Gonçalo Lopes nasceu na freguesia de Santa Marinha, vila de Sardoura, concelho de Paiva, Portugal, filho de Pedro Lopes e Ana da Costa (SL, vol. I, tit. CARVOEIROS, p. 103).
Ele foi casado com Catarina da Silva, natural de São Paulo, filha de Cosme da Silva e de Isabel Gonçalves.
Estes foram pais de Francisca da Silva, casada com Francisco Barbosa Rabelo, que nasceu em Viana, Portugal, filho de Tomé Rebelo Carneiro e Catarina Barbosa. Na Genealogia Paulistana (SL, tit. CARVOEIROS, I, pág. 103), Silva Leme informa que "Catharina de Campos, f.ª de 2-2, casou-se em 1705 em Itu com Jacintho Barbosa Lopes, mais tarde capitão-mór, f.º de Francisco Barbosa Rebello, natural de Portugal, falecido em 1685 em S. Paulo, e de Francisca da Silva, n. p. de Thomé Rebello Carneiro e de Catharina Barbosa, naturais de Vianna, n. m. de Gonçalo Lopes, natural da freguesia de Santa Marinha, vila de Sardoura, conselho de Paiva, e de Catharina da Silva † em 1694, natural de S. Paulo" e que "O capitão-mór Jacintho Barbosa Lopes foi irmão inteiro de Catharina Barbosa, que foi casada com João Vidal de Siqueira (em Tit. Siqueiras Mendonças); foi irmão de frei Urbano Barbosa, de Paschoa Barbosa mulher que foi de Francisco Ferreira de Sá (ascendente dos Ferreiras de Sá, que de S. Paulo passaram para Minas Gerais, aos quais provavelmente se prendem os Ferreiras de Camargo, de Campinas, pois que o tronco destes foi o capitão Ignacio Ferreira de Sá, natural de Minas Gerais, que veio casar-se em S. Roque, como se vê em Tit. Camargos".
Ele morreu em São Paulo em 1685.
Assim, Francisco Barbosa Rebelo e Francisca da Silva foram pais de:
1.1 Jacinto Barbosa Lopes, casado com Catarina de Campos, filha de Francisco Cardoso e Maria Bicudo de Campos.
Parece tratar-se daquele casal desse nome que moravam na vila do Ribeirão do Carmo, onde chegou a capitão mor, cargo que ocupava em 1719.
Eles tiveram:
2.1 Inácio, batizado na matriz de N. Sra. da Conceição a 6 de outubro de 1716, apadrinhado por Manuel da Costa Pinheiro e Francisca de Oliveira (MG01.A1, 10v).
2.2 Jacinto, batizado na matriz de N. Sra. da Conceição em 20 de março de 1719 (MG01.A1, 18v)., tendo por padrinhos o sargento mor Sebastião Álvares Dias e Joana Pereira.
1.2 Catarina Barbosa, que foi casada com João Vidal de Siqueira (SL, tit. SIQUEIRAS MENDONÇAS).
1.3 frei Urbano Barbosa.
1.4 Páscoa Barbosa Rabelo, nascida em São Paulo ou em Cotia (SP).
Casou-se com o mestre de campo Francisco Ferreira de Sá nasceu na cidade do Porto, em cuja Sé foi batizado, filho de Manuel Ferreira de Sampaio e Natália de Sá, já defuntos em 1732. Era irmão do pe. Antônio Ferreira de Sá, vigário em Mariana.
Francisco foi vereador na primeira legislatura de Mariana, em 1730 (E13, 80v). Nesse ano era ele mestre de campo. Receberam sesmaria no ribeirão do Bacalhau.
Ele morreu viúvo na vila do Carmo em 9 de março de 1732, com testamento, e foi enterrado na capela mor, em sepultura dos provedores da Irmandade do Santíssimo Sacramento (MG01.A6, 9v).
O inventário dos bens do mestre de campo começou no mesmo 1732 (LA1, 1º Ofício, maço 87, nº 1842).
Pais de:
2.1 João Ferreira de Sá, já morto em 1732.
2.2 Maria Ferreira de Sá, dita nascida no bispado de São Paulo, que estava com 40 anos de idade em 1732, já casada (em São Paulo, dizem) com o alferes Agostinho Dias dos Santos, nascido em Massarelos, Portugal.
Mudaram-se de São Simão para o Gualacho do Sul, onde moravam em 1728.
Ela foi madrinha na vila do Carmo em 1734 (MG01.A4, 48).
Em 1735, ele ostentava a patente de mestre de campo. Ela foi madrinha na matriz da vila do Carmo em maio de 1739 (AA58, 40).
Deles procederam:
3.1 Escolástica Dias dos Santos (ou Ferreira de Sá no inventário do avô materno), nascida na cidade de São Paulo e que estava com 18 anos de idade em 1732. Ela foi madrinha na vila do Carmo em 1727 (MG01.A2, 81v). Era sobrinha de José Antônio Cardoso, casado com (Benta?) da Silva de Godói, padrinhos na vila do Carmo em 1736 (MG01.A4, 60v).
Em 1765 ela foi madrinha de batismo como Escolástica Ferreira de Sá.
Como Escolástica Josefa Caetana dos Santos, ela se casou na igreja de N. Sra. da Conceição da vila do Carmo às 10 horas da noite de 4 de dezembro de 1743 (MG01.B1, 58v) com Francisco da Mota de la Roy, que nasceu na cidade do Rio de Janeiro, filho de Pedro de La Roy (já defunto em 1743) e Mariana Josefa de Vasconcelos.
Em 1775, eles moravam na rua de baixo do Monsus (E7, 6v) e ele era alferes.
3.2 dr. Francisco Ferreira dos Santos, que estava com 14 anos de idade em 1732 e foi casado em 1755 com Helena Maria de Castro, filha do cap. Antônio Álvares de Castro e Joana Batista de Negreiros.
Ele se graduou em Cânones pela Universidade de Coimbra e foi advogado na Câmata Eclesiástica de Mariana (BARATA, 2004, verbete FERREIRA DE SÁ).
Eles tinham sítio nos Cristais. Em 1775, a família morava na rua da Olaria (E7, 3).
Como coronel, ele morreu no dia 14 de julho de 1790, com testamento (LA1, 1º Ofício, maço 97, nº 2024). Entre outros bens, ele deixou uma alentada biblioteca.
O casal teve:
4.1 Joana Helena, batizada na capela de São Jorge, freguesia do Sumidouro, a 28 de abril de 1756 (MG15.A3, 107v) e casada com o ajudante de Dragões Felipe José da Cunha.
4.2 Maria Madalena, que tinha 31 anos em 1791.
4.3 Domiciano Ferreira de Sá e Castro, que tinha 29 anos em 1791. No site Genealogia da Família Cortês de Araújo (www.selva.uaivip.com.br/arvore), se diz que ele nasceu no Sumidouro a 22 de fevereiro de 1762 e foi batizado na capela de São Jorge de Mainardi.
Casou-se em Congonhas do Campo a 23 de janeiro de 1799 com Maria do Carmo Monteiro de Barros, nascida em Ouro Preto, filha de Manuel José Monteiro de Barros e Margarida Eufrásia da Cunha e Matos.
Pedro Carrano diz que ele recebeu sesmaria na chamada Segunda Divisão, por onde corre o ribeirão dos Ramos, até o rio Casca, para as bandas de Viçosa.
Consta que sempre se dedicou à mineração.
O inventário dos bens dele começou em Mariana em 1824 (LA1, 1º Ofício, maço 34, nº 794).
A viúva comprou em 1856 a fazenda Desengano, noa arrabaldes de Leopoldina. Ali ela faleceu.
Deixaram os filhos descritos no livro A Família Monteiro de Barros, de Frederico Brotero de Barros (São Paulo, 1951), a saber:
5.1 Manuel José Monteiro de Castro, Barão de Leopoldina, nascido em Congonhas do Campo em 3 de abril de 1805. Foi citado e biografado no citado site Genealogia da Família Cortês de Araújo.
5.2 Lucas Antônio Monteiro de Barros, também citado e biografado no mesmo site. Visconde de Congonhas do Campo.
5.3 Francisco Ferreira dos Santos.
5.4 padre Vicente Ferreira Monteiro de Castro.
5.5 Mateus Herculano Monteiro de Castro, primeiro Barão de Leopoldina.
5.6 Jacinto Manuel Monteiro de Castro.
5.7 coronel José Joaquim Monteiro de Castro.
5.8 Maria da Conceição Monteiro de Castro.
5.9 Ana Helena Monteiro de Castro.
5.10 Margarida Eufrásia Monteiro de Castro.
5.11 Domiciano Antônio Monteiro de Castro.
4.4 Ana Benedita, que estava com 27 anos em 1791.
4.5 Serafim Ferreira de Jesus e Castro, batizado no Sumidouro e que contava 25 anos em 1795. Ele se casou na capela de Padre Faria na tarde de 2 de março de 1802 (MG02.B2, 73v) com Maria Bárbara de Souza e Castro, filha do dr. Manuel de Souza de Oliveira e Joana Perpétua Felícia de Castro.
Eles foram padrinhos em Guarapiranga em 1818 (MG03.A11, 138).
O inventário dos bens de Serafim começou em 1830 (LA1, 2º Of., maço 80, n° 1734). O de Maria Bárbara começou em 1851 (LA1, 2º Of., maço 66, n° 1458), sendo inventariante Joana Faustina de Souza e Castro.
