CABRAL
José
de Oliveira Cardoso nasceu no Espírito Santo, filho de Ângela Cabral.
Foi para Campos
(RJ), onde se casou com Isabel Pinto. Uma desse nome nasceu cerca de 1681 e
foi testemunha em março de 1712 no inventário de bens de José.
Ele foi cunhado
de Isabel de Souza (residente em São Gonçalo do Recôncavo
carioca). Não fez testamento porque a doença da qual morreu tirou
sua fala. O inventário de seus bens começou em Campos a 5 de março
de 1712.
Não tiveram
filhos no casal, mas José deixou a filha natural:
1.1 Ângela Cabral, a quem o pai alforriou. Ela, desde pequena,
foi criada pela avó paterna. Quando a avó morreu, o pai dela a
trouxe para Campos e a casou com João de Abreu.
Esse João
de Abreu nada recebeu da herança de seu sogro, que o tinha como homem
perdulário.
CALDEIRA
Um fulano Caldeira já era finando no Espírito Santo em 1552, deixando terras na "banda além do rio", em Vitória.
CAMELO
João Camelo morava no Espírito Santo em julho de 1653, quando foi nomeado procurador de moradores dos Campos dos Goitacases.
CANTO DE ALMEIDA
Antonio do Canto de Almeida foi nomeado capitão mor do Espírito Santo em janeiro de 1636. Distinguiu em 1640 na defesa do solo capixaba contra os holandeses. No ano de 1646 ainda ocupava o cargo de capitão mor da terra.
CARDOSO (I)
O capitão Domingos Cardoso vivia em 1640 em Vitória (ES), quando se destacou na defesa da capitania contra os holandeses que a atacaram.
CARDOSO (II)
O cap. Manuel Cardoso morava no Espírito Santo, sendo citado em documento de 1659 no livro do tabelião de Campos dos Goitacases.
CARDOSO (III)
Sebastião Cardoso morava em Vitória durante o governo de Luísa de Grinalda.
CARDOSO DE AZEVEDO
José
Cardoso de Azevedo (às vezes chamado de Cardoso Coutinho) chefiou entrada
para o sertão, à busca das minas de que se tinha notícias
na capitania. Em carta de 22 de setembro de 1700, d. João de Lencastre
recomendava ao capitão mor do Espírito Santo apoiar a bandeira
de José Cardoso.
Em 1701 ele estava
pelos sertões capixabas buscando ouro, explorando o norte da capitania
e encontrando areias auríferas. Em reconhecimento por suas descobertas,
foi nomeado capitão mor por d. João de Lencastre.
Depois foi nomeado
para chefiar uma bandeira que em 1702 estava de partida para o rio Doce à
cata de ouro, porém ninguém quis acompanhá lo. Ao invés
de dedicar se à expedição, ele se casou clandestinamente
naquela época. O governador entendeu que ele estava fazendo "corpo
mole" e mandou prendê lo.
CARDOSO DE OLIVEIRA
O
sargento mor João Cardoso de Oliveira já era defunto em 1675,
quando sua viúva depôs em processo de dispensa matrimonial na Câmara
Eclesiástica.
Foi casado com Inês
Álvares, nascida do Espírito Santo cerca de 1610, pois contava
com 65 anos em 1675. Era tia em terceiro grau de Antonio de Azeredo, bisneto
de Manuel Fernandes e Maria de Azeredo.
CARVALHO (I)
Gaspar
de Carvalho nasceu em Guimarães (Portugal), filho de Baltazar de Carvalho
e Beatriz Gomes. Talvez seja o Gaspar de Carvalho BENEVENTE que citamos no tit.
DIAS DE ORNELAS.
Ele estava em Vitória
no ano de 1591 como tabelião e escrivão da Câmara, quando
passou uma escritura de doação da igreja da Penha aos franciscanos.
Em 1619 ele estava
com 52 anos e morava no Espírito Santo há mais de 20 anos. Em
outubro desse ano depôs no processo de beatificação do padre
Anchieta, onde declarou sua naturalidade e idade.
