GENEALOGIA MINEIRA

Comarca do Rio das Velhas - Genealogias

CALDAS DE CASTRO

Marco Polo T. Dutra P. Silva

Batista Caldas de Castro foi casado com Luísa de Souza Caldas.

Moravam na Santíssima Trindade de Macacu (RJ).

Pais de:

1.1 Maria de Souza Caldas, nascida na Trindade de Macacu e casada com o sargento mor Manuel Dias Ladeira, que nasceu na freguesia de São Miguel Arcanjo de Fermelã do bispado de Coimbra, onde foi batizado no dia 10 de agosto de 1687, filho de André Dias e Domingas Fernandes (notícia de Vânia Lúcia de Oliveira, em e-mail de 7 jul 2007 à lista Gen-Minas).

Eram moradores na vila de Prados (MG), no sítio Boa Vista.

O sargento mor morreu a 19 de outubro de 1750, com testamento. Maria faleceu a 6 de dezembro de 1794.

Pais de:

2.1 sargento mor Manuel Dias Ladeira, natural da vila de Prados e casado em primeiras núpcias na capela de São Caetano do Xopotó às 9 horas da manhã de 4 de agosto de 1759 (JB2, 76v) com Maria Vieira de Almeida, nascida em Santo Antônio de Itaverava, filha de Antônio de Freitas Soares e Maria Vieira da Veiga.

Manuel era tenente da Cavalaria de Guarapiranga em 1769 (ref. S).

Ele foi padrinho de batismo em Guarapiranga em 1764 (AA01, 106v). Em 1795, nomeou o ten. João da Cunha Pacheco para representá-lo em outro batizado (AA03, 233v).

Ela faleceu sem testamento a 28 de março de 1787 (LA1, 2º Of., maço 38, n° 880). O dele começou em 1802 (LA1, 2º Of., maço 98, n° 2084) e foi conduzido por Maria de São José e Silva.

No sítio deles foram levantados cavalos, vacas e carneiros, inúmeros escravos. Tinham uma tenda de ferreiro, com bigornas e martelos. Eram proprietários de terras de cultura no Ribeirão do Peixe, aplicação da Conceição, freguesia do Pomba. E uma fazenda ao pé do rio do Xopotó, além da herança do pai dele.

Deles provieram:

3.1 pe. Antônio Dias Ladeira e Castro, que estava com 44 anos de idade em 1802.

Em 1802, ele estava ausente em Aveiro, como prior da igreja de São Miguel. Ele pedira a Antônio Vieira de Souza empréstimo de 338 mil réis, a pagar com sua legítima.

O cônego Trindade (VT, I, 272) o disse nascido em abril de 1785 e casado em (Casa Branca?) com Josefa Rosa de Souza Menezes, filha do cap. Manuel Nunes Pinto e Joana Maria de Almeida. E que teria estudado Cânones de 1757 a 1761.

3.2 Manuel Dias Ladeira e Castro, branco, nascido em Prados no dia 16 de fevereiro de 1762 e que estava com 25 anos em 1787 e com 43 anos de idade em 1802.

Ele se casou na matriz de Guarapiranga às 7 horas da manhã de 16 de maio de 1793 (AB01, 79v) com Ana Joaquina de Souza, parda, batizada na capela de N. Sra. da Conceição de Pirapetinga no dia 1º de janeiro de 1769 (AA01, 153), filha de Manuel Gonçalves Aranha e Ana Maria de Souza.

Tinham terras na fazenda Três Barras, em Cantagalo (S2, __, 32v).

Manuel morreu de convulsões em Cantagalo a 28 de abril de 1816, com 52 anos de idade. Jaz na fazenda Bom Jardim.

Deste casamento vieram:

4.1 Firmino Dias Ladeira, nascido no dia 20 de fevereiro de 1794 e batizado na capela de N. Sra. do Rosário do Xopotó (AA02, 14v). Ele morreu em Cantagalo a 29 de julho de 1827.

4.2 Firmina Rosa de Jesus, nascida no dia 2 de outubro de 1796 e batizada na Matriz de N. Sra. da Conceição (AA02, 35). Vendeu sua porção de terras herdadas do pai a José Lutherback (S2, 28º, 43).

4.3 Teodora, nascida a 6 de julho de 1795 e batizada na capela de N. Sra. de Oliveira (AA02, 83).

4.4 Francisco, batizado na capela de N. Sra. do Rosário do Xopotó a 11 de agosto de 1799 (AA02, 290). Morreu de lombrigas no dia 6 de janeiro do ano seguinte e foi sepultado na matriz de Guarapiranga (AC01, 4v).

