Crônica das Origens da Família

Biografias


1024. Manuel Fernandes

Ele foi filho de Ascenso Fernandes.

Antonia nasceu de Pedro Francisco Bispo.

Eles se receberam na freguesia de Cepins, como se lê na certidão que copiamos:

"Aos doze dias do mes de Agosto de mil seiscentos setenta, e sete annos, se receberão neste Igra na forma do Sag. Conc. Trid. e Cosnt. do Bispado Anta Frca fa de Pð Frco Bispo, e Mel Frz' fð de Acenso Frz. forão tas Pð Frz e Mel Frz soldado, Antð Frco rendeiro,Pð Frco mosso, e outros todos do lugar de Sepins grande, e por verdade de tudo me asinei em odð dia mes, e anno ut supra.

Franco Ribrð."


1032. Manuel Pires

Antonia foi filha de Manuel Francisco Pedrulheiro e nasceu em Antes, bispado de Aveiro, Portugal.

Receberam-se a 19 de setembro de 1680.

Em os 19 de 7bro de 1680 Resebeu mel. pires por molher Anta frca fa. de mel. frco pedrulheiro e de sua molher todos do lugar de Antes em minha prezemssa e mais testemunhas Em ffe do q. fez este asCemto em omesmo dia mes era USa.

Cyabra

Lá em Antes viveram. Ele morreu a 10 de julho de 1700 e Antonia morreu a 23 de setembro de 1701. Na certidão de óbito de Antonia se diz que ela era condessa de Arinhos. Eis as certidões de óbitos:

Em os des dias do mes de julho de mil e sete sentos faleceo desta vida prezente Mel Piz' do lugar de Antes recebeo todos os Sacramtos. não fes tttð e foi sepultado no adro desta Igra e pa. Constar de (tudo) fis este aSento em q. me asignei dia e mes e anno ut Sa.

O por Miguel Roiz Vahia

Em os Vinte e tres dias do mes de Setembro de mil e Sete Sentos e hum annos faleceo desta vida prezente Anta Frca a Condeça (sic) de Arinhos recebeo todos os sacramtos não fes tttð foi sepultada no adro desta Igra. e pa Constar fis este asento em q. me asignei dia e mes e anno ut Sa.

O por Miguel Roiz Vahia


1034. Manuel de Carvalho

Manuel já era morto em 1709


1052. José Correia Ribeiro

José e Francisca foram naturais da vila de Santarém, Arcebispado de Lisboa. Um documento dizia que ele era natural da freguesia de N. Sra. da Piedade (concelho de Baião) e que ela nascera no Paço da Régua.

Ao se tornar viúvo, José voltou a se casar com Francisca Maria Pombal. Moradores na freguesia de Nossa Senhora da Maruita.

Em 1721 ambos já eram mortos.


1054. Antônio Luís Peixoto

Antonio nasceu em São Paulo e foi filho de Simão Luis Peixoto e Maria Rodrigues de Oliveira.

Leonor, conterrânea de Antonio, foi filha de Manuel Soares Viana e Catarina Nunes de Siqueira.

Em 1735 Antonio recorreu à justiça para receber 22$080 de Inácio César, por aguardente que lhe vendera.

"Dis Antð Luis Peyxoto mor nesta cide q' aelle Suppte lhe he a dever Ignacio Se.... aquantia devinte e dous mil e outenta..a Saber 16 mil Reis proSididos de Coatro... de agua ardente de Cana e (...)is (...)ente que o Suppte mandou... zenda com elle d... jus... e por... lhe não querer pagar a dita aguar... quer fazer citar perante... Se pera vir pesoalmente dizer e jurar Sedeve a dta quantia e comfesando ser devedor ser condenado depreScita

P. avmce SeiaServido mandar por Seu despð Secite ao Suppdo p. oque dito he.

ERMe"

A aguardente vinha de cana que plantava em seu sítio, às margens do rio Tamanduateí, nas paragens de nome Caqueruçú, conseguida sob comodato (31 de maio de 1734) de seu tio João Rodrigues de Oliveira. Esse capão foi requerido judicialmente pelo tio a 16 de janeiro de 1744.

Diz-se no processo que Clara Parente, então viúva, doou a terra a seu vizinho João Rodrigues de Oliveira, pai do requerente homônimo, a 18 de dezembro de 1692 pelos serviços que João, o velho, lhe prestara.