Em 1652 outro Gaspar
de Carvalho, talvez filho ou neto dele, ocupava o mesmo cargo de escrivão
em Vitória.
CARVALHO (II)
Henrique de Carvalho foi nomeado em fevereiro de 1550 como Porteiro da Fazenda, Contos e Alfândega do Espírito Santo, além de asselador dos panos.
CASTELO BRANCO
Simão
de Castelo Branco foi para o Espírito Santo, degredado.
Teria sido morto
pelos índios em 1557 no Espírito Santo.
CASTILHO
Manuel de Castilho participou em 1702 da bandeira de Francisco Monteiro de Morais que achou ouro nas proximidades do rio Doce.
CISNEIROS
Francisco
Alemão de Cisneiros foi capitão mor do Espírito Santos
e já era falecido em 17 de fevereiro de 1635, quando foi substituído
por Domingos Barbosa de Araújo.
Houve um Francisco
de Cisneiros nascido por volta de 1634 e que morava na Paraíba do Sul
em 1676. Testemunhou em 1679 em inquérito aberto para apurar o assassínio
de Manuel de Souza.
CONTI
Gonçalo
Conti nasceu no Espírito Santo e foi casado com Bárbara (...),
também natural do Espírito Santo.
Se mudaram para
o Rio de Janeiro, onde passaram a viver de suas lavouras. Em 1711 eles foram
acusados de cristãos novos.
CORREIA (I)
André
Correia nasceu em Vitória, no Espírito Santo, e foi casado com
a também capixaba Francisca da Fonseca.
Mudaram se para
o Rio de Janeiro, onde ele era contratador para as minas.
Em 1711 eles foram
acusados de cristãos novos perante a Inquisição.
CORREIA (II)
Belchior Correia, filho de Gomes Eanes de Freitas, foi nomeado em fevereiro de 1546 escrivão da Câmara. Em 1550 ele já não estava no cargo.
CORREIA DO COUTO
Pedro Correia do Couto residia na Serra do Mestre Álvaro (hoje município de Serra, no Espírito Santo) em 1675, com 60 anos de idade. Nesse ano de 1675 ele era vereador mais velho da câmara de Vitória.
CORREIA DE LEMOS
José
Correia de Lemos foi casado com Francisca de Lira, moradores no Espírito
Santo.
Pais de:
1.1 Lourenço Correia de Lemos, nascido no Espírito
Santo e casado em São Paulo com Rufina de Morais, filha de Baltazar de
Morais de Antas e Inês Rodrigues.
Ele faleceu em bandeira
pelo sertão de São Paulo (????) em 1666.
1.2 Francisco Correia de Lemos, nascido no Espírito Santo
e casado em São Paulo com Maria de Morais, filha de Vitor Antonio e Sebastiana
Ribeiro de Morais.
Francisco morreu
em Itu (SP) a 12 de outubro de 1698.
Deles vieram:
2.1 (hipótese) Manuel Correia de Lemos, casado em
São Paulo em 1666 com Luísa de Siqueira de Mendonça.
Ele estava nos sertões
em 1670. Em 1677 era ajudante do sargento mor na conquista do gentio da Bahia.
Morreu em 1693.
1.3 (hipótese) Os pais ou avós de:
2.1 Manuel Correia de Lemos, nomeado capitão mor no Espírito
Santo em março de 1709, servira no forte de São João como
alferes de ordenanças e capitão dele (de 1697 a 1705). Nessa ocasião
expulsou nau holandesa de piratas que apareceu naquelas plagas.
Manuel estava capitão
mór do Espírito Santo e foi nomeado a 4 de agosto de 1710 provedor
da Fazenda Real. Governou a capitania até 1716.
