João foi filho de Manuel Fernandes e Antonia Francisca Rominha e nasceu em Sepins Grande.
Maria Antonia, natural de Sepins Pequeno, foi filha de Antonio Neto e Maria Antonia e recebeu o batismo a 2 de novembro de 1697, como se vê na certidão abaixo, obtida no arquivo da Universidade de Coimbra.
"Aos dois de Novembro de 1697 Baptizei aMaria fa de Anto Netto ede Sua mer Ma Antonia de Cepins piqueno f. padrinhos oPe Mel de Bairros de Cepim piqueno e Madrinha Ma Franca q. tocou por elle Seu Marido Anto da Crus do lugar de (Portto), epor verdade fis este termo dia, mes, anno era ut Supra Bastos"
Eles se casaram a 15 de outubro de 1714:
"Aos quinze dias do mes de 8bro de mil, e Sete Sentos e quatorze, Se Receberam emesta Igra na Forma do Sag. Con. Trid. e Const. do Bispdð João frz' fo. de Mel. frz', ede Anta frca Rominda dolugar de Cepins grande, Com Ma Anta fa. de Antð Netto e de Ma Anta dolugar de Cepins piqueno todos desta frega foram testas o Capam Mel frz' Bagaxo, e João Antð Aleixo, e Matheus Netto e deste Recebimto aSistio em meo nome, oPe Mel. de barros de Cepins por ComiSSão, q. lhe paSSei in Sevitis epor verde fis este termo, dia, mes, eanno ut Supra
O Prior Thome Coelho"
Tanto Manuel quanto Luiza foram naturais de Antes, freguesia de Aveiro, Portugal.
Manuel foi filho de Manuel Pires e Antonia Francisca Neves.
"Em os desanove dias do iulho de 682 Eu o pe Ventra. de Morais Prior nesta Igra. Baptizei a mel fð de Mel Piz' e de sua mer. Anta. franca. Neves no lugar de Antes da da frega. o qual Baptizei sub condicione por (desere?) forão (sic) baptizado por hua mer. foram Padrinhos Mel frco. frmrð. E madrinha Anta.
João mer de Dos Piz todos de Antes e por verdade fis este q. asignei oie dia mes ano ut supra
Vra Moraes Lamra."
Luiza, também chamada de Luiza SIMÕES, foi filha de Manuel de Carvalho e Domingas João.
Casaram-se em Antes no dia 23 de setembro do ano de 1709.
(Em 1716, um Manuel Pires batizou Manuel, filho de João Fernandes, tendo por madrinha sua filha Maria, solteira)
Ela morreu a 9 de junho de 1724, como se vê na seguinte certidão, extarída no Arquivo Distrital de Aveira..
"Aos nove dias do Mes de junho de mil e Sette Centos E vinte quatro annos falleceo deste vida prezente Com todos os SaCramtos Luzia Carvalha Mer de Manoel pires do lugar da Antes fes testamto Esta emterrada noadro desta Igra. Eporverde. fis este aSento q. aSignei dia mes era Ut Sa.
O Prior Daniel Cabral Leal"
Em 1737 Manuel já era falecido.
Luis nasceu em Ventosa e Ana Francisca em Arinhos, na mesma freguesia.
Casaram-se no dia 30 de novembro de 1704.
Ana Francisca morreu no dia 3 de dezembro de 1721, como se pode ver na certidão que transcrevemos, obtida no Arquivo Distrital de Aveiro.
"Em os tres dias do mes de dezembro de mil e sete sentos e vinte e hum annos Falesseo desta vida prezente Anna Franca. molher de Luis Bapta de ventoza Resebeo todos os saCramtos não Fes testamto. Foi sepultada nesta Igra e pa constar Fis este termo q. asignei dia e mes e era UtSa.
O pe Anto Roiz' Vahia Cura nesta Igra."
Residiam em Janardo.
Residiam em Gestoso.
Luis nasceu cerca de 1705 na freguesia de Santa Maria Cesário (?), no Porto. Maria era natural de São Faustino da Régua, no mesmo bispado.
Luis e Maria casaram-se na terra dela.
526. Alexandre Francisco Vasconcelos
Alexandre nasceu em Santarém, tendo sido batizado na freguesia de São Nicolau, filho de José Correa (Ribeiro) e Francisca da Encarnação Vasconcelos. Gertrudes nasceu em São Paulo por volta de 1704 e foi filha de Antonio Luis Peixoto e Leonor Soares de Siqueira.
