Crônica das Origens da Família

Biografias


1623008768. Rodrigo Forjaz de Trastamara

Ele foi filho de Fruela Vermuis e Sancha Ordóñez.

Casou-se com Moniña González, filha de Gonzalo Mendes de Maia e Maior Pais.

Senhor de Trastamara, não quis assumir o título de conde.

Batalhou contra os mouros no tempo de Fernando I de Castela. Ele foi ferido gravemente em Águas de Mayo, quando batalhava nas tropas de D. Garcia (filho de D. Fernando de Castela). Ainda assim, conseguiu prender o comandante rival, D. Sancho. Após isso, expirou.

Nobil. Fam. Port., XXII (p. 167 e 168)


1623008770. Gonzalo Muñóz

Nobil. Fam. Port., XXII (p. 168)


1623008772. Fernando de Aragão

Ele era filho natural de Sancho I de Aragão e Felícia de Urgell.

Casou-se com Maria Álvarez de Castro, filha de Álvaro Hernández de Castro e Mélia Anzúres.

Nobil. Fam. Port., XI, p. 30


1623008774. Pedro de Trava

Alguns o chamam de Álvaro Hernández de Trava.

Casou-se com Elvira de Valladolid, filha de Urgel de Valladolid.

Ele foi conde da Trava.

Nobil. Fam. Port., XI, p. 30


1623008776. Hermenegildo Guterrez

Ele foi filho de Agatón e Egilona.

Casou-se com Ermesinda Árias, filha de Árias Mendez. Ela era senhora de terras em Portomarín, arrabaldes de Lugo.

Viviam em 941 na vila de Sales, perto de São Tirso.

Eram senhores dos feudos de Entre-Douro e Minho. Também das vilas de Frias, (Castanha?) e Vilar de Lima, todas na Galícia.

Ele comandou batalhas contra mouros que tentavam se apoderar da Galícia e da área ao norte da Cordilheira Cantábrica.

Um documento diz "hermenegildus guterrez, qui et ipses comes, regio generi de propinquis erat".

O rei Ordonho o contemplou com os títulos de Irmão e Prócer do Paço, correspondente aos posteriores mordomo mor ou condestável.

Segundo Rodrigo da Cunha (in História do Porto, parte I, p. 143), ele venceu o tirano Uvetisa, que havia se rebelado na Galícia contra D. Afonso. Como prêmio, recebeu deste por volta de 864 as terras de Uvetisa, onde mais tarde seu neto São Rosendo ergueria o Mosteiro de Cela Nova.

Nobil. Fam. Port., V, p. 11 e 12

Rev. Inst. Hist. Brasileiro, LII, p. 136


1623008778. Hero de Lugo

Ele foi casado com Aldosinda de Monterosso, filha de Afonso Romaiz.

Era conde de Lugo, na Galícia (Espanha).

Nobil. Fam. Port., V, p. 12


1633878148. Carlos Magno

Carlos foi filho de Pepino, o Breve.

Casou-se cindo vezes, sendo Hildegarda sua segunda esposa.

Ele governou a rança de 768 a 771 com Carlomano e de 771 a 773 sozinho.

Apossou-se da lombardia e foi proclamado pelo Papa Imperador do Sacro Império do Ocidente em 800.

Governou num período de recesso econômico, motivado pelo fechamento do comério marítimo.

Criou um sistema monetário para substituir o do Baixo Império Romano. nele, uma libra (moeda de prata de 491 gramas) era dividida em 240 denários. E os semidenários em óbolos.

Apont. Geneal., p. 28 e 92

Hist. Econ. Soc. Idade Média, p. 11, 12, 17, 115 e 120


1633878208. Afonso III de Oviedo

Afonso foi filho de Ordonho I de Oviedo. Foi depois apelidado de "o Grande".

Casou-se com Ximena

Iniciou seu governo em 866.

Combatente indomável, submeteu a Galícia e a Vascônia rebeldes. Lançou-se em guerras contra os emiratos moçárabes. Fingindo retirar-se, atraiu os sarracenos às montanhas, onde suas tropas não tinham a liberdade de movimento das planícies. Assim conquistou Salamanca e Coria.

Depois, orientou seus exércitos rumo à Lusitânia. Tomou Lamego, Viseu e Coimbra. Da região de Idanha estendeu seus domínios a Mérida.

Com esta base de apoio, lançou-se contra os mouros que cercavam Zamora, encontrando-os junto ao rio Orviedo e os derrotou na batalha de Polvoraria.

