4218. João Rodrigues de Oliveira
João talvez seja o mesmo que em 1665 foi para os sertões de Goiás na bandeira de Francisco Lopes Benevides.
a) SL, vol. VII, p. 466, e vol. VIII, p. 227
4222. Manuel Nunes de Siqueira
Manuel nasceu em São Paulo por volta de 1607, filho de Antônio Nunes (de Siqueira) e Maria Maciel.
Casou-se a 9 de junho de 1642 com Catarina, filha de Domingos Rodrigues Velho e Luzia da Cunha (ACMSP, Livro nð 1.3.15, Casam. Sé, fls. 30).
Ele foi testemunha no testamento de sua sogra, mas para conseguir se habilitar como herdeiro dela precisou interpor recurso no juízo de órfãos a 24 de dezembro de 1649, apelação deferida pelo juiz de órfãos.
Manuel morreu em 1665.
a) SL, vol. VIII, p. 211;
b) PT, vol. ______, p. 361;
c) DAESP, Col. Inventários e Testamentos, vol. III, p. 255, e vol. XV, p. 83;
4320. Cristóvão da Cunha de Unhate
Cristóvão nasceu em São Paulo, filho de Henrique da Cunha Gago e sua segunda esposa Catarina de Unhate.
Casou-se com Mécia Vaz Cardoso, também paulistana, filha de Gaspar Vaz Guedes e Francisca Cardoso.
Residiam em Aputribu, à beira do Saboó, onde tinham gado e vários escravos indígenas.
Ele morreu em meados de 1664, sendo de 24 de junho de 1664 seu testamento e de 29 de julho de 1664 um recibo do pe. Domingos da Cunha declarando ter acompanhado seu corpo à tumba (DAESP, Col. Inventários e Testamentos, vol. XVI, págs. 457 e 473).
Mécia ditou seu testamento na vila de São Paulo em 1667. O documento foi aprovado no dia 27 de outubro desse ano e a 30 do mesmo mês os padres assinaram recibo de missas pela alma da defunta. O inventário dos bens por ela deixados começou em março de 1668 e nele as dívidas apuradas superaram os bens levantados (BOGACIOVAS?, Rev ASBRAP, I, pág. 155).
Simão foi natural da ilha Terceira dos Açores, filho de Simão de Toledo Piza e Grácia da Fonseca Rodovalho.
Ele militou no reino de Castela (Espanha) e foi preso no castelo de São Felipe, de onde fugiu para o Brasil, adotando o nome de João que usava quando de seu casamento. Pedro Taques disse que ele foi neto paterno de João de Toledo Piza e Ana de Castelhanos. O genealogista Carlos da Silveira nos informa que a lista dos desembarcados na ilha Terceira continha o nome de João de Toledo Piza, que ali se casou com Grácia, de forma que não podia ser o mesmo que veio para o Brasil.
Estranho também é que D. Simão, capitão e guerreiro em 1571 (portanto nascido antes de 1550) tenha tido um filho em 1612. Uma hipótese é a de que D. Simão tivesse tido um filho de nome João, casado com Grácia da Fonseca Rodovalho e avô do titular.
Simão se casou em São Paulo no dia 12 de fevereiro de 1640 com Maria, filha de Sebastião Fernandes Correia e Ana Ribeiro (ACMSP, Livro n. 1.3.15, Casam. Sé, fls. ____).
Foi juiz de órfãos em São Paulo entre 1648 e 1655, pelo menos.
Residia no sítio formado na sesmaria recebida em 20 de maio de 1646 (DAESP, Col. Patentes, Sesmarias e Provisões, vol. I, pág. 455).
Simão morreu em 1662 (ou 1668, segundo Silva Leme).
Maria estava morando em seu sítio no Tremembé, termo de São Paulo, e ditou seu testamento a 26 de fevereiro de 1680, pedindo para ser sepultada na igreja da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O "cumpra-se" foi anotado nesse documento a 7 de janeiro de 1681 e logo depois iniciou-se o inventário dos bens por ela deixados.
João nasceu em São Vicente, filho de Salvador Pires, o moço, e sua segunda esposa Mécia Fernandes.
