Ele era conhecido pelo apelido de Cambeta. Nasceu em Santos cerca de 1560.
Foi a primeira vez casado com Isabel Fernandes, nascidaa em São Paulo, filha de Salvador Pires e Mécia Fernandes.
Isabel ditou testamento em São Paulo no dia 5 de outubro de 1599, aberto quando a 6 de dezembro do mesmo ano se iniciou o inventário dos seus bens.
Ele, então se casou com Catarina de Unhate, filha de Luís de Unhate e Maria Antunes.
Também Catarina faleceu antes do marido, no dia 2 de fevereiro de 1613. O auto de inventário dos bens dela foi instaurado no dia seguinte.
Finalmente, ele se casou com Maria da Pena, filha de Brás de Pena e Isabel Lopes.
Ele fez seu testamento no dia 18 de novembro de 1623, temendo morrer no sertão. De fato, entrou nas matas com uma expedição preadora de índios e lá morreu no sertão dos carijós. O inventário dos seus bens começou em São Paulo no dia 4 de março de 1624, tão logo chegou notícia segura de seu passamento.
Além dos filhos legítimos, ele deixou Estêvão, havido em solteiro e resgatado com o dinheiro de Isabel Fernandes. E Antônio, de uma negra (índia) escrava e sua irmã Úrsula. E algum, conforme declara em seu testamento, que tenha ficado de suas entradas ao sertão.
Marcha para o Oeste, p. 70 e 176
EM, I, 24
Velhos Troncos Mineiros, p. 52
8644. João de Castelhanos Piza
Ele teria nascido em Madri e foi filho de João de Toledo Piza e Ana de Castelhanos.
Simão participou como capitão da batalha de Lepanto em 1571, quando os cristãos venceram os turcos e reestabeleceram as rotas de comércio marítimo com o Oriente.
Ele foi nomeado sargento-mor e neste posto foi para a ilha Terceira, combater em favor do Prior do Crato.
Ali se casou com Grácia da Fonseca Rodovalho, natural da ilha Terceira, filha de Vasco Fernandes Rodovalho e Maria Abarca.
Governou o castelo de São Felipe (depois rebatizado para castelo de São João Batista), em Angra do Heroísmo.
Ambos já estavam mortos em 1640.
Há uma hipótese nova: o pai do Simão de Toledo Piza era João Castelhanos Piza, natural de Oxaca (Nova Espanha, hoje México), filho de João de Toledo Piza e Ana de Castelhanos. Ele casou na Ilha Terceira em 1599 com Grácia da Fonseca, natural da ilha, filha de Tomé Gomes e Grácia da Fonseca (Pesquisa do José Roberto de Toledo, Rev. da ASBRAP, n. X, p. ___).
PT, II, p. 222
Nobiliário da Ilha Terceira, p. 329
Revista do IGB, n. 1, p. 31 a 33; e n. X, p.
8646. Sebastião Fernandes Correia
Ele nasceu na freguesia de Santa Eulália (ou Refoios de Ponte de Lima, segundo Moretzsohn de Castro), em Portugal, filho de Gaspar Fernandes Correia e Maria Gonçalves.
Casou-se com Ana Ribeiro, filha de Sebastião de Freitas e Maria Pedroso de Alvarenga.
Sebastião foi o primeiro Provedor e Contador da Fazenda Real em São Vicente e São Paulo.
Em 1642, recebeu sesmaria às margens do rio Jundiaí.
Apontamentos Geneal., Moretzsohn de Castro, p. 24
DEASP, Sesmaria, I, p. 463
Salvador Pires foi filho de outro Salvador Pires e Maria Rodrigues.
Casou-se em primeiras núpcias com (...) de Brito e depois com Mécia Fernandes, natural de São Paulo, filha de Antônio Fernandes e Antônia Rodrigues. Mécia era apelidada de Mécia-Açu (Mécia grande), devido à sua corpulência avantajada.
Ele já estava morto em 1638.
SL, II, p. 5
Ele foi filho de Domingos Gonçalves da Maia e Mécia Rodrigues.
Casou-se com Catarina Dias, filha de Domingos Dias e Mariana de Chaves.
Em 1612 chefiou expedição ao interior do Brasil.
SL, II (p. 135) e VII (p. 458)
EM, I, 43
Hist. Bandeiras Paulistas
Pedro se casou com Maria Clemente.