4.5 Fortunata Sabina do Sacramento, batizada na freguesia de N. Sra. da Conceição de Guarapiranga no dia 5 de abril de 1801 e casada em Cantagalo a 7 de julho de 1834 com João Crisóstomo Filgueiras, natural da freguesia de São José do Rio das Mortes, comarca de São João del Rei (MG), viúvo de Maria da Cunha.

Vendeu sua porção de terras herdadas do pai a José Lutherback (S2, 28º, 43).

4.6 Francisca Clara, madrinha em Cantagalo em fevereiro de 1809.

 

3.3 Ana Joaquina de Souza, casada com o alf. José Gonçalves de Souza, filho de José Martins de Souza e Antônia de Brito Camargo. Com a prole vista no tit. LOPES.

3.4 José Dias de Castro Ladeira. Em (VT, I, 272) informa-se que ele se casou em 1801 com sua tia Francisca Clara Teixeira, irmã germana de sua mãe. Isso é confirmado por Rodnei Brunete da Cruz, em e-mail particular de 21 out 2010. Assim, Francisca Clara foi filha do alferes José Álvares Moreira e sua esposa Clara Maria Teixeira. Ela estava com 35 anos em 1803. Seu nome foi dado como Francisca ÁLVARES Teixeira no batismo de alguns dos filhos (AA08, 200v e 202v).

Francisca Clara foi madrinha em 1788 (AA02, 143v), em 1796 (AA06, 36).

José foi considerado pródigo pela Justiça.

Ela já estava morta há anos em 1821.

Deles vieram:

4.1 Joaquim, batizado na capela de N. Sra. de Oliveira no dia 9 de maio de 1802 (AA08, 18v).

4.2 Ana Clara Teixeira, casada com Antônio Dias dos Anjos, filho de outro desse mesmo nome e Ana Florência de Jesus. Com sucessão no tit. FÉLIX.

4.3 Maria, falecida no dia 14 de fevereiro de 1806 e enterrada na capela de Senhora de Oliveira (AC01, 28v).

4.4 (outra) Maria, batizada na capela de N. Sra. da Conceição de Oliveira a 21 de agosto de 1808 (AA08, 200v) e já defunta em 1821. Estava com 15 anos em 1821.

4.5 Clara, batizada na capela de N. Sra. da Conceição de Oliveira a 25 de junho de 1810 (AA08, 202v).

 

3.5 Ana Maria, que estava com 25 anos de idade em 1802.

3.6 Maria Francisca de Jesus, casada com Salvador Teixeira da Silveira, filho de Antônio Teixeira e Maria Correia da Silveira. Com os descendentes anotados no tit. CORREIA DA SILVEIRA.

3.7 Joaquina, madrinha em 1799 (AA02, 290). Já defunta em 1802.

 

2.1 (bis) Manuel foi depois casado com Maria Inês da Câmara, batizada na capela de N. Sra. do Rosário do Xopotó no dia 2 de janeiro de 1751 (VTM, I, 272), filha de João de Arruda e Câmara e Quitéria Francisca Pires Farinho.

Ela foi madrinha em Guarapiranga em 1767 (AA01, 143v).

Inês morreu no dia 31 de dezembro de 1792, sem testamento (LA1, 2º Of., maço 38, n° 886).

Por fim, Manuel se casou na capela de Santo Antônio do Calambau às 11 horas da manhã de 25 de novembro de 1793 (AB01, 86) com Maria de São José e Silva, nascida em Guarapiranga em 1761 (AA01, 77v), filha de Antônio Lopes Francisco e Ana Joaquina.

Ela alegou estar gravemente enferma e não podia vir à cidade dar declarações no inventário de seu marido.

Tiveram:

3.8 Francisca Rosa da Câmara, casada com o guarda mor Manuel Vieira do Espírito Santo, filho de Antônio Vieira de Souza e Ana Francisca de Souza e Castro. Com geração anotada adiante.

 

2.2 pe. doutor Antônio Dias Ladeira.

2.3 Maria das Neves Dias, nascida em Prados e que em 1757 morava em Santo Antônio de Itaverava.

Ela foi casada com o sargento mor Amaro de Souza Godinho, nativo da freguesia de Santa Maria de Bouro, filho de João de Almeida e Teresa de Souza.

Moravam no Xopotó, freguesia de Santo Antônio de Itaverava.

Ele já estava morto em 1767.

