FERNANDES
Diogo Fernandes recebeu em 1541 sesmaria no Espírito Santo. Pelos anos 1554 ele tinha terras no sul da ilha de Santo Antonio.
FERNANDES (II)
Francisco Fernandes era morador no Espírito Santo em 1686, mas assistia no Rio de Janeiro nesse ano.
FERNANDES (III)
Gomes Fernandes foi testemunha no processo de beatificação do frei Palácios em 1616.
FERNANDES (IV)
Gonçalo Fernandes era morador em Vitória em maio de 1702, quando habitantes de Campos (RJ) nomearam no procurador deles no Espírito Santo.
FERNANDES (V)
Manuel 
  Fernandes foi casado com Maria de Azeredo, filha de uma negra da terra 
  (índia), nascida no sertão de Porto Seguro.
            Pais de: 
1.1 fulano, casado com (...)
  .          Deles vieram: 
2.1 (...) Azeredo, casado.
            Pais de: 
3.1 alf. Antonio de Azeredo, nascido no Espírito Santo 
  e morador da Serra do Mestre Álvaro.
            No ano de 1675 ele 
  pedia dispensa do impedimento de consanguinidade para se casar com sua prima 
  segunda Leonor de Queiróz, nascida no Espírito Santo. Alegava 
  que essa sua namorada estava prenhe e morava na casa de Francisco Queiróz 
  da Rocha. 
3.2 Marcos de Azeredo.
2.2 (...) Azeredo, casado com uma filha de Leonor de Queiróz 
  (índia do sertão da Serra).
            Pais de: 
3.1 Leonor de Queiróz, casada com seu primo segundo Antonio de Azeredo (v. acima).
FERNANDES BARBOSA
No 
  dia 27 de julho de 1660 Amaro Fernandes (cego) chama a sua casa o tabelião 
  de São Salvador e ali e nomeia procuradores a seu filho Amaro para representá 
  lo em Campos e a Manuel Teixeira no Espírito Santo.
            Pai de: 
1.1 Amaro Fernandes Barbosa.
FERNANDES COUTINHO
Vasco 
  Fernandes Coutinho, o velho, foi filho de Jorge de Melo (o Laio ou Lágio, 
  segundo o historiador capixaba J. Teixeira de Oliveira e o Logrio, segundo Filgueiras 
  Gayo), alcaide mór de Serpa, e de sua mulher Branca Coutinho. Foram seus 
  irmãos Martim Afonso de Melo Coutinho, Diogo de Melo Coutinho e Manuel 
  de Melo.
            Vasco casou se com 
  Maria do Campo, filha dos senhores de Erra, André do Campo e de Maria 
  de Azevedo.
            Ele era fidalgo 
  da Casa Real, serviu em Goa e em Málaca entre 1510 e 1516. No ano de 
  1521, com o irmão Manuel, voltou à Índia e de lá 
  passou para a China.
            Foi donatário 
  da capitania do Espírito Santo de 1535 até sua morte, ocorrida 
  em fevereiro de 1561. Tiveram os filhos Jorge de Melo e Martim Afonso de Melo, 
  que não sobreviveram ao pai. Por isso, a capitania passou a seu filho 
  natural Vasco Fernandes Coutinho, o moço, havido de Ana Vaz (vivente 
  em 1589).
            Ele teria deixado 
  dois filhos naturais, a saber: 
2.1 Vasco Fernandes Coutinho, o moço .......... § 1°
2.2 (natural) Maria de Melo Coutinho .............. § 2°
§ 1°
2.1 Vasco Fernandes, o moço, governou a capitania entre 
  **** e morreu em 1589, deixando testamento de 5 de maio de 1588, onde não 
  nomeia seus herdeiros.
            Ao contrário 
  do que disse o frei Vicente sobre a pobreza extrema do governador ("chegou 
  a lhe darem de comer por amor de Deus e nem sei se teve um lençol em 
  que o amortalhassem"), Vasco morreu muito rico, deixando ............
