Paulo nasceu em Santos, filho de João de Abreu e Isabel de Proença Varela.
Maria, natural de São Paulo, nasceu cerca de 1593 (v. I/T-XL/119 e 120), foi filha de João Bicudo de Brito e Ana Ribeiro de Alvarenga.
Paulo primeiramente foi casado com Benta Dias Fernandes, filha de Manuel Fernandes Ramos e Suzana Dias, e viúva de Antonio Furtado Vasconcelos. Dela não teve filhos.
Casados, residiram em Parnaíba, onde Paulo foi juiz ordinário e de órfãos e onde fez testamento em 1642.
Lá ele faleceu em 1676. Em 1695 Maria já era morta.
Tomé nasceu em São Paulo cerca de 1643, filho de Lourenço Castanho Taques e Maria de Lara.
Maria nasceu também em São Paulo, sendo batizada no dia 20 de outubro de 1648, filha única de Antonio de Almeida Pimentel e Lucrécia Pedroso de Barros.
Tomé foi para Sorocaba em verdes anos. Nessa vila foi capitão-mór e locotenente do donatário da Capitania da Conceição de Itanhaém (seria o mesmo?).
Praticou com constância a virtude da caridade para com os pobres de Sorocaba. Conseguiu sempre eximir-se de ocupar cargos da república. Recebeu carta firmada em 20 de outubro de 1638 (sic!) pelo rei D. Pedro. Em sua casa se hospedavam altas figuras do governo, quando em visita a São Paulo.
Depois, Tomé se casou com Maria de Campos, batizada em Parnaíba no dia 15 de fevereiro de 1678, filha de Francisco Cardoso e Maria Bicudo de Campos. Ela primeiramente fôra casada em São Paulo, a 11 de junho de 1696, com Pedro Ortiz de Camargo, sem geração.
1548. Manuel Rodrigues de Góis
Manuel nasceu em Santo Amaro, filho de Álvaro Rodrigues do Prado (tio e tutor de João, filho de seu cunhado Clemente Álvares Tenório residente em São Paulo) e Maria Rodrigues de Góis.
Ele participou em 1655 da expedição que seu pai comandou à região do Sabaraboçu.
Manuel morreu em 1676.
SL,
Brás foi filho de Amaro Domingues e Catarina Ribeiro.
Isabel, filha de João Moreira e Gregória da Silva, nasceu em São Paulo.
Residiam em Sorocaba, onde Brás foi capitão e juiz de órfãos. Ele realizou várias entradas ao sertão.
Sebastião foi filho de Baltazar de Godói e Paula Moreira.
Casou-se na matriz de São Paulo no dia 4 de fevereiro de 1636 com a titular, filha de Pedro da Silva e sua segunda esposa Ana de Alvarenga.
Residiam em Parnaíba, onde Sebastião foi capitão e pessoa do governo.
Com testamento de 26 de maio de 1682, Sebastião morreu em Parnaíba e foi sepultado no mosteiro de São Bento, em São Paulo. Deixando cédula testamentária de 28 de abril de 1705, Isabel faleceu e seus restos mortais foram depositados ao lado do marido.
1554. Manuel Fernandes de Abreu
Manuel era cognominado "Caiacanga". Foi filho de Baltazar Fernandes e Isabel de Proença.
Maria nasceu de Antonio Bicudo Furtado e Maria Ribeiro.
Moravam em Itu, onde ela morreu em 1696 e ele em 1721.
1556. Luís Castanho de Almeida
Luís nasceu em São Paulo, filho de Antonio Castanho da Silva e Catarina de Almeida.
Isabel, também de São Paulo, era filha de Diogo de Lara e Madalena Fernandes de Moraes.
Casaram-se em São Paulo no dia 8 de agosto de 1639 (ACMSP, Livro nð 1.3.15, Casam. Sé, fls. _____).
Em 1645 Luís foi aos sertões dos Guaianás sob a chefia de João Mendes Geraldo.
Pouco depois transferiu-se para Santana de Parnaíba. Em 1662 era encontrado em Araçariguama, no local denominado de Guaramimimacanguava.
Em 1671 partiu para o sertão de Goiás com dois filhos legítimos, dois naturais e carijós escravos. No ribeirão dos Guanicuns, no "Mato Grosso dos Goiáses", acamparam certa noite. Segundo um plano urdido durante a viagem, alguns carijós uniram-se para matar seus chefes e readquirir a liberdade. Pé ante pé dirigiram-se, no silêncio da noite na mata, ao abrigo onde se guardavam as armas de fogo. Ouvindo um estranho estalar de gravetos, os filhos de Luís armaram-se de bastões e encaminharam-se ao arsenal à procura das armas. Lá toparam com os revoltosos prestes a culminar a ação.
Ouvindo a bulha que se seguiu, Luís, que descansava seus anos sob a cabana improvisada com folhas de bananeira, foi na direção da algazarra. Percebendo do que se tratava, partiu para unir-se a seus filhos chamando pelos índios leais.
Mas -- zip ! -- uma flecha corta o ar e vem fincar-se no peito de Sô Luís Castanho. Lá mesmo o velho paulista ficou, enquanto o socorro dos nativos leais ajudava a sufocar o levante.