Pais de:
5.1 Antônio, batizado na capela de Santa Ana dos Ferros a 4 de dezembro de 1811 (MG03.A5, 93v, e MG03.A11, 90).
4.6 Florentina, que estava com 24 anos em 1791.
4.7 Vicente Ferreira de Sá e Castro, que nasceu na freguesia do Sumidouro e que tinha 22 anos em 1791.
Casou-se com Genoveva Maria do Sacramento.
Eles moravam em sua fazenda Boa Vista, aplicação da Barra do Bacalhau, freguesia de Guarapiranga.
Adoentado, Vicente foi tratar-se em Ouro Preto, onde morreu a 23 de abril de 1827 (LA1, 2º Of., maço 23, n° 577), deixando testamento assinado na vila de Ouro Preto. Este documento está sintetizado no site do Projeto Compartilhar (vide seção Outros Sites). Ele nomeou para testamenteiros a esposa, o irmão Serafim e o cunhado José Inácio Pereira.
Moradores na aplicação de Santa Ana da Barra do Bacalhau, na freguesia de Guarapiranga.
Deste casal vieram:
5.1 Vicência Leopoldina Ferreira do Espírito Santo (ou Ferreira de Castro), madrinha em 1815 (MG03.A10, 13).
Já estava casada em 1820 com o alferes Domingos José Martins Guimarães.
Foram padrinhos em Santa Ana dos Ferros em 1820 (MG03.A10, 90v). Ele o foi em 1821 (MG03.A10, 111).
O inventário de bens dele começou em 1838 (LA1, 1º Ofício, maço 105, nº 2176).
O casal teve:
6.1 Maria, batizada a 30 de julho de 1820 na ermida do ten. Vicente Ferreira de Sá e Castro (MG03.A11, 150v). Ela foi madrinha em 1836, ao lado de seu pai, em Santa Ana dos Ferros (MG03.A13, 203).
6.2 Francisco de Assis Martins e Castro, casado com Maria Eugênia de Oliveira Leite, filha do cap. Luís Pinto Coelho da Cunha e Henriqueta Madalena de Oliveira Leite.
Deles vieram:
7.1 Luís, nascido no dia 12 de julho de 1851 e batizado na matriz de Santa Ana da Barra do Bacalhau (MG03.A13, 360v).
6.3 Vicente, batizado na ermida do ten. Vicente Ferreira de Sá e Castro, na aplicação da Barra do Bacalhau, a 28 de junho de 1826 (MG03.A12, , 46).
6.4 (outro) Vicente, batizado na capela de Santa Ana da Barra do Bacalhau no dia 16 de outubro de 1829 por Manuel Januário da Cunha e Castro, por procuração dada a Francisco dos Santos Castro, e Maria da Conceição Constância de Castro (MG03.A13, 252v).
6.5 José, nascido no dia 20 de dezembro de 1836 e batizado na matriz de Santa Ana da Barra do Bacalhau (MG03.A13, 285).
5.2 Antônio Francisco Ferreira de Sá e Castro, padrinho em 1810 (MG03.A5, 85). Ele estava com 29 anos de idade em 1827, solteiro.
5.3 Maria Joaquina do Sacramento, madrinha em 1817 (MG03.A11, 146), em 1820 (MG03.A10, 90v). Casou-se com o guarda mor Januário da Cunha e Castro.
5.4 Ana Zeferina Ferreira e Castro, madrinha em 1818 (MG03.A11, 148v). Casou-se com Joaquim Inocêncio Pena e Castro.
5.5 Francisco Ferreira dos Santos, padrinho em 1820 com sua irmã Maria (MG03.A10, 90v). Em 1829, ele estava solteiro, com 25 anos de idade.
5.6 José de Deus Ferreira e Castro, solteiro em 1827, com 18 anos de idade. Morreu pouco depois da partilha dos bens dos pais.
5.7 Serafim Ferreira e Castro, batizado na capela de Santa Ana dos Ferros no dia 29 de outubro de 1810 (MG03.A5, 87, e MG03.A11, 152).
5.8 Domiciano, batizado no oratória na casa paterna a 1º de julho de 1816 (MG03.A11, 143).
5.9 (outro) Domiciano Ferreira de Sá e Castro, batizado na ermida da fazenda de seu pai, na aplicação de Santa Ana dos Ferros, a 6 de dezembro de 1821 (MG03.A10, 113v).
5.10 Marcos Antônio Ferreira de Sá e Castro, que tinha 4 anos de idade em 1827.
Por certo era o capitão deste nome que se casou com (Helena) Joana Martins de Castro.
Este casal gerou:
6.1 Vicente, nascido no dia 3 de julho de 1843 e batizada na matriz de Santa Ana da Barra do Bacalhau por Antônio Francisco Ferreira de Castro e Vicência Leopoldina de Castro (MG03.A13, 311).
6.2 Ana, batizada na matriz de Santa Ana da Barra do Bacalhau no dia 22 de maio de 1846 (MG03.A13, 313v).
6.3 Sérgio, nascido no dia 9 de setembro de 1847 e batizada na matriz de Santa Ana da Barra do Bacalhau (MG03.A13, 328v).
6.4 Marcos, nascido a 10 de outubro de 1849 e batizado na matriz de Santa Ana da Barra do Bacalhau (MG03.A13, 343).
4.8 Manuel, que estava com 20 anos em 1791.
4.9 Helena, que tinha 19 anos em 1791.
4.10 Francisca, que estava com 16 anos em 1791.
4.11 João Nepomuceno Ferreira, que tinha 12 anos de idade em 1791.
3.3 Agostinho, que tinha 12 anos em 1732.
3.4 Simão, nascido em São Simão a 28 de novembro de 1726 e batizado na matriz da vila do Carmo (MG01.A2, 67). Morreu no dia 24 de janeiro de 1728 (MG01.C3, 37v).
3.4 Maria, que estava com 5 anos de idade em 1732.
3.5 João, batizado na matriz da vila do Carmo a 1º de setembro de 1728 (MG01.A2, 95v). Não foi citado no inventário do avô materno.
3.6 Pedro, batizado na matriz da vila do Carmo no dia 1º de maio de 1730 (MG01.A2, 119v). Morreu no dia 2 de junho de 1730 (MG01.C3, 61).
3.7 Francisco, que morreu na infância a 14 de julho de 1731 (MG01.A5, 3v).
3.8 Mônica, parda forra, falecida na vila do Carmo a 1º de abril de 1732 e sepultada na matriz da vila (MG01.A6, 9v). Não foi citada no inventário do avô materno.
3.9 Maria, que morreu no dia 8 de novembro de 1735 (MG01.A6, 40v). Não foi citado no inventário do avô materno.
1.5 Joana Lopes, casada com o capitão Fernando de Camargo Ortiz nasceu em São Paulo em 1628, filho de Fernando de Camargo e Mariana do Prado (SL, vol. I, tit. CAMARGOS).
Foi militar e serviu, sob as ordens do capitão-mor Domingos Barbosa Calheiros, na expedição contra o bárbaro gentio dos sertões da Bahia, em 1658. Voltando da infausta missão, internou-se nos sertões, a partir do Espírito Santo, à procura de esmeraldas, novamente sem sucesso.
Em 1677, ele foi lembrado pelo Governo Geral para combater os índios anaiós das margens do rio São Francisco. Porém, a agitação política em São Paulo impediu a jornada (CF, Fernando de Camargo). Em 1682, exercia em São Paulo o cargo de juiz ordinário.
Fernando morreu no dia 30 de agosto de 1690 em São Paulo. Joana já era defunta em 1736.
Pais de:
2.1 cel. Estêvão Lopes de Camargo, casado com Isabel Pais de Siqueira, filha de Mateus de Siqueira de Mendonça e Antônia Pais de Queiróz. Tiveram a descendência mostrada em (SL, ibidem).
2.2 Maria de Camargo, casada com Bartolomeu Bueno de Siqueira, filho Lourenço de Siqueira de Mendonça e Maria Bueno. Também com geração em (SL, ibidem).
2.3 Mariana de Camargo, casada com o cap. Antônio Rodrigues de Arzão, filho do cap. Manuel Rodrigues de Arzão e Maria Afonso. Igualmente com prole mostrada em (SL, ibidem).
2.4 Catarina de Camargo, nascida em São Paulo e casada com o capitão José Gonçalves de Carvalho, também de São Paulo, filho de Domingos Gonçalves da Cruz e de Isabel da Costa (ambos já defuntos em 1727).
Este José aparece em (SL, vol. VIII, tit. MACIÉIS, p. 215), sem mais informações. Era irmão do pe. João Gonçalves da Costa.
José morreu em sua fazenda do Rio do Peixe, em São Sebastião, sobrevivendo-lhe a viúva por alguns anos (VTM, I, p. 31). Testou a 6 de junho de 1727 e o inventário de seus bens teve início a 10 de setembro seguinte (LA1, 2º Ofício, maço 42, nº 945).
Tiveram:
3.1 Isabel da Costa Camargo, nascida em Cotia (SP) e que estava com 32 anos em 1727.
Foi casada com João de Brito Leite, de Parnaíba (SP), filho de Gaspar de Brito e Joana de Almeida Naves (SL, tit. GODÓIS, VI, pág. 143).
Deste casamento vieram (GZC, tit. CAMARGO ORTIZ):
4.l Joana de Almeida, natural do Rio de Pedras e casada com Jerônimo Ribeiro da Costa, nascido em Santa Cristina de Serzedelo, arcebispado de Braga.
