6554. Antônio Madeira Salvadores
Ou Antonio MADUREIRA Salvadores. Escrivão em São Vicente em 1643 e 1678.
Miguel foi casado com Margarida Fernandes, nascida cerca de 1617, filha de Baltazar Gonçalves Málio e Jerônima Fernandes.
Ela já era defunta em 1630.
SL,
Pedro Taques dá seu nome como Pascoal Leite Furtado, no que foi seguido pelos demais genealogistas. Traça sua nobreza a partir de uma carta de brasão concedida em 1709 ao padre Gaspar de Andrade Columbreiro e na suposta irmandade de Pascoal Leite com Catarina Furtado Leite, esta descendente das famílias dos Velhos, Cabrais, Melos e Travassos da ilha dos Açores.
Mas Roberto Vasconcelos Martins tratou exaustivamente dele e de sua família e desconstrói alguns mitos (Gen. Paulistana em CD, vol. 12ð, p. 31). Ele mostra que o historiador Aires de Sá trata dos erros genealógicos nas cartas de brasão e cita especificamente esta do padre Columbreiro. O genealogista açoriano Rodrigo Rodrigues achou o casamento da Catarina Furtado em 1672, enquanto Pascoal morrera em 1614.
Maria da Penha foi chamada por Silva Leme de "fulana Guaçu", talvez a forma com que fosse conhecida pelos piratinganos da época. Mas nos autos de beatificação de Ancheita (Rev. da ASBRAP, vol. III, p. ______), Mateus Luís Grou diz que seus pais eram Domingos Luís Grou e Maria da Penha.
No mesmo processo Mécia da Penha, irmã de Maria, declara que os pais delas eram Antônio da Penha e Francisca de Góis. Mécia era natural de N. Sra. da Conceição de Itanhaém, que talvez tenha sido também a pátria de Maria. Como a tal Mécia da Penha tinha mais de 70 anos em 1622, segundo o mesmo depoimento, podemos estimar que Maria estivesse também com idade próxima a esta, o que daria seu nascimento por volta de 1552.
Ele foi casado com Isabel Rodel.
AAG, p. 15