• FONTES DE PESQUISAS
• Fontes Primárias
• Fontes Secundárias
• Bibliotecas On-line
• Outros Sites
• GENEALOGIAS
• Genealogias
• Artigos
• Pesquisas em Curso
• OUTROS
• Notícias
• Instituições onde Pesquisar
• Pesquisadores Profissionais
• Colaboradores
• Cursos On-line
• Softwares Genealógicos

GENEALOGIA BRASILEIRA

Genealogias - Rio de Janeiro - Região Serrana Central

Família BARDASSON

Darli Bertazzoni Barbosa

No dia 3 de novembro de 1888 a família BERTAZZONI, que no Brasil adotou o nome de BARDASSON, embarcou no Porto de Genova, Itália, rumo ao Brasil. A chegada deu-se no Porto do Rio de Janeiro. Em 1893, observa-se tanto do assento de casamento de Ricardo com Maria, como no assento de nascimento de João José Bardasson, que os Bertazzoni já estavam abandonando seu nome de família, porém, neste época, utilizavam o nome de família como sendo BARTHASONE.

Deixaram sua pátria natal com visto concedido aos 02 de novembro de 1888, pelo Consulado Geral do Império do Brasil na Itália, com destino ao Estado de Minas Gerais. Vieram com Passaporte Familiar de número 3134 do Registro 64, expedido aos 13 de outubro de 1888 pelo Prefeito de Minerbe, Província de Verona, Itália. No Porto de Genova obtiveram novo Registro de Passaporte, desta vez, sob o número 29 e State Famiglia (composição da família) sob nº 855.

A família era então composta de pai, mãe e quatro filhos menores. Giuseppe Bertazzoni era o chefe da família, tinha então 49 anos, 1,70 metros de altura, cabelos e barbas castanhos, os olhos eram cinza bem claro. Sua esposa chamava-se Maria Luigia Piccoli , então com 41 anos. Os filhos eram: Antônio Luigi, com 17 anos, Riccardo Giovanni, com 15 anos, Agostino Ângelo, com 12 anos, e Aristodemo, com 4 anos.

Giuseppe Bertazzoni era lavrador, nasceu na comine de San Pietro di Morubio, Província de Verona, aos 29 de abril de 1839 tendo sido batizado na Paróquia SS. Pietro e Paolo Apostoli, daquela mesma comine, no dia 30 do mesmo mês e ano (Livro de Registro de Batismo sob nº 1, termo número 12). Era filho de Bertazzoni Alessandro e de Bersan Maria.

Maria Luigia Piccoli nasceu na comine de Roveredo di Guà, à época Província de Vicenza e atualmente pertencente à Província de Verona, aos 21 de março de 1847 tendo sido batizada no mesmo dia na Paróquia S. Pietro Apostolo daquela mesma comine. Ela era filha de Piccoli Santo (ou Sante Piccolo) e de Libera Ana (ou Ana Libran). Seu avô paterno chamava-se Michele e o materno Domenico.

Bertazzoni Giuseppe e Piccoli Maria Luigia contraíram matrimônio aos 15 de fevereiro de 1870, na Paróquia de S. Lorenzo, comune de Minerbe, Província de Verona (Livro de Registro de Matrimônio do ano de 1870 sob o termo número 2/115).

Referindo a histórias contadas pelos pais, os filhos de Ângelo Bardasson (Agostino Ângelo Bertazzoni), em especial João Bardasson e Ângelo Bardasson (Angelin), diziam que chegando à cidade do Rio de Janeiro, Giuseppe e sua família despacharam seus pertencem para o Estado de Minas Gerais, mas acabaram embarcando no trem errado. Deveriam pegar o trem para Minas Gerais, para onde se destinavam desde o embarque na Itália e para onde foi despachada a bagagem, mas pegaram um trem que fazia seu ponto final na cidade de Macuco, Estado do Rio de Janeiro.

A família Bertazzoni foi obrigada a descer em Macuco por ali permaneceu, jamais tendo chegado a seu destino inicial e tampouco recuperado os seus pertences.

Ficaram em Macuco por um pequeno período, trabalhando na Fazenda Val de Palmas, de propriedade do Conselheiro Paulino Soares de Sousa. Depois se mudaram para várias localidades na mesma região, tais como a Fazenda Vargêa, no Distrito de Euclidelândia, distrito de Cantagalo, a Fazenda Castelo, em Santa Maria Madalena, a Fazenda Monte Verde, em São Sebastião do Alto, no distrito de Conselheiro Paulino (município de Nova Friburgo), até fixarem residência definitiva no Distrito de Visconde de Imbé, então Município de São Francisco de Paula, atual Trajano de Morais (RJ), onde moraram e trabalharam em várias fazendas, como por exemplo, dos Passos, São Caetano (que há existia em 1839, conforme referência no termo 87, das fls. 92 do livro de batismos do SSmo. Sacramento de Cantagalo dos anos 1838/1842, quando então era de propriedade do dr. Carlos Teixeira da Silva), São Bento (de Colleto José Leite e sua esposa Ilídia Guilhermina Freire Leite, depois de Oldemar/Valdemar Leite) e da Bonança (que há existia em 1839, possivelmente de propriedade de Felisberto Antônio de Morais, conforme referência no termo 276, das fls. 68 do livro de batismos do SSmo. Sacramento de Cantagalo dos anos 1838/1842).

A povoação da região de São Francisco de Paula começou por volta de 1801, por plantadores de café e de cereais, nos arredores do que aos 27 de maio de 1840 foi, pela Lei provincial 218, da mesma dada, reconhecida como Curato de São Francisco de Paula, localizado no alto de uma montanha.

Aos 20 de maio de 1846 o Curato de São Francisco de Paula foi, pela Lei Provincial 400, elevado à condição de freguesia (Freguesia de São Francisco de Paula).

São Francisco de Paula, que pertencera originariamente ao Município de Cantagalo incorporou-se ao de Santa Maria Madalena, pela Lei Provincial 1208, de 24 de outubro de 1861, situação esta que perdurou até março de 1891.

