Crônica das Origens da Família

Biografias


3122. Antônio Lourenço

Antonio nasceu em São Paulo, filho de Domingos Luis e Ana Camacho.

Casou-se primeiramente com Mariana de Chaves, falecida em 1615, filha de Domingos Dias e Mariana de Chaves (Silva Leme diz que foi filha de Mateus e sua primeira esposa Antonia de Chaves).

Depois, Antonio se casou com a titular, filha de Gaspar Vaz Guedes e Francisca Cardoso.

O casal residia em casas que possuia no Tremembé e em 1630 era o segundo padroeiro da capela de Nossa Senhora da Luz.

Antonio morreu em 1658 e Isabel no ano de 1661.


3124. Antônio de Siqueira de Mendonça

Antonio nasceu em 1611 e foi filho de Lourenço Siqueira de Mendonça e Margarida Rodrigues. Ana era filha de Alonso Peres Callamares e Maria Afonso.

Eles se receberam na matriz de São Paulo a 30 de janeiro de 1634.

Antonio foi um dos convidados para combater os anaiós da Bahia, em carta de 20 de fevereiro de 1677.

Em São Paulo foi juiz em 1665 e procurador do concelho em 1675.

Ele faleceu em São Paulo com testamento a 11 de dezembro de 1686. Ana falecera com testamento de 12 de outubro de 1680.


3126. Salvador de Oliveira Dorta

Salvador nasceu em São Paulo em fevereiro de 1626, filho de Rafael de Oliveira e Catarina de Figueiredo Dorta.

Casou-se com a titular, nascida em São Sebastião, filha de Gaspar Picão e Catarina de Oliveira Cotrim.

Em 1648 Salvador andava pelos sertões.

Salvador faleceu em 1669 e Antonia se casou com Mateus de Siqueira e Mendonça, falecido em 1680, filho de Antonio de Siqueira de Mendonça e Ana Vidal.


3128. Fernão de Camargo

Fernão foi filho de José Ortiz de Camargo e Leonor Domingues.

Em São Paulo casou-se no ano de 1627 com Mariana, natural de S. Vicente, filha de Juán de Santa Maria e Felipa do Prado.

Ele chefiou em 1635, ao lado de Luís Dias Leme, bandeira à região dos Tapes, saída do porto de Santos. A expedição, conhecida como "bandeira de Aracambi", não deixou feitos notáveis. Em princípios de novembro do mesmo ano já estava em São Paulo. Isso mostra que deve ter promovido poucos assaltos às aldeias indígenas gaúchas. Todavia, teve o importante papel de reconhecer o terreno para a posterior entrada do capitão Dias Leme em 1637.

Ele foi cognominado "Tigre" por sua irascibilidade. Exerceu cargos no governo da vila (estava juiz ordinário em 1653) e foi o cabeça da expulsão dos jesuítas da capitania em 1640. Também capitaneou a facção dos Camargos contra os Pires, chefiados por João Pires e Francisco Nunes de Siqueira.

Nesse ano de 1640 Fernão teve um entrevero qualquer com Pedro Taques de Almeida e, desembainhando ambos as espadas, lutaram tão ferozmente no pátio da matriz que, acudindo parentes de ambos os lados, a disputa passou a guerra, que se espalhou pela vila. Ambos saíram ilesos da refrega. Os ânimos serenaram-se aparentemente, mas sentia-se o surdo temor de nova luta.

De fato, no ano seguinte, estando Pedro Taques conversando com um amigo nas escadarias da matriz, foi morto a golpe de adaga, pelas costas, por Fernão de Camargo.

Daí em diante, nada de relevo se sabe sobre o biografado até 1655, quando requereu ao rei que confirmasse a provisão do conde de Atouguia sobre a forma de se eleger os oficiais da Câmara de São Paulo.

Fernão faleceu a 29 de dezembro de 1679. Mariana ditou seu testamento no ano de 1688.


3130. Gonçalo Lopes

Gonçalo nasceu na freguesia de Santa Maria de Sardoura, concelho de Castelo de Paiva, comarca de Arouca, distrito de Aveiro (Portugal), filho de Pedro Lopes e Francisca Gonçalves.

Veio para o Brasil, onde se casou em São Paulo no dia 3 de junho de 1640 com Catarina da Silva, filha de Cosme da Silva e Isabel Gonçalves.

Moravam na rua de Santo Antonio e tinham fazenda no Iratá (termo de Cotia), com roças e porcos.

Endinheirado, ele financiou diversas entradas ao sertão.

No ano de 1658 ele apareceu em documentos como vereador em São Paulo.

Ele deixou testamento datado de 19 de setembro de 1689, onde pedia para ser sepultado na Ordem Terceira do Carmo.

Catarina ditou seu testamento no dia 9 de julho de 1693, retificado a 24 de fevereiro de 1694 e que recebeu o "cumpra-se" no dia 26 de fevereiro de 1694 (DAESP, Col. Inventários e Testamenrtos, vol. XXIII, pág. 227). Ela foi sepultada ao lado do marido.


3132. Manuel Pacheco Gato

Manuel faleceu em 1692.


3134. Diogo da Silva Carvalho

Diogo nasceu em Lisboa (Portugal), filho de Domingos Fernandes e Maria Antunes.

Casou-se com Paula, nascida em São Paulo, foi filha de Domingos Gonçalves da Cruz e Isabel da Costa.

Residiam em Cotia. Paula morreu, viúva, em São Paulo no dia 18 de março de 1732, sendo sepultada na capela da Ordem Terceira de São Francisco (ACMSP, Livro nð 1.2.38, Óbitos Sé, fls. 6).

Ele testou em Cotia no ano de 1689.


3276. Domingos Goncalves de Murzilo

Ele era viúvo de Bárbara de Jesus, falecida em 1693.