João Rodrigues juntou aos autos treslados que comprovam que esse capão fôra inicialmente dado em sesmaria a Brás Cubas por Pedro Lopes de Souza em carta de 11 de agosto de 1539. E que a 17 de janeiro de 1562, Pedro Colaço concedeu estas terras a Pedro Cubas. E que a 18 de fevereiro de 1568 o capitão e Ouvidor concedeu a Sesmaria, onde se diz da localização da fazenda ("da Villa que foy de Santo Andre pera a Villa de Sam paulo pello Caminho, aqual fiqua a mão direita"), a sua filha Luzia Ferreira. E que em 26 de julho de 1578 Jerônimo Leitão cedeu as terras a Antonio Preto e a Joanne Eanes, que tinham mulheres e filhos e queriam fazer roças de mantimentos. Nessa carta de sesmaria se diz que "junto desta villa estava hu Capam diterra que se chamava o Capam de domingos luis no qual elles Suptes Antonio pretto e joanne anes tinhão feito bemfeyturias E Rossas E milhurados E que porquanto domingos luis não tinha Carta do dito Capam nem nunqua lhe fora dado...". Com esse arrazoado, Jerônimo Leitão houve por bem conceder-lhes a sesmaria, visto que Antonio Preto declarou em sua petição servir há mais de vinte e cinco anos na capitania, combatendo ao lado de capitães. A fazenda confrontava com Sebastião Leme até testar com o rio Anhembi (Tietê), para a banda de Mogi, e além do rio Sarapuí.

A fazenda cresceu com a doação de parte da sesmaria de João Fernandes Pinto, pelo próprio, em 1579.

Em 8 de novembro de 1597 Jorge Correia, capitão loco-tenente, oficializou a doação da sesmaria.

Em dezembro de 1610 ela passou a Manuel Preto, filho de Antonio Preto. E, por ele, chegou a Clara Parente que a doou a João Rodrigues de Oliveira, que a 7 de agosto de 1708 doou a seu filho homônimo, o requerente.

Antonio, através de seu procurador Francisco Ângelo Xavier de Aguirre, alega que João Rodrigues, o velho, teve outros filhos, entre eles a mãe de Antonio Luis. Assim, o velho João Rodrigues não tinha o direito de privar os demais filhos de sua legítima, doando a terra apenas ao filho homônimo.

João, tio do titular, declarou que durante o inventário do pai (1711), a mulher deste (sua mãe) se deu por satisfeita na partilha e que, quando da morte dela (1726), os herdeiros nada reclamaram. Para tanto invocava, entre outros, os testemunhos de seu irmão Manuel, residente na freguesia de Nossa Senhora da Ajuda, de seu sobrinho Miguel Rodrigues Carassa, do mesmo lugar; e de sua irmã Ana, residente em São Miguel.

Mas o procurador de Antonio Luis Peixoto mostrou que nos inventários de João Rodrigues, o velho, e Maria Nunes não havia menção à dita terra. Por isso, a causa foi resolvida em favor de Antonio Luis.

Leonor faleceu a 26 de julho de 1756, nomeando Alexandre Francisco de Vasconcelos seu inventariante.

Em 4 de agosto de 1758 novamente Antonio está envolvido na justiça.

Nesse mesmo 1758, 15 dias depois de iniciado o processo, seu filho Salvador entrava com processo contra o pai, seus irmãos e cunhados para não ser excluído da herança da mãe.

Antonio morreu em São Paulo a 4 de março de 1769 e foi sepultado no cemitério da Ordem Terceira do Carmo.


1080. Simão de Toledo Piza

Simão nasceu em São Paulo, filho de João Vaz Cardoso e Ana Ribeiro Rodovalho. Francisca foi filha de João Pires Rodrigues e Branca de Almeida.

Nomeado pelo Vice-rei a 3 de agosto de 1695 e empossado a 7 de abril do ano seguinte, Simão foi capitão-mór Governador da Capitania de São Paulo e São Vicente.

Por provisão de 26 de junho de 1726, foi nomeado juiz de Órfãos da vila. Tido como pessoa de prestígio na capitania, esteve Ouvidor, juiz ordinário (provisionado em 4 de setembro de 1702), e camarista na vila. Na mesma São Paulo, Simão faleceu no dia 18 de fevereiro de 1749 e foi sepultado na Igreja do Colégio, da Companhia de Jesus, como pediu em seu testamento. Seus restos foram depois transladados para a Catacumba da Misericórdia, irmão leigo que foi da Santa Casa.


1082. Manuel Lopes de Medeiros

Manuel, natural de São Paulo, foi filho do ouvidor Antonio Lopes de Medeiros e Catarina de Unhate.

Maria nasceu na Ilha Grande (Angra dos Reis) foi filha de Pedro Mateus Rendon e Luna e de Maria Moreira Cabral.

Foi por 14 anos capitão de ordenança de São Paulo.

Exerceu diversos cargos de confiança e a 22 de setembro de 1699 -- coincidentemente, nas vésperas da morte de sua mulher, falecida em novembro daquele ano em Santos, Manuel teve patente de sargento-mór do terço do mestre-de-campo Domingos da Silva Bueno (percebendo soldo de 80$000.

Foi provedor dos defuntos e ausentes, capelas e resíduos das capitanias de São Vicente e Itanhaém.