            Após a morte 
  do marido, Luísa deixou o Espírito Santo sob os cuidados de seu sobrinho 
  afim Miguel de Azeredo e recolheu se ao Convento do Paraíso, em Évora 
  (Portugal), onde ainda vivia em 1626, ano em que depôs no processo de 
  canonização do padre Anchieta. Tinha nesse ano 85 anos de idade 
  e declarou ser natural de Nice (então pertencente à Itália).
            Com Luísa, Vasco 
  deixou o filho Inácio de Melo. Com Antonia de Escobar, teve os filhos 
  Frederico, Manuel, Pedro e Diogo, como segue: 
3.1 Inácio de Melo, que tinha 17 anos em 1562, ano em que estava noviço jesuíta na Casa de São Roque, em Lisboa.
3.2 (natural) Frederico (FRADIQUE em alguns documentos) de Melo 
  Coutinho, natural do Espírito Santo e que teve o foro de cavaleiro fidalgo.
            Casou se em São 
  Paulo com Maria Luís Grou, filha de Simão Álvares Martins 
  e outra Maria Luís Grou Os genealogistas Pedro Taques e Silva Leme nos 
  mostram a descendência do casal.
            Ele acompanhou o 
  sogro na bandeira de Antonio Raposo Tavares que atacou o Guairá. Conta 
  se que ele praticou barbaridades espantosas.
            Na vila de São 
  Paulo, Fradique foi capitão em 1624 e juiz ordinário em 1632. 
  Ali morreu no dia 28 de janeiro de 1633. 
3.3 (natural) Manuel de Melo Coutinho, que também esteve na dita bandeira do Raposo Tavares ao Guairá em 1628.
3.4 (natural) Pedro de Melo Coutinho, casado em São Paulo 
  de Piratininga com Maria da Penha, filha de Mateus Luis Grou e Isabel de Pinha 
  Cortês.
            Acompanhou os irmãos 
  na bandeira de Raposo Tavares ao Guairá em 1628. No ano de 1654 fez outra 
  entrada àqueles sertões e nela morreu. 
3.5 (natural) Diogo Coutinho de Melo, nascido no Espírito 
  Santo e que foi para São Paulo, onde se casou com Agostinha Rodrigues, 
  filha de Simão Jorge e Agostinha Rodrigues.
            Depois de ir com 
  os irmãos ao Guairá (1628), esteve capitão de ordenanças 
  na vila de São Paulo em 1638 e se mudou para a vila de Santana de Parnaíba 
  (SP), onde morreu em 1654, sem deixar descendência. 
3.6 Fulano(a). A eles atribuiremos, em caráter provisório 
  até que possamos identificar com segurança os laços de 
  parentesco, todos aqueles COUTINHOS que disseram ou que suspeitamos descenderem 
  de Vasco Fernandes.
            São eles: 
4.1 (a confirmar) Branca Coutinho, que foi casada com Manuel do 
  Canto de Almeida.
            Viviam no Espírito 
  Santo em 1644, quando Manuel foi nomeado capitão mór do presídio 
  da vila, cargo que conservou até sua morte.
            Em 1663 ele era 
  capitão de infantaria, quando participou da insurreição 
  que mandou de volta a Salvador (BA) o capitão mór José 
  Lopes, nomeado pelo governador da Bahia em substituição a D. Diniz 
  Lobo. A Bahia mandou tropas para garantir a posse do capitão mór 
  nomeado e Manuel do Canto foi preso, suspenso de seu cargo e remetido para Salvador. 
  A justiça real, no entanto, o absolveu e ele foi reintegrado em suas 
  funções pelo conde de Castelmelhor.
            O historiador José 
  Teixeira de Oliveira conta que o cap. Canto cometera em 1650 excessos contra 
  o capitão mór Manuel da Rocha de Almeida. ******** REVER!.
            Manuel do Canto 
  morreu em 1671. Decerto ele foi parente próximo de Antonio do Canto de 
  Almeida, que em 1636 estava capitão mór da vila de Vitória.
            Pais de: 
5.1 Joana Coutinho, nascida no Espírito Santo e casada na igreja da Candelária, no Rio de Janeiro, a 11 de maio de 1683 com Sebastião Cordeiro Penalves.