4.2 Catarina, batizada na matriz de Santo Antônio a 22 de novembro de 1725 (MG21.A1, 15).
4.3 Antônia de Brito de Camargo, batizada na matriz de Santo Antônio em (7?) de março de 1728 (MG21.A1, 21v) e casada com José Martins de Souza, nascido em São Veríssimo de Alboim, bispado do Porto, filho de Manuel Martins e Maria Tomé.
Eram moradores na Cachoeira do Brumado, filial do Sumidouro.
Deste casamento provieram:
5.1 alf. Antônio Martins de Souza, casado com Ana Joaquina Teixeira (Martins), que estava com 16 anos em 1771, filha do cap. Miguel Caetano Teixeira e Ana Martins de Campos.
Ana foi madrinha em Guarapiranga em 1768 (MG03.A1, 150v), em 1770 (ibidem, 167), em 1772 (ibidem, 189).
O casal teve:
6.1 Francisca, nascida a 5 de fevereiro de 1792 e batizado na capela de São Miguel por Domingos Martins Teixeira, solteiro, e Clara Maria Teixeira, casada (MG03.A4, 277).
6.2 Catarina Francisca, nascida no dia 25 de novembro de 1794 e batizada na matriz de N. Sra. da Conceição de Guarapiranga pela avó materna (MG03.A4, 205).
Ela e o pai foram padrinhos em Mestre do Campo em 1816 (MG03.A11, 23).
6.3 Antônio Martins de Souza, nascido em 1798 e batizado na capela de São Miguel pelo ten. Domingos Teixeira e Luciana, esposa do ten. Francisco Miguel (MG03.A6, 32v).
6.4 Maria, batizada na Matriz de N. Sra. da Conceição no dia 19 de fevereiro de 1800 (MG03.A4, 303v).
5.2 alf. José Gonçalves de Souza, nascido n dia 29 de maio de 1747 e batizado na capela da Cachoeira do Brumado (s/nº, 1).
Habilitado em 1771 (JD1, 5134), ele foi casado com Ana Maria de Jesus, moradora no Sumidouro, nascida em São Caetano e batizada a 7 de agosto de 1748 (s/nº, 130), exposta em casa do padre Luís de Paiva.
Ele foi depois foi casado com Ana Joaquina de Souza, batizada na capela de N. Sra. do Rosário do Xopotó no dia 9 de julho de 1772 (MG03.A1, 184).
Ela foi madrinha em 1799 (MG03.A4, 290).
Ana Joaquina morreu em Cantagalo no dia 10 de dezembro de 1809 e foi sepultada na igreja matriz. Um deste nome morreu viúvo em Cantagalo a 27 de agosto de 1811. Era branco, natural de Minas Gerais e tinha mais de 70 anos de idade.
Eles tiveram:
6.1 José Gonçalves de Souza, casado com Ana Maria da Assunção, filha de João Luís Ribeiro e Genoveva Maria de Souza.
Deles procederam:
7.1 uma inocente batizada em perigo de vida e falecida no dia 17 de outubro de 1811.
7.2 Joaquim, branco, nascido em Cantagalo a 29 de agosto de 1814 e batizado no dia 22 de setembro.
7.3 José, batizado em Cantagalo a 6 de agosto de 1816.
6.2 Rita , batizada na capela de N. Sra. do Rosário de Brás Pires a 24 de setembro de 1804 (MG03.A9, 84v).
6.3 Antônio Gonçalves de Souza, branco, nascido em Cantagalo a 13 de março de 1808 e batizado no dia 16 de maio.
Casou-se na matriz do Santíssimo Sacramento a 27 de agosto de 1836 com Francisca Rosa da Silva, sua conterrânea, filha de João Inácio da Silva e Ana Rodrigues da Costa.
5.3 Clara Maria de Souza, casada com Narciso Bernardes Loures, filho do sargento mor Francisco Bernardes Loures e Josefa Rodrigues dos Santos. Com a grei anotada no tit. BERNARDES LOURES.
5.4 Maria Gonçalves de Souza de Camargo, que nasceu no dia 4 de setembro de 1745 e foi batizada na capela de N. Sra. da Conceição da Cachoeira do Brumado (s/nº, 41).
Habilitada em 1766 pela Câmara Eclesiástica (JD1, 6611), ela foi casada com o alferes Manuel Gonçalves Pena, que nasceu na freguesia de São Salvador da Ribeira da Pena, comarca de Vila Real, arcebispado de Braga, filho de Jorge Gonçalves e Francisca Domingues.
Residiam no arraial da Barra do Bacalhau.
Pais de:
6.1 Maria, batizada na matriz de N. Sra. da Conceição em 6 de julho de 1773 (MG03.A2, 22).
6.2 Ana Vitória, nascida no dia 23 de dezembro de 1774 e batizada na capela de Santa Ana dos Ferros (MG03.A2, 57v).
6.3 Manuel Gonçalves Pena, casado com Joana Esméria da Cunha e Castro, batizada na capela de Santa Ana da Barra do Bacalhau no dia 7 de julho de 1773 (MG03.A2, 22), filha do alf. Antônio José de Castro e Maria do Espírito Santo e Cunha.
Ela, ainda solteira, foi madrinha em 1788 (MG03.A3, 148) e em 1793 (MG03.A4, 222). Depois, casada, voltou a ser madrinha em 1809 (MG03.A5, 82), em 1817 (MG03.A10, 76).
Moravam na Barra do Bacalhau.
Deste casamento vieram:
7.1 Joaquim, nascido no dia 28 de dezembro de 1802 e batizado na capela de Santa Ana dos Ferros pelos avós maternos (MG03.A5, 43v).
6.4 Francisca Domingues Gonçalves Pena, casada na capela de Santa Ana no dia 19 de fevereiro de 1794 (MG03.B3, 87v) com o alf. Ricardo José de Freitas, nascido na freguesia de N. Sra. do Pilar de Ouro Preto, filho do cap. Francisco de Freitas Braga e Antônia Teresa de Jesus.
Ele era solteiro em setembro de 1793, quando foi padrinho (MG03.A4, 222v). Estava alferes em 1802.
Foram pais de:
7.1 José Tristão de Freitas, nascido a 19 de janeiro de 1795 e batizado na capela de Santa Ana dos Ferros por Manuel Gonçalves Pena, solteiro, e Maria Gonçalves de Souza, viúva (MG03.A4, 227, e D, 3v).
Foi casado com Luísa Clara Moreira de Castro. Ancestrais do genealogista Antônio Carlos de Castro.
7.2 Francisca Felisberta, nascida no dia 17 de outubro de 1796 e batizada na capela de Santa Ana dos Ferros (MG03.A4, 219, e D, 12). Ela foi madrinha na Barra do Bacalhau, junto com o pai, em 1825 (MG03.A12, 137v).
7.3 Hipólita, nascida a 6 de outubro de 1798 e batizada na capela de Santa Ana dos Ferros (MG03.A4, 286v, e D, 22v).
7.4 Júlia, nascida a 30 de julho de 1802 e batizada em casa em perigo de vida. Depois, foi novamente batizada, na capela de São João Batista, na Aplicação de Santa Ana dos Ferros (MG03.A5, 41v, e G, 31).
7.5 Manuel, nascido no dia 23 de novembro de 1804 e batizado em casa por Ana Maria da Cruz e depois na capela de São João Batista, na Aplicação de Santa Ana dos Ferros (MG03.A5, 56, e G, 81).
7.6 Ricardo, nascido no dia 23 de março de 1807 e batizado na capela de São João Batista, Aplicação de Santa Ana dos Ferros (MG03.A5, 70, e G, 151v).
7.7 Maria, batizada na capela de São João Batista,
na Aplicação de Santa Ana dos Ferros no dia 22 de julho de 1809
(MG03.A5, 79, e G, 189).
7.8 Francisco, batizado na capela de São João Batista, na Aplicação
de Santa Ana dos Ferros a 18 de dezembro de 1811 (MG03.A5, 93v, e MG03.A11, 90).
7.9 (Mar?)ia, nascida a 29 de outubro de 1813 e batizada na capela de São João Batista da Tapera (MG03.A10, 5v).
7.10 Ana, batizada na capela de Santa Ana dos Ferros no dia 9 de março de 1816 (MG03.A11, 141v).
7.11 Antônia, batizada na capela de São João a 22 de agosto de 1820 sub conditione (MG03.A11, 150v).
4.4 Maria de Brito Camargo, ou Maria de Brito da Conceição , nascida na freguesia de Santo Antônio do Rio das Pedras, onde foi batizada a 14 de agosto de 1730 (MG21.A1, 29v).
Casou-se no Sumidouro com Teodósio Fernandes Arcos, aborígene de São Miguel de Arcos, arcebispado de Braga, onde foi batizado a 3 de junho de 1715, filho de Custódio Manuel e Páscoa Fernandes.
Em 1761 diziam que a família morava no Gualacho do Sul (LA1, 1º Ofício, maço 108, nº 2227). Teodósio vivia de suas roças e de ser minerador em Cargas, freguesia de N. Sra. do Rosário do Sumidouro em 1779.
Ele deixou inventário de bens de 1798 (LA1, 2º Ofício, maço 136, nº 2754).
Este casal gerou:
5.1 Ana, casada com Antônio Gonçalves da Cunha. Ela já era defunta em 1798.
O casal teve:
6.1 Antônio, que estava com 16 anos de idade em 1798.
5.2 Maria Pulquéria das Neves, ou Maria de Jesus, que estava com 39 anos de idade em 1798.
Ela se casou em 1789 com Constantino Lourenço Dias, nascido em Cachoeira do Brumado.
