GENEALOGIA CAPIXABA
Espírito Santo - Genealogias
Famílias do Espírito Santo
RACEIRO
Diogo Raceiro nasceu em Portugal e morava no Espírito Santo, quando foi acusado de ser cristão novo.
RAMALHO
Manuel
Ramalho foi sertanista no Espírito Santo, mandado ao sertão em
1552 pelo governador Tomé de Souza em busca de minas de ouro e esmeraldas.
Nesse mesmo 1552
Manuel foi provisionado escrivão da Provedoria, Feitoria e Almoxarifado
Real, bem como da Alfândega.
Tinham terras na
ilha de Santo Antonio, hoje Vitória.
Manuel morreu em
1557 na expedição contra o gentio às margens do rio Cricaré
(hoje São Mateus), onde também faleceu Fernão de Sá,
filho do governador Mem de Sá.
Ele vivia com a
índia Antonia Pais, de quem teve:
1.1 Jácomo de Queiróz, que foi capelão na bandeira de Gabriel Soares de Souza aos sertões da Bahia em 1591 e depois cônego da Sé da Bahia.
RANGEL DE MACEDO
Damião
Dias Rangel descende dos nobres citados nas nobiliarquias portuguesas. Foi pai
de Julião Rangel de Macedo, que teria se casado pelos anos 1574 com Beatriz
Sardinha, moradora na Bahia e irmã de Pedro Fernandes Sardinha (o infausto
primeiro bispo do Brasil, que se crê tenha sido devorado pelos índios
após naufragar nas costas da Bahia), filhos dos madeirenses João
Gomes Sardinha e Felipa Gomes.
Foram pais de:
1.1 Paula Rangel de Macedo, casada na Sé do Rio de Janeiro a 9 de setembro de 1654 com Diogo de Marins, segundo Provedor da Fazenda Real no Rio de Janeiro. Com os descendentes no Rio de Janeiro.
1.2 Belchior Rangel, nascido por volta de 1577.
1.3 Baltazar Rangel de Macedo, nascido no Espírito Santo
por volta de 1609 e casado com Joana de Souza, filha de Ambrósio de Souza
e Justa de Azeredo.
Desse casamento
vieram:
2.1 Julião Rangel de Souza, que foi casado com Leonor Caldeira,
possivelmente filha do cap. Mateus Pinto Caldeira. Ambos eram naturais do Espírito
Santo e um deles era neto do donatário Vasco Fernandes Coutinho.
Julião era
capitão no Espírito Santo em abril de 1654, quando foi nomeado
procurador de moradores dos Campos dos Goitacases.
Também dele
deve ser a viúva que se casou com o alferes José Vaz de Saraiva
e com ela foi para Campos (ver tit. VAZ SARAIVA).
Desse casamento
vieram:
3.1 Baltazar Rangel de Souza, nascido por volta de 1629 e que
já estava morto em março de 1685.
Baltazar se disse
segundo neto do donatário Vasco Fernandes Coutinho e filho dos capixabas
Julião Rangel de Souza e Leonor Caldeira.
Ele foi casado com
Ângela de Mendonça, batizada no Rio de Janeiro a 24 de julho de
1643, filha de Francisco de Souza Coutinho e Ascença de Mendonça
(ou de MENEZES).
Baltazar foi escrivão
da Câmara e tabelião no Rio de Janeiro. Em 1685 sua viúva
pedia que os ditos ofícios fossem dados ao primogênito do casal,
de nome Julião.
Pais de:
4.1 Julião Rangel de Souza, escrivão da Câmara e tabelião provisionado por alvará régio em 1685. Em 1694 ainda exercia tais ofícios. Em 1725 seu filho, também Julião Rangel de Souza, pedia os mesmos ofícios. Deixaram descendência no Rio de Janeiro.
3.2 Mateus Pinto Caldeira, casado com Florentina Pinto.
Mateus recebeu sesmaria
em Moritiba no ano de 1630. Em 1662 Belchior Rangel de Souza, então residente
no Rio de Janeiro, nomeou Mateus Pinto Caldeira, Gonçalo Vaz Pinto e
Manuel de Morais, residentes em Vitória (ES) para procuradores dele na
capital capixaba.
Foi casado com (...).
Talvez ancestrais
de:
4.1 Florentina Pinto, casada com Salvador Pacheco de Resende.
4.2 João Pinto Caldeira, juiz ordinário em São João da Barra nos anos 1742, 1747 e 1752.
3.3 Belchior Rangel de Souza. Talvez o alferes Belchior Rangel
de Souza, que nasceu no Espírito Santo cerca de 1670.
Belchior Rangel
foi casado com Cristina do Couto, que entendemos ser da família Couto
PIMENTEL, da qual tratamos em parte no capítulo COUTO PIMENTEL dessa
obra.
Eles deixaram os
seguintes filhos:
4.1 Belchior Rangel de Souza, nascido cerca de 1704 e que foi
capitão mór da gente campista pelos anos ______.
Obteve em 1736 sesmaria
de terras ao norte do Paraíba, onde fundou engenho de açúcar.
Em 1738, 1766 e
1770 ele estava juiz ordinário na vila de São Salvador. Em 1740
foi acusado de revoltoso e teve de fugir da vila por ter sido decretada sua
prisão.