Casou-se com Mécia Rodrigues, filha de Garcia Rodrigues Velho e Catarina Dias.
O casal morou em Santos, mas passou a Santo André da Borda do Campo e depois para São Paulo.
Em São Paulo João foi homem de grande prestígio, mormente na questão com os Camargos, recrudescida a partir de 1641.
Em 1640, junto a Fernão Dias Pais, liderou movimento contra a expulsão dos jesuítas protetores dos índios.
O casal teve fazenda à margem do rio Macorobi (em Itiquira), originária de sesmaria recebida em 1610, onde criava gado vacum, cavalos e ovelhas. Nela plantou trigo e outros cereais.
Foi capitão e, como dissemos, um dos chefes do partidos dos Pires, cuja agremiação se reuniu na Câmara paulistana a 13 de junho de 1652 tentando os inacianos a suas propriedades e afazeres em São Paulo, de onde foram expulsos.
João recebeu a 8 de dezembro de 1655 carta do conde de Atouguia, onde é convidado a trabalhar no apaziguamento dos Pires e Camargos "como grande serviço a Sua Majestade, de quem são todos Vassalos".
João morreu em 1657 e Mécia entre 10 de abril de 1665, data de seu testamento, e 31 de outubro de 1668, dia do início de seu inventário. Ambos foram inhumados na capela-mór do colégio dos padres da Companhia.
SL, II (p. 136 e 172), IV (p. 231 a 233) e VII (p. 272)
DAESP, I&T, XVII, p. 115
HistSP, Tito Lívio, p. 154 a 158
Catarina foi filha de Amador de Medeiros.
Matias foi mamposteiro mor dos cativos em 1608.
a) PT, vol. II, p. 267
SL-???
Juán nasceu em Cória (Espanha), filho de Pedro Mateus Rendón e Maria Clemente de Alarcán de Vaca.
Lutou na armada castelhana, que veio à Bahia combater os holandeses. Passou a São Paulo, onde se casou no dia 17 de novembro de 1631 com Maria Bueno, filha de Amador Bueno da Ribeira e Bernarda Luís.
Às suas custas, D. Juán partiu para auxiliar na restauração de Pernambuco.
No dia 23 de março de 1635 o casal recebeu sesmaria às margens do rio Juqueri, onde montou fazenda e fixou residência (DAESP, Col. Patentes, Provisões e Sesmarias, vol. III bis, p. 77).
Maria morreu em 1646.
Em 1653, viúvo, Juán se casou com Catarina de Góis, viúva de Valentim Pedroso de Barros, de quem não teve filhos.
Juán já estava velho, mas foi com sua família, acompanhando o sogro do filho Pedro, de mudança para Angra dos Reis (RJ).
Outras Fontes:
a) SL, vol. IX, p. 3;
b) PT, vol. ____, p. 38 e 39;
c) (TAUNAY, ______), p. 321; Hist Band Paulistas
d) Rev. Geneal. Bras., vol. I, p. 141 a 143;
Luís e Maria residiam em São Paulo.
No ano de 1643 Luís da Costa participou de comitiva que foi a Portugal reafirmar a lealdade dos paulistas a D. João IV.
Mudaram-se para Angra dos Reis.
Outras Fontes:
a) SL, vol. VII, p. 429, e vol. IX, p. 13;
b) (TAUNAY, ________), p. 321; Hist Band Paul
c) (FERREIRA, ______), p. 128; HistSP
Portugueses da ilha da Madeira.