5.2 (a confirmar) Os pais ou avós de:
6.1 Manuel do Canto (de Almeida), casado com Joana de Queiróz, residentes em São João da Barra (RJ). Com a geração descrita no tit. (COUTINHO SUTIL?) da Genealogia Campista.
4.2 (hipótese) Catarina de Melo Coutinho, casada com Antonio Ferreira de Queiróz. Com os descendentes listados no tit. FERREIRA DE QUEIRÓZ.
§ 2°
2.1 (natural) Maria de Melo Coutinho, casada com Marcos de Azeredo, o velho, filho de Lancerote de Azevedo e Isabel Dias Sodré. Com os descendentes listados no tit. AZEREDO.
nota: Também dessa família devem ser o cap. Antonio de Melo Coutinho (que em abril de 1654 foi nomeado por habitantes de Campos procurador deles no Espírito Santo) e o alferes Antonio Coutinho de Melo (que em 1775 comprou metade do morro da Concha, na barra do Jacu)
FERNANDES MONSANTO
Marcos Fernandes Monsanto tinha engenho de açúcar no Espírito Santo (Guarapari) em 1664.
FERNANDES VELHO
O cap. Francisco Fernandes Velho morava em Vitória em 1687 e em setembro de 1692 foi nomeado procurador de moradores dos Campos dos Goitacases.
FERREIRA CARDOSO
Antonio Ferreira Cardoso era morador em Vitória em maio de 1702, quando recebeu procuração para representar por alguns habitantes dos Campos dos Goitacases.
FERREIRA DE QUEIRÓZ
Fulanos foram pais de:
1.1 Bento Ferreira, casado. Pai do pe. Maurício Ferreira.
            Acreditamos seja 
  o Bento Ferreira de QUEIRÓZ que foi casado com Leonor Pais e deixou a 
  filha Leonor Pais (abaixo biografada).Assim sendo, teríamos: 
2.1 pe. Maurício Ferreira, vigário de Vila Velha em 1656.
2.2 Leonor Pais, casada com Jorge de Almeida Lobo, filho do sargento 
  mór Bento Lobo da Gama e Páscoa Nunes.
            Deixaram: 
3.1 Bento Lobo Gavião, natural do Espírito Santo e habilitado no Rio de Janeiro em 1717 para seguir carreira religiosa.
1.2 Antonio Ferreira de Queiróz, casado com Catarina de 
  Melo Coutinho. Tios do padre Maurício Ferreira.
            Tiveram: 
2.1 Manuel de Melo Coutinho, casado com Maria do Rosário, 
  filha de Antonio Rodrigues de Bulhões e Maria de Sena, cariocas.
            Pais de: 
3.1 pe. Luis de Melo Coutinho, nascido no Espírito Santo e habilitado "de genere et moribus" no Rio de Janeiro em 1705.
3.2 pe. Francisco Coutinho.
2.2 (hipótese) Antonio Ferreira de Queiróz, o moço, que em 1702 estava participando da bandeira de Francisco Monteiro de Morais ao sertão do rio Doce.
2.3 (hipótese, pelos sobrenomes) João Ferreira 
  Coutinho, segundo o historiador Fernando José Martins, descendia do donatário 
  da capitania do Espírito Santo Vasco Fernandes Coutinho.
            Foi casado com Maria 
  de Melo Nunes.
            Moravam em São 
  João da Praia e parece que ele já era finado em 1709, quando a 
  mulher vendeu terras aos beneditinos.
            Pais de: 
3.1 João Ferreira Coutinho, casado com Francisca da Fonseca, 
  filha de Manuel Leal dos Santos e Catarina de Azevedo.
            Eles moravam em 
  São João da Praia e lá ele foi vereador em várias 
  legislaturas (1726, 1732, 1734 e 1736) e juiz (1730 e 1738). 
3.2 (hipótese) Catarina (de Melo) Coutinho, casada com Matias Teixeira Nunes, irmão de Catarina Teixeira.
3.3 (hipótese) Antonio Ferreira Coutinho, casado 
  com Catarina Nunes (ou MARTINS) de Ávila.
