BANHOS
Vicente 
  dos Banhos nasceu no Porto (Portugal) e foi casado com Luísa de Castilho, natural 
  da capitania do Espírito Santo.
            Viviam no Espírito 
  Santo nos anos 1590.
            Pais de: 
1.1 Ângela dos Banhos, natural do Espírito Santo 
  e casada com Francisco de Mariz Loureiro, filho de Antonio de Mariz e Isabel 
  Velho. Em 1627, Francisco se declarou com 46 anos de idade.
            Ângela morreu 
  no Rio de Janeiro a 29 de junho de 1650, três dias após o marido.
            Deixaram: 
2.1 Manuel, nascido cerca de 1613.
2.2 Francisca, nascida por volta de 1615.
2.3 João de Mariz, batizado na Sé do Rio a 5 de 
  abril de 1617 e ali casado a 23 de março de 1644 com Violante da Rocha, 
  falecida a 13 de janeiro de 1664, filha de Manuel Botelho e Maria da Rocha.
            Viúvo, João 
  se habilitou "de genere et moribus" em 1682.
            Tiveram: 
3.1 Maria de Mariz, batizada na Sé a 15 de janeiro de 1645 e falecida solteira no dia 24 de abril de 1665.
2.3 (bis) Viúvo e ainda leigo, João teve de Helena, escrava de Tomás Rodrigues, o filho natural:
3.2 Antonio, batizado na Sé do Rio a 15 de dezembro de 1652.
1.2 (hipótese) Pantaleão dos Banhos, que 
  o jesuíta Inácio de Tolosa levou do Espírito Santo para 
  o Rio de Janeiro, ainda leigo, em 1573.
            Admitido na Companhia 
  de Jesus, em 1591 estava na capitania de Porto Seguro, onde o cap. Gaspar Curado 
  o proibiu de ir às aldeias indígenas converter o gentio. No ano 
  de 1600 morava na Casa do Espírito Santo (no Rio de Janeiro?). 
Notas:
1) Houve um Vicente dos Banhos, por certo descendente do titular, que em 1660 residia na povoação de São Salvador dos Campos dos Goitacazes, quando foi nomeado procurador de seu cunhado Gaspar da Vide de Alvarenga e da esposa dele.
2) O cap. Pedro Gonçalves dos Banhos era vivente em 1679 no Espírito Santo, com 46 anos, e em 1687, com 54 anos. Foi parente em 3° para 4° grau de consangüinidade de Beatriz Rangel (tit. AMADOR) e parente de Maria Faleiro, filha de Manuel Faleiro Cabeça (ibidem).
BARBOSA DE ARAÚJO
Domingos 
  Barbosa de Araújo assumiu capitão mor do Espírito Santo 
  em 17 de fevereiro de 1635, em lugar de Francisco Alemão de Cisneiros.
            Segundo o governador 
  geral Diogo Luis de Oliveira, Domingos Barbosa "tem servido Sua Majestade 
  muitos anos nesta terra sempre com grande pontualidade e satisfação" 
BARCELOS
O capitão João de Barcelos esteve em 1702 na bandeira de Francisco Monteiro de Morais aos sertões do Rio Doce.
BARRADAS
O 
  capitão Manuel Barradas foi casado com (...).
            Pais de: 
1.1 fulanos. Pais de:
2.1 capitão Mateus Barradas de Almeida.
            Pais de: 
3.1 Escolástica Barradas de Almeida, casada com Manuel Morais Monteiro, filho de Pedro Velho Maciel e Maria Monteiro de Morais. Com descendência listada no tit. CORREIA MACIEL.
1.2 (hipótese) Os ancestrais de:
x.1 Beatriz Barradas, casada com Simão Rodrigues. Residiam no Campo Grande, termo da vila de Vitória nos anos 1720.
BARRETO
Fulanos foram pais de:
1.1 Eugênia Barreto, casada com Manuel Pereira Lopes, que a 13 de janeiro de 1653 assinou na vila de São Salvador escritura de confissão de estar satisfeito do negro Mateus, que o juiz ordinário Álvaro Lopes Vidal (cunhado de Manuel) lhe dera em dote de casamento.
1.2 fulana, casada com Álvaro Lopes Vidal, juiz ordinário em São Salvador no ano de 1653.
BARRETO DA SILVA
Manuel Barreto Silva foi confirmado 1667 no posto de capitão de artilharia da fortaleza de N.S. do Carmo, no Espírito Santo, onde vinha servindo "ultimamente".
BITENCOURT
Brás 
  de Bitencourt foi casado com Catarina Dias, moradores no Espírito Santo.