Em 1891 o Município de São Francisco de Paula foi criado pelo Decreto nº 178, de 12 de março de 1891, do então Governador do Estado do Rio de Janeiro, Francisco Portella e instalado aos 25 de abril de 1891, conforme deliberação datada de 13 de abril de 1891.

Para atender a interesses políticos, a sede do município foi transferida, por força da Lei 1234, de 18 de janeiro de 1915, à Estação de Ventania e para o Distrito de Visconde de Imbé, no dia 18 de novembro de 1919, por força da Lei 1633, passando a funcionar num lugar denominado Aurora, atualmente neste prédio funciona um Hotel do mesmo nome.

No dia 27 de dezembro de 1923 a sede do Município de São Francisco de Paula foi transferida novamente para o lugar denominado Ventania (Estação de Trajano de Morais), por força da Lei 1790.

No dia 27 de dezembro de 1929 por força da lei Uniformizadora 2.335 foi elevada à condição de cidade e sede de município e no dia 31 de março de 1938 teve o seu topônimo alterado para Trajano de Morais, nome que ainda se mantém.

São Francisco de Paula, no local onde nasceu, no alto de uma montanha, atualmente se resume em um vasto espaço aberto, uma alameda margeada por árvores, um cemitério do mesmo nome, uma capela em cujo interior tem uma lindíssima figura do Senhor Morto, uma Igreja em ruínas em cujo interior existem peças e lustres belíssimos e em algumas poucas casas, no Distrito de Visconde de Imbé, Município e Comarca de Trajano de Morais (RJ).

Nos seus áureos tempos, porém, além do que hoje ainda existe, ali havia várias construções imponentes onde funcionavam comércios, hotel de luxo, câmara, prefeitura e forum.

José faleceu aos 15 de dezembro de 1901, às 13 horas, de morte natural, na então Vila de São Francisco de Paula, no Distrito de Visconde de Imbé, Município e Comarca de Trajano de Morais (RJ) (livro C-2, fls. 108, termo 112, do 2º Distrito), tendo sido sepultado no Cemitério de São Francisco de Paula.

Maria Luigia teria falecido no mês de dezembro de 1920 e também foi sepultada no Cemitério de São Francisco de Paula, embora não tenha sido localizado seu atestado de óbito e tampouco a guia de sepultamento.

Assim como o pai José Bardasson, todos os filhos (Antônio Luigi, Riccardo Giovanni, Agostino Ângelo e Aristodemo) sempre trabalharam na lavoura e como lavradores viveram até suas mortes.

Pais de:

1.1 Antônio Luigi Bertazzoni nasceu na comune de Minerbe, Província de Verona, aos 20 de fevereiro de 1871 tendo sido batizado no dia 24 de fevereiro de 1871 na Paróquia S. Lorenzo daquela mesma comune (Livro de Registro de Batismo sob nº 69/2347, página 240). Teve lavrado o seu assento de nascimento junto a Prefeitura (Ufficio Stato Civelie) de Minerbe aos 20 de setembro de 1871, sob nº 16, indicando esta data como a de nascimento.
Antônio Luigi Bertazzoni adotou o nome de Antônio Bardasson, que passou a ser grafado nos assentos de seus descendentes.
Ainda referindo-se a relato de seus pais, Ângelo Bardasson (Angelin) conta que José Bardasson (Bertazzoni Giuseppe) era uma pessoa inquieta e impaciente, não tinha muito parada e mudava de residência e de local de trabalho com freqüência.
Ele viveu maritalmente com “Aninha”, Ana Maria da Conceição (como grafado nos assento de batismo de seus filhos ou Ana da Conceição, como constou nos assentos de nascimento de seus filhos, ou ainda Ana das Chagas Madureira Campos), durante aproximadamente 20 anos (1897 a 1917), sempre morando no Distrito de Visconde de Imbé, Município e Comarca de Trajano de Morais (RJ), à época denominado São Francisco de Paula.
Ana nasceu aos 10 de julho de 1879 na Freguesia de Nossa Senhora das Neves, atual Distrito do Córrego do Ouro, Macaé (RJ), tendo sido nesta Freguesia batizada aos 18 de julho de 1879, por Antônio Moreira dos Santos e Virgínia Moreira dos Santos, sendo celebrante o Pe. Manoel da Silva e Souza, sendo que o livro onde consta o seu assento de batismo encontra-se na Paróquia Nossa Senhora das Neves, Casa Paroquial de Vila Paraíso, no Trapiche, Distrito de Glicério, Macaé (RJ) (livro 10º, fls. 10, relativa ao ano de 1879).
Relata-se que na região serrana de Macaé (RJ), o Pe. Antônio Vaz Pereira, ergueu uma Capela à Nossa Senhora das Neves e Santa Rita na véspera do Natal de 1765. A Capela foi promovida à categoria de Freguesia com a Ordem Régia de 22 de dezembro de 1795 que criou a Freguesia Nossa Senhora das Neves, então instalada no Distrito de Córrego do Ouro, no Município de Macaé (RJ).
Aos 30 de outubro de 1872, pela Lei Provincial nº 1709, foi criada a Freguesia do arraial do Frade, com a invocação de Nossa Senhora da Conceição, cujo território foi desmembrado do da Freguesia de Nossa Senhora das Neves e tinha como limites as serras do Frade, Crubixás e SAna, compreendendo o lugar denominado Cachoeiros até o córrego de João Manoel, e o lugar denominado Pimenta até as situações do Paraíso e Santo Antônio.
Ana das Chagas Madureira Campos teve ainda outro filho: Moacyr, que nasceu aos 27 de fevereiro de 1920. Conta-se que era filho de Pedro Alexandrino da Fonseca, foi batizado aos 24 de junho de 1920 na Freguesia de São Francisco de Paula, por João Bardasson e Aurélia Bardasson (o nome correto seria Arelia), sendo o celebrante o Pe. Januário Laino, sendo que o livro onde consta o seu assento de batismo encontra-se atualmente na Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, de Trajano de Morais (RJ) (livro 13, fls. 15vº); faleceu, solteiro, e encontra-se sepultado no Cemitério de São Gonçalo.
Ana era bem morena, quase negra, os cabelos, porém, eram lisos e não enrolados, era carinhosamente chamada pelos netos de Vovó Aninha e pelos sobrinhos de titia Aninha. Suas broas de fubá eram famosas e muito apreciadas pelos filhos, netos, sobrinhos e amigos.
Até hoje, quem a conheceu, em especial minha mãe (Eduviges Bardasson Barbosa) refere-se a ela com muito carinho, falando de sua grande bondade.
Conta-se também histórias de que teria sido muito vaidosa e que chegou a tomar remédios caseiros feitos à base de ervas para rejuvenescer, e que em uma destas ocasiões, uma erva lhe causou hemorragia quase lhe levando à morte.
Zenir, filha de Maria Bardasson e neta de vovó Ana relata que ela sempre lhe contava histórias, algumas bonitas e outras tristes, teria lhe contado que sua madrasta (Eduviges) não era boa para ela, que certa vez lhe ateou fogo nas roupas e no corpo e que isso lhe causando muito sofrimento e revolta no seu pai José Madureira Campos, que ameaçou a sua madrasta de morte caso não curasse ela das queimaduras provocadas. Este incidente lhe causou deformação em um dos seios.
Antônio Bardasson (Bertazzoni Antônio Luigi) morreu em sua residência, na Fazenda São Caetano, Visconde de Imbé, Município de Trajano de Morais (RJ), vítima de tuberculose pulmonar, aos 11 de outubro de 1917, às 06 horas (livro C-04, fls. 23, termo 35, do 2º Distrito), com 42 (quarenta e dois) anos de idade, tendo sido sepultado no Cemitério de São Francisco de Paula.
Ana faleceu, na sua residência, na Fazenda São Caetano, Visconde de Imbé, Município de Trajano de Morais (RJ), aos 08 de janeiro de 1948, às 19 horas, sendo desconhecida a causa da morte, encontra-se sepultada no Cemitério de São Francisco de Paula (livro C-07, termo 494, fls. 186, do 4º Distrito), sepultura 129. Na época do falecimento morava com seu filho, que tinha o mesmo nome do pai, ou seja, Antônio Bardasson.
Antônio Bardasson e Ana das Chagas Madureira Campos tiveram juntos os seguintes filhos:

2.1 Benedicta, nasceu aos 26 de julho de 1898, tendo sido batizada aos 22 de abril de 1898 na Freguesia de São Francisco de Paula, por Manoel Rodrigues da Silva e Innocência Rosa da Silva, sendo o celebrante o Pe. Paulo Delemasury, sendo que o livro onde consta o seu assento de batismo encontra-se atualmente na Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, de Trajano de Morais (RJ) (livro 7, fls. 13-vº); casou-se no Distrito de Visconde de Imbé, Município e Comarca de Trajano de Morais (RJ), aos 10 de dezembro de 1917 com Samuel Armando Leite (livro B-4, fls. 108, do 2º Distrito).
Ela faleceu de edema agudo pulmonar aos 07 de agosto de 1975, no Distrito de Vila de Neves, Município e Comarca de São Gonçalo (RJ) e encontra-se sepultada no Cemitério de São Gonçalo (RJ) (livro C-07, fls. 144vº, termo 7.473, do 4º Distrito de São Gonçalo (RJ).
O casal teve 12 (doze) filhos:

3.1 José (Zeco).

3.2 Armando (Badê), nascido em Visconde de Imbé/PR aos 08.10.1918.

3.3 Ricardo (Grosso).

3.4 Orlando

3.5 Antônio, que nasceu em Visconde de Imbé aos 29.09.1921.

3.6 Ernandes.

3.7 Esmeraldina, nascida aos 29 de junho de 1930, casou-se com seu primo, Alfredo Valle Bardasson que era filho de Ernesto Bardasson.

3.8 Elza

3.9 Neuza

3.10 Nilza

3.11 Ananita, que nasceu em 1927.

3.12 Eliézia

 

2.2 José Bardaçon Apostolo, nasceu aos 26 de dezembro de 1899, às 20 horas, na Fazenda dos Passos, no Distrito de Visconde de Imbé, Município e Comarca de Trajano de Morais (RJ) (livro A-6, fls. 88v, termo 01, do 2º Distrito), faleceu em 01 de fevereiro de 1900, às 24 horas, com 36 dias de vida, na Fazenda dos Passos, (livro C-2, fls. 54, do 2º Distrito).