Deste casal vieram:
6.1 Francisco Lourenço Dias, casado com Ponciana Cândida de São José.
5.3 Joana Umbelina Rosa, batizada na capela de Miguel Rodrigues, Sumidouro, em 25 de janeiro de 1770.
Moravam no Rio Manso, Vila do Príncipe, em companhia de seu irmão padre Manuel. Aí habilitou-se para casar com seu primo José Julião Dias de Camargo. Mas o projetado casamento não se efetuou, segundo o côn. Trindade.
Mais tarde, no Inficionado, para onde acompanhou o mesmo irmão sacerdote, ela se casou com José Ribeiro dos Santos, filho de Domingos Ribeiro do Santos e de Maria Joana de Vasconcelos.
Foram moradores nas Catas Altas.
5.4 Quitéria Joaquina Fernandes da Conceição, que estava com 35 anos de idade em 1798. Faleceu solteira, de idade avançada, na sua fazenda do Gualacho, freguesia do Furquim. Foi seu herdeiro o barão do Pontal. não sem os protestos dos sobrinhos, os Torres do Juracatia.
5.5 Hilária Felícia, que em 1798 tinha 31 anos de idade e era casada com Jerônimo José da Silva.
O casal desistiu da minguada herança do pai dela.
Deles vieram:
6.1 Francisca, batizada na matriz de N. Sra. de Nazaré no dia 25 de abril de 1795 (MG01.A11, 4v).
5.6 pe. Manuel Fernandes da Conceição, natural da aplicação da capela do Rosário do Sumidouro e que em 1798 estava com 41 anos de idade.
Ordenado, vaga a sé de Mariana, em São Paulo a 20 de março de 1779.
Em maio de 1801 solicitava autorização para se deslocar para São Miguel de Arcos, terra de seu pai (JD2, 211). Foi capelão em Rio Manso e no Inficionado (VTM, I, p. 32).
O padre testou em 1821 (LA3, 15º, 70). O inventário de seus bens começou em 1822 (LA1, 2º Ofício, maço 70, nº 1541).
5.7 capitão José Fernandes Maurício, que estava com 38 anos de idade em 1798 e foi casado em 1793 com Genoveva Isabel Florentina, do Sumidouro. Ele faleceu sem geração em sua terra natal a lº de janeiro de 1815.
5.8 major Joaquim José Fernandes Torres, ou Joaquim José da Conceição, alferes em 1796 e em 1798, quando tinha que tinha 33 anos de idade.
Casou-se na ermida da fazenda do Gualacho no dia 2 de fevereiro de 1794 (MG14.B1, 12v) com Mônica Pulquéria Inocência da Silva Torres, havida antes do casamento e batizada na catedral de Mariana no dia 18 de setembro de 1762 (MG01.A9, 94), filha do tenente Antônio Gonçalves Torres e Caetana Maria Engrácia do Sacramento.
Eram senhores das fazendas do Jaracatia e Marimbondo, na freguesia de Barra Longa.
Ela já estava morta em 1818.
Tiveram os filhos descritos em (GZM, tit. Torres):
6.1 José Joaquim Fernandes Torres, batizado no dia 15 de abril de 1795 na capela de N. Sra. da Conceição, em Barra Longa.
O cônego Trindade conta (VTM, I, p. 33) que ele se estudava em Direito pela Universidade de Coimbra, quando se filiou à 5a. Cia. do Batalhão de Voluntários Acadêmicos e, por isso, foi expulso da instituição.
Casou-se em primeiras bodas no oratório do pai da noiva às 5 horas da tarde de 19 de novembro de 1818 (MG12.B1, 17v) com Águeda Caetana Rodrigues Horta, natural de Pitangui, onde foi batizada a 13 de dezembro de 1790, filha de José Caetano Rodrigues Horta e Bárbara Elvira de Almeida Rolim. Tiveram a prole mostrada em (VTM, I, 77, tit. HORTAS).
Depois, foi casado com Bárbara Soares de Gouveia Horta, filha de Luís Soares de Gouveia e Bárbara Rodrigues Horta. Tiveram a prole mostrada em (VTM, I, 33, tit. CAMARGOS).
Por fim, José Joaquim casou-se com sua sobrinha Antônia Joaquina Fernandes Torres, filha do cap. Joaquim José Fernandes Torres e Maria Albina Rodrigues Sete.
José Joaquim foi Deputado e Senador. Ministro da Justiça em 1846. Presidente da Província de São Paulo em 1857-1860 e Ministro do Império em 1866.
Por largo período, foi professor na Academia de Direito de São Paulo.
Ele faleceu no dia 24 de dezembro de 1869.
6.2 Joaquim José Fernandes Torres, batizado na catedral de Mariana a 26 de março de 1796 (MG01.A11, 461) e casado com sua prima Maria Albina Rodrigues Sete, filha de Sebastião Rodrigues Sete Câmara e Teresa Joaquina Fidélis da Silva.
Foram pais de:
7.1 Antônia Joaquina Fernandes Torres, casada com seu tio José Joaquim Fernandes Torres, filho do major Joaquim José Fernandes da Conceição e Mônica Pulquéria Inocência da Silva Torres. Atrás biografados.
7.2 Luís José Fernandes Torres, falecido solteiro no Rio Doce em 1910 (VTM, I, p. 32).
5.9 Francisca Teodora, que estava com 28 anos em 1798, casada com o tenente Manuel Mendes Bastos.
5.10 Joana Umbelina, que estava com 26 anos em 1798, casada com José Ribeiro dos Santos.
Também eles abriram mão da herança do pai dela.
5.11 Sebastião José Fernandes, que em 1823 estava com 22 anos de idade e morava na comarca do Serro Frio, com o irmão padre.
4.5 Luís de Almeida, casado em 1761 em Parnaíba com Eufêmia Furquim, viúva de Francisco de Almeida Taques e de José Peres Bueno, filha de Antônio de Godói Moreira e sua segunda esposa Sebastiana Leite Furquim. Sua descendência vai contada em (SL, tit. GODÓIS, VI, pág. 143).
4.6 Gaspar de Brito Peixoto, nascido em São Bartolomeu e morador em Ouro Branco quando se casou na matriz de N. Sra. da Conceição de Vila Rica às 10 horas da manhã de 24 de abril de 1747 (MG02.B1, 105) com Eugênia Maria da Conceição, nascida na freguesia de N. Sra. da Conceição de Antônio Dias, filha natural de Rosa Maria da Conceição.
4.7 Teodósio, falecido no dia 15 de outubro de 1766 (MG13.C1, 10v).
3.2 Joana da Costa Camargo (ou Joana LOPES de Camargo), que estava com 29 anos de idade em 1727 e foi casada com Diogo de Souza Falcão.
Em 1726 eram ditos residentes em Furquim. Eram moradores no Gama ou no Gualacho, freguesia de São Sebastião, já em 1730, quando ela foi madrinha na vila do Ribeirão do Carmo (MG01.A2, 119v).
Ela morreu no dia 13 de outubro de 1736, sem testamento (LA1, 1º Ofício, maço 13, nº 431).
Tiveram a filha única:
4.1 Catarina de Souza Pessanha, nascida em São Sebastião e ali casada na igreja matriz a 6 de novembro de 1736 (livro atual, 1, ou AB23, 1v) com Manuel Mateus Tinoco.
Manuel foi procurador da Câmara de Ouro Preto em 1729 e em 1730.
Moravam na freguesia de São Sebastião, no Gama.
Ela testou viúva em 1793 (LA3, 61º, 83v), deixando Inácio Francisco Xavier de Souza Pessanha por testamenteiro. Catarina morreu no dia 8 de maio desse mesmo ano (MG01.C1, 244v). Foi sepultada na Ordem Terceira de São Francisco.
Este testamenteiro Inácio Francisco testou em 1804 (LA3, 40º, 32v).
3.3 Ana Gonçalves de Camargo, nascida em N. Sra. do Montesserrate de Cotia (SP) e, após banhos de 1716 (JD1, 2193), casada com Felipe dos Santos Ferreira, nascido na freguesia de N. Sra. dos Remédios, termo de Cascais, patriarcado de Lisboa, filho de Gaspar dos Reis (já finado em 1716) e Maria dos Santos (naturais de Carcavelos, termo de Cascais, patriarcado de Lisboa).
Moravam no Gama, distrito de São Sebastião. Em 1731 ele foi padrinho de batismo em São Caetano (MG11.A1, 16v).
O inventário de bens dela teve início no dia 15 de novembro de 1723 (LA1, 1º Ofício, maço 71, nº 1514). Entre seus bens, muitos artigos de tecido (panos, toalhas, cobertores, guardanapos, redes), o que nos faz suspeitar que tinham armazéns de artigos secos ou que viviam num fausto incomum para a época e região. Havia dívidas até com o alfaiate Luís Alves da Gama, que em 15 de agosto de 1723 passou recibo pelo crédito que tinha a receber do casal.
Ela também deixou muitos pares de brincos, cadeados esmaltados, espelhos, imagens de santos, bacias, salvas de prata e talheres.
Miguel Gomes Coelho passou recibo pela música tocada no funeral dela.
Ele participou em 1727 da lista de doadores de dinheiro para o casamento real (E13, 22v).
Felipe tinha em 1752 um sítio no Malvado, com águas minerais, em sociedade com Alexandre dos Santos Ferreira, irmão dele. Em Roque Soares, metade das terras e águas minerais, também em sociedade com Alexandre, e que foram arrematadas por João Pereira Lisboa.
Felipe testou viúvo a 19 de julho de 1723 (LA3, 70º, 48) na paragem de Roque Soares. Declarou que depois de viúvo teve alguns filhos naturais (tit. SANTOS FERREIRA).