Ela nasceu em 1593, como mostra o assento de seu batismo (IJCSUD, Microfilme n.° 1107459, item 3, Batismos da Sé da Madeira de 1575 a 1596, folha 133, pesquisado por Luiz Gustavo de Sillos e publicado em seu site Família Sillos):
Em os 20 dias do mes de fevereiro de 93 annos baptizei eu goncalo frz cura a Barbara f.a de Frutozo Luis sapateiro E de sua molher Maria Frz foi padrinho Manoel Mendes cirurgião. o sobredito o escrevi
Casaram-se em 1615, como se vê na certidão seguinte
(IJCSUD, Microfilme n.° 1108277, item 3, Casamentos de 1614 a 1673, Ref. Livro C-9, folha 5, pesquisado por Luiz Gustavo de Sillos e publicado no mesmo site Família Sillos):
Em os 26 dias do mes de Janeiro de 615 E recebi fernam Pimentel cura aporta da se (sic) desta cidade a Manoel Ribeiro f.o de Ambrozio Ribeiro e de Izabel Dias defuntos naturais deLuna (sic) com Barbara pereira f.a de furtuoso Luis e de Maria frz da freguesia da se sendolhes primeiro corridos os banhos e feitas as mais deligencias necesarias na forma do sagrado concilio tridentino das testemunhas presentes estiveram D. Fran.co de Mondragao e Joao Roiz de Mondragao e outras muitas pessoas q seacharam presentes e eu Fernam Pimentel cura o escrevi.
Sillos destaca que a noiva casou-se grávida, pois em março de 1615 batizou a filha Isabel.
Outras fontes:
SL-???
Simão se casou com Grácia de Abreu, filha de Francisco Vaz Coelho e Isabel de Almeida Proença.
Quando Simão morreu, ela se casou com João Martins Esturiano.
Grácia ditou testamento em São Paulo a 4 de abril de 1670.
SL, IV, p. 426; V, p. 422; VI, p. 289
PT, 246 e 247
Cláudio nasceu em São Paulo, filho de Estêvão Furquim e Suzana Moreira.
Casou-se em primeiras núpcias com Maria da Silva, filha de Mateus Leme e Antônia de Chaves.
O casal tinha loja de fazendas secas na vila de São Paulo e residia em sítio em Pinheiros, onde criava gado.
No ano de 1615, ele foi citado como mordomo da Confraria das Almas e tesoureiro da Santa Misericórdia, entidade encarregada de acompanhar os defuntos à tumba, em 1639.
Maria morreu em 1616 e Cláudio se casou com Maria Pedroso.
O inventário de bens de Maria Pedroso foi iniciado em setembro de 1613. Estranhamente, a primeira esposa de Cláudio morreu em 1616.
Viúvo pela segunda vez, ele se casou com Ana Maria de Camargo, filha de José Ortiz de Camargo e Leonor Domingues.
Ele substituiu Domingos Cordeiro, na época em bandeira pelo sertão, no cargo de vereador entre 12 de janeiro de 6 de março de 1629.
Em abril de 1641 ele apôs sua assinatura na ata da Câmara que reconhecia D. João IV como rei dos portugueses.
DAESP, I&T, IV (. 41 e 91), V (p. 109 e 126)
DAESP, Atas da Câmara de São Paulo, IV, p. 14
SL, I, p. 515; VI, p. 237 e 238
HistSO, Tito Lívio, p. 150
Baltazar nasceu em Portugal.
Mariana foi filha de Pedro Madeira e Violante Cardoso.
Baltazar esteve no Guairá em 1628 na bandeira de Antonio Raposo Tavares. Viúva, Mariana se casou com
4516. Antônio de Faria Albernaz
Antonio naceu no Rio de Janeiro cerca de 1589, filho de João Gonçalves do Evangelho e Isabel de Faria.
Casou-se na Sé do Rio de Janeiro a 8 de abril de 1619 com sua conterrânea Catarina de Cisneiros, filha de Salvador Fernandes da Silva e Violante da Rocha.
O casal se mudou para Taubaté.
Em 1636 Antonio Albernaz participou da bandeira de Raposo Tavares ao Tape. Antonio faleceu em Taubaté, onde seus bens foram inventariados a partir de 1663.
Januário foi filho de Estêvão Ribeiro e Maria Duarte.
Maria foi filha de Manuel Godinho de Lara e Maria de Chaves.
Enviuvando, Maria de Lara se casou com
Manuel nasceu na ilha de São Miguel.
Casou-se primeiramente com Francisca, filha de Gaspar Vaz Guedes e Francisca Cardoso. Francisca morreu em Taubaté, onde o casal vivia, no ano de 1655. Viúvo, Manuel se casou com Maria Vaz.