Eles tiveram:

3.1 Josefa Maria Ladeira de Sousa Caldas, batizada em Prados em 1750 e casada na capela de São Caetano do Xopotó às 11 horas da manhã de 16 de fevereiro de 1767 (JB2, 113v) com Manuel Vieira de Souza, nascido em 22 de agosto de 1722 (VTM, II, 377) na freguesia de São Martinho de Lagares, concelho de Penafiel, bispado do Porto (Portugal) e residente no Xopotó (freguesia de Santo Antônio de Itaverava), filho de Manuel Vieira e Maria de Souza (ele filho de Domingos João e Maria Antônia, ela filha de Domingos Alves e Maria de Souza.).

Manuel foi irmão de Antônio Vieira de Souza e do cap. José Vieira de Souza, moradores em Guarapiranga.

Foram padrinhos no arraial de São Caetano em 1769 de um filho de José Vieira de Souza e Josefa Maria (AA01, 155). Ela foi madrinha em 1794 (AA03, 181), 1795 (AA02, 63v), em 1795 (AA02, 83v), em 1796, junto ao marido (AA02, 66), em 1797 (AA02, 45 e 69v).

Manuel faleceu em 1798 na fazenda da Cachoeira do Xopotó.

Desta união nasceram:

4.1 Manuel Vieira de Souza, batizado na capela de São Caetano do Xopotó no dia 17 de fevereiro de 1768 por Antônio Vieira de Souza e Vicência Maria de Souza (AA01, 143v).

Casou-se, após habilitação canônica (JD1. 7259) na capela de São João Batista da Aplicação de Oliveira às 10 horas da manhã de 10 de fevereiro de 1793 (AB01, 79) com Francisca Mariana da Rosa de Oliveira, batizada na Sé de Mariana e que estava com 10 anos de idade em 1769, filha do guarda mor João Ferreira de Almada e Mariana Rosa Clara de Oliveira.

Ela foi madrinha em 1788, ao lado da mãe (AA02, 143v e 144).

Ele estava alferes em 1799 e capitão mor em 1825.

Deste casamento procederam:

5.1 Manuel Vieira de Souza e Almada, nascido no dia 14 de março de 1794 e batizado na capela de N. Sra. de Oliveira, tendo por padrinhos Manuel Vieira de Souza, casado, e Mariana Clara Rosa de Oliveira, viúva do guarda mor João Ferreira de Almada (AA02, 10).

Foi casado com Antônia Maria de Jesus, nascida no dia 18 de agosto de 1798 e batizada na capela de São José do Xopotó (AA03, 275), filha de João Luís Ribeiro e Genoveva Maria de Souza.

Deles procederam:

6.1 Manuel Vieira e Almada, batizado em Cantagalo a 21 de dezembro de 1815 e casado na capela de N. Sra. da Conceição do Rio Negro das Duas Barras a 12 de junho de 1836 com Francisca Joaquina de Gouveia, cantagalense, filha natural de Francisco de Paula Gouveia e Joaquina Pereira Barbosa.

Em 1855 declaravam ao vigário de Cantagalo a posse de terras no lugar denominado São João, havida de herança paterna e da qual parte pertencia a seu filho Manuel Vieira e Almada (S2, __, 28).

Deles vieram:

7.1 Manuel Vieira e Almada. Ele era proprietário em 1855 de terras na Samambaia, vizinhas à fazenda de seu pai (S2. __, 29).

 

6.2 João, que morreu em Cantagalo com 2 meses e 10 dias de vida, a 11 de dezembro de 1817.

 

5.2 Ana, nascida no dia 18 de agosto de 1801 (AA07, 2). Parece ser Ana Esméria de São Joaquim, que foi casada com Joaquim José de Souza.

Em 1855, Modesto Alves Vieira declarava ter comprado ao casal, seus cunhados, terras na dazenda das Lavrinhas (S2, 28º, 48).
Ambos já estavam ambos mortos em 1848.

Pais de:

6.1 Francisca Maria de Souza, casada com Manuel Ferreira da Silva, filho de Inácio Ferreira da Silva e Bibiana Francisca de Jesus. Com geração no tit. FERREIRA DA SILVA.

6.2 Paula Esméria de Souza, casada com Modesto Alves Vieira, filho do cap. Manuel Alves Henriques e Maria Joaquina de Souza Vieira. Deixaram a prole mostrada no tit. VIEIRA DE SOUZA.

6.3 Joaquim José de Souza, nascido em Cantagalo e ali casado no dia 27 de julho de 1848 com sua conterrânea Ana Francisca de Sá.

 

5.3 Maria Joaquina de Souza, casada com Manuel Alves Henriques, filho de Manuel Alves Marques e Maria Vieira de Souza. Com geração no tit. VIEIRA DE SOUZA.