1.4 (hipótese) Os pais ou avós de:
2.1 Luzia Correia (de Lemos), casada com Antonio Rodrigues da
Guarda, que nasceu em fins do século XVI ou princípios do século
XVII. Moravam na capitania do Espírito Santo.
Pais de:
3.1 Maurício Correia (ou FERREIRA), casado. Pai de:
4.1 João Leitão, que foi casado com Inês do
Couto.
Pais de:
5.1 Francisco Leitão, nascido no Espírito Santo
cerca de 1683 e que em 1733 estava em São Salvador, onde serviu de procurador
do capitão mór Martim Correia.
Casou se em Vitória
(ES) com Inês de Souza, filha de Bartolomeu Aranha de Brito e Domingas
de Oliveira da Silva.
Ele morreu em 1748
(testamento de 22 de julho desse ano) e foi sepultado na matriz campista.
Pais de oito filhos:
6.1 Teresa Maria de Jesus, nascida em Vitória (ES) e que
testou em Campos no dia 18 de abril de 1776.
Teresa foi a primeira
vez casada com José Fernandes Barbosa, filho de João Fernandes
Barbosa e Apolônia de Mendonça. Ver tit. RODRIGUES DA CUNHA.
Depois, a 14 de
janeiro de 1761, ela se casou na matriz de São Salvador com José
da Costa Ribeiro, natural de São Miguel de Chorente (?), termo de Barcelos
(Portugal), filho de Gabriel da Costa e Maria Ribeiro.
5.2 Antonio Teixeira de Souza, solteiro em 1748 e depois casado com Dionísia de Almeida, falecida em 1787 (auto de inventário iniciado a 24 de janeiro de 1790).
5.3 Teodósia de Lírio, batizada em Vitória
(ES) e casada (proclamas de 1717, onde ela se declarou grávida) com seu
parente Francisco Teixeira da Costa, filho de João da Costa e Maria Teixeira.
Francisco morreu
viúvo no Espírito Santo em maio de 1740.
Pais de:
6.1 Inácio Teixeira da Costa, nascido em 1717 e habilitado "de genere et moribus" (para a vida sacerdotal) em 1749 no Rio de Janeiro. Foi com os parentes para Campos
5.4 Beatriz Ferreira, nascida em 1701 e batizada na matriz de
Vitória. Casou se (dispensa canônica de impedimento de parentesco
de 1718) com seu primo Francisco Luis de Andrade, nascido cerca de 1695, filho
do cap. Manuel Freire de Andrade e Beatriz de Lemos.
O casal já
vivia em comum há quatro anos, quando decidiu se casar.
Pais de:
6.1 Manuel Freire de Andrade, batizado em Vitória e que se habilitou para a vida eclesiástica no Rio de Janeiro.
5.5 (hipótese) Maurício Ferreira, casado
com Isabel da Rosa, ambos naturais de Vitória, no Espírito Santo.
Pais de:
6.1 Mateus Ferreira Leitão, nascido em Campos e que ali
testou a 15 de setembro de 1792, casado com Ana Maria de Jesus. Tiveram nove
filhos, todos falecidos menores.
Um desse nome, nascido
em 1719, residia na Coroa, termo da vila de São Salvador em 1784.
6.2 Teodósio de Azevedo, casado com Maria dos Anjos, filha de José Vaz Ribeiro e Inês da Silva.
3.2 Jorge Muniz, casado. Pai de:
4.1 João da Costa, casado com Maria Teixeira.
Pais de:
5.1 Francisco Teixeira da Costa, casado com sua parenta Teodósia de Lírio (banhos de 1717), filha de João Leitão e Inês do Couto. Com os descendentes já anotados neste título.
4.2 Maurício de Lemos, casado. Pai de:
5.1 Beatriz de Lemos, casada com o cap. Manuel Freire de Andrade.
Pais de:
6.1 Francisco Luis de Andrade, nascido em Vitória (ES)
cerca de 1695 e casado, com dispensa canônica de impedimento por parentesco
de 1718, com sua parenta Beatriz Ferreira, filha de João Leitão
e Inês do Couto.