Após escassos três anos, desbaratou os exércitos árabes alojados na Serra Morena. Estes, em represália, atacaram Castela-a-Velha e dali até as cercanias de Leão. Mas quando souberam que Afonso os aguardava ali, rumaram para o sul, em direção a Córdova.

À parte a luta contra os árabes, ele teve de enfrentar diversas conspirações de seus filhos. Numa delas, prendeu o primogênito García e o levou a ferros para uma prisão no castelo de Ganzón. Mas a conjuração ganhara raízes profundas e, diante da guerra civil que se apresentava, Afonso abdicou.

Ele morreu em 911.

Hist. Portugal, p. 45 e 46

Hist. Mundo Feudal, Mário Curtis, p.

Apont. Geneal. p. 94

Dom Afonso Henriques, p. 66 e 67


1633878218. Sancho II de Navarra

Ele tinha sua corte em Pamplona (então Iruñea).

Casado com Toda Aznares


1633878224. Grimoaldo da Austrácia

Grimoaldo foi filho de Pepino de Herstall e Plectrude.

Governava a Austrácia.

Nobil. Fluminense, I, p. 34

HM, p. 40

Apont. Geneal., p. 28


1633878228. Afonso I de Oviedo

Ele nasceu por volta de 689 e foi filho de Pedro da Cantábria. Era cognominado O Católico.

Governou as Astúrias e Cantábria de 739 a 757.

Casou-se com Ermesinda, filha de Pelágio e Gandiosa Fernandes.

Combateu os mouros que assolavam a Cordilheira Cantábrica.

Afonso morreu em 757. Está sepultado na cova de Covadonga e em sua tumba se lê:

AQVI YAZE EL CATOLI

CO Y SANTO REI DON

ALONSO EL PRIMERO

I SV MUGER DONA ERME

NISENDA ERMANA DON

FAVILA A QVIEN SVZEDIO

GANO ESTE REI MVCHAS VI

TORIAS A LOS MOROS FALLECI(...)

EN CANGAS ANO DE 757

Hist. Mundo Feudal,

Dom Afonso Henriques, p. 66

Hist. Portugal, p. 44 e 45

Nobiliário das Famílias de Portugal, XXII, p. 214 e 215


1633878784. Roberto I da França

Roberto foi filho de Roberto de Angerin.

Casou-se com Beatriz de Vermandois.

Ele foi duque e depois rei da França, sagrado a 29 de junho de 922.

Roberto morreu no dia 15 de junho de 923 em uma batalha contra Carlos, o Simples.

Genealogia Resumida ..., p. 3 e 5

Apont. Geneal., p. 28


1633878786. Henrique da Saxônia

Henrique era conhecido como Passarinheiro. Nasceu em 876, filho de Oton, o Ilustre, e Matilde da Germânia.

Casou-se com Matilde.

Ele foi investido como duque de Saxe em 912. Lançou-se contra a Turíngia e os territórios de Hatton.

Por indicação de Conrado da Alemanha, foi indicado seu sucessor. Contam que quando o rei morreu, Everardo levou a ele o cetro e a coroa e o encontrou caçando passarinhos, daí seu apelido.

Em abril de 919 foi proclamado rei numa assembléia em Fritzlar. Inicialmente contava apenas com o apoio dos ducados de Saxe e da Francônia. Atacou, então, a Suábia, que se submeteu ao poder real em 920. Depois, rumou contra a Baviera.

No ano de 922, aproveitando-se das guerras entre os feudos da França, tomou a Lorena (antão Austrásia).

Ele edificou fortificações e aperfeiçoou os exércitos para deter as invasões magiares. Com o mesmo propósito, criou aglomerações urbanas como Goslar, Hersfeld, Nordhausen, Quedlinburg, Mersenburg, Meissen, Gandersheim, ...

Em 928 aliou-se a Arnulfo, o Mau, para invadir a República Tcheca, atingindo Praga e submetendo seu governante Wenceslau como seu tributário.

Feriu-se em 929 na batalha de Leuzer, onde os eslavos foram derrotados, com pesadas baixas de parte a parte.

Henrique, tributário dos húngaros, rompe a trégua em 933. Os magiares atacaram a Alemanha e foram duas vezes derrotados. No ano seguinte, teve de se defender contra a invasão dos dinamarqueses.

Morreu no dia 2 de julho de 936 em Memleben, quando se preparava para invadir a Itália.

Site http://www.ewtn.com/spanish/Saints/Matilde.htm

Santa Matilde

Reina

Matilde significa: "valiente en la batalla"

Era descendiente del famoso guerrero Widukind e hija del duque de Westfalia. Desde niña fue educada por las monjas del convento de Erfurt y adquirió una gran piedad y una fortísima inclinación hacia la caridad para con los pobres.