2.3 Ernesto Bardasson (registrado como Bardasol), nasceu aos 9 de dezembro de 1900, às 14 horas, na Fazenda dos Passos, Distrito de Visconde de Imbé, Município e Comarca de Trajano de Morais (RJ) (livro A-6, fls. 163, termo 191, do 2º Distrito) e foi batizado aos 25 de janeiro de 1901 na Freguesia de São Francisco de Paula, por José Finato e Thereza Finato, sendo o celebrante o Pe. Paulo Delemansury, sendo que o livro onde consta o seu assento de batismo encontra-se atualmente na Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, de Trajano de Morais (RJ) (livro 7, fls. 79vº).
Casou-se, com 23 anos de idade, com Amazília Valle, aos 4 de setembro de 1924, às 12 horas, no Distrito de Ponte da Grama, mas conhecido como Vila da Grama, Município e Comarca de Trajano de Morais (RJ), tendo sido padrinhos os senhores Alcebíades Nunes de Souza e Adamastor Leite (livro B-3, fls. 195vº, termo 451, do 4º Distrito). Ela estava com 18 anos de idade e era filha de Alfredo Évia Valle e Eduviges Maria de Araújo.
Em Visconde de Imbé, onde nasceu na Fazenda São Caetano e onde morou até 1952, Ernesto Bardasson trabalhou como lavrador, principalmente lidando com cafezais, mas plantava também culturas de subsistência, como arroz, feijão, milho, amendoim, banana e outros. Fazia também serviços de carpintaria.
A Fazenda São Caetano era de propriedade de Manoel Furtado, que era pai de Dina, Laura, Diva e Silvia, professoras que lecionavam na Escola então existente na própria fazenda. Era pai também de Nídia, que se casou com Samuel Rocha e a quem coube, quer por herança e por aquisição, a propriedade da mesma fazenda após a morte do pai.
No ano de 1947, possivelmente no mês de junho, Ormelindo, o filho mais velho de Ernesto, após trabalhar em Barra dos Passos, Distrito de Visconde de Imbé, Município e Comarca de Trajano de Morais (RJ), deixou a família dos pais e veio se aventurar no Estado do Paraná acompanhando uma família (Sr. Pedro e Dona Maria, evangélicos da Igreja Batista); chegou em Londrina/PR e no ano de 1948 casou-se com Rita Paulina, mudando-se, em seguida, para a Região de Florestópolis/PR (Fazenda Candiolinda) e depois para Ibiporã (Engenho de Ferro). No início de 1951, possivelmente no mês de fevereiro, retornou à Visconde do Imbé, com a esposa e sua primeira filha e convenceu seu pai a segui-lo até Porecatu (PR), onde, segundo ele, poderiam levar uma vida melhor, pois tinha muita fartura, a terra era muito boa e trabalho não faltava.
Ormelindo ainda ficou em Visconde de Imbé por aproximadamente 14 meses aguardando a ajudando seu pai concluir a colheita.
Concluída a colheita Ernesto Bardasson, sua mulher e os filhos que ainda estavam em sua companhia (Ernesto, Eduviges, Maria, Mariano, Malvina, Sebastião e Zilda), deixaram definitivamente a sua cidade natal, transferindo residência para a Fazenda Variante, na cidade de Porecatu/PR, isso no ano de 1952, possivelmente no mês de abril.
Conta a minha mãe (Eduviges) que deixaram Visconde de Imbé por volta da 11 horas de uma quarta feira na carroceria de um caminhão, misturando-se com a mudança; a viajem foi longa, sem muitas paradas; chegaram no seu destino (Fazenda Variante, Porecatu, PR) na noite do sábado, da mesma semana.
Por volta de 1958, Ernesto mudou-se para Londrina (PR), passando uns tempo na casa de seu filho Ormelindo, numa propriedade rural no Limoeiro, e depois foi morar numa casa que comprou na Rua Tangará, na Vila Yara, onde ficou até por volta de 1962 quando vendeu a casa e foi, com Amazília, morar com o filho Alfredo Valle Bardasson no Estado do Rio de Janeiro. Os filhos então solteiros (Sebastião, Malvina e Zilda) foram morar com Ormelindo.
Para os filhos, segundo relato de muitos deles, Ernesto Bardasson era um pai enérgico e em certas oportunidade até bruto e violento; para os netos, entretanto, apesar de enérgico, era um avô muito bom.
Conta-se que se desentendeu com três dos seus filhos mais velhos (Orminda, Armindo e Alfredo), que, ainda solteiros, deixaram a companhia do pai e foram tentar vida na cidade do Rio de Janeiro (RJ).
Lembro-me de uma passagem de atrito em que ele surrou meus dois irmãos mais velhos (Dória e Norival) e só não me bateu porque eu corri. Morávamos na cidade de Colorado, era 1964, meus pais tinham viajado para Londrina com os filhos menores e minha irmã Dória, então com 9 anos, ficou para cuidar dos afazeres domésticos, principalmente preparar a comida, manter a casa arrumada e cuidar dos demais irmãos. Numa tarde ao chegar do trabalho meu avô não encontrou a janta pronta, o fogo, no fogão à lenha, estava apagado e minha irmã Dória estava de conversa na casa de uma vizinha.
Meu avô Ernesto pediu para meu irmão Norival ir chamá-la, ele foi mas por lá ficou; pediu então para que eu fosse chamar os dois, eu fui mas por lá também fiquei algum tempo.
Quando estávamos retornando avistamos nosso avô Ernesto vindo ao nosso encontro. Minha irmã e meu irmão prosseguiram no caminho indo ao encontro dele e ao encontrá-lo já foram logo apanhando. Eu, entretanto, cortei volta por um pasto e foi correndo para casa. Quando ele chegou em casa desistiu de me bater.
Em Colorado vovô Ernesto também trabalhava na lavoura, mas também gostava de trabalhar na capinaria, sempre que aparecia algum serviço.
Era por demais organizado, tudo tinha um lugar certo e ali deveria retornar sempre que alguém usasse, principalmente as suas ferramentas.
Era alto, tinha em torno de 1,78 de altura, tinha olhos castanhos, gostava muito de jogar no "bicho" e na loteria, sendo que chegou a ganhar no bilhete do porco. Foi um bom dinheiro, pois viveu dele durante muitos tempos.
Vovô Ernesto era muito trabalhador. Com mais de setenta anos de idade se ofereceu para plantar arroz em uma várzea que tinha próxima a Chácara onde morávamos, nas imediações da Vila Marízia, Casoni e Yara, em Londrina/PR.
Ele e Amazilia moraram uns tempos conosco na cidade de Colorado, onde moramos, de 1961 a agosto de 1966 e, de "parede meio" conosco, de 1971 a 1973 quando moramos da Chácara da Família Coelho Romeiro, na Vila Marízia, em Londrina.
Às vezes ele e vovó Amazília arrumavam "as malas", na verdade era uma bolsa grande, de três cores, (amarela, laranjada e verde), em faixas verticais, e iam para a casa de titio Alfredo, no Estado do Rio de Janeiro. Demoravam tanto para retornar que chegávamos a imaginar que não mais retornariam. Mas lá um "belo dia" lá estavam eles de volta. Era uma alegria imensa.
Vinha carregado de "bugigangas" (correntes de pescoço, correntes para relógio de bolso, crucifixos, isqueiros, canivetes, lenços, cortes de tecidos, tolhas de mesa e banho, roupas de cama e etc.), para revender.
Era muito econômico. Quando ia visitar um filho guardava o dinheiro do ônibus, dado pelo filho, e ia e voltava a pé, andava de seis a oito quilômetros.
Ernesto Bardasson faleceu, em Londrina/PR, aos 15 de março de 1977, às 05h:50min, vítima de apoplexia cerebral e arteriosclerose generalizada (livro C-036, fls. 065, termo 1169, do 1º Ofício), tendo sido sepultado no Cemitério Pe. Anchieta.
Amazilia Valle Bardasson, também faleceu m Londrina, aos 05 de abril de 1989, às 17h30min, vítima de acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca congestiva (livro C-021, fls. 032, termo 16.979, do 2º Ofício), tendo sido sepultada no Cemitério da Saudade (Sepultura 51 da Quadra 53).
Eles deixaram os seguintes filhos:

3.1 Ormelindo, nascido aos 15 de março de 1925, na Fazenda São Caetano, Distrito de Visconde de Imbé, Município e Comarca de Trajano de Morais (RJ) (livro A-12, fls. 100, termo 10, do 2º Distrito). Foi batizado aos 4 de fevereiro de 1926, Padrinhos Antônio Bardasson e N. S. das Dores - Lv 15, fls. 192, termo 768, da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus de Trajano de Morais.
Casou-se, na cidade de Londrina, aos 6 de junho de 1948 com Rita Paulina Durval (do Valle), nascida aos 24 de abril de 1930 em Monte Aprazível (SP), filha de Sebastião Alcides Durval (do Valle) e Ana Hummel Durval (livro B-9, fls. 187, termo 2.748, do 1º Ofício).
Por uns tempos foram morar em Porecatu (PR), onde nasceram alguns de seus filhos. Ormelindo tinha os olhos esverdeados.
Ele faleceu aos 22 de março de 1988 em Londrina, tendo sido sepultado no Cemitério Pe. Anchieta (Quadra 4-B, Sepultura 141).
O casal deixou:

4.1 Dinair (Di), que nasceu em Porecatu aos 3 de abril de 1949.

4.2 Ednéia, nasceu em Visconde de Imbé aos 25 de agosto de 1951, onde foi batizada aos 8 de setembro de 1951, como o nome de Diléia, padrinhos Ernesto Bardasson e Amazília Valle Bardasson – Lv 36, fls. 13, termo 372 da Paróquia Sagrado Coração de Jesus de Trajano de Morais, e faleceu, aos cinco anos de idade, em Porecatu.

4.2 Maria das Graças, nascida em Porecatu a 1º de agosto de 1953.

4.3 Elevir (Vico), nascido em Porecatu.

4.4 Ernesto (Golo), que nasceu em Londrina.

4.5 Neide.

4.6 Sidney.

4.7 Claudemir.

4.8 Cristiano.

 

3.2 Orminda, que nasceu aos 22 de novembro de 1926, na Fazenda São Caetano, Distrito de Visconde de Imbé, Município e Comarca de Trajano de Morais (RJ) (livro A-12, fls. 135, termo 32, do 2º Distrito). Foi batizada aos 2 de novembro de 1928, Padrinhos Alfredo Valle e Anna Bardasson (L° 16, fls. 392, termo 716, da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus de Trajano de Morais).
Ainda solteira se mudou para a cidade do Rio de Janeiro, onde conheceu aquele que veio a ser o seu marido, Walter Peixoto da Silva.
Orminda tinha os olhos azuis. Ela faleceu no Rio de Janeiro, por volta de 1969, vítima de câncer de mama.
Pais de:

4.1 Elson.

4.2 Élio.

4.3 Ernesto.

4.4 Selma.

4.5 Elzio, que nasceu aos 3 de novembro de 1962.

 

3.3 Belarmindo, que nasceu aos 27 de junho de 1928 (livro A-12, fls. 171-verso, termo 31, do 2º Distrito), foi batizado aos 18 de dezembro de 1928, indicando como tendo nascido aos 27 de abril de 1928, Padrinhos Alfredo Évia Valle e Eduviges Maria de Araújo - Lv 15, fls. 372, termo 1485, da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus de Trajano de Morais. Faleceu ainda criança.

3.4 Armindo Vale Bardasson possui dois assentos de nascimento, um indicando seu nascimento como sendo ao 1º de agosto de 1929 (livro A-12, fls. 199, termo 18, do 2º Distrito) e ou outro como sendo aos 11 de setembro de 1929 (livro A-17, fls. 85, termo 1012, do 2º Distrito), na Fazenda São Caetano, Distrito de Visconde de Imbé, Município e Comarca de Trajano de Morais (RJ). Tinha os olhos castanhos escuros.
Ainda solteiro se mudou para a cidade do Rio de Janeiro (RJ), onde se casou com Nilda de Mello.
Trabalhou desde muito moço até a sua aposentadoria na Leopoldina (Estrada de Ferro do Estado do Rio de Janeiro). Armindo faleceu na cidade do Rio de Janeiro (RJ) aos 16 de maio de 2002, vítima de enfarte.
Eles tiveram:

4.1 Armando.

4.2 Arlindo.

4.3 Avani, que nasceu aos 19 de julho de 1957.

4.4 José Carlos.

4.5 Ronaldo.

4.6 Amarildo, o qual nasceu aos 28 de setembro de 1962.

4.8 Avanilda.

 

