Crônica das Origens da Família

Biografias


6250. Alonzo Perez Callamares

Natural do reino de Costela, em 1592 estava procurador da Câmara (concelho), como se vê do documento seguinte, poe ele firmado:

"assino jo proqurador do consego por mi i por todos los que faltan aqui fuera tirante dos dos tres que concedieron con o mas pobo..."

Esse trecho era da ata da sessão em que os camaristas se opuseram à entrega da posse dos indígenas aos jesuítas.

Casou-se em 1628 com Maria Afonso, filha de Gaspar Afonso e Madalena Afonso.

Maria faleceu no ano de 1662.


6254. Gaspar Picão

Gaspar nasceu em Santos, filho de Gaspar Fernandes Palha e Antonia Requeixo de Peralta.

Mudou-se para a ilha de São Sebastião.

Casou-se com Catarina, que já era casada quando os pais vieram do Espírito Santo, filha de Francisco de Escobar Ortiz e Inês de Oliveira Cotrim.

O casal teve engenho de açúcar na praia do Barro.

Gaspar foi capitão em São Sebastião, onde residia e inúmeras vezes ocupou cargos no governo local.


6256. José Ortiz de Camargo

José Ortiz nasceu em Castrogeriz, província de Burgos (Espanha), filho de Francisco de Camargo e Gabriela Ortiz.

Veio para São Paulo na esquadra de D. Diogo Flores de Valdez, em 1582.

Casou-se na vila piratiningana com Leonor, filha de Domingos Luís e Ana Camacho.

Em São Paulo, José Ortiz exerceu vários cargos públicos. Teve papel decisivo quando da reação selvícola entre 1590 e 1592. Ajudou muito o governador D. Francisco de Souza, em suas entradas para procurar outro de 1598 a 1602.

Ele foi juiz de órfão em 1607 e 1612. Nesse último ano foi um dos cabeças de um movimento contra os jesuítas, que se iniciou com a questão da escravatura indígena. Em 1611 estava também juiz ordinário.

José morreu em 1619 e Leonor fez seu testamento no ano de 1630.


6258. Juán de Santa Maria

Juán, nascido na Espanha cerca de 1564, veio para São Paulo em 1609 como secretário do governador D. Francisco de Souza.

Casou-se com Felipa do Prado, filha de Pedro Leme e Helena do Prado.

Juán exerceu cargos na Câmara de São Paulo e participou de bandeiras, tais como a de Luís Dias Leme em 1635 e de Fernão Dias Pais em 1638, ambas ao sul do País.

O titular morreu pouco após 1642.


6266. João Pais

Ele foi filho de André Fernandes e Maria Pais. Suzana era filha de Martim Fernandes Tenório de Aguilar e Suzana Rodrigues.

João foi capitão e participou de bandeira de seu sogro que em 1608 se dirigiu Tietê abaixo, em demanda aos índios bilreiros.

SL, IV (p. 454)


6268. Domingos Fernandes

Viviam em Lisboa, Portugal.


6288. Francisco Martínez Bonilla

Antónia era natural de Sevilha (Espanha).[

Mudaram-se para o Brasil.

No dia 19 de julho de 1616 começava em São Paulo o auto de inventário de bens dela.

DAESP, I&T, III (p. 153)

Primeiros Troncos Paulistas 59/80

Velhos Troncos Mineiros, p. 82


6302. Antônio Nunes de Siqueira

Antônio era tido como homem nobre de Olivença, segundo o frei Gaspar da Madre de Deus.

Casou-se com Vitória, também do Porto, filha de Antônio Pinto.

O casal já morava em Santos em 1562, quando obteve carta de confirmação de uma sesmaria pedida.

Ele foi tabelião até inícios do século XVIII, escrivão da Câmara e do Juízo de Órfãos.

Outras fontes:

(SL, VII, p. 470)

Ou, então, foi filho de Antão Nunes e Maria de Siqueira:

Antão se casou duas vezes em São Vicente. A primeira vez com Isabel Botelho e a segunda com Maria de Siqueira, filha de Antônio de Siqueira e Vitória Nunes Pinto.

Ele foi um dos donos do Engenho de São João, como conta o frei Gaspar da Madre de Deus.

Moravam em Santos em 1579, como escreveu Anchieta em uma de suas cartas.

No ano de 1582, ele já estava morto e os herdeiros tinham terras no caminho entre Santos e São Vicente, que tinham sido de André Botelho.