            Pais de: 
4.1 Maria Coutinho, natural do Espírito Santo e falecida 
  em Campos a 8 de março de 1767, viúva de Francisco Ribeiro Cardoso, 
  que nascera na freguesia de N. Sra. do Monte, em Portugal, e morreu em São 
  Salvador a 12 de abril de 1756.
            Foram testamenteiros 
  de Maria Coutinho seu filho Francisco, João Fernandes Antonio e o pe. 
  Dionísio Teixeira de Barcelos.
            Eles receberam terras 
  em sesmaria no ano de 1729, sítio na margem norte do rio Paraíba, 
  defronte a ilha das Pombas, foreiros aos guarulhos.
            Francisco estava 
  procurador da Câmara campista em 1748 quando foi expulso de seu cargo 
  pelos sublevados. Voltou à edilidade no ano seguinte, como vereador.
            Tio de Valentim 
  Ferreira de Queiróz Coutinho (nascido em 1717 e que em 1799 morava solteiro 
  em Campos Novos de São Lourenço, termo de São João 
  da Barra) e de Luzia. 
4.2 Helena Coutinho, nascida no Espírito Santo e falecida 
  em março de 1736 no termo da vila de São Salvador. Era viúva 
  de Antonio Ribeiro Neguis, nascido em N. Sra. do Monte, termo de Almada (Portugal). 
  Foi nomeado curador dos órfãos Brás de Mendonça 
  Cavalcanti.
            Moravam em sítio 
  na margem norte do rio Paraíba, defronte a ilha do Pires. 
2.4 (hipótese) Leonor Coutinho, nascida no Espírito 
  Santo e casada com Antonio Velho Barreto, nascido cerca de 1680, filho de filho 
  de João Velho Pinto e Violante Arrais de Mendonça.
            Moradores dos Campos 
  dos Goitacases (RJ).
            Deles vieram: 
4.1 Antonio Ferreira Coutinho, natural de Vitória, no Espírito 
  Santo e que faleceu viúvo, deixando testamento de 27 de junho de 1782.
            Foi a primeira vez 
  casado com Cecília de Jesus, que morreu em sua casa na ilha do Pires 
  (sem testamento, inventário de bens iniciado em 1765), filha de Manuel 
  de Brito e Maria de Azevedo. 
2.5 (hipótese) Genebra Coutinho, casada com Jorge 
  de Melo, moradores no Espírito Santo.
            Pais de: 
3.1 Felício de Melo Coutinho, casado na Sé do Rio 
  de Janeiro em maio de 1622 com Juliana Lopes, filha de Henrique de Araújo 
  e Juliana Henriques.
            Deixaram: 
4.1 Luísa, batizada na Sé carioca a 15 de outubro de 1624.
4.2 Maria, também batizada na Sé do Rio a 18 de junho de 1627.
1.3 Gonçalo Ferreira de Queiróz, casado com Ana 
  Mendes, batizada na matriz de Vitória a 19 de setembro de 1623 por Antonio 
  Bravo e Ana Gomes. Ana Mendes foi filha de Diniz Bravo e Beatriz Camacho.
            Em 1679 ele era 
  vereador mais velho da Câmara de Vitória, onde morava.
            Em 1718 um Gonçalo 
  Ferreira LÍRIO (nascido em 1642) se disse parente em 2° grau de João 
  Freire (filho de Bento Freire e Ana das Neves) e em 3° grau de Leonor Pais (mulher 
  de João Freire, filha de João Pais de Queiróz e Isabel 
  Correia. Ver tit. FRAGA.
            Pais de: 
2.1 Mateus Ferreira, casado com Maria Francisca.
            Tiveram: 
3.1 Antonio Dias Ferreira, batizado em Vitória (ES) a 3 
  de setembro de 1690 e habilitado em 1714 no Rio de Janeiro para a carreira sacerdotal.
            Casou se depois 
  com Maria das Neves, filha de Domingos Nunes Saraiva e Emerenciana de Barcelos. 
2.2 (hipótese, pelo sobrenome) Tomás Ferreira Mendes era sargento mor no Espírito Santo em 1702 e participou da bandeira de Francisco Monteiro de Morais à cata de ouro no Espírito Santo.