Deles foram filhos:
4.1 Antônia dos Santos, que estava com 7 anos em 1723 e 10 anos em 1727.
Ela foi casada na matriz de São Sebastião em 11 de julho de 1752 (MG12.B1, 21) com Antônio Manso (Maré?), filho de João Primo e (Ana?) Gomes.
4.2 José dos Santos, que estava com 5 anos em 1723 e 8 anos em 1727.
4.3 Maria dos Santos Ferreira, nascida em São Sebastião e que tinha 4 anos de idade em 1723 e 7 anos em 1727.
Ela foi casada em primeiras núpcias na capela de N. Sra. da Conceição do Engenho Pequeno, freguesia de São Caetano, a 15 de junho de 1739 (MG11.B1, 31v) com o alferes Antônio Francisco da Silva, nascido na freguesia de São Pedro da vila de Alenquer, arcebispado de Lisboa, filho de Cristóvão Francisco da Silva e Brazia Pereira Ramos.
Ele morreu no dia 6 de janeiro de 1741 afogado no rio Gualacho, por apanhar o rio muito cheio. Seu corpo apareceu no dia 9, quando foi sepultado (MG11.C4, 83v).
Este casal gerou uma filha:
5.1 Ana Francisca da Silva, batizada na matriz de São Caetano no dia 17 de maio de 1740 (MG11.A6, 56).
Foi casada na matriz do arraial de São Caetano às 8 horas da noite de 13 de dezembro de 1757 (MG11.B1, 84) com José Antônio Correia do Lago, natural de Santa Maria de Galegos, termo da vila do Prado, arcebispado de Braga, filho de Lourenço Correia do Lago (aborígene de São João de Areias, termo da vila de Frades, arcebispado de Braga) e Domingas Francisca (nascida em Santa Maria de Galegos, termo de Prado, no mesmo arcebispado).
Em 1777 o marido estava ausente de São Caetano e em fevereiro de 1788 ele já estava morto.
Moravam no arraial de São Caetano, onde ela morreu viúva a 18 de janeiro de 1794 (MG01.C1, 245).
Este casal teve:
6.1 José, nascido no dia 1º de outubro de 1759 e batizado na matriz de São Caetano (MG11.A6, 7).
6.2 Ana, nascida em São Caetano no dia 4 de abril de 1761 (MG11.A6, 16).
6.3 Antônio Correia do Lago, nascido em São Caetano a 6 de junho de 1763 (MG11.A6, 29).
4.3 (bis) Maria dos Santos Ferreira foi depois casada na capela de N. Sra. da Conceição, em Furquim, dispensada dos banhos nupciais, a 6 de junho de 1741 (MG11.B1, 36v) com Manuel João Soares, aborígene da cidade do Funchal, freguesia de São Salvador (São Pedro no assento do casório e no assento de batismo do filho Antônio), filho de outro Manuel João Soares (natural de Lisboa, freguesia de Santa Justa) e Maria Teresa de Castro (nativa da ilha da Madeira, freguesia de São Martinho).
Moravam em São Caetano, onde ela faleceu a 18 de agosto de 1777, estando o marido ausente das Américas (LA1, 2º Ofício, maço 91, nº 1950). Em 1788 ele também já era finado.
Deste casamento vieram:
5.2 João Manuel Soares, que tinha 34 anos de idade em 1777.
5.3 Margarida Teodora Soares, nascida em São Caetano em 8 de janeiro de 1745 (MG11.A4, 55).
Casou-se na matriz de São Caetano às 8 horas da noite de 13 de dezembro de 1757 (MG11.B1, 84) com José Ferreira da Cunha, nascido na freguesia de Santo Estêvão de Vilela, bispado do Porto, filho de Francisco Marques (nascido em São Miguel de Cristelo) e Maria da Cunha (natural de Santo Estêvão de Vilela).
Em 1777 ela já era viúva.
Foram pais de:
6.1 José, nascido no dia 1º de dezembro de 1763 e batizado na matriz de São Caetano (MG11.A6, 30).
6.2 Ana, nascida no dia 17 de janeiro de 1766 (MG11.A4, 21v).
6.3 Teodora Margarida Soares, casada com José Justino Gomes Pereira, filho do guarda mor João Gomes Pereira e Maria Inácia de Jesus. Com descendência no tit. CORREIA DE SOUZA.
6.4 Valeriana, nascida a 14 de abril de 1770 e batizada na matriz de São Caetano (MG11.A4, 31v).
5.4 Manuel João Soares, que estava com 28 anos de idade em 1777.
5.5 padre José Joaquim Soares, que estava com 26 anos de idade em 1777.
Em 1803 ele passou procuração a Mateus Teixeira da Silva e ao furriel Dionísio Esteves Veloso para assinar por ele um termo de fiança a Caetana Maria, irmã do padre (LA1, 1º Ofício, maço 74, nº 1574).
Ele era vigário em São Sebastião quando testou e ali faleceu em 3 de setembro de 1837 (MG12.C1, 18).
5.6 Maria Tomásia Soares, casada com Francisco da Silva de Almeida, filho de Tomás da Silva Preto e Josefa de Almeida Guerra. Com sucessão em SILVA PRETO.
5.7 ten. Joaquim José Soares, batizado na matriz de São Caetano no dia 11 de dezembro de 1752 (MG11.A4, 60v) e casado com Francisca de Sales Fidélis de Godói, nascida em São Sebastião e que tinha 7 anos em 1763, filha de Domingos Gonçalves Torres e Violante de Godói e Castro.
Mudaram-se para Macaé (RJ) logo depois de casados.
Viúva, ela voltou a Mariana, onde estava com 57 anos de idade em 1819, morando com os filhos na casa de seus irmão Luís José (E1, 72).
Francisca morreu aos 64 anos de idade em 31 de dezembro de 1829 (MG01.C16, 53v) e deixou testamento aberto em 1830 (LA3, 34º, 53v e 86v).
Eles tiveram:
6.1 Luís José, estudante em Mariana em 1819, com 16 anos.
6.2 Joaquim, também estudante em Mariana em 1819, com 14 anos.
6.3 (hipótese) Francisca, que em 1819, ainda solteira, foi madrinha em Mariana, ao lado do irmão Luís (MG01.A16, 29).
5.8 Caetana Maria Angélica Soares, batizada na matriz de São Caetano no dia 24 de março de 1755 (MG11.A4, 76).
Foi depois casada na capela do cel. Estêvão Gonçalves Fraga, na freguesia de São Sebastião, às 9 horas da manhã de 17 de setembro de 1788 (MG12.B1, 7v) com o alferes Francisco José Soares, nascido em São João de Longos Vales, termo da vila de Monção, arcebispado de Braga, filho de Manuel Soares e Maria Francisca de Carvalho.
Em 1791 ele era tenente e tinha fazenda na freguesia de Catas Altas, onde mandou erigir a ermida de São José do Piracicaba.
Ele faleceu em sua fazenda São Lourenço, freguesia de São José da Barra longa, no dia 29 de março de 1803, sem testamento (LA1, 1º Ofício, maço 74, n º 1574). Ela morreu em 17 de junho de 1809 (ibidem).
Deixaram os filhos:
6.1 Francisco Luís Soares, com 14 anos em 1803 e 22 anos em 1811. Neste último ano ele já era alferes.
6.2 José Joaquim Soares, com 13 anos em 1803 e com 21 anos em 1811.
6.3 Antônio, que tinha 10 anos de idade em 1803 e morreu no curso do inventário de bens do pai.
6.4 Joaquim José Soares, que estava com 8 anos em 1803 e 16 anos em 1811. Foi emenacipado em 28 de novembro de 1817 pela Mesa de Desembargo do Paço.
6.5 Maria José Lucinda Soares, batizada na ermida de São Lourenço, freguesia de São José da Barra Longa e que estava com 3 anos em 1803 e 11 anos em 1811.
Ela foi casada em Cantagalo (RJ) no dia 22 de novembro de 1834 com o dr. Carlos Teixeira da Silva, nascido na freguesia da Candelária, no Rio de Janeiro, filho do ten. José Teixeira dos Santos e Maria Madalena Teixeira.
5.9 Antônio Maurício Soares, nascido a 22 de setembro de 1759 e batizado na matriz de São Caetano (MG11.A4, 6). A irmã Caetana mandou em seu testamento em 1809) mandar rezar missa pela alma de Antônio.
4.4 Catarina de Jesus Camargo, que tinha 2 anos em 1723 e 5 anos em 1727. Depois se casou na matriz de São Sebastião a 17 de julho de 1743 (MG12.B1, 9) com Manuel Mendes da Silva.
O inventário de bens dele teve início em 1748 (LA1, 1º Ofício, maço 22, nº 586).
4.5 dr. Antônio dos Santos Ferreira, que estava com 7 meses de idade em 1723 e 4 anos em 1727.
Ele se matriculou para estudar Cânones na Universidade de Coimbra em 1742 (VTM, I, 37) e lá estudava quando o pai testou. Advogou em Mariana. O dr. Antônio faleceu em 16 de outubro de 1797.
3.4 Maria da Costa de Camargo, que estava com 27 anos de idade
em 1727 e foi casada com o alferes João do Monte de Medeiros, filho de
Manuel de Medeiros e Ana Correia de Santiago (naturais da freguesia de São
Pedro, cidade de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel).
Casados, estabeleceram-se na freguesia de N. Sra. do Monserrate de Cotia, termo
de São Paulo. Tempos depois foram para Minas Gerais e se estabeleceram
no arraial de São Caetano, onde ela foi madrinha em 1731 (MG11.A1, 16v).