 

4.2 Mariana, nascida no dia 10 de dezembro de 1795 e batizada na capela de N. Sra. de Oliveira (AA02, 83v).

4.3 Ana, batizada na capela de N. Sra. de Oliveira a 18 de agosto de 1801 (AA08, 2).

4.4 alferes Francisco Vieira de Souza, nascido em Guarapiranga a 8 de agosto de 1769 e batizado na capela de São Caetano do Xopotó (AA01, 160v). Talvez o Francisco Vieira de Souza que foi padrinho em Guarapiranga em 1796 (AA02, 66), em 1798 (AA03, 278).

Ele foi casado com Rita Cândida de Jesus, filha de Carlos Pinto Brandão e Lina Rosa Angélica. Naturais de Minas Gerais.

O inventário de bens dele começou em 1820 (LA1, 1º Of., maço 142, n° 2976) e foi inventariante o alf. Antônio Vieira de Souza. Há outro de 1807 (LA1, 1º Ofício, maço 34, nº 800).

Deixaram:

5.1 Josefa, batizada na capela de São Caetano do Xopotó a 25 de julho de 1807 (AA08, 159).

5.2 Ana, gêmea de Josefa. Morreu no dia 10 de outubro de 1807 e foi sepultada na capela de São Caetano (AC01, 31v).

5.3 Francisca, batizada na capela de São Caetano do Xopotó a 23 de outubro de 1808 (AA08, 171v).

5.4 José, batizado na capela de São Caetano do Xopotó a 15 de julho de 1810 (AA07, 16).

5.5 Querubina Cândida de Jesus, casada com Francisco Alves Ribeiro, filho de João Luís Ribeiro e Genoveva Maria de Souza. Com geração no tit. VIEIRA DE SOUZA.

5.6 Joaquim, batizado no oratório da fazenda Bom Jardim, termo de Cantagalo, a 19 de fevereiro de 1815.

5.7 Miquelina, batizada em Cantagalo no dia 11 de agosto de 1816 e falecida de diarréia a 24 de fevereiro de 1818. Sepultada na fazenda Bom Jardim.

5.8 Modesto, falecido em Cantagalo a 30 de abril de 1820, com um ano de idade. Sepultado na fazenda Bom Jardim.

5.9 Ana Angélica de Jesus Vieira, casada com Joaquim Luís Ribeiro, filho de Manuel Luís Ribeiro e Maria Joaquina de Jesus. Com geração no tit. VIEIRA DE SOUZA.

5.10 Antônio Vieira de Souza, nascido em Guarapiranga e casado em Cantagalo (RJ) no dia 30 de outubro de 1834 com Teodósia Dias de Siqueira, nascida na freguesia de Inhomirim (RJ), filha do ten. Domingos Rodrigues da Rocha Bueno.

5.11 (hipótese, por ser filha de um alferes Francisco Vieira de Souza) Maria Joaquina de Souza, madrinha em Cantagalo em maio de 1815.

 

4.5 pe. José Vieira de Souza, batizado na capela de São Caetano do Xopotó no dia 7 de abril de 1771 tendo como padrinhos José Vieira de Souza e sua esposa Maria da Assunção (AA01, 164).

Ele foi capelão da Barra do Piranga e de São Gonçalo, filiais da Barra Longa.

4.6 cap. Silvestre Antônio Vieira, nascido em Guarapiranga e casado no oratório do pe. Silvério Teixeira, na Aplicação de São Miguel, a 8 de junho de 1798 (AB01, 134) com Maria Leocádia de Gouveia, exposta na casa de Rita Maria Josefa Tavares e moradora em Guarapiranga. Brancos.

Ele foi padrinho em 1798, já casado (AA03, 278v), em 1812 em Brás Pires (AA09, 28v).

O casal teve:

5.1 Rita, batizada na capela de São Caetano do Xopotó a 9 de fevereiro de 1800 (AA03, 310).

5.2 Manuel, batizado na capela de São Caetano do Xopotó a 4 de abril de 1802 (AA08, 19v).

5.3 Delmira, nascida no dia 8 de abril de 1804 e batizada na capela de São Caetano do Xopotó (AA08, 63).

5.4 (Querubina), batizada na capela de São Caetano do Xopotó a 27 de outubro de 1805 (AA08, 125v).

5.5 Modesto, batizado na capela de São Caetano do Xopotó a 21 de dezembro de 1807 pelo alf. João Luciano de Souza Guerra e Rita Cândida de Jesus (AA08, 159v).

