Crônica das Origens da Família

Biografias


25359488. Estevão Ferreira

Ele foi fidalgo no tempo dos reis D. Afonso e D. Sancho II.

Sucedeu na doação do conde Álvaro Ferreira.

Fundou o Morgado da Quinta dos Cavaleiros em 1293.

Seu corpo jaz no Convento de São Simão da Junqueira.

Nobil. Ilha Madeira, p. 9


25359504. Alfonso Hernández de Lacerda

Alfonso foi filho de Fernando de La cerda e Branca da França.

Casou-se com Mafalda de Narbona, filha de Aimérico VI e Sílvia Fox.

Era o primeiro herdeiro na linha sucessória do trono de Castela, mas como seu pai morreu em vida de seu avô soberano, o trono depois passou a um de seus tios.

Batalhou para recuperar o trono. Nada conseguindo, teve de se contentar com os territórios de Alva de Tromes, Valle de Corneja, Real de Manzanares, Gibraleán, Algarva, os montes de Gredo, Póvoa de Sarria, as terras de Lemos e alguns herdamentos na Andaluzia.

Nobil. Fam. Port., p. 207

Fam. Portugal, XIII, p. 71

Nobreza de Portugal e do Brasil, I, p. 194


25359506. Diniz de Portugal

Diniz foi um rei poeta. A ele são atribuídas algumas cantigas em galaico-português.

Ela era senhora da nobreza de Lisboa.

Foi amante do rei e com ele teve alguns filhos naturais.

Nobil. Fam. Port., p. 207

Nobreza de Portugal e do Brasil, I, p. 194


25359512. Gonçalo Pereira

Gonçalo foi filho de Pedro Rodrigues Pereira e Estevainha Henriques Teixeira.

Casou-se em primeiras núpcias com Urraca Vaz Pimentel, filha de Vasco Martins Pimentel (meirinho mor em Portugal) e Ana de Fornelos.

Depois, ele se casou com Inês Lourenço, filha de Lourenço Eanes Carnes.

Foi conde de Trastâmara. Conhecido pródigo, deu cem cavalos a fidalgos parentes seus com quem descansava à sombra das árvores.

Nobil. Fam. Port., XXII, p. 170


25529346. Egas Gozendes de Baião

Egas foi filho de Gosendo Arnaldes e Otavina Peixoto.

Ele foi casado com Gotina Nunes (ou Vienda Viegas, conforme AG, filha de Egas Hermides e Gontinha Godins).

PT, I, p. 247

História de Portugal, Joaquim Ferreira, p.

AG, p. 93 e 94


25529348. Mendo

Nobil. Fam. Port., V, p. 11


25529356. Henrique de Borgonha

Henrique foi filho de outro Henrique de Borgonha e Sibila de Borgonha.

Foi de sua terra natal para a Espanha em 1085 como cavaleiro, com seu irmão Raimundo, por instrução do rei de Leão e Castela ao pai deles.

Ali lutou no exército de Leão contra os mouros que ameaçavam invadir o norte da Península.

Lá conheceu e se casou em 1095 com Teresa de Leão, filha bastarda do D. Afonso VI de Castela e Leão e da dama Ximena Muñóz.

Foi mandado a povoar Braga. De início, seu domínio era o arrabalde da vila. Em 1095 já o tinha estendido do Minho até o Tejo.

Contam que em 1097 e 1098 foi em peregrinação a Santiago de Compostela, visitar os restos de São Tiago, o Apóstolo.

Parece ter participado da Segunda Cruzada à Terra Santa.

Em 1100 e 1101 morava na corte do sogro. Abandonou Toledo quando percebeu que não iria suceder seu sogro e em 1105 dizia morar em Portugal.

Esteve na França em 1110, arrebanhando homens para sua luta contra a cunhada rainha.

Obteve a cunhada, em tratado de 1112 os castelos de Seia e Zamora. Mas teve de tomá-los à força, diante da cilada que a rainha lhe preparou.