Ele contou (ACMSP, Hab. Matr., proc. 16.10.1721, fls. 83 a 88) que veio ao Brasil e, atraído pela fama do ouro que vinha das minas de Cuiabá, por lá esteve garimpando durante alguns anos. Desanimado e sem encontrar o desejado metal, mudou-se para São Paulo, onde contratou suas núpcias com os pais de Gertrudes Maria, com quem casou após processo de dispensa de consanguinidade iniciado a 16 de outubro de 1721.
Alexandre Francisco foi acionado judicialmente a 28 de janeiro de 1726 para pagar suas contas no armazém de Antonio José Leite, no valor de 2$400.
Todavia, se atrasava seus compromissos, também os recebia com atraso: em 1744 se viu obrigado a procurar a justiça cível para cobrar um dívida de 60$180 de Antonio Lopes Cardoso, que fugira da cidade. Para o resgate desse montante, Alexandre solicitou e obteve a penhora de um negra e seus quatro filhos. A 11 de fevereiro de 1752 Alexandre apela de novo para a justiça, procurando receber 15$000 que lhe devia Antonio de Souza Ferreira. Aliás, Alexandre e esse Antonio já tiveram um desentendimento anterior, quando no dia 17 de maio de 1736, Antonio levou Alexandre á justiça para o pagamento de um capote e de uma espada que Alexandre lhe comprara.
Entretanto, nem só de demandas judiciais vivia Alexandre Francisco de Vasconcelos. Além de emprestar dinheiro ("agiotagem"), o titular foi alcaide de São Paulo, provisionado a 29 de dezembro de 1724 e meirinho-geral, com provisões de 3 de março e 23 de julho de 1739.
Ele morava na "rua que vai do canto do cirurgião Fonseca até o beco de Santa Teresa". Nessa casa faleceu no dia 25 de julho de 1764, sendo seu corpo levado à sepultura no Cemitério da Ordem Terceira do Carmo, onde era irmão. Deixou à viúva um cabedal avaliado em 100$000, o que certamente era uma fortuna modesta.
Floriano nasceu em São Paulo (cerca de 1687), filho de Simão de Toledo Piza e Francisca de Almeida Taques.
Antonia, filha de Manuel Lopes de Medeiros e Maria Cabral Rendon, nasceu também em São Paulo (alguns documentos nos levam a colocar esse nascimento próximo a 1697 e outros às vizinhanças de 1705).
Primeiramente, Antonia foi casada com Estêvão Barbosa do Rego. Antes de 1724, contudo, Antonia já estava casada com o titular, pois em documento de 19 de agosto desse ano assim o afirma. Eis um requerimento do cap. Salvador Pires de Almeida ao juiz da Vara Cível paulistana:
"Diz o Capam Salvador Pires que oCapam Estevam Barboza lhe ficou devendo quatro oitavas de ouro do emprestimo que lhe fes nas minas, e a sim mais doze oitavas deouro que devendo da conhecença de Seo Parocho o Rdo pe Bento Vieira na freguesia das Congonhas, e tomou o dito Parocho em mam delle Suppte afavor do Suppdo, eque falleceo, e ficou Sua molher D. Antonia de Medeiros com os beins, e Secazou tendo em Sua Compa Seos fos menores, e fallando o Suppte aoSegundo cabeça de cazal pa lhe satisfazer adita divida, não poem mais duvida que hanella o Suppte dejustificar por tanto
P. a vmce faça mce admitillo a justificar para aprezentar Suas testemunhas. ERM"
Alguns anos depois do casamento, Floriano e Antonia mudaram-se para a freguesia de Guarulhos, de onde voltaram apenas por volta de 1751. Em 1765 eram encontrados residindo no bairro do Jaraguá.
Floriano faleceu no dia 19 de agosto de 1767, e foi enterrado no Cemitério da Ordem Terceira do Carmo. Antonia morreu a 6 de setembro de 1775 e jaz ao lado do segundo marido.
José nasceu no Porto, Portugal, filho de Afonso Duarte e Helena de Almeida. Maria, filha de Simeão Álvares Pereira e Maria Furquim, nasceu em São Paulo por volta de 1684.
Primeiramente Maria foi casada com Francisco Mongelos Garcês.
Viúva de Francisco, casou-se com o titular em Itu, no ano de 1727.
Maria morreu em Itu (SP) em 1743, com 60 anos de idade.