 

4.7 Antônio Vieira de Souza, casado em primeiras núpcias com Maria Joaquina e depois com Margarida Clara de Souza.

Do segundo casamento ficaram (VTM, II, 377):

5.1 Antônio Vieira de Souza, casado, fazendeiro em Jequeri.

5.2 Maria da Glória, casada com Custódio Vieira de Souza Rabelo.

5.3 Ana Vieira de Souza, casada com José Mariano da Costa Mol.

5.4 Leocádia Vieira de Souza, casada com Francisco Vieira de Souza Rabelo.

5.5 Joaquim Vieira de Souza.

5.6 cel. José Vieira de Souza.

 

4.8 cap. Joaquim Vieira de Souza, padrinho em 1808, ao lado de sua mãe (AA08, 171v).

4.9 Custódio Vieira de Souza.

4.10 Maria Vieira de Souza, casada com Manuel Pio Xavier, filho do cap. Francisco Xavier da Costa e Josefa Maria Alves.

4.11 furriel Ângelo Vieira de Souza, nascido no dia 12 de maio de 1784 na aplicação de São Caetano do Xopotó.

Ele foi padrinho em Guarapiranga em 1808, solteiro (AA08, 171v).

Ângelo se casou na Barra do Piranga, freguesia da Barra Longa, em 1813 com Maria Feliciana da Purificação, batizada na fazenda da Barra do Piranga a 22 de março de 1799, filha do cap. Sebastião Ferreira Rabelo e Francisca Maria Angélica de Lana.

Casado, estabeleceu-se no sítio das Minhocas, na mesma freguesia.

Ângelo é tido como o fundador de Rio Casca em 1836, quando ali estabeleceu a fazenda Felicidade (WB, 1995, verbete Rio Casca). Sua descendência vai também descrita em (GZC, tit. VIEIRA DE SOUZA).

Entre eles:

5.1 José, batizado na matriz do Bom Jesus de Furquim a 30 de dezembro de 1817 (AA57, 1).

 

4.12 Felisberto Vieira de Souza, casado com (...), filha do guarda mor Manuel Gonçalves Souto, fazendeiro em São José da Barra Longa.

4.13 Josefa, nascida a 29 de julho de 1789 e batizada na capela de São Caetano do Xopotó (AA03, 167v).

 

3.2 Ana Francisca de Sousa e Castro, natural de Guarapiranga ou de Santo Antônio de Itaverava e casada com seu cunhado, o alferes Antônio Vieira de Souza, também nascido na freguesia de São Martinho de Lagares, concelho de Penafiel, bispado do Porto (Portugal), filho de Manuel Vieira e Maria de Souza.

Depondo em 1767 no processo de habilitação canônica de seu irmão Manuel (JD1, 7261), ele se disse solteiro, vivente de suas roças em Guarapiranga.

Moravam na Aplicação de São Caetano do Xopotó.

Antônio morreu no dia 4 (segundo declaração no inventário) ou no dia 10 (segundo assento de óbito) de julho de 1807 (LA1, 1º Of., maço 48, n° 1088), deixando testamento. Foi sepultado na capela de São Caetano (AC01, 30).

Deste consórcio vieram:

4.1 Maria Vieira de Jesus, casada com José Moreira da Silva, filho de Manuel Moreira da Silva e Teresa Ferreira de Jesus. Com geração no tit. VALENTE.

4.2 guarda mor Manuel Vieira do Espírito Santo, da freguesia de Santo Antônio de Itaverava (MG) e que estava com 31 anos de idade em 1807.

Ele foi casado com Francisca Rosa da Câmara, batizada na capela de N. Sra. do Rosário do Xopotó no dia 16 de junho de 1791 (AA03, 279v), filha do sargento mor Manuel Dias Ladeira e Maria Inês da Câmara.

Solteira e órfã de mãe, ela teve como tutor seu tio Sebastião de Arruda da Câmara. Alegando que ele morava longe e que ela residia com um irmão mais velho, Manuel, solicitou a troca de tutores.

Em 1812 foi nomeado guarda mor do Rio Imbé e, em 1831, da vila de Cantagalo. Foi vereador em 1815 e 1816, em Cantagalo e, em 1821, foi referido como ex-proprietário da sesmaria do Córrego das Pedras, em Nova Friburgo (requerida por Leandro Antônio Lopes). Foi proprietário, também, da Fazenda Nossa Senhora da Conceição do Rio Negro, em Cantagalo (PRS, família ESPÍRITO SANTO).
Foram fazendeiros em N. Sra. da Conceição do Rio Negro, termo da vila de Cantagalo.

Ela morreu em Cantagalo no dia 2 de maio de 1816, com 24 anos de idade, de um parto mal sucedido. Foi sepultada na fazenda Bom Jardim.