 Nota: Nessa família ou nos FRAGA deve estar o Lourenço 
  de Ávila Ferreira natural do Espírito Santo e que se casou com 
  a campista Maria da Vitória (falecida em sua terra a 10 de julho de 1766). 
  Lourenço sobreviveu à mulher.
            Pais de: 
x.1 Manuel, batizado em São Salvador a 19 de julho de 1750.
x.2 Custódia, batizada em São Salvador a 24 de abril de 1757.
FONSECA (I)
Antonio da Fonseca foi casado com Luzia Carreira. Residiam em São Salvador a 7 de fevereiro de 1671, quando nomearam procurador em Vitória.
FONSECA (II)
Gonçalo 
  da Fonseca nasceu no Espírito Santo e foi casado com Maria Coutinho.
            Em 1711 moravam 
  no Rio de Janeiro, lavradores de cana. Nesse ano foram acusados perante a Inquisição 
  de serem cristãos novos.
            Pais de: 
1.1 Antonia, nascida no Espírito Santo e solteira em 1711.
FRAGA
Jorge 
  de Fraga foi casado com Ana das Neves.
            O historiador Heribaldo 
  L. Balestrero se refere ao abastado fazendeiro de Araçatiba, Jorge Fraga, 
  que morreu em 1721 e deixou uma de suas fazendas para o Colégio de Vitória.
            Pais de: 
1.1 Bento de Fraga.
1.2 Francisca Ferreira, casada com Miguel Nunes.
            Deixaram: 
2.1 Antonio Ferreira, habilitado em 1729 para se casar com Luísa de Barcelos, sua parenta em 4° grau, filha de José Xavier e Francisca de Lírio.
1.3 Diogo de Fraga, casado. Pai de:
2.1 Ângela Ferreira, casada. Mãe de:
3.1 Francisca de Lírio, casada com José Xavier (ele 
  viria depois a se casar de novo).
            Tiveram: 
4.1 Luísa de Barcelos, casada com Antonio Ferreira, filho de Miguel Nunes e Francisca Ferreira. Atrás biografados.
1.4 Lourenço de Fraga, casado. Pai de:
2.1 Isabel Correia, casada com João Pais de Queiróz 
  (irmão de Lourenço de Ávila e este pai de Joana Ferreira).
            João Pais 
  já estava morto em 1718.
            Deixaram: 
3.1 Leonor Pais, capixaba que em 1718 se habilitava para se casar com seu parente João Freire, filho de Bento Freire e Ana das Neves.
1.5 Francisca de Lira, casada. Mãe de:
2.1 Ana das Neves, casada com Bento Freire, já defunto 
  em 1718.
            Pais de: 
3.1 João Freire, habilitado em 1718 para se casar com sua parenta Leonor Pais, filha de João Pais de Queiróz e Isabel Correia. Uma das testemunhas neste processo foi Manuel de Castilho (solteiro, nascido cerca de 1667, parente em 2° grau da noiva e em 3° grau do noivo). Outra foi Manuel de Amorim da Silva (nascido por volta de 1670, parente em 4° grau dos noivos). Deram seus esclarecimentos também João Freire de MENDONÇA (o noivo?, nascido em 1670) e Leonor Pais de PUENTES (a noiva?, nascida em 1694). Além deles, também foram ouvidos João Batista das Neves (nascido no Espírito Santo em 1658, parente em 3° grau do noivo), Manuel Rodrigues de Freitas (nascido em 1672), o cap. João Antunes Correia (nascido em 1665) e João Freire (nascido em 1670. Talvez novamente o noivo).
FREIRE
João Freire participou em 1702 da bandeira de Francisco Monteiro de Morais ao sertão do rio Doce.
FREIRE DA FONSECA
Francisco 
  Freire da Fonseca foi casado com Isabel da Fonseca, ambos naturais de Vitória 
  (ES).
            Pais de: 
1.1 Lourenço, batizado na Sé do Rio a 17 de agosto de 1631.
1.2 Isabel, batizada também na Sé do Rio no dia 27 de maio de 1633.
1.3 Domingas da Rocha, batizada na Sé do Rio a 9 de março de 1637 e falecida a 28 de junho de 1707, solteira. Tia de Inácia Freire.