Henrique morreu em Astorga no dia 1° de maio de 1114 (ou, segundo Moretzsohn de Castro, a 1° de novembro de 1112). O mais provável é que o óbito tenha se dado em 1114, ano em que Teresa apareceu pela primeira vez como governante de um território.

A Crestomatia Arcaica reproduz texto medieval sobre a morte dele nos seguintes termos:

" Ffilho, toda esta terra que te leixo des Astorga ataa Coimbra nom percas omde h~um palmo ca eu a ganheey com gram coyta. E, filho, tome do meu coraçom algua cousa, que seias esforçado e sejas companheyro dos filhos d'algo, e da-lhe sas soldados como ajam todos dereyto assy com os gramdes como pequenos. E faze sempre justiça e guarde em ella piadade aguisada, ca see h~um dia leixares de fazer justiça h~um palmo, loguo outro dia se arredará de ti h~ua braça e do teu coraçom (...)

E mando a meus vassalos que me vão soterrar a Santa Maria de Bragaa, que eu pobei"

Teresa valeu-se da intriga para obter para si o condado de Portus Cale. Ali governou de 1114 a 1128, quando seu filho Afonso Henriques tomou-lhe o território.

Em sua política de autonomia do condado em relação ao reino de Leão chegou a utilizar até o descabido título de rainha.

Quando o Conde da Trava moveu suas tropas contra Urraca, irmã de Teresa, a condessa de Portugal o apoiou. Irada, Urraca, a pretexto de recuperar o território de Tui, anos antes tomado por Teresa, invadiu o norte português. Teresa refugiou-se no castelo de Lanhoso.

Mas Urraca se serenou e entregou à irmã, além do condado portucalense, o senhorio de Zamora, Toro, Salamanca, Ávila e outras vilas.

Após a morte de Henrique, ela se amasiou com Fernando Peres, filho do Conde da Trava. Sentindo perder a sucessão para os Condes da Trava, Afonso Henriques, filho de Teresa com seu marido, rebelou-se contra a mãe e a derrotou na batalha de São Mamede, em 1128.

Teresa fugiu com o amante para a Galícia, onde, provavelmente, faleceu a 1ð de novembro de 1130.

História de Portugal, Joaquim Ferreira. p. 58 a 60 e 85

Dom Afonso Henriques, p. 89 a 101, 112, 117 a 123

Nobreza de Portugal no Brasil

Gen. Resum. da Casa Imperial ..., p. 4

Crestomatia Arcaica, p. 30 e 31


25529358. Amadeo de Savóia

Amadeu foi conde de Savóia.

Morreu no dia 1° de abril de 1149.

Genealogia Resumida ..., p. 4

Dom Afonso Henriques, p. 239

Enciclopedia Wikipedia

Amadeus III of Savoy (1095-1148) was Count of Savoy and Maurienne from 1103 until his death.

He was the son of Humbert II of Savoy and Gisela of Burgundy, daughter of William I of Burgundy, and succeeded as count on the death of his father. Amadeus had a tendency to exaggerate his titles, and also claimed to be duke of Lombardy, duke of Burgundy, duke of Chablais, and vicar of the Holy Roman Empire, the latter of which had been given to his father by Henry IV, Holy Roman Emperor.

He helped restore the Abbey of St. Maurice of Augane, in which the former kings of Burgundy had been crowned, and of which he himself was abbott until 1147. He also founded the Abbey of St. Sulpicius in Bugey, the Abbey of Tamié in the Bauges, and the Abbey of Hautecombe on the Lac du Bourget.