Eles tiveram:

5.1 (natural) Maria Vieira da Câmara, branca, batizada no oratório da fazenda Bom Jardim, termo de Cantagalo, a 2 de maio de 1807.

Foi a primeira vez casada com Francisco Álvares Filgueiras Marra, filho de Francisco Álvares Filgueiras e Policarpa Marra.

Depois, ela se casou em Cantagalo a 28 de junho de 1826 com João Vieira de Queiróz, natural de São José do Xopotó (MG), filho do finado tenente Manuel de Queiróz e Ana Maria da Assunção.

5.2 Floriana Vieira da Câmara, branca, batizada em Cantagalo a 13 de dezembro de 1808.

5.3 Francisca, nascida em Cantagalo a 20 de setembro de 1810 e batizada no dia 11 de outubro.

5.4 João, batizado em Cantagalo no dia 3 de abril de 1813 e falecido a 3 de agosto do mesmo ano. Foi sepultado na fazenda Bom Jardim.

5.5 Francisco, nascido em Cantagalo a 23 de setembro de 1814 e batizado a 11 de outubro. Faleceu no dia 8 de julho de 1816, de febres.

5.6 (outro) Francisco, batizado em Cantagalo a 6 de maio de 1816 e ali falecido no dia 23 de setembro do mesmo ano.

 

4.2 (bis) Parece que ele foi depois casado com Paula Álvares do Espírito Santo, que acreditamos ter sido filha de Antônio Álvares Filgueiras e Luísa Gonçalves.

Deste casamento vieram:

5.7 Policarpo, branco, falecido em Cantagalo no dia 27 de outubro de 1822, com 9 meses de nascido.

5.8 Manuel, falecido logo depois de nascer, no dia 4 de abril de 1826.

 

4.3 Ana Vieira de Jesus, natural da freguesia de Guarapiranga e que estava com 30 anos de idade em 1807.

Casou-se com o capitão Francisco Antônio de Carvalho e Cunha, da freguesia de Santo André de Tolões, concelho de Basto, arcebispado de Braga (Portugal), filho de Agostinho de Carvalho Faria e Josefa Maria Soares e Vasconcelos.

Em 1807, eles já viviam em Cantagalo (RJ). Ali tinham terras na sesmaria de São José do Rio Negro (S2, 29º, 6v).

Em 1813 e em 1814, ele era capitão comandante do distrito de Cantagalo.

Deles procederam:

5.1 major José Vieira de Carvalho, branco, batizado em Cantagalo a 27 de maio de 1806. Teve por padrinhos o cap. João Caetano Álvares (por procuração ao alferes Manuel Vieira de Souza) e Francisca Mariana, mulher do dito alferes.

Casado com Porcina Angélica de Santa Rosa, batizada na capela de São Gonçalo, freguesia de Santo Antônio de Itatiaia, a 23 de março de 1813 (e-mail de Cristiano João dos Reis Milagres de Paula à Gen-Minas, em 24 mar 2011), filha do capitão Francisco Rodrigues Milagres e Ana Angélica de Santa Rosa.

Em 1839 eles se apossaram de terras em São Gonçalo. Tinham também terras às margens do ribeirão do Quilombo e na sesmaria de São João da Pedra (S2, 29º, 9).

Segundo o citado Cristiano João (e-mail à Gen-Minas), ele foi promotor de Justiça, capitão da Guarda Nacional em 1848, juiz de paz em 1849, 1859 e 1874. Cafeicultor em Cantagalo em 1854 e 1859. Já seria falecido em 1894 no Espírito Santo.

Tiveram ao menos:

6.1 Antônio Vieira de Carvalho, casado em Cantagalo em 1862 com sua prima Custódia Angélica Milagres, nascida em Catas Altas do Mato Dentro, filha de Pedro Ribeiro de Alcântara e Joaquina Angélica de Santa Rosa.

 

5.2 Francisco Vieira de Carvalho, branco, batizado em Cantagalo a 19 de fevereiro de 1808.

Casou-se em sua terra natal, após dispensa do impedimento de consanguinidade em 3º grau na linha colateral igual, no dia 3 de agosto de 1835 com Ana Esméria de São Joaquim, viúva de Joaquim José de Souza.

Em 1856, ele tinha um quarto de sesmaria herdada da mãe (S2, 29º, 12v).

Ele foi fazendeiro, capitão da 6a. Companhia da Guarda Nacional em 1848, juiz de paz e subdelegado no Carmo em 1854 (Almanak Laemmert).