1.4 Brígida Freire, casada com Francisco de Andrade Pina, 
  batizado na Sé carioca a 11 de agosto de 1630, filho de Diogo de Pina 
  e Maria de Andrade.
            Deixaram: 
2.1 Brás de Andrade, habilitado para o sacerdócio em 1701.
1.5 Tomé Freire da Fonseca, batizado na Candelária 
  (Rio de Janeiro) a 30 de dezembro de 1641 e casado na igreja de N. Sra. do Parto 
  a 13 de junho de 1666 com Maria de Castro, filha de Francisco de (...) Martins 
  e Antonia Rodrigues.
            Pais de: 
2.1 Tomé Freire, casado na Sé do Rio a 2 de novembro de 1693 com Ascença Godinho Correia, filha do alf. Francisco Godinho Correia e Joana de Souza.
2.2 Bárbara da Rocha, batizada na Candelária a 13 de março de 1672 e casada na Sé a 16 de janeiro de 1698 com João da Silva.
2.3 Isabel de Castro, casada na Sé do Rio a 8 de fevereiro de 1701 com Antonio Gomes Sardinha.
FRÓIS (I)
Leonardo Fróis tinha engenho de açúcar em Vitória no ano de 1631.
FRÓIS (II)
Manuel Fróis nasceu no reino de Idaha a Velha e se mudou para o Espírito Santo, onde de lavrador chegou a escrivão. Em 1713 foi levado à Inquisição, acusado de cristão novo.
FURTADO DE MENDONÇA (I)
Jorge 
  Furtado de Mendonça foi natural das Ilhas e se casou com Joana do Lírio, 
  nascida no Espírito Santo.
            Pais de: 
1.1 Carlos Furtado de Mendonça, capixaba casado com Vitória 
  Pereira de Abreu, campista, filha do português Custódio Pereira 
  e da capixaba Joana Bran(doa). A certidão de batismo da filha Joana diz 
  que a avó foi Joana DA ROSA, nascida em São Salvador.
            Pais de: 
2.1 Antonio Furtado de Mendonça, batizado em São Salvador a 28 de agosto de 1754 e ali casado a 29 de novembro de 1774 com Maria da Conceição, filha de Pedro de Matos Henriques e Domingas da Silva.
2.2 Joana, batizada em São Salvador a 10 de junho de 1756.
2.3 José, batizado em São Salvador a 26 de outubro de 1757.
2.4 Maria, falecida em São Salvador a 16 de setembro de 1763.
2.5 Ana, citada em documento de 1790.
FURTADO DE MENDONÇA (II)
Em 
  Campos viveram vários cidadãos com este sobrenome. O apelido Furtado 
  de Mendonça está muitas vezes associado às Ilhas (Madeira, 
  Faial, ...).
            Os que aqui anotamos 
  geralmente têm sua origem na vila de Vitória (ES), indicando um 
  parentesco que não conseguimos ainda identificar. 
Foram eles:
Antonio Furtado de Mendonça ................. A
Félix Furtado de Mendonça ...................... B
Fulanos .................................................... C
A
O 
  mais antigo que descobrimos foi Antonio Furtado de Mendonça, que morava 
  em Campos no ano de 1708, quando foi acusado de ocupar terras públicas 
  sem carta de aforamento. A edilidade intimou o a exibir documento de dação 
  da terra ou desocupá la, desfazendo uma cerca que pusera obstruindo a 
  estrada real. Ele não fez caso da intimação e a Câmara 
  mandou gente para desmanchar a cerca. Como o Furtado recebia ajuda de seu cunhado, 
  o frei Felipe, religioso de N. Sra. do Carmo, o Senado da vila mandou instaurar 
  processo que, em segredo de justiça, seria remetido ao corregedor da 
  comarca para suas providências.
            No dia 15 de janeiro 
  de 1709 ele apresentou provisão para a escrivania de órfãos, 
  que os oficiais da Câmara mandaram registrar.