3.5 Miguel, que faleceu aos 8 de outubro de 1935, com 10 meses de idade.

3.6 Alfredo Vale Bardasson, que nasceu aos 9 de novembro de 1931 na Fazenda São Caetano, Distrito de Visconde de Imbé, Município e Comarca de Trajano de Morais (RJ) (livro A-17, fls. 85vº, termo 1013, do 2º Distrito). Tinha os olhos castanhos escuros.
Ainda solteiro se mudou para a cidade do Rio de Janeiro e depois para Niterói (RJ), tendo se casado com sua prima Esmeraldina Bardasson Leite, filha de Benedicta Bardasson Leite e Samuel Armando Leite.
Trabalhou muitos anos na Leopoldina (Estrada de Ferro do Estado do Rio de Janeiro) e foi também subdelegado no Distrito de Visconde de Itaboraí, no Município de Itaboraí.
O casal deixou:

4.1 Gilcemar (Gilson), que nasceu aos 18 de abril de 1955.

4.2 Dinamar (Dina).

4.3 Leidimar (Leidi).

4.4 Leomar (Lelê).

4.5 Gildimar (Gildo), que nasceu aos 20 de março de 1961.

4.6 Lucimar (Lúcia).

4.7 Rosemar (Rose);

 

3.7 Ernesto Vale Bardasson, nasceu aos 25 de dezembro de 1936 na Fazenda São Caetano, Distrito de Visconde de Imbé, Município e Comarca de Trajano de Morais (RJ) (livro A-17, fls. 86, termo 1015, do 2º Distrito). Ele tem os olhos esverdeados.
Ele se casou em Porecatu(PR), com Edite da Cruz, nascida no ano de 1937 na cidade de Assembléia (AL), irmã de Irene da Cruz, casada com Mariano Valle Bardasson.
Tiveram:

4.1 Zilda.

4.2 Cirso.

4.3 Luiz.

4.4 Antônio.

4.5 Maria.

4.6 Antônia, que nasceu em Florestópolis aos 10 de fevereiro de 1976.

4.7 Júlio

 

3.7 (bis) Depois do falecimento de Edith, no parto de Júlio, ocorrido em Café Norte (MT), passou a viver maritalmente com Marlene, com quem teve uma filha:

4.8 Andréia.

 