Ele foi provedor da Irmandade do Santíssimo Sacramento.
João morreu no dia 21 de agosto de 1742, sem testamento por estar privado da fala (MG11.C4, 94v, e LA1, 1º Ofício, maço 150, nº 3153). Seu corpo foi acompanhado à tumba por 25 sacerdotes, após missa de corpo presente.
Este casal teve:
4.1 Catarina Maria da Costa, ou Catarina do Monte de Medeiros, nascida em São Sebastião e que estava com 23 anos de idade em 1742.
Foi casada na matriz de São Caetano no dia 11 de junho de 1736 (MG11.B1, 25) com o alferes Antônio Coelho Barbosa, nascido na freguesia de São João Evangelista da Vila Nova de Carros, bispado do Porto, filho de João Coelho Barbosa (já finado em 1750) e Maria Diniz.
Ela foi madrinha em São Caetano em 1731, solteira (MG11.A1, 16v). Em 1736, novamente madrinha, estava casada (MG11.C5, 22).
Ele morreu em São Caetano no dia 18 de março de 1750 (MG11.C4, 117), deixando testamento de 11 de março, onde declara ter em casa u'a mulata por nome Margarida, filha de uma negra de nome Teresa de Jesus, e não sabe ao certo se Margarida é filha natural dele. Pelo sim, pelo não, deveria entrar no rol de herdeiros.
Deixou roças no Tapanhuacanga, havida por dote. E mais 12 roças no Gualacho, compradas à sogra Maria da Costa. Tinha também roças no arraial. E mais roças, em sociedade com a sogra até as terras altas do arraial, exceto três datas no córrego atrás da igreja, que são só dele.
Também no Tapanhuacanga tinhas outras roças em sociedade com a sogra. E a metade da casa em que vivia, no arraial de São Caetano. E nelas alguns escravos.
Deixou à sogra um par de brincos de diamante.
Deles procederam:
5.1 Maria, batizada na matriz de São Caetano no dia 20 de maio de 1737 (MG11.C5, 30).
5.2 João, batizado na matriz de São Caetano a 28 de abril de 1738 (MG11.A6, 45v).
5.3 Caetana, falecida no dia 26 de janeiro de 1744 (MG11.C5, 72).
5.4 João Coelho Barbosa, nascido no dia 3 de março de 1745 e batizado na matriz de São Caetano (MG11.A4, 56).
5.5 (outra) Caetana, falecido a 15 de fevereiro de 1752 (MG11.C4, 137).
5.6 Ana Florência Coelho, madrinha em São Caetano em 1755 (MG11.A4, 81v).
5.7 Antônio Coelho Barbosa.
5.8 José Coelho Barbosa.
5.9 padre Joaquim José do Monte, ordenado em sede vacante. Pires Pontes, que foi governador do Espírito Santo, o chamava de tio. Certa vez, numa viagem, precisamente quando ia empossar-se do governo em Vitória, deu grande volta para vir a São Caetano "beijar a mão ao tio padre Joaquim do Monte". Tio, por que?, questiona o côn. Trindade.
4.2 alferes Miguel Antônio do Monte, que estava com 21 anos de idade em 1742. Foi casado.
4.3 Ana Correia de Santiago, que tinha 18 anos de idade em 1742.
Casou-se na matriz de São Caetano no dia 24 de abril de 1742 (MG11.B1, 38) com Domingos Coelho Leal, nativo da freguesia de Santa Maria de Frazão, bispado do Porto.
Moravam na fazenda na paragem São Domingos, freguesia do Sumidouro. Nesta fazenda tinham engenho de cana-de-açúcar, um alambique grande, pipas, paiol, moinho, bananal e canavial. Tais terras ficavam entre as de José Martins de Souza e Antônio Freire Mafra.
Além dela, tinham também sesmaria sem cultura no Casca, entre as terras de Antônio Lopes dos Santos e, rio abaixo, com Antônio Gonçalves Quintão.
Ali Ana morreu no dia 4 de julho de 1764 (LA1, 1º Ofício, maço 85, nº 1804). Considerado demente, Domingos não pôde ser tutor dos órfãos.
Ele morreu viúvo no dia 29 de setembro de 1787, sem testamento, em sua fazenda São Domingos, na freguesia do Sumidouro. Deixou meia dúzia de escravos, algumas libras de cobre e de bronze. Além de suas terras em São Domingos, tinha meia sesmaria infestada pelo gentio.
O inventário de bens de Ana começou em 1786 (LA1, 1º Ofício, maço 85, nº 1804).
Tiveram:
5.1 Maria, que estava com 38 anos de idade em 1786 e faleceu solteira.
5.2 Ana Coelho Leal, que estava com 37 anos em 1786 e com 44 anos de idade em 1793.
Ela foi casada com o cap. Antônio Fernandes Guimarães.
Ele foi padrinho em 1788 (MG03.A3, 147v, duas vezes). O casal foi padrinho também em 1788 (MG03.A3, 147v), em 1793 (MG03.A4, 222), em 1794 (ibidem, 226v), em 1811 (MG03.A5, 89v).
O inventário dela teve início em 1818 (LA1, 1º Ofício, maço 67, nº 1428).
Um cap. Antônio Fernandes Guimarães testou em 1823 (LA3, 35º, 25v).
5.3 Manuel Coelho, que estava com 36 anos em 1786 e com 43 anos de idade em 1793.
Decerto foi aquele que em 1775 morava na rua de São José para o norte (E8, 3v).
Um cap. Manuel Coelho Leal testou em Guarapiranga em 1811 (LA3, 36º, 14), tendo por inventariante o cap. José Coelho Leal.
Um deste nome, como alferes, foi casado com Tomásia Clara de Salazar, que tinha 11 anos em 1784 e 23 anos em 1796, filha do ten. Antônio de Santiago Salazar e Ana Maria Pereira da Silva.
Este casal teve:
6.1 Joaquim Coelho Leal.
5.4 pe. Joaquim Coelho Leal, que tinha 32 anos em 1786 e 39 anos de idade em 1793.
5.5 ten. José Coelho Leal, que estava com 30 anos em 1786 e 37 anos de idade em 1793.
No ano de 1792, foi nomeado tutor de seus sobrinhos, filhos da mana Francisca.
O cônego Trindade diz que ele foi casado com Teresa Justina de Salazar, filha do tenente Antônio de Santiago Salazar e Ana Maria Pereira da Silva.
5.6 Joana Correia Leal, casada com o alf. Francisco Luís de Carvalho, filho de José de Carvalho Cesimbra a Ana da Conceição. Com geração no tit. (FERREIRA FREIRE).
5.7 Francisca Maria Leal, casada com Joaquim Alves da Cunha. Tit. ALVES DA CUNHA.
5.8 Domingos Coelho Leal, que tinha 22 anos de idade em 1786. Um alferes Domingos Coelho Leal testou em Guarapiranga em 1823 (LA3, 35º, 64v).
4.4 Maria Correia de Santiago, que em 1742 tinha 17 anos de idade.
Casou-se na matriz de São Caetano junto da irmã
Ana, em 24 de abril de 1742 (MG11.B1, 38), com o tenente André Correia
Lima, nativo de São Paio de Arcos de Valdevez, arcebispado de Braga.
Moravam na freguesia de São Caetano, onde ele morreu no dia 28 de agosto
de 1770 (MG11.C5, 92), sem testamento, em sua fazenda em Rio do Peixe (LA1,
1º Ofício, maço 86, n° 1821).
Foram pais de:
5.1 Porcina Correia do Sacramento, casada com Silvestre Ferreira Torres, filho do cap. José Ferreira Torres e Ventura Antônia dos Anjos. O casal teve a prole mostrada no tit. FERREIRA TORRES.
5.2 Ana Maria Pulquéria da Assunção, casada em primeiras núpcias na matriz de São Caetano às 4 horas da tarde de 26 de setembro de 1763 (MG11.B1, 95v) com Domingos Antunes Ferreira, originário de São Martinho do Campo, arcebispado de Braga, filho de Manuel Antunes Ferreira e Ana Antunes.
Viúva, ela se casou com o guarda mor José da Fonseca Marinho, filho do ajudante de igual nome e Josefa Maria Ribeiro da Silva. Deste, teve a prole anotada em RODRIGUES DE MATOS.
5.3 José, falecido em 5 de fevereiro de 1766 (MG03.A2, 92).
5.4 Vitoriana Gregória, casada com Joaquim Gomes Ferreira, filho do alferes Manuel Gomes Ferreira e Luísa da Silva Orens. O cônego Trindade a chama de Vitoriana Maria da Assunção. Sua descendência vai biografada no tit. RODRIGUES DE MATOS.
5.5 Maria da Silva Lima, casada com José Moreira da Silva Rogueiro, filho do alferes Bernardo José Rogueiro e Inácia de Almeida e Silva. Tit. MOREIRA DA SILVA.
Maria faleceu viúva a 31 de julho de 1799, sem testamento (LA1, 2º Ofício, maço 122, nº 2452).
Depois da morte do marido, ela teve a filha natural:
6.1 Basília, que estava com 3 anos de idade em 1801.
4.5 cap. Sebastião do Monte da Costa Camargo, que tinha 14 anos de idade em 1742.
O cônego Trindade o dá como nascido em Cotia (SP) e casado e com grande geração em Ponte Nova. Diz que "apesar de repetidas solicitações não obtive noticias da mulher e dos filhos deste que foi o primeiro Sebastião do Monte, de Ponte Nova. A devoção deste seu antigo povoador deve Ponte Nova ter por titular de sua matriz o mártir São Sebastião".
