Ele se casou com Clara Parente, filha de Pedro Dias e Maria da Grã.
Maria nasceu por volta de 1555, já que em 1635 morreu com cerca de 80 anos de idade.
Em 1590 era procurador do Concelho e solicitou a nomeação de dois homens para demarcar as terras da vila.
No dia 20 de setembro de 1592, assinou ata da Câmara se opondo à entrega da guarda dos índios aos jesuítas.
Ela ditou testamento no dia 19 de fevereiro de 1635, aditado no dia 20 de março do mesmo ano. O auto de inventário de seus bens começou no dia 25 de junho de 1642.
EM, I, p. 60 e 232
Velhos Troncos Mineiros, p. 54
Evolução Urbana no Brasil, p. 113
DAESP, I&T, XIII, p. 461
HistSP, p. 86
Prim. Troncos Paulistas, p. 53
Possivelmente foi irmão do padre Sebastião de Paiva, vigário em São Vicente em 1585.
Salvador foi almotacel em São Paulo em 1579, 1582 e 1584. Procurador do Concelho em 1581 e juiz ordinário em 1583.
Em 1593, ele fez uma entrada ao sertão.
Salvador possuía uma casa em São Paulo em 1594.
O Bandeirante Domingos Cordeiro, J. P. Leite Cordeiro, p. 17
28276. João Rodrigues Martins de Aguirre
Ele foi filho de Diego Fernández Martínez e Isabel Rodrigues da Ribeira.
Casou-se em Lisboa com Isabel de Araújo Barros, filha de Duarte de Barros Araújo.
Fidalgo da Casa Real com armas, a partir de 23 de dezembro de 1577.
Gen. Sebastianense, p. 51 e 60
Prim. Troncos Paulistas, p. 80
Pedro nasceu em Viana do Minho.
Casou-se com Brígida Machado, filha de Rui Dias.
Em 1545 foi procurador do Concelho da Câmara de São Vicente.
No ano de 1559, mandou erguer a segunda igreja matriz da vila, posto que a primeira fora destruída por uma ressaca do mar. O Museu do Ipiranga abriga uma lápide, achada nas ruínas da Matriz de São Vicente, onde se lê: "jhus pð colaço vilela me mãdou fazer na era de 1559".
Eleito em 1561 para substituir Francisco de Morais Barreto como capitão-mor de São Vicente, ficou no cargo pelo menos até 1565, segundo as atas da Câmara. Em 1561 concedeu sesmaria de terras no Ipiranga ao fidalgo Antônio de Maris e outra, no mesmo ano, no Caminho do Mar, a Amdaro de Medeiros, ouvidor da Capitania e morador em Santos.
Segundo o tomo II, pág. 239, das Atas da Câmara, foi o tradutor do pedido do índio carijó André para se estabelecer com sua gente na vila de Piratininga.
Em 1585 ainda era oficial da Câmara de Santos e em 1590 aparecia nos documentos como juiz.
Capitães Mores Vicentinos, p. 41
28346. Manuel de Oliveira Gago
Manuel foi filho de Antônio de Oliveira e Genebra Leitão de Vasconcelos.
Casou-se com Felipa da Mota, filha de Vasco Pires da Mota e Felipa Gomes da Costa.
Eles foram donos do Engenho de N. Sra. da Apresentação.
Em 1573, ele estava no cargo de ouvidor na vila de Santos.
Manuel morreu em 1580 e foi enterrado na capela mor da igreja matriz de Santos. Conta-se que sua sepultura foi mudada para o prebitério e na campa ainda se lê o epitáfio:
"Aqui jaz Manuel de Oliveira Gago, humilde e amigo dos pobres, filho de Antônio de Oliveira, fidalgo, o qual no derradeiro dia com os mais será ressucitado - 1580".
Genealogia Paulistana em CD, vo. 10°, p. 475
Memórias para a História da Capitania ...
No início do século XVIII (!), ele esteve em Santos para se apossar dos armazéns de sal.
Viagem ao País dos Paulitas, Ernani S. Bruno, p. 66
Afonso nasceu em Portugal.
Foi nomeado capitão-de-guerra numa época em que os assaltos dos corsários a São Vicente eram frequentes. Para melhor servir ao rei, mudou-se de São Paulo para Santos.
Vivia de suas roças e seu comércio, exportando marmelada e escravos para o Reino e de lá importando peles e artigos lavrados. Era conhecido como "patriarca do ouro".
Recebeu autorização para pesquisar ouro no Jaraguá. Bandeirou no rio Jecateí (hoje Rio Grande). Minerou em Jaguamimbava (hoje Mantiqueira), em Ibituruna (na atual região de Barueri e Santana de Parnaíba) e em Araçoiaba com o filho homônimo e com Clemente Álvares.
Mas o minério não o enriqueceu, pois em 1576, alegando não possuir botas, não compareceu à sessão do Concelho paulistano, onde era vereador. Neste cargo, denunciou neste mesmo ano, o péssimo estado dos muros das casas da vila.
Ele testou em 1604, onde registrava a posse de 80.000 cruzados de ouro em pó (cerca de 180 kg), enterrado em botilhas de barros. Capistrano de Abreu olhou com desconfiança esta quantidade de outo.
Em seu túmulo achou-se a lápide
(figura)
(sepultura de Afonso Sardinha e de sua mulher Maria Gonçalves)
Marcha para o Oeste, p. 85, 168, 284 e 287
Buarque de Holanda, p. 26
Viagem ao País dos Paulistas, p. 45 e 46
Primeiros Troncos Paulistas, p. 59/192
Evolução Urbana do Brasil, p. 170
Gen. Sebastianense, p. 228
Jorge foi filho de Nuno Gonçalves Botelho e Catarina Rodrigues Coutinho.
Casou-se com Margarida Travassos, filha do frei Gonçalo Velho Cabral e Catarina alves de Benevides.
Ele foi à guerra contra Tânger e Ansila em 1511. Foi armado cavaleiro em Tânger nesse ano e recebeu carta de brasão de arma em 20 de fevereiro de 1533.
No dia 22 de agosto de 1538, recebeu mensagem do rei, onde se lê:
"Eu, El-Rey, faço saber a vós jorge nunes, rendeiro que foste os anos passados das rendas das ilhas dos açores, que eu hei por bem fazer esmola à vila de ponta delgada da ilha de S. Miguel de quatro ssentos cruzados para ajuda das obras da igreja de S. Sebastiam da dita vila".
Em 1539 era provedor da Misericórdia.
Jorge já estava morto em 1568, pois Margarida declarava ser viúva ao doar uma casa sua na Pranchinha, em Ponta Delgada.
Apont. Geneal., p. 86
Rev. IGB, I, p. 239
Os Botelhos, p. 17, 27, 34 e 44
28482. Fernão de Macedo Hurtere
Ele foi filho de Josep van Hurtere e Beatriz de Macedo.
Casou-se com Ana Gomes.
Os Botelhos ...., p. 9 e 144