770. Félix Machado de Oliveira
Félix foi natural de Parnaíba, onde nasceu por volta de 1674, filho de Francisco Machado Fajardo e Antonia da Rocha.
Maria nasceu cerca de 1680.
Tinham sítio na paragem denominada Emboy (Embu). Lá, em diversas ocasiões, recorreu ou foi acionado pela Vara Cível de São Paulo. A 9 de outubro de 1739 requereu medição de terras deixadas por falecimento de seu vizinho Pedro Domingues Barreiros. Nessa ocasião Félix era capitão de milícias.
Em março de 1748 e em janeiro de 1751, foi chamado a honrar, como fiador, dívidas de seus filhos Francisco e Inácio, sob pena de ter de leiloar bens ou ir para a cadeia. A primeira dívida era de 533$072 e a segunda de 256$000.
O casal residia no bairro de Nossa Senhora do Monte Serrate de Cotia e tinha sítio no lugar chamado Caputera, em Sorocaba. Tinha terras também em Aputribu.
Ele morreu em Cotia a 19 de junho de 1753 (ACMSP, Livro nð 10.2.10, Óbitos Cotia, fls. 23) e Maria a 21 de junho de 1760 (ibidem, fls. 61v).
Félix foi cunhado de Diogo da Silva. Maria foi tia de Rafael Antonio de Barros, de Inácio Soares de Barros e de Paula da Costa (...).
João foi natural de Parnaíba, filho de Paulo de Proença de Abreu e Maria Bicudo de Brito.
Sebastiana, nascida em Sorocaba (ou São Roque, conforme outras informações), foi filha de Tomé de Lara e Almeida e Maria de Lara e Almeida (Almeida Pimentel, segundo Pedro Taques).
Em 16 de janeiro de 1719 João voltou a se casar, em Sorocaba, com Isabel Domingues, filha de André Domingues Vidigal e Ana Barbosa.
João era natural de Santo Amaro, filho de Manuel Rodrigues de Góis e Inês Domingues.
Catarina nasceu em Sorocaba, filha de Brás Domingues Vidigal e Isabel Pedroso.
Casaram-se na terra de Catarina a 6 de julho de 1687 (ACDS, Livro s/nº, Casam. Sorocaba, fls. 7v e 8).
Catarina faleceu no dia 30 de setembro de 1726 e João no dia 24 de junho de 1729.
O capitão Baltazar (alcunhado de "Pucu"), foi filho de Sebastião Gil de Godói e Isabel da Silva. Ela foi filha de Manuel Fernandes de Abreu e Maria Bicudo de Mendonça.
Residiam em Itu.
Isabel morreu viúva em junho de 1729 (ACDJund., Livro nð 127, Óbitos Itu, fls. 42 e 42v).
José foi filho de Luís Castanho de Almeida e Isabel de Lara.
Mariana foi filha de Manuel Rodrigues de Morais e Francisca de Siqueira Baruel.
Casaram-se em Jundiaí no dia 23 de maio de 1694.
Em 1700 José partiu para as minas descobertas dois anos antes por Salvador Jorge Velho.
Ele faleceu em Parnaíba no ano de 1737 (I/T - 25/160), com 70 anos de idade.
Antonio foi batizado em 1649, segundo o genealogista Silva Leme. Nesse caso, há um seu irmão de mesmo prenome batizado em 1647, ambos filhos de Gabriel Antunes Maciel e Mécia Cardoso.
Josefa foi filha de Antonio Siqueira de Mendonça e Catarina de Oliveira.
Primeiramente Antonio foi casado com Ana de Campos, filha de Felipe de Campos Banderborg e Margarida Bicudo.
Residiam em Parnaíba onde, em 1680, batizam o filho Gabriel. Depois o casal se mudou para Itu.
Antonio bandeirou pela região do rio Paraguai com Francisco Pedroso Xavier, Manuel de Campos Bicudo e outros, na segunda metade do século XVII..
Ana faleceu a 24 de agosto de 1713 e Antonio voltou a se casar, a 29 de outubro do mesmo ano, com a titular.
Ele morreu em Itu no dia 15 de outubro de 1725.
O coronel Tomás nasceu em Cotia, filho de Fernando de Camargo Ortiz e Joana Lopes da Silva.
Paula foi filha de Martinho Pais de Linhares e Isabel da Silva.
Em 1699 Tomás acompanhou a expedição que, em janeiro, partiu de Taubaté pelo rio Paraíba do Sul, transpôs a Serra da Mantiqueira, fundando arraial para exploração de ouro. Esse arraial constituiu-se no protonúcleo da atual cidade de Ouro Preto. Esteve bandeirando no ribeirão do Carmo e, em 1701, foi para o norte, onde descobriu mais ouro e fundou a povoação que ainda conserva o nome de Camargos.
Paula foi, em 1745, testemunha (madrinha) de casamento de sua filha Rita Maria.
Tomás faleceu no dia 12 de janeiro de 1756 (ACMSP, Livro nð 1.2.38, Óbitos Cotia, fls. ____) e Paula morreu aos 60 anos de idade em Cotia, viúva, no ano de 1756.
786. Francisco Martins Bonilha
Francisco, natural de São Paulo, foi filho de Francisco Martins Bonilha e Ana de Lara.
Maria, também de São Paulo, foi filha de Domingos Gonçalves da Cruz e Isabel da Costa.
Casaram-se em São Paulo em 1680 .
Residiam em Araraitaguaba, onde Francisco faleceu em 1724.
Casaram-se em Itu no dia 10 de janeiro de 1695.
Ela morreu em Itu no ano de 1753 com 87 anos de vida. Ele faleceu aos 94 anos em 1754.
Rafael foi filho de José de Oliveira Dorta e Maria Luís.
Rafael primeiramente se casou com Maria Leme de Siqueira.
Em 1695, já viúvo, casou-se em Parnaíba com Domingas, ali nascida, filha de Felipe de Abreu e Domingas de Lima do Prado.
Rafael foi capitão de milícias e morreu no ano de 1717.