564. Jerônimo Ferreira de Freitas
Jerônimo, também chamado de Jerônimo Ferreira ALBERNAZ, nasceu cerca de 1679 e foi filho do cel. Sebastião de Freitas Cardoso e Isabel Faria Albernaz, como consta do processo de dispensa de impedimento de consanguinidade com que se casou seu neto Antonio de Freitas de Andrade.
Jerônimo foi primo em segundo grau de João de Barros de Alcáçova, nascido cerca de 1667, filho de Manuel de Barros Freire e Mariana Cardoso; neto materno de Luis de Gusmão e Violante Cardoso (esta, irmã da mãe do cel. Sebastião de Freitas).
Margarida foi filha de Domingos Vieira Cardoso e Marta de Miranda.
Em 1700 Jerônimo e Margarida já estavam casados, como consta do inventário do pai de Margarida, parcialmente resumido pelo genealogista Silva Leme.
Jerônimo faleceu em Taubaté, onde vivera, tendo seu inventário sido aberto em 1742.
Esse Jerônimo foi parente de Rui Ferreira de Freitas, que viveu em Taubaté nas primeiras décadas do século XVIII.
572. Miguel Antônio da Cunha de Abreu
Miguel, também Miguel RIBEIRO GARCIA, nasceu em São Paulo, onde foi batizado na igreja da Sé a 17 de agosto de 1675, filho de Antônio Ribeiro e Isabel Garcia (Livro n° ___, Batizados, fls. 91):
"Aos desasete de Agosto demil sis centos, e setenta, e sinco batizei epus os Santos Oleos a Miguel, filho de Antonio Ribeiro, e de Izabel Garcia: forão padros Melchior da Cunha e Mariana da Cunha --- Albarnaz"
Domingas foi filha de Domingos Luis Cabral e Catarina de Siqueira do Prado. Em 1708 Miguel recebe dinheiro que sua mãe tomara a juros em São Vicente.
Em 1761 Miguel já era morto.
574. Antônio Garcia de Peralta
Antonio foi filho de Manuel Garcia de Peralta e Maria Leme do Prado.
Maria, parente de Antonio, filha de Pascoal Leite de Miranda e Maria Pires Monteiro, foi batizada em Taubaté a 28 de maio de 1699 (Livro n° 2, Batizados, fls. 35):
"Em vinte e oito de Mayo de mil seis Centos e noventa e nove baptizei e pus os Santos Oleos a Maria, filha de Paschoal Leite, e de sua mulher Maria Pires: forão padrinhos Francisco de Barros e Catherina de Almeida. Antonio Barreto de Lima"
Maria faleceu em sua terra, onde o inventário de seus bens foi iniciado no ano de 1780. Antonio já era finado em 1762.
Em 1609 o rei James I (James VI na Escócia) estabeleceu em O'Neils e O'Donelles (Ulster) famílias da Escócia e da Inglaterra, formando a Ulster Plantation.
Uma dessas famílias foi a dos Woodrow de Aryshire (Escócia Ocidental), que colonizou o Aughlish (paróquia de Banagher, Condado de Derry), a cerca de 30 ou 40 milhas de Londonderry.
Desses Woodrow vieram os Withrow.
Uma carta de 10 de fevereiro de 1898 enviada por J. M. Withrow (do Depto. de Saúde de Cincinatti, OH) ao dr. W. H. Withrow (de Toronto, Caanda), como se lê em artigo de Ralph B. Whittier publicado no The Hants Journal a 18 de julho de 1979, informa que os Withrow eram da Virgínia e que, por ocasião da Revolução Americana, se mudaram para a Carolina do Norte.
Jacob nasceu por volta de 1730 em Nova Jersey (EUA). Elizabeth também era de Nova Jersey e nasceu por volta de 1733.
Casaram-se pelos anos 1755.
Jacob morreu em Dorchester, Carolina do Sul (EUA) por volta de 1781.
684. Estêvão de Brum da Silveira
Estêvão nasceu na vila da Madalena, ilha do Pico, como nos registros de batismo dos filhos, ou na freguesia da Silveira, como anotado no assento de batismo da filha Joana.
Ele foi casado na igreja de Santa Bárbara a 12 de novembro de 1731 com Francisca do Rosário, nascida na Prainha, freguesia de São Roque, na mema ilha, a 24 de fevereiro de 1713, filha de Domingos Leal de Souza e Maria Vieira.
Universidade do Minho - Núcleo de Estudos de População e Sociedade-NEPS (site em http://www.neps.ics.uminho.pt), base Salão