Crônica das Origens da Família

Biografias


898. Antônio Bernardino de Sena

Antônio foi abandonado pelos pais e batizado em Santana de Parnaíba como exposto na casa de Maria Tomás, onde estava há oito dias, em 22 de maio de 1729 (ACDJund., Livro nð 1ð, Batismos Parnaíba, fls. 51v).

"Aos vinte edous dias do mês de Mayo de mil sette centos vinte enove annos bautizei, epus os Santos oleos ao innocente Antonio, expozto em Caza de Maria Thomaz Donna viuva; foram padrinhos Manoel Nunes Bizerra, mosso Solteyro, e Maria Joze de Godoy, Irmã do defunto Vigário Izidoro Pinto de Godoy, de que fis este assento, declarando que fis as diligencias necessárias, eachey nam estar ditto innocente bautizado, e que hoje fas oyto dias que se expoz na ditta casa, e me assigney. Dia, mês e anno atraz declarado. O Padre Jacinto de Albuquerque Sarayva"

Joana era também natural de Santana de Parnaíba, conforme reza seu testamento de 1° de outubro de 1762. Foi filha de Gervásio de Amorim Dantas e Maria dos Reis. Na matriz de sua terra foi batizada a 17 de julho de 1723.

"Aos dezasette dias do mês de Julho de mil sette centos vinte e tres annos bautizey com licença do Reverendo Padre Vigario, epus os Santos oleos a Joanna, innocente, filha de Gervazio de Amorim Dantas, e de sua mulher Maria dos Reys; foram padrinhos Manoel (...) e Souza e (...) de Almeyda, deque fis este [assento]"

Eles se casaram nessa mesma vila, a 4 de junho de 1753 (ACDJund., Livro n° 38, Casam. Parnaíba, fls. 169v e 170), após banhos matrimoniais de 1753 (ACMSP, Hab. Matr., proc. ____, p. 25 a 29).

Em 1756, dia 14 de abril, Antônio justificava ação cível que movia contra João Ribeiro Machado, que lhe devia 10$150. Dois anos depois era encontrado como escrivão do juízo de Órfãos de São Paulo, onde o casal passou a morar.

Em 1765 estavam em casa na rua da Freira. Em 1767 na rua do Paço do Bispo.

Joana morreu no dia 23 de outubro de 1769. Nessa época, eram proprietários de sítios em Santo André, em Jurumirim (na paragem chamada Jaguari) e em Itaquiri, vizinha às da sogra Maria dos Reis, nas fraldas do morro do Ibituruna (DAESP, Col. Inventários de Parnaíba, 1ð Of., proc. 13.964).

Seis anos depois, Antônio Bernardino estava novamente casado, agora com Francisca Xavier da Cruz, nascida por volta de 1744, filha de Manuel Garcia e Maria da Luz.

Moravam numa travessa "da rua que vai do Pateo de São Gonçallo athe a estrada de Santos". Nesse mesmo ano, ele aparecia nos censos da capital paulista como soldado da milícias.

Dois anos depois estavam morando no Pátio do Paço do Bispo, ocasião em que possuía oito escravos.

Mais tarde voltou para sua Parnaíba, onde foi escrivão de Órfãos e escrevente da Junta Administrativa (nos anos de 1750). Apareceu em 1788 como inventariante de Maria de Jesus.

Antônio faleceu na vila de Parnaíba em 1795, sendo de 2 de julho do mesmo ano o início de seu inventário (DAESP, Col. Inventários de Parnaíba, 1ð Of., proc. 13.961).

A mulher retornou a São Paulo, para a casa do filho cônego, onde morreu.

Outras Fontes:

SL, (I, 217), (II, 211?), (III, 422) e (VII, 189);

DAESP, Col. População, São Paulo, anos 1765 a 1794;

ACMSP, Col. Processos "De Genere et Moribus", proc. 2.4.744, de Leão José de Sena;


970. Joaquim Pedroso de Morais

Joaquim foi filho de João de Freitas e Ana de Morais.

Maria, parenta do marido, foi filha de Francisco da Silva Colaço e Ana Ribeiro de Alvarenga.

Joaquim, segundo Pedro Taques, "ocupou todos os honrosos cargos da república".

Ele faleceu nas Minas Gerais e Maria morreu em São Paulo no ano de 1701.


972. Felipe de Souza

Residiam em Lisboa.