            Pais de: 
1.1 Jerônima de Faria, casada (banhos de 1681 no Rio de 
  Janeiro) com Antônio Alves, natural de Santo André de vila de Chaves 
  (Portugal), filho do falecido Belchior Álvares e Maria Álvares.
            Ele era soldado 
  em sua terra natal e veio para o Rio de Janeiro ainda menor de idade (10 para 
  11 anos de idade) com o padre Francisco Coelho. Morou na casa de seu tio Gonçalo 
  Fernandes Chaves e na casa de Francisco Pires, ambas no Rio de Janeiro. Depois 
  foi para o Espírito Santo, onde se casou. 
BORGES
Antônio Borges residia em Vitória. Ele e um escravo seu se mudaram em 1722 para a povoação de São Mateus.
BORGES DE ÁVILA
O 
  capitão Baltazar Borges de Ávila morava no Espírito Santo 
  em outubro de 1653, quando foi nomeado procurador de moradores de Campos (RJ).
            Em 1673 ele ordenou 
  a devassa em Campos pela morte de Manuel de Souza. Parece que era assistente 
  nos Campos dos Goitacases nesse ano, pois depôs no dito processo.
BOURO
Gaspar de Bouro era escrivão no Espírito Santo em 1576.
BRAVO
Fulanos tiveram:
1.1 	Diniz Bravo foi casado com Beatriz Camacho.
            Pais de: 
2.1 Ana Mendes, casada com Gonçalo Ferreira de Queiróz. Com os descendentes listados no tit. FERREIRA DE QUEIRÓZ.
1.2 (hipótese) Antonio Bravo, padrinho de Ana Mendes (n° 2.1 ) em 1623.
BUENO CACUNDA
Pedro 
  Bueno Cacunda era natural de São Paulo, filho de Bartolomeu Bueno Cacunda 
  e Isabel de Freitas.
            Casou se com Maria 
  de Souza, filha do capitão Domingos de Souza Barros e de Isabel Bicudo 
  de Brito.
            Em 1705 ele vendeu 
  as propriedades que tinha e por influência de seus cunhados Correia de 
  Lemos capixabas foi para o Espírito Santo, onde comprou terras e construiu 
  casas, para mais comodamente preparar suas entradas ao sertão em busca 
  de ouro no ribeiro dos Cataguases, por onde tinham estado com êxito Bartolomeu 
  Bueno, Manuel de Camargo e Estevão Barbosa, todos paulistas.
            Em 1708 estava com 
  o cunhado Francisco Correia de Lemos e o sobrinho afim Bartolomeu Correia Bueno 
  nas minas do Rio das Mortes. Em 1709, quando eclodiram os primeiros conflitos 
  entre paulistas e emboabas, Pedro Cacunda se juntou às tropas do governador 
  do Rio de Janeiro que se dirigiram às Minas Gerais. Como recompensa, 
  ganhou sesmaria no Rio das Mortes.
            Voltou ao Espírito 
  Santo, onde se juntou a Domingos Luis Cabral e a Martinho de Alvarenga para 
  explorar a região da serra do Castelo. As minas ali achadas passaram 
  a ser conhecidas como Minas de Pedro Bueno.
            O governo da Bahia 
  lhe concedeu em julho de 1712 uma faixa de terras de três léguas 
  de extensão ao longo do rio Itapemirim. Em 1714 estendia suas buscas 
  à serra do Guadu e depois ao rio Manhu açu, tributário 
  do rio Doce. Ali fundou o arraial de Santa Ana.
            Em 1717 estava residindo 
  em Itapemirim e em 1729 solicitou ao conde de Sabugosa auxílio financeiro 
  para nova bandeira ao interior do Espírito Santo, mas o conde desaconselhou 
  o rei de financiar a expedição.
            Todavia, em 1733 
  ele foi financiado pela Coroa com o posto de capitão para subir o rio 
  Manhu açu à busca de ouro, mas nada conseguiu encontrar. No ano 
  seguinte novamente pediu auxílio do rei e conseguiu ajuda para voltar 
  a essa mesma região, novamente sem lograr sucesso.
            No ano de 1735, 
  do arraial de Santa Ana, ele mandou carta ao rei informando a descoberta de 
  ribeiros pouco auríferos e povoou a serra do Castelo, mas não 
  prosseguiu nas descobertas por proibição expressa de D. Lourenço 
  de Almada. Nessa carta ele pedia a superintendência das minas e passagens 
  dos rios Manhaçu, Guandu e Itapemirim, bem como solicitava quatro hábitos 
  de Cristo. Requeria, ainda, licença para sitiar 60 índios das 
  aldeias administradas pelos jesuítas.
            Já era finado 
  no ano de 1750. Talvez pai de Inácio Cacunda.
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Criado e administrado por Marco Polo T. Dutra P. Silva
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