Em 1732 ele morava
em Vitória, onde servia como advogado dos auditórios.
6.2 (hipótese, pelo nome) cap. Antonio de Lemos
de Andrade, nascido cerca de 1696 e casado com Natália Barreto de Jesus,
filha de Gregório Barreto de Mendonça e Luzia de Oliveira.
Ele estava escrivão
na vila de São Salvador em 1737. Deixaram os filhos listados no tit.
CORDEIRO DE ALVARENGA.
5.2 (hipótese, pelo nome). Pais de:
6.1 cap. Maurício de Lemos de Andrade, nascido em 1691
(ou 1698, de acordo com outro documento) e que em 1732 estava escrivão
da Câmara de São Salvador. Em 1749 era vereador em 1751 estava
no cargo de juiz de órfãos.
Foi casado com Maria
da Encarnação de Jesus (segundo Alberto Lamego).
Nota: Em 1726 vivia de suas lavouras em São Salvador (Campos dos Goitacases) um Maurício Ferreira, nascido no Espírito Santo por volta de 1675.
5.3 (hipótese). Os pais de:
6.1 Manuel Barbosa de Andrade, residente em São João da Barra em 1730, quando foi preso em São Salvador por não pagar por um fumo que comprara a Antonio da Cunha e vendera a Pantaleão Ferreira de Andrade.
4.3 (hipótese) Estêvão Rodrigues da Guarda, vivente em São Salvador no ano de 1710.
CORREIA MACIEL
Domingos
Correia Maciel, homem nobre, foi por sua conta para Vitória, na capitania
do Espírito Santo.
Casou se e teve
os seguintes filhos:
1.1 Pedro Velho Maciel, casado com Maria Monteiro de Morais, certamente
descendente do cap. Manuel de Morais.
Pedro Velho e Maria
Monteiro deixaram:
2.1 Manuel de Morais Monteiro, já defunto em 1730, casado
a primeira vez com Escolástica Barradas de Almeida, filha de Mateus Barradas
de Almeida e (...).
Manuel Monteiro
foi depois casado com Teodósia (Aires) de Buri, já finada em 1730,
nascida no Espírito Santo, filha de José Aires de Ataíde
e Francisca Nunes de Buri.
1.2 Vitória Mealheiros de Vasconcelos, já casada em 1715 com Domingos Fernandes de Azevedo. Residiam no Espírito Santo.
1.3 (hipótese) João de Almeida Maciel, tabelião
em Vitória em setembro de 1691.
Pais de:
2.2 (hipótese) Antonio de Almeida Maciel, casado
com Ângela de Quevedo.
No testamento de
Simão do Couto Monteiro, este se refere a seu primo ANTÔNIO DE
ALMEIDA MACIEL.
Um Antonio de Almeida
nasceu cerca de 1708 e residia em Campos no ano de 1748.
1.4 fulanos. Pais de:
2.1 (hipótese) Dionísio Correia Maciel, nascido no Espírito Santo por volta de 1697 e que em 1732 vivia em Campos como oficial (de ...), casado.
CORREIA DE OLIVEIRA
Geraldo Correia de Oliveira (ou da LUZ) nasceu em São Paulo (SP) e foi casado com a campista Páscoa da Ressurreição Moreira (nascida no Espírito Santo, segundo certidão de batismo da neta Maria, filha de Antonio do Prado Maciel).
1.1 Amador de Oliveira Só, casado com Maria do Amaral, filha dos cariocas Manuel de Morais e Joana do Amaral.
1.2 Manuel Moreira da Veiga, falecido em São Salvador a
17 de setembro de 1766, com testamento.
Foi casado com Maria
das Neves, capixaba, filha de Heitor Homem de Leão e Catarina de Lemos.
Ele era escrivão
da Câmara em 1711. Deixaram a geração descrita no tit. HOMEM
DE LEÃO.