5.3 Paulo Vieira de Carvalho e Souza, branco, batizado em Cantagalo no dia 25 de março de 1810.

Casado com Rita Angélica da Fonseca, filha do alferes Francisco Antônio de Carvalho e Ana Monteiro da Fonseca.

Tinham terras na fazenda Soledade, em Cantagalo, no ano de 1855, na sesmaria de São José do Rio Negro. Além de lotes menores na sesmaria de São João da Pedra e na de N. Sra. da Soledade (S2, 28º, 48v).

Ela já estava morta em 1848.

Paulo foi depois casado em 1852 com Joaquina Angélica de Santa Rosa, filha do cap. Francisco Rodrigues Milagres e Ana Angélica de Santa Rosa.

Do primeiro casamento provieram:

6.1 Maria José Vieira, casada com Joaquim Rodrigues Milagres, filho de Francisco Rodrigues Milagres e Ana Angélica da Rosa. Com sucessão mostrada em GOMES.

6.2 Ana Angélica da Fonseca, casada com seu tio Luís Vieira de Carvalho, filho de Francisco Antônio de Carvalho e Cunha e Ana Vieira de Jesus. Com a descendência adiante anotada.

6.3 Paula Vieira, casada em Cantagalo no dia 28 de julho de 1848 com Francisco de Souza Teixeira, nascido em São José do Rio Preto (RJ), filho do finado José de Souza Teixeira e Ana Angélica Barbosa.

 

5.4 Joaquim Vieira de Carvalho, nascido em Cantagalo a 22 de março de 1813 e ali batizado a 21 de abril.

Casou-se em primeiras núpcias com Maria Cristina Vieira, nascida Catas Altas de Noruega, filha de José Gabriel Fernandes e Silvina Maria de Jesus. Depois, casou-se com Ana Angélica de Santa Rosa, filha do cap. Francisco Rodrigues Milagres e Ana Angélica de Santa Rosa.

Eram proprietários de terras na fazenda Soledade em 1855 (S2, 28º, 48v).

Cristiano João dos Reis Milagres de Paula nos informa que ela morreu em Cantagalo e foi sepultada a 24 de junho de 1841. Onze anos depois, ele se casou com outra moça vinda de Catas Altas.

O mesmo Cristiano descobriu os seguintes filhos do casal:

6.1 Cândido, nascido em Cantagalo a 2 de outubro de 1834.

6.2 Porcina Vieira de Carvalho, nascida no dia 15 de novembro de 1835 e casada com José Vieira de Gouveia (ou de Queiróz?).

6.3 Joaquina, nascida em 17 de maio de 1837.

6.4 Manuel, que nasceu em 3 de outubro de 1838.

6.5 Quenciana, batizada em Cantagalo a 4 de março de 1840 no oratório da fazenda de São José do Rio Negro.

 

5.5 Manuel, batizado em Cantagalo a 27 de março de 1815.

5.6 Luís Vieira de Carvalho, nascido em Cantagalo e ali casado a 29 de novembro de 1845 com sua parenta Ana Angélica da Fonseca, também de Cantagalo, filha de Paulo Vieira de Carvalho e Souza e Rita Angélica da Fonseca.

Proprietários em 1855 de terras na fazenda Soledade (S2, 28º, 48v). E de dois quartos e meio da sesmaria de São José do Rio Negro, herdada dos pais (S2, 29º, 6v).

 

4.4 Antônio Vieira de Souza, que tinha 28 anos em 1807. Ele já estava casado em 1791, quando foi padrinho (AA02, 61). Foi o inventariante dos bens do pai em 1807.

4.5 Josefa Vieira de Souza, que estava com 27 anos de idade em 1807.

Ela foi casada antes de 1807 com o alf. Antônio Joaquim Alves.

Tiveram:

5.1 Maria, batizada na capela de São Caetano do Xopotó a 22 de maio de 1808 (AA08, 170).

5.2 José, batizado na capela de São Caetano do Xopotó a 30 de dezembro de 1809 (AA08, 206v).

5.3 Antônio, batizado na capela de São Caetano do Xopotó a 12 de (maio?) de 1811 (AA10, 74).

 

4.6 Francisco Vieira de Souza, que tinha 25 anos de idade em 1807.

4.7 Rosa Vieira de Jesus, casada com José Teixeira de Carvalho. Com geração no tit. TEIXEIRA DE CARVALHO.

 

2.3 (bis) Maria das Neves Dias se casou (sem se declarar viúva) na capela de São Caetano do Xopotó às 11 horas da manhã de 2 de fevereiro de 1757 (JB2, 66v) com Antônio Ferreira da Rocha, nascido na freguesia de São Tiago de Oliveira, comarca de Guimarães, arcebispado de Braga, filho natural do cap. Luís da Rocha Pinto e Ana Ferreira da Cruz.