He had no children with his first wife Adelaide. In 1123 he married Mahaut (or Mafalda, or Matilda) of Albon, the sister of Guy IV of Dauphinois, with whom he had 10 children:

Elisa of Savoy (1120-?) married Humberto of Beaujeu

Mafalda (Mahaut), (b. 1125 - d. 1158), married Alfonso I of Portugal

Agnes of Savoy (1125-1172), married William I, Count of Geneva

Humbert III (1136-1188)

John of Savoy

Peter of Savoy

William of Savoy

Margaret of Savoy (died 1157)

Isabella of Savoy

Juliana of Savoy (died 1194), abbess of St. André-le-Haut

In 1128, Amadeus extended his realm, known as the "Old Chablais", by adding to it the region extending from the Arve to the Dranse d'Abondance, which came to be called the "New Chablais" with its capital at St. Moritz. Despite his marriage to Mahaut, he still fought against his brother-in-law Guy, who was killed at the Battle of Montmeillan. Following this, king Louis VI of France, married to Amadeus' sister Adélaide de Maurienne, attempted to confiscate Savoy. Amadeus was saved by the intercession of Peter the Hermit, and by his promise to participate in Louis' planned crusade.

In 1147, he accompanied his nephew Louis VII of France and his wife Eleanor of Aquitaine on the Second Crusade. He financed his expedition with help from a loan from the Abbey of St. Maurice. In his retinue were many barons from Savoy, including the lords of Faucigny, Seyssel, La Chambre, Miolans, Montbel, Thoire, Montmayeur, Vienne, Viry, La Palude, Blonay, Chevron-Villette, Chignin, and Châtillon. Amadeus travelled south through Italy to Brindisi, where he crossed over to Durazzo, and marched east along the Via Egnatia to meet Louis at Constantinople in late 1147. After crossing into Anatolia, Amadeus, who was leading the vanguard, became separated from Louis near Laodicea, and Louis' forces were almost entirely destroyed.

Marching on to Adalia, Louis, Amadeus, and other barons decided to continue to Antioch by ship. On the journey, Amadeus fell ill on Cyprus, and died at Nicosia in April of 1148. He was buried in the Church of St. Croix in Nicosia. In Savoy, his son Humbert III succeeded him, under the regency of bishop Amadeus of Lausanne.


27567938. Afonso X de Castela

Cognominado O Sábio.

Casou-se com Violante de Aragão, filha de Jaime I de Aragão.

Apont. Geneal., p. 27

Nobil. Fa. Port., p. 59

Fam Port., XIII, p. 59

Hist. Portugal, p. 155


27567942. Mem Garcia de Souza

Ele era filho de Mendo de Souza e Maria Rodrigues.

Casou-se com Teresa Eanes de Lima.

Apont. Geneal., p. 27


27567960. Rodrigo Eanes de Vasconcelos

Ele foi filho de João Pires de Vasconcelos e Maria Soares Coelho.

Casou-se com Mécia Rodrigues.

Apont. Geneal., p. 26

Nobil. Ilha da Madeira, p. 171


28958208. Pedro Martins de Lodares

Pedro foi casado com Sancha Martins de Valdomar.

Memórias para a História da Capitania ...


28958210. Rui Pires de Urro

Rui foi casado com Teresa Fernandes Matinhata.

Memórias para a História da Capitania ...


28958262. Gomes Pais de Azevedo

Gomes foi casado com Constança Rodrigues de Vasconcelos.

Memórias para a História da Capitania ...


29163520. Martim Vasques Barba

Martim foi filho de Vasco Martins Mogudo e Elvira Vasques de Soverosa.

Casou-se com Maria Rodrigues, filha de Rui Peres de Ferreira e Teresa Rodrigues de Cambra.

Rico-homem que, segundo a lenda, recebeu o apelido Barba por ter segurado um mouro pelas barbas. Mas claramente o apelido vem da lina materna.

Apont. Geneal., p. 98

Os Botelhos, p. 35


29163522. Domingos Martins de Bulhões

Domingos se casou com Aldonça Martins Xira, filha de Martim Xira.

Ele foi senhor de Albergaria.

Apont. Geneal., p. 98

Os Botelhos, p. 35