            Antonio foi casado 
  com Joana de Módica (talvez parenta do Sebastião Pinto de Módica 
  natural de São João da Barra e que em 1676 já vivia em 
  São Salvador, como contamos no tit. GONÇALVES FERRAZ).
            Consta que tanto 
  Antonio quanto Joana eram naturais de Vitória, no Espírito Santo.
            Eles moravam próximos 
  a uma lagoa existente àquela época em Campos, a qual ficou conhecida 
  como Lagoa do Furtado.
            O casal vendeu a 
  José Mendes de Souza casa atrás da igreja matriz, com terreno 
  de 6 braças de testada por 8 de fundos. Além disso, tinham outros 
  bens: deram em dote de casamento a sua filha Inês (em fevereiro de 1738) 
  casa entre propriedades dos genros Francisco da Silva e Pedro Ferreira. A 10 
  de janeiro de 1739 fizeram escritura de dote de casamento a suas filhas Inácia 
  e Leonor. A Inácia deram casa na rua que vai para a estrada real, partindo 
  do terreno do finado Valentim da Costa. A Leonor uma casa em terras vizinhas 
  à que tinha seu marido, além de chãos que tinham na vila 
  (pela doadora assinou João Furtado de Mendonça, decerto parente 
  muito próximo deles).
            O casal deixou os 
  seguintes filhos: 
1.1 Inês Pinto de Mendonça foi casada com José Ferreira da Fonseca, da freguesia de N. Sra. da Encarnação de Lisboa, Portugal, filho de Sebastião Ferreira da Fonseca e Isabel da Silva.
1.2 Inácia Furtado de Mendonça foi casada com Inácio 
  Ferreira de Souza, falecido na vila de São Salvador a 20 de outubro de 
  1756.
            Eles receberam em 
  1739 uma casa dos pais de Inácia, a título de dote de casamento. 
  No mesmo ano venderam chãos aos juiz de órfãos Antonio 
  da Silva Cordeiro. Era deles também uma casa vendida ao frei Luis de 
  Santa Inês.
            Ela se casou depois 
  em São Salvador a 11 de junho de 1761 com Vicente Lopes. 
1.3 Maria Furtado de Mendonça, nascida no Espírito 
  Santo ou em São Salvador e casada com Germano da Costa e Silva, natural 
  de Guarapari (ES), nascido por volta de 1675.
            Germano foi vereador 
  em Campos no ano de 1732. Estava capitão em 1725 e em 1742. 
1.4 Leonor Furtado de Mendonça, casada que foi com Pedro 
  Ferreira de Souza.
            O casal recebeu 
  dos pais de Leonor uma casa na rua para a estrada real e alguns chãos 
  em janeiro de 1739. Esse último bem foi vendido a Antonio da Silva Cordeiro 
  no mesmo janeiro de 1739. 
1.5 Isabel Furtado de Mendonça, natural do Espírito Santo e casada com Francisco da Silva Correia, filho de Manuel Jorge e Maria da Silva.
B
Félix 
  Furtado de Mendonça, que foi marido de Isabel da Silva, ambos da vila 
  de Vitória, no Espírito Santo.
            Deixaram: 
1.1 José Furtado de Mendonça, natural de São 
  Salvador, onde nasceu cerca de 1716 e fez testamento no dia 16 de abril de 1789, 
  viúvo.
            Casou se com Antonia 
  Ribeiro da Conceição (nessa ocasião viúva de Bento 
  Fernandes de Oliveira), nascida em Guarapari (ES), filha de Manuel Faustino 
  de Alamar e Josefa da Silva (ver tit. RIBEIRO). 
1.2 André Furtado de Mendonça, que desposou Rosa Maria, filha de Bento Fernandes Guimarães e Micaela de Oliveira.
C
Fulanos foram pais de:
1.1 Antonio Furtado de Mendonça foi casado com Francisca 
  Pereira.
            O casal deixou: 
2.1 Joana Pereira Xavier, de Vitória (ES), onde testou solteira a 30 de dezembro de 1789.
2.2 Miguel Furtado de Mendonça.
2.3 fulana, esposa de Francisco Teixeira.
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Criado e administrado por Marco Polo T. Dutra P. Silva
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