1.3 Antonio do Prado Maciel, que foi casado com Ana Coutinho de
Melo, filha de Manuel Soares da Cruz (de São Salvador) e Isabel de Melo
(da capitania do Espírito Santo).
Ele era capitão
de milícias em 1758.
1.4 Estanislau José de Campos, casado com Rita Maria, natural de São Salvador, filha do carioca Antonio de Morais e da campista Paula Moreira.
COSTA (I)
Bartolomeu
da Costa foi casado com (...).
Pais de:
1.1 Mariana de Abreu, nascida em Vitória e que morava no Rio de Janeiro em 1711, solteira. Foi acusada de cristã nova.
COSTA (II)
Bernardo
da Costa, casado com Francisca de Oliveira. Moravam em Vila Velha.
Pais de:
1.1 Valério da Costa Correia (ou Costa PEREIRA), casado em Campos dos Goitacases (RJ) a 6 de junho de 1757 com Maria Rodrigues Barbosa, filha de José Rodrigues de Araújo e Isabel Barbosa.
COSTA (III)
João da Costa morava no Espírito Santo em outubro de 1691, quando foi nomeado procurador por moradores de Campos dos Goitacases.
COSTA (IV)
Mateus
da Costa nasceu no Espírito Santo e em 1711 morava no Rio de Janeiro,
casado com Felipa da Costa.
Eles foram acusados
nesse 1711 de serem cristãos novos.
COSTA PEREIRA
Fulanos foram pais de:
1.1 Madalena Valentim, casada com o cap. Adão Velho Ferreira.
Adão Velho
morava em 1640 em Vitória. Liderou, ao lado de Gaspar Saraiva, a defesa
da costa capixaba contra os holandeses. Superados em número, bateram
em retirada para a floresta. Com a chegada do auxílio dos soldados de
Dias Guedes, contra atacaram, desalojando os invasores.
No dia 3 de outubro
de 1653 eles já moravam na povoação de São Salvador,
onde nomearam procuradores nessa data.
Em fevereiro de
1655 o cap. Ferreira já estava morto, deixando como seus testamenteiros
sua mulher e seu cunhado Batista.
1.2 Batista da Costa Pereira, residente em São Salvador em abril de 1654. Em outubro de 1653 e em abril de 1661 foi nomeado para representar moradores de Campos dos Goitacases na justiça do Espírito Santo, fato que mostra que ele morava na dita capitania.
1.3 pe. Gaspar Pereira, já finado em abril de 1654, deixando como testamenteiro a seu irmão Batista.
COSTA SALINAS
A
família Costa Salinas já estava em Campos em meados do século
XVII. No dia 26 de setembro de 1659 o ferreiro Simeão Esteves era casado
com Paula Maciel. Ela nomeava nesse dia para seus procuradores ao sargento Antonio
Coelho e a Pedro Fernandes para representá las na venda de umas casas
que tinham em Vitória, na rua do cap. Manuel Cardoso.
Moravam na vila
de São Salvador.
Pais de:
1.1 Leonor de Salinas, casada com Lázaro Pires. No dia
26 de setembro de 1659 ela e a mãe nomearam o sargento Antonio Coelho
e Pedro Fernandes para seus procuradores na vila de São Salvador.
É possível
que Lázaro tenha sido proprietário da ilha que se chamou "do Pires",
em São João da Barra.
1.2 João Esteves da Costa, que assinou pela mãe e pela irmã na dita procuração que ambas fizeram em setembro de 1659.
1.3 (fulanos), que acreditamos terem sido pais de:
2.1 João da Costa Salinas, que foi escrivão da Câmara
campista e tabelião entre 1675 e 1701, ano em que morreu.
Em 1688 ele comandou
coluna de soldados para a defesa da costa da capitania contra os franceses.
No ano de 1689 ele
foi um dos signatários do pedido ao bispo Alarcão para que substituísse
o vigário Francisco Gomes Sardinha, de São Salvador. Em 1695 estava
juiz ordinário na vila.