Muy jóven se casó con Enrique, duque de Sajonia (Alemania). Su matrimonio fue excepcionalmente feliz. Sus hijos fueron: Otón primero, emperador de Alemania; Enrique, duque de Baviera; San Bruno, Arzobispo de Baviera; Gernerga, esposa de un gobernante; y Eduvigis, madre del famoso rey francés, Hugo Capeto.

Su esposo Enrique obtuvo resonantes triunfos en la lucha por defender su patria, Alemania, de las invasiones de feroces extranjeros. Y él atribuía gran parte de sus victorias a las oraciones de su santa esposa Matilde.

Enrique fue nombrado rey, y Matilde al convertirse en reina no dejó sus modos humildes y piadosos de vivir. En el palacio real más parecía una buena mamá que una reina, y en su piedad se asemejaba más a una religiosa que a una mujer de mundo. Ninguno de los que acudían a ella en busca de ayuda se iba sin ser atendido.

Era extraordinariamente generosa en repartir limosnas a los pobres. Su esposo casi nunca le pedía cuentas de los gastos que ella hacía, porque estaba convencido de que todo lo repartía a los más necesitados. Tampoco se disgustaba por las frecuentes prácticas de piedad a que ella se dedicaba, la veía tan bondadosa y tan fiel que estaba convencido de que Dios estaba contento de su santo comportamiento.

Después de 23 años de matrimonio quedó viuda, al morir su esposo Enrique. Cuando supo la noticia de que él había muerto repentinamente de un derrame cerebral, ella estaba en el templo orando. Inmediatamente se arrodilló ante el Santísimo Sacramento y ofreció a Dios su inmensa pena y mandó llamar a un sacerdote para que celebrara una misa por el descanso eterno del difunto. Terminada la misa, se quitó todas sus joyas y las dejó como un obsequio ante el altar, ofreciendo a Dios el sacrificio de no volver a emplear joyas nunca más.

Su hijo Otón primero fue elegido emperador, pero el otro hermano Enrique, deseaba también ser jefe y se declaró en revolución. Otón creyó que Matilde estaba de parte de Enrique y la expulsó del palacio. Ella se fue a un convento a orar para que sus dos hijos hicieran las paces. Y lo consiguió. Enrique fue nombrado Duque de Baviera y firmó la paz con Otón. Pero entonces a los dos se les ocurrió que todo ese dinero que Matilde afirmaba que había gastado en los pobres, lo tenía guardado. Y la sometieron a pesquisas humillantes. Pero no lograron encontrar ningún dinero. Ella decía con humor: "Es verdad que se unieron contra mí, pero por lo menos se unieron".

Y sucedió que a Enrique y a Otón empezó a irles muy mal y comenzaron a sucederles cosas muy desagradables. Entonces se dieron cuenta de que su gran error había sido tratar tan mal a su santa madre. Y fueron y le pidieron humildemente perdón y la llevaron otra vez a palacio y le concedieron amplia libertad para que siguiera repartiendo limosnas a cuantos le pidieran.

Ella los perdonó gustosamente. Y le avisó a Enrique que se preparara a bien morir porque le quedaba poco tiempo de vida. Y así le sucedió.

Otón adquirió tan grande veneración y tan plena confianza con su santa madre, que cuando se fue a Roma a que el Sumo Pontífice lo coronara emperador, la dejó a ella encargada del gobierno de Alemania.

Sus últimos años los pasó Matilde dedicada a fundar conventos y a repartir limosnas a los pobres. Otón, que al principio la criticaba diciendo que era demasiado repartidora de limosnas, después al darse cuenta de la gran cantidad de bendiciones que se conseguían con las limosnas, le dio amplia libertad para dar sin medida. Dios devolvía siempre cien veces más.

Cuando Matilde cumplió sus 70 años se dispuso a pasar a la eternidad y repartió entre los más necesitados todo lo que tenía en sus habitaciones, y rodeada de sus hijos y de sus nietos, murió santamente el 14 de marzo del año 968.

Genealogia Resumida ..., p. 3

HMF, p. 247 a 250

Apont. Geneal., p. 28


1764348008. Roberto da Normandia

Ele morreu no Oriente, por onde peregrinava, em 1035.

Após a morte do marido, Arlete se casou com Erluíno, visconde de Conteville,

Apont. Geneal., p. 30

HMF, p. 197 e 198