Dona Joaquina do Pompéu, p. 242
14964. Bartolomeu Bueno da Ribeira
Bartolomeu nasceu em Sevilha (Espanha), filho de Francisco Ramirez de Porros.
Veio com o pai para o Brasil por volta de 1571. Bartolomeu era carpinteiro da armada de D. Diogo de Flores Valdez, que vinha explorar o Estreito de Magalhães.
Em 1588 era citado como aferidor dos pesos e medidas na vila.
Casou-se no dia 4 de agosto de 1590 com Maria Pires, filha de Salvador Pires e Mécia Fernandes.
Em 1591 estava como almotacel em São Paulo.
Em 1599 o pai dele o nomeia seu procurador em São Paulo e declara ser o filho casado.
No dia 14 de fevereiro de 1611 pediu sesmaria e neste requerimento declarou morar em São Paulo há 30 anos.
Na célebre sessão da Câmara de 20 de setembro de 1592, opôs-se, junto à maioria dos vereadores, à entrega da administração dos indígenas aos jesuítas.
Em 1616 foi eleito para vereador do Concelho local. Em 1621, 1623, 1624 e 1629 concorreu e foi votado para vereador, mas não foi eleito pela forte oposição que sofreu pelas suas posições escravocratas.
Silva Leme afirma que Bartolomeu foi juiz de órfãos e ordinário em São Paulo em 1662 e vereador da vila. Em realidade, foi seu filho homônimo quem exerceu tais cargos.
PT, p. 8
Rev. do IGB, nð III, p. 52 e 53
HistSP, p. 86
João foi filho de Pantaleão Pedroso e Ana de Morais Dantas.
Ele se casou em primeiras núpcias com Maria de Lima, nascida por volta de 1605, filha de João da Costa Lima e Inês Camacho.
Inês morreu em São Paulo em 1639.
Viúvo de Inês, casou-se com Isabel Correia.
SL, VII (p. 147 e 148), VI (p. 259 e 260)