Concretamente, em 1742 ele estudava Latim e foi mandado com o irmão João para o Seminário de Belém, no Pará, após autorização do juiz de órfãos, como se vê no inventário de bens do pai deles.
4.6 padre João do Monte de Medeiros, batizado na matriz de São Caetano a 8 de agosto de 1730 (MG11.A3, 10v).
Em 1742 estudava Latim. Ele foi mandado com o irmão para o Seminário de Belém.
Deles, o côn. Trindade (op. cit.) diz que "descende o fundador de Ponte Nova de quatro das mais nobres famílias de São Paulo, a dos Carvoeiros e a dos Gamargos, a dos Lemes e a dos Prados. Nesta vastíssima parentela,que é a sua, encontram-se os nomes mais ilustres, mais sedutores e da mais viva projeçao em todo o pais nestes últimos trezentos anos. Os nono-avós de Sua Eminência o Senhor Cardial Arcebispo do Rio de Janeiro foram os pentavós do padre Monte; os seus bisavós foram os quinto-avós de Dom José de Camargo Barros, o pranteado bispo de São Paulo que pereceu tragicamente no naufrágio do Sirius. Na mesma arvore genealógica aparecem Eduardo Prado, Campos Sales, Dom Mamede, o padre Madureira, etc. ctc. Mais remotamente, o Caçador de Esmeraldas".
O patrimônio canônico para a recepção de suas ordens foi constituído em duas sesmarias que lhes doaram os parentes, na extremidade sul da freguesia do Senhor Bom Jesus do Monte do Furquim, às margens do Baguassú (Vau Açú), afluente do Guarapiranga abaixo.
Acrescenta que "em 2 de setembro de 1763, quando Bispo diocesano, prostrado pela grave enfermidade, de que veio a falecer (3-1-1764), já não podia exercer funções episcopais, obteve reverendas para se ir ordenar a São Paulo. E com efeito recebeu ali todas as ordens das mãos de dom frei Antônio da Madre de Deus. Na ordenação de presbítero, a 28 de outubro de 1763, foi seu companheiro o padre Antônio Rodrigues Dantas, natural de Prados, primo do Tiradentes, e autor daquela célebre Sintaxe Latina que foi o pesadelo de tantas gerações de estudantes. Quem desses tempos não se lembrará das assustadoras e inutilissimas figuras do Dantas.
Pouco depois de ordenado, o padre João do Monte ousou discutir com o cabido diocesano. O cabido, tão cioso sempre (o cabido daqueles remotos anos) de suas atribuições, particularmente quando governo, como sucedia nessa ocasião, mandou-o recolher-se, por um ano, ao seminário com ordem de não por pé fora de casa sob pena de suspensão ipso facto".
Nestas terras, na paragem chamada Ponte Nova, fundou a 15 de dezebro de 1770 uma capela e dedicou-a a São Sebastião e Almas. São Sebastião em homenagem, provavelmente, ao seu irmão deste nome, a quem devia em grande parte o seu patrimônio.
4.7 Joana Teodora do Monte, casada com o cap. João Rodrigues Moreira, filho do sargento mor João Antônio Rodrigues e de Maria Gonçalves Cândido. Biografados no tit. GONÇALVES CARDIDO.
3.5 Ana Maria Gonçalves de Carvalho, nascida na freguesia de N. Sra. do Montesserrate de Cotia (SP) e habilitada em 1718 (JD1, 341) para se casar com Antônio Coelho Duarte, de 30 anos de idade, nascido na freguesia de Santo Estêvão de Vilhena, bispado do Porto, filho de Domingos Duarte e Ângela Coelho (já defuntos em 1756). Ele era irmão do pe. José Coelho Duarte (falecido no arraial da Cachoeira do Brumado em 1768, com testamento, AC27, 35). E primo de João Coelho Diniz (depoente em 1718 nos banhos de Antônio Coelho Duarte, com 22 anos de idade, morador em São Caetano, solteiro, vivendo de carapina) e parente em terceiro grau de João Duarte Pereira (também depoente nos mesmos banhos, viúvo, com 46 anos, morador em São Sebastião, roceiro e faisqueiro). Um terceiro depoente foi Simeão Coelho de Almeida (de 36 anos, casado em Portugal e assistente em São Sebastião, alfaiate e negociante).
Ela faleceu sem sucessão sua fazenda do Brumado, freguesia do Sumidouro, a 20 de julho de 1786. Foi seu testamenteiro e herdeiro o sobrinho, dr. Antônio dos Santos Ferreira (VTM, I, p. 37).
2.5 Vitória de Camargo, casada com Fernando Munhóz, filho de André Lopes Maciel e Catarina Pais. Deixaram a grei mostrada em (SL, vol. I, tit. CAMARGOS).
2.6 Joana Lopes de Camargo, casada com José Pereira da Rosa, filho de Luís Pereira da Rosa e Madalena Fernandes. Sua descendência vai listada em (SL, ibidem).
2.7 Ana Maria de Camargo, nascida na freguesia de N. Sra. do Montesserrate, em Cotia (SP) e casada com Antônio da Silva Costa.
Ela testou viúva em São Caetano no dia 24 de março de 1753 e faleceu a 2 de novembro de 1754 (MG07.C7, 18). Nomeou testamenteiro e herdeiro a Antônio da Silva de Camargo. Deixou esmola a seu sobrinho Inácio de Arzão (que morava com ela), filho natural de seu sobrinho Miguel de Camargo de Arzão e Vicência da Conceição. E outra verba a Catarina da Silva, filha de Petronilha de Jesus. Não tiveram filhos.
2.8 Isabel de Camargo.
2.9 capitão Fernando Lopes de Camargo, casado com Maria de Lima de Siqueira, filha de Luís Dias Barroso e Maria de Lima do Prado. Ver a prole em (SL, ibidem).
2.10 Pedro Lopes de Camargo.
2.11 cel. Tomás Lopes de Camargo, casado com Paula da Costa, filha do cap. Martinho Pais de Linhares e Isabel da Silva. Ele foi um dos fundadores de Ouro Preto. Com descendência em (SL, ibidem).
2.12 capitão Gonçalo Lopes de Camargo, casado com Rosa Maria da Silveira, filha de Inácio Lopes Munhóz e Maria Cardoso de Almeida. Em 1731 ele vivia de suas roças em São Sebastião, com 47 anos de idade (LA1, 2º Ofício, maço 132, nº 2672).
Gonçalo faleceu em São Sebastião em 3 de juho de 1759 e está sepultado na matriz daquela paróquia (MG07.C7, 40v).
Teve os filhos:
3.1 Inácio Cardoso de Camargo. Foi o testamenteiro seu pai. Um capitão dsse nome morreu em São Sebastião no dia 18 de maio de 1814, com testamento (MG12.C1, 7v).
3.2 (...) Cardoso. Talvez a Inês Cardoso de Camargo falecida em São Sebastião no dia 23 de novembro de 1809, com testamento, solteira, moradora no Gama (MG12.C1, 3).
3.3 Vitória Cardoso. Cremos tratar-se de Vitória de Camargo, casada com o alferes Simão Aíque de Souza.
Moravam em São Caetano.
Pais de:
4.1 José, falecido em São Caetano no dia 12 de julho de 1728 (MG11.C1, 62v).
4.2 Luciano, batizado na matriz de São Caetano no dia
14 de junho de 1729 (MG11.A1, 6). Foram seus padrinhos o cap. Gonçalo
Lopes de Camargo, residente em São Sebastião, e Catarina Nunes,
esposa de Gonçalo da Fonseca, estes moradores em São Caetano.
Ele morreu no dia 6 de julho seguinte (MG11.C1, 72v).
4.3 Helena Caetana de Jesus, casada com Felipe de Souza Pimenta, filho de Francisco Gonçalves Pimenta e Rosa de Souza de Andrade. Com descendência mostrada no tit. SOUZA RODOVALHO.
4.4 Ana Maria de Souza, nascida em São Sebastião e casada na matriz de N. Sra. de Nazaré do Inficionado às 10 horas da manhã de 6 de novembro de 1752 (MG07.B1, 16v) com Antônio da Costa da Silveira Maia, nascido na freguesia de N. Sra. do Bom Sucesso da vila de Caeté, filho de João da Costa Silveira Maia e Sebastiana Rebelo Pais.
4.5 Maria, batizada na capela de N. Sra. da Conceição de Águas Claras em 6 de abril de 1740 (MG11.A5, 23v).
4.6 Francisca, batizada na capela de N. Sra. da Conceição de Águas Claras a 8 de agosto de 1743 (MG11.A6, 67v).
4.7 Francisco, que morreu no Inficionado a 24 de abril de 1748 (MG07.C5, 140v).
4.8 Caetana, falecida no dia 14 de setembro de 1751 e sepultada na capela de N. Sra. da Conceição de Águas Claras.
3.4 Quitéria de Camargo Cardoso, casada com Francisco Xavier Cardoso, filho de João Lopes de Camargo e Isabel Cardoso de Almeida. Como adiante biografados.
3.5 Gonçalo Lopes de Camargo, casado com Maria Leite Ribeiro, nascida em São Paulo.
Pais de:
4.1 Maria Leite de Camargo, casada na capela de N. Sra. da Conceição de Águas Claras a 5 de maio de 1745 (MG07.B1, 1v) com Caetano da Cunha Viana, filho de Jerônimo de Araújo Viana e Maria da Cunha (naturais da freguesia de São Tiago do Couto de Cambezes, arcebispado de Braga).
