João foi natural de Sorocaba, filho de Antonio Antunes Maciel e Josefa Pais de Siqueira.
Rita Maria foi natural de Cotia, filha de Thomás Lopes de Camargo e Paula da Costa Pais.
Casaram-se na terra de Rita Maria no dia 11 de agosto de 1745 (ACMSP, Livro nº 10.3.2, Casam. Cotia, fls. ___).
Em 1767 João já era tido por morto. Rita Maria se casou então, com Francisco Alves Vieira.
Ela ainda era encontrada em Indaiatuba (5a Esquadra da 1a Cia. de Milícias de Sorocaba), como lavradora, em 1801. A 30 de dezembro de 1805, ela dita seu testamento, o qual é aberto a 23 de março de 1816. Nele se declara viúva do segundo marido. Foi sepultada na matriz de Sorocaba, como irmã da irmandade de Nossa Senhora das Dores. Morrera aos 90 anos de idade no dia 7 de abril de 1812.
Em sua casa vivia a enjeitada Ana de Camargo.
Deixou casa na rua denominada Mata-fome, em Sorocaba, o sítio em Indaiatuba e 4 escravos. Tinha, também, uma dúzia de cavalos e quatro cabeças de gado vacum.
OBS: Rita Maria era nora de Domingos Soares em 1805.
Manuel nasceu na ilha de São Miguel dos Açores.
Maria, nascida em São Paulo, foi filha de Francisco Martins Bonilha e Maria Gonçalves da Costa.
Em 1735 o casal residia em sítio às margens do rio Tietê, na Borda do Campo. Nesse ano, a 16 de maio, ele foi acusado na justiça cível de soltar seu gado e cavalos com prejuízos aos demais criadores da região.
Maria faleceu em Tietê, com inventário de bens iniciado em 1768.
394. Francisco Barbosa de Almeida
Francisco foi filho de João Barbosa de Abreu e Maria Soares.
Francisca também dita DA SILVA CAMPOS, nasceu de Antonio Correia da Silva e Cecília Maria Ribeiro de Campos.
Casaram-se em Itu em 1731.
Casaram-se em Itu em 1731.
416. Francisco Leme de Alvarenga
Francisco nasceu cerca de 1702, filho de Francisco Leme de Alvarenga e Ana de Alvarenga Leite.
Rosa, natural de Parnaíba, foi filha de Rafael de Oliveira Dorta e Domingas de Lima do Prado.
Casaram-se em Parnaíba no dia 22 de abril de 1727. Residiam em sítio próximo a Parnaíba onde Francisco faleceu em 1768 (ACDJund, Livro nð 38, Casam. Parnaíba, fls. 14v).
Nesse sítio de 150 braças, além de pasto, plantava-se milho e feijão.
Depois de morto o marido, Rosa foi para Aputribu, onde era encontrada em 1782 morando com o filho João.
418. Antônio da Silveira Gularte
Antônio nasceu em Pedro Miguel, na ilha do Faial, bispado de Angra da Ilha Terceira, nos Açores. Foi batizado no dia 16 de dezembro de 1696 pelo pe. Francisco Silveira Vilalobos, talvez seu parente. Antônio foi filho de Manuel da Silveira Gularte e Joana da Cruz.
Maria foi natural de Araçariguama, filha de João dos Santos Leite e Antônia Leme do Prado.
Antônio veio de Pedro Miguel, onde residia, para o Brasil por volta de 1728. Esteve tentando fazer fortuna nas minas de Cuiabá nos anos seguintes, até que veio para Araçariguama, onde conheceu Maria e com ela se casou no dia 18 de janeiro de 1734, após processo de banhos canônicos de 1733 (ACMSP, Hab. Matr., proc. _______, fls. 182 a 195).
Residia em Aputribu, onde foi lavrador com patrimônio estimado em 744$000.