COSTA SUTIL
Luís da Costa Sutil residia no Espírito Santo em 1711, como negociante. Foi acusado na Inquisição de ser cristão novo.
COSTA TORRES
Matias da Costa Torres, já falecido em 1732, foi capitão por 20 anos no Espírito Santo.
COUTINHO SUTIL
Antonio Coutinho Sutil ou sua esposa foi duas vezes casado. De um dos cônjuges teve:
1.1 Sebastião Coutinho ................... cap. I
Da outra gerou aquelas que eram ditas meio irmãs de Sebastião Coutinho:
1.2 Maria da Silva ....................... cap. II
1.3 Ana da Silva do Ó .................... cap. III
1.1 Sebastião Coutinho, nascido em 1702 no Espírito
Santo e morreu em São João da Barra no ano de 1747.
Passou para a Paraíba
do Sul ainda criança. Em São João da Barra foi alcaide
menor.
Casou se com Valéria
de Barcelos, nascida em 1716 mais ou menos. Ela foi depois casada com Bernardo
Lopes.
1.2 Maria da Silva.
1.3 Ana da Silva do Ó.
COUTO DE AGUIAR
Brás do Couto de Aguiar foi nomeado capitão mor no Espírito Santo em dezembro de 1663. No dia seguinte, foi para capitão de infantaria.
COUTO PIMENTEL
Simão
do Couto Pimentel foi casado com Cristina de Andrade.
Moravam no Espírito
Santo no século XVI.
Pais de:
1.1 Miguel Pinto Pimentel, casado que foi com Madalena de Barros.
No livro "A Obra
dos Jesuítas no Espírito Santo" Heribaldo L. Balestrero conta
que a fazenda dos inacianos na Carapina foi originária de uma doação
de terras que Miguel fêz aos padre.
Pais de:
2.1 José da Costa Pimentel, casado com Francisca de Jesus Buri, filha de Manuel de Morais Monteiro e Teodósia de Buri. Deixaram os descendentes anotados no tit. VELHO MACIEL.
2.2 Maria de Barros Pimentel, nascida em Vitória, capitania do Espírito Santo e que testou em Campos a 26 de março de 1749, casada com Domingos de Souza Tavares, que nascera em São Salvador em 1684 mais ou menos e que ali morreu (inventário de bens de 1755), filho de Antonio de Souza e Domingas de Freitas Palma.
1.2 Francisco do Couto Pimentel.
1.3 cap. Manuel da Rocha Pimentel.
1.4 Francisco Xavier.
1.5 Simão do Couto Pimentel.
1.6 alf. Eusébio do Couto Pimentel, natural do Espírito
Santo e que ditou seu testamento na vila de São Salvador a 29 de novembro
de 1738.
Foi a primeira vez
casado em sua terra com Maria de Lemos, de quem teve uma filha falecida menor,
pouco após a morte da mãe dela.
Eusébio depois
se casou com Francisca Nunes de Buri, também capixaba, viúva de
José Aires de Ataíde e neta de Luis Nunes. Francisca Nunes morreu
em Campos, para onde o casal havia se mudado. O inventário de seus bens
iniciou se em Campos no ano de 1730. Tiveram os sucessores listados no tit.
NUNES.
Eusébio teve
a filha natural Vitória, mulata a quem alforriou.
1.7 (hipótese, pelo sobrenome) Antonio Pimentel
do Couto, que de acordo com o historiador sanjoanense Fernando José Martins,
teria se casado com Isabel Barreto, filha de João Velho Barreto e Ana
Gomes. Deixaram os filhos anotados no tit. CORDEIRO DE ALVARENGA.
Houve também
um Antonio Pimentel que foi casado com Luzia Ferreira (ambos da vila de Vitória).
Estes tiveram Ana das Neves Pimentel, casada com o tem. Pedro Velho Celestino,
nascido cerca de 1715, filho de Eusébio Cordeiro de Alvarenga e Margarida
Coutinho de Melo.
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