Este casal gerou:
5.1 Manuel, que morreu em 7 de fevereiro de 1746 e foi sepultado na capela de N. Sra. da Conceição de Águas Claras, no Inficionado (MG07.C7, 112).
5.2 Caetana, batizada na matriz de São Caetano no dia 6 de setembro de 1752 (MG11.A4, 59).
3.6 Maria, batizada em Águas Claras, na capela de N. Sra. da Conceição do Inficionado, a 8 de maio de 1738 (MG11.A6, 45v) e falecida a 18 de outubro do mesmo ano (MG11.C4, 63).
3.7 u'a menina que faleceu anônima a 22 de abril de 1742 e foi enterrada na capela de N. Sra. da Conceição, no Inficionado (MG11.C4, 93).
2.13 João Lopes de Camargo, nascido na cidade de São Paulo e casado com Isabel Cardoso de Almeida, também filha de Inácio Lopes Munhóz e Maria Cardoso de Almeida.
Ele foi participante da bandeira de Bartolomeu Bueno de Siqueira que saiu em 1694 para a serra de Itaverava. Tinha, de acordo com o inventário de bens do pai, 12 anos de idade (CF, João Lopes de Camargo).
Moraram em São Paulo por alguns anos e depois foram para Minas Gerais.
Contam os historiadores mineiros, sem citar as fontes, que
ele se estabeleceu junto com seu irmão Gonçalo e o alcaide mor
José de Camargo Pimentel no território que passou a ser conhecido
como Camargos. Depois, ele e outros mineiros foram buscar ouro onde hoje está
a cidade de Ouro Preto. O fato é que em batismo de 1718 ele e a mulher
são localizados no Gualacho de São Sebastião (MG11.C5,
8v).
Em 1714 era capitão dos auxiliares de Pitangui e dali a família
foi morar na sua fazenda do Ribeirão do Gama, em São Sebastião,
com engenho de cana de açúcar.
O inventário de bens dela é de 1731 (LA1, 2º Ofício, maço 132, nº 2672). Residia então no Gama de Baixo, freguesia de São Sebastião. Deixou vários objetos de ouro (cordões, botões, brincos, ...) e de prata. Ficaram também outros bens domésticos (lençóis, roupas, 3 armas de fogo). Tinha 51 escravos, 6 bois e 5 cavalos trabalhando na casa do casal e em sua fazenda, seu engenho de açúcar e moenda. E no paiol, 500 alqueires de milho, 50 alqueires de feijão e 30 alqueires de milho.
João faleceu no dia 2 de julho de 1743 e foi sepultado na matriz de sua freguesia (LA1, 2º Ofício, maço 41, nº 936). Disse que era cunhado de Luís Manuel, morador em São Paulo, que levou um negro seu para o Goiás.
Em São Paulo, João deixou uma casa de três lanços na rua de São Bento, um sítio no bairro de N. Sra. da Penha de São Miguel (com casas, gado e dois escravos). O inventariante, seu filho João, pediu ao juízo de órfãos de São Paulo que nomeasse curador para os bens. Em São Sebastião deixou bens domésticos, louças da Índia, 66 escravos. Além do sítio, que partia pela parte de cima com Diogo de Souza Falcão e rio Gualacho do Norte abaixo com José Ferreira Soares e Antônio Gonçalves.
Tiveram:
3.1 padre doutor João Lopes de Camargo, nascido em São Paulo a 22 de junho de 1713 e batizado no dia 29, compatriotado na diocese de Mariana, onde se ordenou a 3 de junho de 1749, já formado em Cânones.
Foi inventariante dos bens do pai e tutor dos irmãos menores.
Em 1753 ele estava ausente de São Sebastião e seu irmão Francisco Xavier ficou tutor da mãe e dos irmãos.
3.2 Maria Cardoso de Camargo, que estava com 16 anos de idade
em 1731 e foi casada com Antônio Teixeira de Souza Falcão.
Moravam no Gama em 1731 e ela já estava morta em 1743.
Deles procederam:
4.1 padre Antônio Teixeira de Camargo, ordenado em Mariana a 28 de dezembro de 1759.
4.2 João Teixeira de Camargo, casado com Ana Maria Ferreira.
3.3 Inácio Lopes de Camargo, nascido e batizado na ermida da fazenda do Gama em outubro de 1717. Esteve com o irmão João na Universidade. Fez-se religioso do Convento de Santa Cruz com o nome de Inácio do Santíssimo Coração de Maria.
3.4 Florência de Camargo Cardoso, nascida em São Sebastião e que tinha 10 anos em 1731 e 24 anos em 1743.
Foi casada na matriz de São Sebastião a 12 de agosto de 1739 (MG12.B1, 3v) com o sargento mor Gabriel da Silva Pereira.
Em 1731 moravam em São Paulo e foram intimados por carta precatória a declarar os bens que levaram em dote quando se casaram.
Depois se mudaram para Congonhas do Campo, para Cachoeira do Campo e, parece, para São Caetano.
Segundo Fernando Vieira Coutinho, foram bisavós de Maria Lucinda de Camargo, casada com Brás Soares dos Santos (tit. PACHECO DE AGUIAR, em Congonhas do Campo).
Deles vieram:
4.1 João, batizado na capela de Santo Antônio do Monte a 29 de dezembro de 1740 (MG16.A1, 149).
4.2 Inácio da Silva Camargo, batizado na capela de Santo Antônio do Monte no dia 18 de junho de 1742, tendo como padrinhos o alferes João Soares da Costa, da freguesia de Itaubira, e Ana Maria Cardoso Camargo, mulher de Tomás Teixeira, estes moradores em Congonhas do Campo. Foi casado.
4.3 Ana Maria de Jesus, batizada na capela de Santo Antônio do Monte em 27 de março de 1744 (MG16.A1, 179v) e casada com Antônio de Souza Fernandes, filho de Manuel João (nascido na freguesia de Marecos, bispado do Porto) e Catarina de Souza Fernandes (de São Martinho da Parada, no mesmo bispado).
Este casal teve:
5.1 José, nascido no dia 18 de dezembro de 1767 e batizado na capela de São Francisco Xavier, no Gualacho do Norte (MG11.A4, 22v).
5.2 Manuel, nascido no dia 30 de setembro de 1769 e batizado na capela de São Francisco Xavier (MG11.A6, 55v).
4.4 Josefa Maria de Camargo, nascida em Congonhas do Campo e casada na capela de São Francisco Xavier do Gualacho do Norte, freguesia de São Caetano, a 14 de junho de 1768 (MG11.B1, 12) com Francisco Alves de Carvalho, nascido na freguesia de São Nicolau, concelho de Cabeceiras de Basto, arcebispado de Braga, filho de José Alves de Carvalho e Francisca Luísa de Morais.
3.5 Ana Maria Cardoso Camargo, que tinha 9 anos em 1731 e 22 anos em 1743 e foi casada com Tomás Teixeira. Também moravam em São Paulo e foram intimados por carta precatória a declarar os bens que levaram em dote.
3.6 Maria de Jesus, que estava com 8 anos em 1731 e com 20 anos de idade em 1743. Em 1750 ela era ainda solteira e morava na povoação de São João Acima, termo da vila de N. Sra. da Piedade de Pitangui.
3.7 Teresa dos Santos, nascida a 19 de novembro de 1724.
3.8 José Cardoso de Camargo, nascido na freguesia de N. Sra. da Conceição, em Minas Gerais, e que tinha 5 anos de idade em 1731 e 17 anos e meio em 1743.
Foi casado em São Paulo em 1768 com Mécia Bueno da Fonseca, viúva do cap. Francisco Xavier de Barros, filha de Salvador Jorge Bueno e Jacinta de Araújo.
Foram moradores em Meia Ponte.
3.9 Francisco Xavier Cardoso (às vezes Francisco Xavier de Camargo), não Paulo Xavier, como está em Silva Leme. Nasceu em São Sebastião e tinha 3 anos em 1731 e 15 anos de idade em 1743.
Já estava cego em 1754, quando passou a tutoria da mãe e irmãos a seu mano José.
Foi casado na capela de São Francisco do Gama, dispensado do parentesco de consanguinidade, em 20 de julho de 1773 (MG12.B1, 38) com Quitéria de Camargo Cardoso, sua prima, nascida em São Caetano e batizada na capela de N. Sra. do Rosário do Gama a 12 de maio de 1737 (MG11.C5, 30), filha do cap. Gonçalo Lopes de Camargo e Rosa Maria da Silveira.
Ele era idoso quando se casou. Na exposição de causas para obtenção da dispensa do impedimento de consanguinidade alegaram os oradores os brios tradicionais da família em assuntos de casamentos e lembraram que uma tia de ambos, por nome Catarina Ferreira, nos Goiases, numa ausência do marido, enforcara duas filhas por suspeitar de uns inocentes e honestos amores dessas desditosas meninas.
Quitéria morreu viúva em São Sebastião no dia 17 de outubro de 1817 (MG12.C1, 10).
3.10 Isabel Cardoso de Câmara, que tinha 1 ano de idade em 1731 e 13 anos em 1743 e foi depois casada com o guarda mor José Francisco Dias (ou JOÃO Francisco Dias?).
Eram moradores no Rio Manso, filial da Vila do Príncipe.
Deles procederam:
4.1 José Julião Dias Camargo, casado com sua parenta Joana Umbelina Rosa, filha de Teodósio Fernandes Arcos e Maria de Brito Camargo.
Retornar para Povoadores e Colonos da Capitania de Minas Gerais