No ano de 1763 teve uma disputa de terras com Luís Pedroso de Barros, aqui biografado, como registramos no título LUÍS PEDROSO DE BARROS E ESCOLÁSTICA DE ALMEIDA BUENO. Nessas terras criava gado, cavalos e porcos, além de possuir lavouras.
Antônio faleceu em Parnaíba no dia 2 de setembro de 1771 e Maria morreu em Itu no dia 10 de novembro de 1785, na casa do filho Pedro.
Luís foi filho de José Nogueira e Maria Leme e era natural de São Paulo.
Maria, nascida em Itu, foi filha de Manuel Pires da Rocha e Ângela Francisca de Abreu.
Ele foi primeiramente casado com Maria Coelho, falecida em Itu no dia 18 de março de 1719 (ACDJund, Livro s/nð, Óbitos Itu, fls. 27).
Casou-se, então, no dia 13 de janeiro de 1721 com a titular, em Itu (ACDJund, Livro nð 250, Casam. Itu, fls. 57v e 58).
Depois, casou-se ainda uma terceira vez, com Florência Correia.
Luís morreu em Itu, com 73 anos de idade, em 1763. E não deixou filho da última esposa.
Antonio Luís nasceu por volta de 1716 em Odivelas, próximo a Lisboa, filho de José Luís Coelho e Maria da Silva.
Maria, natural de Araçariguama, onde nasceu cerca de 1709, foi filha de João Gonçalves de Aguiar e Maria Leite de Miranda.
Casaram-se em Itu no dia 10 de outubro de 1735 (ACDJund, Livro nð 252, Casam. Itu, fls. 43v e 44)e ficaram residindo no distrito de Araraitaguaba, onde Antonio era capitão.
Antonio Luís vivia do comércio em 1723, pois a 4 de novembro desse ano entrou na justiça contra Guilherme José Pereira, que lhe comprara tecidos sem pagar.
Em Porto Feliz faleceram Antonio em 1755 e Maria em 1759 (com 50 anos de idade).
Sebastião foi natural de Ilha de São Miguel, filho de Cristóvão de Oliveira e Isabel da Costa.
Escolástica nasceu em Parnaíba cerca de 1718, filha de Pedro Leme Ferreira e Isabel de Lara.
Primeiramente, Escolástica foi casada com João Rodrigues do Lago.
Viúva, ela e Sebastião se receberam em matrimônio na matriz de Araçariguama.
"Aos dose de Janeiro de mil, e Sete centos, e vinte, e oito annos, feitas as denunciaçoens nesta Igreja na forma do Sagrado Consilio Trid., Sem Sedescobrir impedimentos algu, em preSença de mim Padre Ignacio de Almeida Lara Parocho desta Igreja, Sendo prezentes por testemunhas Vicente GonSalves de Almeyda, Pachoal Leite de Miranda, Anna Ribeyra e Maria de Almeyda, caSados, moradores nesta freguesia, pessoas de mim conheSidas, Se caSaram solemnemente por palavras de preSente in facie Ecclesie Sebastiam de Oliveira, filho Ligitimo de Christovão de oliveira, e de Sua mulher Izabel da Costa, naturaes da Ilha de São Miguel, moradores na fregueSia de São Pedro, Arcebispado de Angra, e Escholastica de Almeyda, filha de Pedro Leme Ferreira, e de Sua mulher Izabel de Lara, ja defunta, moradores nesta freguesia, e Logo lhes dey as bençoins; de que para constar fis este aSento no mesmo dia, mes, e era ut Supra.
Ignco de Almeyda Lara"
Escolástica morreu em Itu no dia 7 de novembro de 1793 e foi sepultada na matriz de N. Sra. da Candelária, na vila.
André foi filho de Manuel Dias Adorno e Catarina de Almeida.
Apolônia nasceu em Itu, filha de Gabriel Ponce de León e Maria da Veiga Leme.
Casaram-se em Itu no dia 16 de fevereiro de 1723 (ACDJund., Livro nð 250, Casam. Itu, fls. 64).