Posto novamente em sua cabana, despido de medicamentos, só restava a esperança. Mas essa falhou e no dia seguinte Luís Castanho de Almeida expirava.
Aplicando a técnica de acender fogueira sobre a fina terra que recobre o cadáver, seus filhos conseguiram limpar os ossos do pai para que, no dia 16 de setembro de 1672, eles fossem sepultados na matriz de Nossa Senhora do Rosário em Parnaíba.
Em 5 de abril de 1675 iniciava-se o inventário dos bens por ele deixados (DAESP, Col. Inventários 1ð Ofício de Parnaíba, Lata nð 6, Núm. Ordem 490)..
Isabel morreu muito depois (1715, conforme Alfredo Ellis Jr.), com mais de 90 anos de idade. Era viva em 1711, pois a 17 de junho desse ano ditou seu testamento.
1558. Manuel Rodrigues de Morais
Manuel nasceu em Jundiaí, filho de Baltazar de Morais Dantas e Inês Rodrigues.
Francisca nasceu de João Baruel e Mariana de Siqueira.
Em 1665 já estavam casados, provavelmente em Jundiaí.
Manuel foi sargento-mór e, em 1655, testamenteiro de seu cunhado João de Freitas Pedroso, aqui biografado.
Francisca morreu em Jundiaí no ano de 1691 e Manuel, no mesmo local, em 1695.
Gabriel foi filho de Antonio Antunes e (...) Maciel.
Mécia foi filha de Antonio Lourenço e Isabel Cardoso.
Gabriel faleceu em 1649, com testamento feito em São Paulo.
Dez anos depois, Mécia estava casada com Francisco da Fonseca Aranha.
1562. Antônio Siqueira de Mendonça
Antonio foi filho de Antonio Siqueira de Mendonça e Ana Vidal. Segundo o inventário de seu pai, nasceu por volta de 1613.
Catarina foi filha de Salvador de Oliveira Dorta e Antonia Pais de Queiróz.
1564. Fernando de Camargo Ortiz
Fernando nasceu em São Paulo em 1628 e foi filho de Fernão de Camargo e Mariana do Prado.
Joana nasceu em Cotia (SP) nos anos 1645, filha de Gonçalo Lopes e Catarina da Silva.
Casaram-se por volta de 1657 na vila de São Paulo.
Fernando participou como capitão-adjunto em 1658 da expedição à Bahia, para combater índios, comandada por Domingos Barbosa Calheiros.
Recebeu carta de D. Afonso VI, datada de 27 de setembro de 1664, na qual o monarca solicitava sua colaboração na busca de esmeraldas.
Ele estava almotacel em São Paulo no ano de 1671 e capitão de infantaria no bairro de Cotia em 1677.
Em 1677 foi um dos bandeirantes lembrados pelo governo geral para ir combater oa anaiós, que viviam nas margens do rio São Francisco. Mas o velho cabo paulista não pôde atender ao chamamento em virtude das graves questões políticas que agitavam a vila de São Paulo, ainda sequela das disputas entre Pires e Camargos.
Em 1679 e em 1682 Fernando era o juiz ordinário da vila piratiningana e, ao deixar esse posto, não mais se envolveu na política, até sua morte, ocorrida a 30 de agosto de 1690. Foi sepultado em covas da Ordem Terceira do Carmo.
Joana Lopes ditou seu testamento em São Paulo a 18 de stembro de 1691, pedindo para ser sepultada na mesma Ordem Terceira onde descansava o marido. O "cumpra-se" foi aposto nesse documento a 23 de janeiro de 1692. Teve seus bens inventariados em auto conduzido pelo Cartório do 1ð Ofício (DAESP, Col. Inventários e Testamentos, vol. XXIII, pág. 99).
1566. Martinho Pais de Linhares
Martinho foi filho de Manuel Pacheco Gato e Ana da Veiga.
Isabel foi filha de Diogo da Silva Carvalho e Paula da Costa.
Martinho foi capitão. Em 1672 entrou com uma bandeira no sertão dos cataguazes, em busca de ouro. Ele conseguira da Câmara de São Paulo que se preservasse (para uso nas minas do Linhares) o gentio existente no espaço de uma légua em quadra no distrito em que se descobrisse ouro ou prata. Diz Aristides Maia que ele achou veio aurífero nessa jornada.
Martinho faleceu em 1725. Isabel testou em São Paulo no ano de 1726.
1572. Francisco Martins Bonilha
Francisco foi filho de André Martins Bonilha (ou Andrés Martinez Bonilla) e Justa Maciel e nasceu em São Paulo.
Ana foi filha de Diogo de Lara e Madalena Fernandes de Morais.
Francisco e Ana casaram-se em São Paulo no dia 7 de agosto de 1639.
Em 1666 Francisco esteve em expedição nos sertões.
Ela faleceu em 1713.
1574. Domingos Gonçalves da Cruz
Domingos foi natural de Portugal.
Isabel, natural de São Paulo, nasceu de João da Costa Carvalho e Paula Nunes de Siqueira.
Ele (ou ela?) morreu em 1680.