Era fidalgo na vila de Ocaña, na Espanha.
PT, p. 38 e 39
Rev. do IGB, I, p. 141 a 143
Amador foi filho de Bartolomeu Bueno da Ribeira e Maria Pires.
Casou-se com Bernarda Luís, filha de Domingos Luís Carvoeiro e Ana Camacho.
Foi Ouvidor da capitania, empossado em Santos no dia 11 de fevereiro de 1627. Neste ano requereu e obteve sesmaria.
Fez diversas entradas ao sertão, nas quais capturou mais de uma centena de índios.
Em sua oficina, fabricava chapéus de feltro. E no Mandaí tinha um moinho de trigo. Plantava trigo, algodão, milho e feijão. Também criava cavalos, porcos, ovinos, caprinos e gado vacum.
A produção de sua fazenda, na época da invasão da Bahia, era remetida para Salvador.
Em 6 de dezembro de 1633, ele foi nomeado Provisor e Contador da Fazenda Real por D. Diogo Luís de Oliveira. Empossado a 26 de abril, tembém governou a capitania como capitão mor.
Com a restauração da Coroa por Portugal em 1640, cabia às Câmaras reconhecer o rei e jurar lealdade. A notícia chegou a São Paulo no dia 1ð de abril de 1641. Na vila viviam inúmeras famílias de origem espanhola, inclusive os Buena da Ribeira. Estes consideravam D. João IV apenas um súdito rebelde e se recusavam a reconhecê-lo como seu soberano. Vislumbrando a oportunidade de anexar o Brasil às colônias da América espanhola, esta facção o aclamou Rei do Brasil no dia 3 de abril pelo capitão mor da capitania, João Luís Mafra. Daí em diante, Amador passou a ser conhecido como o Aclamado.
Mas o Amador gritou "Viva El-rei Dom João VI, meu rei e senhor", respondendo à nomeação. Sentindo-se ameaçado pela reação dos espanhóis, buscou refúgio no Mosteiro de São Bento. Os monges conseguiram dissuadir os espanhóis da idéia.
SL, I (p. 418 e 419)
PT, 8 a 13
HistSP, Tito Lívio, p. 126 a 128
Hist. Bandeiras Paulitas, Taunay, p. 73 e 89
Prim. Troncos Paulistas, Ellis Jr., p. 192
Ambrósio se casou com Isabel Dias. Ambos naturais do lugar denominado Luna.
Já eram ambos defuntos em 1615.
Fontes:
IJCSUD, Microfilme n.ð 1108277, item 3, Casamentos de 1614 a 1673, Ref. Livro C-9, folha 5, pesquisado por Luiz Gustavo de Sillos e publicado em seu site Família Sillos
Frutuoso nasceu na freguesia de N. Sra. do Monte, na ilha da Madeira, filho de Antônio Luís e Isabel Pereira.
Ele se casou no dia 9 de janeiro de 1590 com Maria Fernandes, natural da freguesia da Sé da ilha da Madeira, filha de Jorge Rodrigues e Vitória Fernandes.
Em 9 dias do mes de ja.ro de 590 recebeu Paulo velho cura a frutuozo Luis f.o de Antonio Luis e de Isabel p.® moradores na freguesia de nossa Snora do monte com m.® frz f.a de Jorge Rois trabalhador e de vitoria frz sua molher naturais da Se, aos quais foram corridos os banhos e feitas as mais diligencias, conforme do sagrado cons. trid. e lhe não aja impedimento algum, forão testemunhas Pero Antas (ou Pero Anes) de frança e Diogo pereira o sobredito escrevi.
(IJCSUD, Microfilme n.ð 1108277, item 3, Casamentos da ilha da Madeira de 1584 a 1673, folha 64, pesquisado por Luiz Gustavo de Sillos e publicado em seu site Família Sillos).
Ele foi sapateiro na freguesia da Sé da ilha da Madeira.
Frutuoso já estava morto em 4 de junho de 1618, quando se casou um filho seu.
Fontes:
IJCSUD, Microfilme n.º 1108277, item 3, Casamentos de 1614 a 1673, Ref. Livro C-9, folha 5, pesquisado por Luiz Gustavo de Sillos e publicado em seu site Família Sillos
Natural de Lorraine (França)
Casou-se no Brasil com Suzana Moreira, filha de Jorge Moreira e Isabel Velho.