Nos anos 1766 e
1770 encontrâmo lo como capitão.
Ele foi a primeira
vez casado com Inácia da Luz Pessanha, falecida em agosto de 1749, filha
do sargento mór Manuel de Carvalho e Domingas da Rosa.
Casou se em segundas
bodas com Mariana Luísa de Carvalho, filha natural de João Luis de Carvalho
(natural da vila de Peniche, em Portugal, e que testou em Campos a 5 de julho
de 1764) e de Inês Pinto.
Por fim, Belchior
se casou com Maria da Rosa Pessanha, filha de Antonio Álvares de Carvalho
e Antonia Maria da Rosa.
Belchior fez testamento
em Campos no dia 29 de novembro de 1786.
4.2 Faustina das Neves Rangel, que se casou em 1727 com Antonio
da Silva Cordeiro, nascido na cidade do Rio de Janeiro por volta de 1687 e já
finado em 1765.
Ele foi juiz ordinário
em 1737, vereador em 1739 e juiz de órfãos nesse mesmo ano.
O casal recebeu
em sesmaria, no dia 4 de abril de 1736, terras ao norte do rio Paraíba
(por certo no sertão das Cacimbas, pois confrontava com as de Mateus
Pinto Caldeira e de Gregório da Silva Homem).
Faustina morreu
viúva no dia 22 de julho de 1789.
4.3 Manuel, citado pelo juiz Belchior Rangel de Souza como seu irmão.
4.4 (hipótese) Ana das Neves, nascida no Espírito
Santo e já finada em Campos no ano de 1760, viúva.
Foi casada com Pedro
de Barros Carneiro, português.
Pedro estava vereador
na vila de São Salvador em 1694. Era juiz ordinário nos anos 1700
e 1704, bem como juiz de órfãos em 1711 e 1712.
Deles vieram:
1.1 Cristina do Couto.
1.2 Domingos de Barros Carneiro.
1.3 (hipótese) Manuel de Barros Carneiro.
1.4 (hipótese) José de Barros Carneiro.
1.5 (hipótese) Pedro de Barros Carneiro.
1.6 Belchior Rangel de Souza.
3.4 Salvador Rangel de Souza.
1.4 Gaspar Rangel, casado com Isabel Valdez. Deixaram descendência no Rio de Janeiro.
1.5 Maria Rangel.
1.6 Beatriz Rangel de Macedo.
1.7 Joana Rangel.
1.8 Isabel Rangel de Macedo, casada com Baltazar de Abreu, falecido no Rio de Janeiro a 9 de julho de 1659, filho de Pedro de Abreu Souto Maior e Francisca da (Estrada?). Também deixaram descendência no Rio de Janeiro.
REGO
Sebastião do Rego morava em Vitória em dezembro de 1660, quando foi nomeado procurador de alguns cidadãos de Campos.
RIBEIRO (I)
Diogo
Ribeiro foi para o Espírito Santo com Ambrósio de Meira. Nesta
capitania foi capitão.
Morreu a 16 de fevereiro
de 1545, deixando mulher e filhos. Com sua morte, a capitania ficou sem governo,
pois também o donatário se encontrava ausente da terra.
RIBEIRO (II)
O
cap. Francisco Ribeiro morava no Espírito Santo, casado com Francisca
do Lírio.
Em outubro de 1691
e em setembro de 1692 ele foi nomeado procurador em causas envolvendo cidadãos
campistas.
RIBEIRO (III)
Joana Ribeiro era viúva em agosto de 1702, quando morava em Campos, onde nomeou alguns de seus filhos para seus procuradores.
1.1 Felipe Santiago Bueno, residente em São Salvador em 1702.
1.2 Manuel Faustino de Alamar, vivente em Campos em 1702. Foi
casado com Josefa da Silva, que morreu viúva em São Salvador em
julho de 1747.
Eram ambos naturais
de Guarapari (ES).
1.3 Luzia Batista, residente em São Salvador no ano de 1702.
RIBEIRO DE LEMOS
Francisco Ribeiro de Lemos era capitão mor e governador do Espírito Santo em 1701, quando penetrou no sertão da capitania para verificar as minas que Francisco Monteiro de Morais dizia ter descoberto. As diligências foram interrompidas em 1704, sem que os veios fossem encontrados.
ROCHA CARDOSO
Antonio da Rocha Cardoso foi nomeado em 1722 juiz de ventena do Espírito Santo, oficial encarregado de ...............
RODRIGUES
Domingos Rodrigues foi camarista em Vitória na legislatura de 1591.
RODRIGUES (I)
Manuel
Rodrigues nasceu na vila de Linhares e se casou a primeira vez com Isabel Nunes.
Depois se casou no Espírito Santo com (...).
Ele era lavrador
em 1710 e 1711, quando enfrentou a acusação de ser cristão
novo.
RODRIGUES DE LEÃO
Antonio
Rodrigues de Leão nasceu no Rio de Janeiro e residia em Vitória
em 1713.
Nesse ano ele e
seu irmão Diogo Rodrigues de Leão (morador no Rio de Janeiro)
foram acusados de cristãos novos. Antonio foi condenado a açoites
e 5 anos nas galés.
RODRIGUES MOREIRA
O capitão Antonio Rodrigues Moreira assistiu em Vitória, foi para Campos e estava novamente em Vitória em 1692.
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