Ele era tenente e solteiro em 1757, quando declarou estar com 37 anos e viver de sua loja de fazenda seca (JD2, 1602/10, Manuel Martins de Medeiros). Mais tarde, já casado, aparecia como capitão das milícias locais.

Ela foi madrinha em Guarapiranga em 1766 (AA01, 126).

Moravam na fazenda São Domingos, freguesia de Itaverava. Ele solicitou confirmação da carta de sesmaria de meia légua de terras em quadra (N1, 761, 27, 7).

O capitão morreu no dia 7 de fevereiro de 1787, sem testamento (LA1, 2º Of., maço 68, n° 1496).

Deste casamento vieram:

3.3 Ana Joaquina (ou Ana FRANCISCA?), madrinha em Guarapiranga em 1772 (AA01, 180v). Já defunta em 1787.

3.4 Josefa Maria, madrinha em 1765 (AA01, 129). Já morta em 1787.

3.5 Francisco Ferreira da Rocha, nascido em Itaverava e batizado em São Caetano da Espera em 24 de fevereiro de 1762 (Batismos, 2º, 100).

Ele se casou na ermida de São João Batista, na fazenda São Lourenço, freguesia de Guarapiranga, no dia 5 de junho de 1793 com Angélica Rosa Teixeira, nascida em Guarapiranga a 23 de maio de 1761 e batizada na capela de São Caetano do Xopotó (AA01, 90), filha de Luís Monteiro Teixeira e Rosa Maria dos Anjos. Ela foi às vezes chamada de Angélica MONTEIRO Teixeira.

Ela já estava finada em 1810 (!).

Pais de:

4.1 Josefa, que recebeu legado da avó materna em seu testamento.

4.2 Luís, nascido no dia 13 de dezembro de 1803 e batizado na capela de São Caetano do Xopotó (AA08, 57). A mãe chamada de Angélica Rosa de Matos.

4.3 Joaquim, batizado na capela de São Caetano do Xopotó no dia 30 de junho de 1805 (AA08, 94v).

4.4 Rosa, batizada no dia 27 de julho de 1806 na capela de São Caetano do Xopotó (AA08, 127).

4.5 Cândido, batizado na capela de São Caetano do Xopotó a 19 de fevereiro de 1809 (AA08, 205).

4.6 Ana, batizada na capela de São Caetano do Xopotó a 29 de abril de 1810 (AA07, 15v).

 

3.6 furriel José Ferreira da Rocha, que estava com 27 anos de idade em 1787.

Ele foi casado com Helena Maria do Espírito Santo.

Ela foi madrinha em 1789 (AA03, 167v).

Helena morreu no dia 10 de setembro de 1818, sem testamento (LA1, 1º Of., maço 119, n° 2474).

Eles tiveram:

4.1 Delfina, que estava com 28 anos de idade em 1818.

4.2 Francisco Ferreira da Rocha, que estava com 26 anos de idade em 1818.

4.3 Ana, nascida no dia 27 de julho de 1794 e batizada na capela de São Caetano do Xopotó (AA03, 182).

4.4 Maria, nascida no dia 29 de outubro de 1797 e batizada na capela de São Caetano do Xopotó (AA02, 71).

 

2.4 João Dias Ladeira, casado com Maria Josefa de Santa Eufrásia, filha de José da Costa de Oliveira e Leonor Pereira de Jesus.

Cristiano João dos Reis Milagres de Paula, em e-mail de 6 out 2010 à Gen-Minas informa que ela foi batizada na matriz de N. Sra. da Conceição de Carijós a 22 de fevereiro de 1751 e casados na igreja da mesma Senhora, em Prados, a 8 de janeiro de 1769

O casal teve:

3.1 padre Fabiano Dias Ladeira, nascido em Prados, onde foi batizado a 30 de janeiro de 1785. Foi ordenado sacerdote em Mariana a 3 de maio de 1812 (VT, I, 272).

 

2.5 Úrsula.

2.6 Ana Joaquina de Souza, casada no dia 7 de fevereiro de 1758 (VT, I, 272) com o alf. Domingos Rodrigues Dantas, filho de Pascoal Rodrigues e Paula Rodrigues.

2.7 Joaquim Dias Ladeira.

2.8 José Dias de Castro Ladeira, natural e residente em Prados em 1794, com 44 ou 45 anos, vivendo de minerar e de sua agência (JD2, 2.285.1, Antônio Ribeiro de Resende).

 

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