SÁ
Salvador
de Sá foi casado com Leonor Mendes da Costa.
A certidão
de casamento de seu filho Agostinho informa que eles viviam no Espírito
Santo em 1688. Todavia, a 22 de março de 1664 ele assinou conhecimento
de dívida a seu compadre, o cap. Bento de Almeida, de 25 arrobas de açúcar
branco, comprado ao capitão. O credor, adiante, declarou deixar a dívida
como dote à sua afilhada, filha do Sá.
Uma demanda judicial
que se deu na povoação de São Salvador dos Campos dos Goitacases
em 1692 também mostra um Salvador de Sá ali vivente. Nesse documento,
Salvador diz que entregou ao cap. Bouças, quando o capitão se
casou com a filha dele, um escravo de nome Miguel. O genro vendeu esse escravo
por 55 mil réis ao cap. Antonio da Ceia, morador em Cabo Frio. Salvador
exigiu indenização pela peça a Pedro Dias, sucessor do
cap. Bouças no casal.
No dia 2 de junho
de 1692 Salvador chamou o tabelião a sua casa, na vila de São
Salvador, e lá fez escritura de composição amigável
com sua filha e seu genro.
Não há
dúvida ser o mesmo casal. Além disso, em agosto do mesmo 1692
Salvador talvez já fosse finado, quando Leonor Mendes da Costa pediu
ao tabelião da vila que lançasse em seu livro de notas o aludido
conhecimento de dívida para com o cap. Bento de Almeida.
Ademais, vários
habitantes de Campos em fins do século XVII e início do século
XVIII portam o nome de Mendes da Costa, o que nos leva à conclusão
de que o casal passou para Campos.
Pais de:
1.1 Agostinho Leite, nascido no Espírito Santo por volta de 1658 e que se casou na igreja de São José, no Rio de Janeiro, a 23 de agosto de 1688 com Sebastiana de Aguiar, natural de São Paulo (SP), viúva de Antonio Dias de Moura, que foi capitão em Santos (SP).
1.2 (hipótese) Luis Mendes da Costa, cujo sobrenome parece
atestar sua origem. Ademais, se declarou irmão inteiro de Antonio LEITE.
Nasceu cerca de
1654 e em 1695 estava alferes na vila de São Salvador, quando arrematou
junto à Câmara o monopólio da exploração do
transporte de passageiros pelo rio Paraíba.
No ano de 1711 ele
já era capitão em Campos e ainda vivia em 1724.
Casou se com Natália
de Souza, certamente filha de , pois Luis se declarou tio de João Gomes
de Souza, filho de Domingos de Souza Riscado.
1.3 (hipótese) Antonio Leite, irmão inteiro de Luis
Mendes da Costa (cap. II). Foi casado.
Suspeitamos tratar
se do cap. Antonio Leite Pereira, que já estava nesse posto em São
Salvador nos anos 1692 e 1696. A hipótese se reforça quando sabemos
que este capitão foi pai de Francisco Leite de Sá (a quem serviu
como fiador). Por isso, anotamos Francisco como filho de titular do capítulo.
1.4 Maurícia de Sá, que foi a primeira vez casada
com o cap. João Soares Bouças.
A primeira referência
ao capitão em Campos data de 1676. O casal recebeu em dote de casamento
o escravo Miguel, pivô da demanda judicial a que nos referimos no início
deste título.
No ano de 1689 o
Bouças já era finado e a viúva mandou o tabelião
lançar em seu livro de notas que o bispo Alarcão mandara o vigário
Francisco Gomes Sardinha pagar os dois bois pertencentes ao Bouças e
que o vigário mandara abater.
Em 29 de maio de
1692 já estava casada com Pedro Dias, pois nessa data o casal nomeava
procuradores para advogar por eles em Campos e em Cabo Frio na demanda que contra
eles tinha seu sogro.
Residiam em São
Salvador.
1.5 (hipótese) Bárbara Mendes da Costa, cujo sobrenome também indica a origem familiar. Ela já estava morta em 1714 e foi casada no Espírito Santo com o também capixaba Baltazar Gonçalves, que ditou testamento em Campos no dia 7 de maio de 1714, dizendo ser filho de Luis Gomes e Maria Delgado. Não deixaram descendentes.
1.6 (hipótese, pelo sobrenome) Os pais ou avós de:
2.1 Domingos Leite Pereira, nascido em 1693 e já finado em 1752. No ano de 1743 morava em São Salvador, onde foi casado com Antonia de Lemos. Antonia morreu viúva em São Salvador a 3 de março de 1768.
SALGADO
Em 1650 Feliciano Salgado era sargento mor do Espírito Santo e exercia o governo da capitania interinamente.
SANTOS FRANCO
Antonio dos Santos Franco foi casado no Espírito Santo cerca de 1666 com Beatriz de Almeida. Mudaram se para São Salvador, onde viviam em setembro de 1661.
SERNIGE
Francisco de Sernige recebeu em 1541 sesmaria de terras no Espírito Santo.
SILVA (I)
Francisco da Silva morava no Espírito Santo quando foi nomeado procurador de moradores de Campos em março e abril de 1654, outubro de 1659, janeiro de 1660 e abril de 1661.
SILVA (II)
Manuel da Silva nasceu em Lisboa e residia em Vitória em 1686, com 48 anos de idade. Nesse ano assistia na cidade do Rio de Janeiro.
SILVA
Miguel
da Silva nasceu no Espírito Santo, onde morava em 1714, casado.
Foi acusado de cristão
novo.
SILVA BORGES
O alferes Manuel da Silva Borges morava no Espírito Santo em 1692, quando habitantes de Campos nomearam-no para seus procuradores junto ao foro do Espírito Santo.
SILVEIRA
Pedro da Silveira recebeu de Vasco Fernandes Coutinho terras em Itapemirim no ano de 1539, no lugar chamado Caxangá.
SOARES (I)
Domingos Soares morava no Espírito Santo em junho de 1653, quando foi nomeado procurador de moradores de Campos.
SOARES (II)
Fernão Soares tinha terras na ilha de Santo Antonio (Vitória) nos anos 1554.
SOARES (III)
João Soares foi sertanista no Espírito Santo, acompanhando o capitão mor Miguel de Azeredo na bandeira contra os goitacás em fins do século XVI.
SOARES DA ROCHA
Manuel Soares da Rocha era sesmeiro em Itapemirim em 1703.
SOUZA (I)
Ambrósio
de Souza foi casado com Justa de Azeredo, descendente do donatário Vasco
Fernandes Coutinho.
Pais de:
1.1 Joana de Souza, casada no Espírito Santo com Baltazar Rangel de Macedo, filho do cap. Julião Rangel de Macedo e Beatriz Sardinha.
SOUZA (II)
Lourenço de Souza morava no Espírito Santo em 1714, viúvo. Nesse ano foi acusado na Inquisição de ser cristão novo.
SUTIL DE SIQUEIRA
O cap. Baltazar Sutil de Siqueira residia no Espírito Santo e foi nomeado procurador de diversos cidadãos dos Campos dos Goitacases em março de 1654, fevereiro de 1655, janeiro de 1660 e janeiro de 1661.
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