A 23 de fevereiro de 1700 foi provisionado pelo governador Artur de Sá como guarda-mór das minas de Cataguases, então desmembrada da jurisdição do rio das Velhas, ocasião em que foi incumbido de examinar, naquele distrito, minas que diziam de prata. Mas em novembro desse mesmo ano retornou doente a São Paulo, vindo a falecer na vila de Santos em novembro de 1703, como sargento-mór. O inventário de seus bens iniciou-se a 26 de agosto de 1710.


1086. Simeão Álvares Pereira

Simeão foi filho de Antonio Ribeiro Pereira e Maria de Abreu (ou de MOURA, segundo Silva Leme).

Maria, nascida em São Paulo cerca de 1652, foi filha de Estêvão Furquim e Maria da Luz.

Casaram-se em Parnaíba no ano de 1684.

Depois, em 1699 Simeão se casou na mesma vila com Mariana Pinheiro, filha de João de Mongelos e Catarina Pinheiro.

Simeão faleceu em São Paulo em 1719.


1128. Sebastião de Freitas Cardoso

Sebastião nasceu em São Sebastião (SP), cerca de 1640, filho do coronel Sebastião de Freitas e Maria Fragoso. Foi ele também coronel.

Isabel nasceu em Taubaté e ali faleceu em 1696, filha do capitão Salvador de Faria Albernaz e Francisca Ribeiro Duarte.

Viviam em Taubaté, onde o casal vendeu em 2 de maio de 1695 sítio na paragem de Nhonguá a Paulo Vieira da Maia (SP02.R2). Dois dias depois, venderam casa na vila de Taubaté a Manuel de Souza Maia (ibidem).


1130. Domingos Vieira Cardoso

Domingos nasceu em Santos, filho de capitão Antonio Vieira da Maia e Maria Cardoso Cabral.

Marta, nascida em São Paulo, foi filha de Garcia Rodrigues Muniz e Catarina de Unhate.

Em 8 de setembro de 1695, o casal vendeu uma propriedade ao cap. Manuel de Borba Gato (SP02.R2).

Residiam em Taubaté, onde em 1700, os bens de Domingos foram inventariados. Desse mesmo ano é seu testamento. Houve na mesma cidade, em 1743 um inventário de Marta de Miranda que talvez seja da titular.


1144. Antônio Ribeiro

Residiam em São Paulo.

É praticamente certo se tratar de Antonio Ribeiro de Lima, já finado em 1718, quando a 8 de abril Manuel Álvares da Cunha cobra judicialmente Isabel Garcia, viúva do dito Antonio Ribeiro de Lima, por 489$440 réis que o marido tomara em 1708 para emprestar ao filho Miguel Ribeiro Garcia. Nesse processo se afirma que Isabel Ribeiro vivia em São Vicente.


1146. Domingos Luís Cabral

Domingos Luis nasceu na Ilha Grande (segundo Silva Leme, ou da ilha Graciosa), filho de Domingos Cabral e Domingas Barbosa.

Catarina, de Taubaté, foi filha de Domingos Rodrigues do Prado e Violante Cardoso de Siqueira.

Em princípios do século XVIII, Domingos se juntou a Domingos de Alvarenga e percorreram o território dos índios puris e as vertentes do rio Manhu-açu.

O casal requereu, e obteve a 13 de junho de 1707, sesmaria concedida pelo cap.

Manuel Gonçalves Ferreira, de terras que iam da barra do Poço Grande, pelo Paraíba abaixo, até a barra do Apiacoguama (hoje chamado Piracuama).

Em 1708, aliado a Pedro Bueno Cacunda, rumaram à serra do Castelo, no Espírito Santo, tendo encontrado vários córregos onde havia ouro. De lá, Domingos Luis voltou a Taubaté.

Ele morreu no dia 21 de agosto de 1726 e ela no dia 3 de julho de 1736.


1148. Manuel Garcia de Peralta

Manuel nasceu em São Paulo, filho de Sebastião da Costa Garcia e Joana de Peralta.

Manuel primeiramente fora casado com Eufrosina Domingues, filha de André Mendes Vidigal e Antonia Coutinho.

Depois recebeu a Maria, taubateana, foi filha de Salvador Gil de Siqueira e Marina de Chaves Nogueira.

Viveram em Taubaté, onde Manuel fez testamento em 1727 e Maria em 1732 (PT diz que Manuel faleceu a 10 de fevereiro de 1732).


1150. Pascoal Leite de Miranda

Pascoal foi filho de Francisco Barros Freire e Sebastiana Leite de Miranda. Maria foi filha de João Pires Monteiro e Isabel Vaz.

Casaram-se em Itu no ano de 1693.

Viveram em Taubaté, onde Pascoal morreu no dia 28 de novembro de 1740. Maria faleceu em 1650 na mesma vila.


1201. Mary Willson

BIRTH: Perhaps that one christened 23 aug 1678 in Wakefield, All Saints, Yorkshire, England, daughter of Abraham Willson. Or that chistened 2 feb 1676 in Doncaster, Yorkshire, also daughter of Abraham Willson.