3.8 Eduviges Vale Bardasson, nascida aos 22 de setembro de 1937 na Fazenda São Caetano, Distrito de Visconde de Imbé, Município e Comarca de Trajano de Morais (RJ) e batizada com o nome de EDVIGES aos 8 de agosto de 1938 na Freguesia de São Francisco de Paula, por Antônio Bardasson (seu tio) e Mariana Izidória Bardasson, sendo o celebrante o Pe. Antônio Francisco Maria, sendo que o livro onde consta o seu assento de batismo encontra-se atualmente na Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, de Trajano de Morais (RJ) (livro 24, fls. 45, termo 375). Seu assento de nascimento foi lavrado aos 23 de março de 1944, indicando, erroneamente, que teria nascido aos 22 de dezembro de 1938 (livro A-17, fls. 86vº, termo 1016, do 2º Distrito). Ela tem os olhos castanhos escuros.
Casou-se aos 8 de janeiro de 1955, no Município e Comarca de Porecatu (PR) (livro B-07, fls. 098, termo 1591) com Luiz Barbosa, filho de Hygino Barbosa e Maria Maia. Ele com 21 anos de idade e ela com 17. O casamento religioso, por sua vez, foi realizado aos 27 de fevereiro de 1965, na Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, da cidade de Colorado (PR), pertencente à Diocese de Apucarana (PR) (livro 2, fls. 069, termo 18).
Luiz Barbosa sempre contava que quando tinha por volta de 5 anos saiu de Santa Maria Madalena (RJ) e veio com sua avó Donária para Trajano de Morais (RJ) e logo em seguida para Grama de Macabu (RJ), distrito de Ponte da Grama, mais conhecida como Vila da Grama, juntamente com seus tios Antônio, Moisés, Paschoal e Jerônima. Sua mãe Maria e um outro tio, chamado Pedro, teriam ido para São Gonçalo (RJ).
Em Vila da Grama teriam ficado poucos anos (um ou no máximo dois), pois foi levado pelo seu tio Antônio para o Estado de São Paulo (primeiro à cidade de Ribeirão Bonito, depois Lutécia, Borá e, finalmente, Paraguaçu Paulista). O seu tio Antônio teria pedido à avó Donária para levá-lo com ele.
Ocorre que Antônio se casou e sua esposa não quis ficar com ele, alegando que não pretendia se casar e já ter compromisso de cuidar de uma criança. Luiz Barbosa então foi sendo dado de um para o outro, trabalhando como “peão” em lavouras de café.
Quando tinha aproximadamente 17 anos, um dia, ao chegar do trabalho, havia uma pessoa lhe esperando, era o seu tio Antônio que após informar que há dias estava lhe procurando, falou que a avó Donária tinha se deslocado de São Gonçalo para buscá-lo.
A avó Donária, na oportunidade, contou-lhe que a mãe de Luiz tinha se casado de novo e que ele tinha mais dois irmãos, uma irmã chamada Bernardina (o nome correto é Bernarda) e um irmão cujo nome, entretanto, havia esquecido, mas que agora sabe se tratar de Gonçalo.
Luiz Barbosa, na época, não pode retornar com a avó Donária, pois na lavoura de café os “peões” trabalhavam para receber apenas na venda da colheita e esta ainda não havia sido concluída. A avó Donária então retornou só e deixou o endereço para que ele, após a colheita do café, pudesse seguir até São Gonçalo.
Porém, houve problemas com o café, o patrão dele teve prejuízos na colheita e não pode pagá-lo, ficando, assim, sem condições de atender ao chamado de sua mãe que lhe aguardava em São Gonçalo.
Nessa peregrinação, Luiz Barbosa tinha apenas as lembranças e informações que guardava na cabeça e um “papelzinho”, deixado pelo seu tio, com o seu nome, a data de seu nascimento, o nome de seus pais e de seus avós. Nem registro de nascimento possuía.
Quando atingiu a idade de alistamento militar (18 anos, em 1951), já morando e trabalhando em Paraguaçu Paulista/SP, ele próprio providenciou o seu registro de nascimento, apontando como seu nome apenas LUIZ BARBOSA, filho de Egino Barbosa e Maria Maia. (Lv A-21, termo 13.876, fls. 233, de Paraguaçu Paulista/SP). Luiz Barbosa conta que o oficial do registro pediu para ele escolher entre Luiz e Gonzaga e ele preferiu Luiz, não exigindo que o registro fosse feito com os dois prenomes (Luiz Gonzaga).
Não tendo recursos para retornar ao Estado do Rio de Janeiro ao encontro de sua mãe, acabou indo para mais longe, veio com uma família, que lhe deu emprego, em 1953, para a cidade de Porecatu, Estado do Paraná. Em Porecatu conheceu Eduviges Valle Bardasson, a quem chamam carinhosamente de Ziza e em 1955 se casou, ele tinha 22 anos e a ela 17 anos (Lv B-7, termo 1591, fls. 98).
Luiz Barbosa cresceu e se formou pelos próprios méritos e esforços. Embora criado sem pai e sem mãe, trabalhando aqui e acolá, não adquiriu qualquer tipo de vícios, não bebia e nem fumava. Criou seus filhos com enormes sacrifícios, mas a todos soube dar o exemplo e a boa educação. Sabia ler e escrever um pouco, apesar de nunca ter ido à escola. Sempre se esforçou para que os filhos tivessem estudos.
Era uma pessoa espirituosa, estava sempre sorrindo e fazendo as pessoas sorrirem (fazer brincadeiras com os outros era seu passatempo preferido). Em festas logo a sua presença era notada.
Luiz Barbosa sempre dizia que tinha um irmão chamado Salvador, que era irmão apenas por parte de mãe, uma vez que o pai seria um primo de sua mãe, de nome Manoel Maia, chamado de Manezinho Maia. Imaginava que Salvador tinha nascido antes de sua mãe se casar com Hygino.
Dizia também que teve um outro irmão, que se chamava Aldenir ou Eldenir, mas que teria falecido ainda criança.
No Cartório de Santa Maria Madalena (1º Distrito), entretanto, descobrimos que Salvador, nascido no ano de 1931, constava como filho de seu pai, apontado com o nome de Hygino Barbosa. No mesmo cartório não foi encontrado registro em nome de Luiz Barbosa, pesquisado com os nomes de Luiz Barbosa, Luiz Gonzaga Barbosa e Gonzaga Barbosa. Também não se encontrou qualquer registro de Aldenir ou Eldenir.
Em Santa Maria Madalena foram localizados até mesmo os assentos de nascimento de Hygino e de Maria Conceição Maia e ainda de casamento dos dois, mas não foi localizado qualquer apontamento de Luiz Barbosa.
Da mesma forma, foi solicitada pesquisa na Igreja de Santa Maria Madalena, para saber se lá havia sido batizado, pois ele se recordava até mesmo de seus padrinhos (João Coco e sua esposa Helena), mas na Igreja também não foi localizado nada. Na Igreja foi localizada sim a certidão de batismo de Salvador, ocorrido aos 22 de novembro de 1932, indicando seu nascimento como sendo aos 27 de setembro de 1930 (Lv 24, termo 701, fls. 234, da Paróquia de Santa Maria Madalena).
Luiz e Eduviges, moraram em Porecatu, no Paraná, onde nasceram os seus dois primeiros filhos, ele trabalhando como lavrador na Fazenda Variante, até o final de 1957 quando se mudaram para Londrina, primeiro na Vila Nova, depois no Centro (Rua Paraíba esquina com Av. Benjamin Constant), em 1958 moraram na Chácara de Antônio Coelho (lado de baixo da BR 369 - Avenida Brasília), nas proximidades da Vila Marízia e Yara, onde nasci; de 1959 até o terceiro trimestre de 1960 moraram no lado de cima da BR, na mesma Chácara, onde nasceu sua filha Dirce; No final de 1960 após um curto período na casa de Ernesto Bardasson, na Rua Tangará, Vila Yara, mudaram-se para a Água do Cafezal e em meados de 1961 se mudaram para Colorado/PR, na Água das Pedras, onde nasceram mais 4 de seus 13 filhos (Deomar, Luiz, Ernesto e Miguel), primeiro na Fazenda de Antônio Romeiro (1961 à 1964), depois no Sítio de Augusto Rosseto (1964 a 1966); em agosto de 1966 retornaram a Londrina, voltando na mesma chácara onde já haviam morado, (lado de baixo da BR 369 - Avenida Brasília), nas proximidades da Vila Marízia e Yara; no início de 1967 mudaram para o lado de cima da BR, na mesma Chácara, agora de propriedade de Alcides Romeiro, genro de Antônio Coelho e filho de Antônio Romeiro, ali permanecendo até o final de 1968; em 1969 mudaram-se para a Rua Serra do Caparaó, 180, no Jardim Bandeirantes; No final de 1971 retornaram à mesma Chácara de Alcides Romeiro; e no início de 1973 se mudaram para a Rua Capitão João Busse, 461, Jardim Califórnia, onde ela (Eduviges Valle Bardasson) moram até hoje e ele (Luiz Barbosa) morou até seu falecimento aos 13 de janeiro de 2003.
Há algum tempo Luiz Barbosa vinha sentindo dores e desconforto no estômago tendo feito vários exames gástricos que apontavam sempre pequena gastrite.
No dia 4 de abril de 2002 fez exame ecográfico que, uma vez mais, indicou que seus órgãos (fígado, visícula biliar, pâncreas, rins, retroperitône, baço, bexiga e vesículas seminais) estavam morfologicamente normais; havia apenas uma hipertrofia prostática, normal para sua idade (69 anos).
A partir de julho de 2002 começou a ter tosses incessantes, que se agravava a cada dia. Começou também a perder peso e se alimentar com dificuldades (falta de apetite). No dia 14 de setembro de 2002 (um sábado, à noite) os filhos Darci e Renata fizeram a sua internação no Hospital Mater Dei de Londrina onde ficou até o dia 16. Havia suspeita de algum problema no pulmão, mas foi detectado um tumor no fígado. Foi tentada uma intervenção cirúrgica no dia 28 de outubro, sem sucesso. Foi usada morfina para lhe tirar as dores. No dia 12 de janeiro de 2003 (um domingo) teve, ás 18 horas, uma queda brusca de pressão. Naquela noite, por volta da 23 horas, ele previu que estava à beira da morte, pois chamou sua esposa, os netos Íkaro e Amanda, o genro Anderson e os filhos que se encontravam no hospital e num gesto nobre despediu de todos (pedindo desculpas). A Darli pediu ainda que transmitisse suas desculpas ao filho Norival. Às 03h 15m do dia 13 de janeiro de 2003, ele faleceu nos braços do filho Ernesto, a quem havia pedido para ajudá-lo a sentar na cama. A causa morte foi indicada como câncer gástrico, metástase, óbito lavrado perante o 2º Ofício de Londrina (livro C-40, fls. 147, termo 40.233), tendo sido sepultado no Cemitério da Saudade, em Londrina (Quadra 117, Perpétuo 51).
Luiz Barbosa era espirituoso, foi valente até na hora da morte. Não se deixou abater e morreu procurando não dar trabalho aos filhos e esposa e nem reclamava das dores, que deveriam ser horríveis.
Luiz e Eduviges tiveram os filhos:

4.1 Dória Bardasson Barbosa, que nasceu aos 21 de maio de 1955 na Fazenda Variante, no Município e Comarca de Porecatu/PR (A-12, fls. 21, termo 11157) e foi batizada em mesa branca (Kardecismo) por Ernesto Bardasson e Amazília Valle Bardasson
Casou-se na cidade de Londrina aos 28 de abril de 1973 com Florindo Messias Bernardo, filho de José Sebastião Bernardo e Giuseppina Pissolato (livro B-3, fls. 235, termo 1370, do 2º Ofício).
Pais de:

5.1 Érica Eliane Bernardo, nascida na cidade de Londrina, aos 15 de junho de 1974 (livro A-7, fls. 28vº, termo 3.258, do Distrito de São Luiz, em Londrina) e onde se casou com Ademilson Roberto da Costa aos 27 de novembro de 1997 (livro B-50, fls. 191, termo 20.891, do 2º Ofício).
O casal teve:

6.1 Yohan Bernardo Costa, nascido aos 29 de agosto de 1998 (livro A-101, fls. 546, termo 83.448, do 2º Ofício).

 

4.2 Norival Barbosa, nasceu aos 3 de maio de 1957 na Fazenda Variante, no Município e Comarca de Porecatu (A-13, fls. 253-vº, termo 13.287). Foi ainda recém nascido batizado em mesa branca (Kardecismo) por Ormelindo Bardasson e Rita Paulino do Valle Bardasson.
Após o casamento foi batizado na Igreja Católica por Fausto F. Espinosa e sua esposa Maria; casou-se, na cidade de Londrina, aos 10 de maio de 1975 com Aparecida Rosa, nascida aos 16 de janeiro de 1953, filha de Geraldo Rosa e Ana Maria de Jesus.
Tiveram:

5.1 Ricardo Rosa Barbosa, que nasceu, em Londrina, aos 12 de março de 1979.

5.2 Cary Cristina Barbosa, que nasceu, em Londrina, aos 20 de outubro de 1982.

 

4.3 Darli Barbosa, nascido aos 6 de maio de 1958, às 6 horas, nas imediações da Vila Marízia e Vila Yara (Av. Brasília - Br 369), no Município de Londrina (livro A-51, fls. 276, termo 70.547, do 1º Ofício). Não foi batizado na Igreja Católica, mas sim pelo Kardecismo, por João Batista do Valle e Maria Bardasson do Valle. Crismado aos 24 de maio de 1964 na Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, na Cidade de Colorado, sendo padrinho o Sr. Antônio Rosseto e celebrante Dom Geraldo Fernandes (livro 2, fls. 84, termo 3.282). Fez a primeira comunhão em 1972 na Igreja Nossa Senhora de Fátima, em Londrina.
Darli Barbosa, já vivia maritalmente com Maria Aparecida Perez desde 27 de junho de 1984, vindo a se casar, em Londrina, no civil, aos 22 de abril de 2000 (livro B-123, fls. 243, termo 27.740, do 1º Ofício). Ela nasceu aos 25 de setembro de 1952 (registrado como tendo nascido no dia 7), filha de Miguel Peres Filho e Ercília Zontini (livro A-33, fls. 558, termo 30.992, do 1º Ofício).
Darli estudou o início do primeiro ano primário (1966) no Grupo de Água das Pedras, em Colorado, com a professora Leonice Rosseto. Concluiu todos os estudos em Londrina, do primeiro ao terceiro ano primário, no Grupo Escolar da Vila Yara, atual João Sampaio, (1966/1969), com as professoras Maria de Lourdes N. Silva (1º ano), Shuko Kamita, (2º ano), Débora Meiry Bruder e Tereza Edith Miranda (3º ano). O quarto ano primário, cursado no Grupo Escolar João XXIII, no Jardim Bandeirante (1970), com as professoras Suzelei e Darlene; da quinta à sexta série, no Colégio Antônio de Moraes Barro, no Jardim Bandeirantes (1971/1972); da sétima à oitava série, no Colégio Estadual Marcelino Champagnat (1973/1974), do primeiro ao terceiro ano do segundo grau - curso profissionalizante de Tradutor e Intérprete da Língua Inglesa -, no Instituto Estadual de Educação de Londrina – IEEL (1975/1977); o curso superior – Direito – na Universidade Estadual de Londrina (1979/1983).
Por curiosidade registra-se que João Sampaio foi o Advogado da Companhia de Terras Norte do Paraná – CTNP, na organização, aquisição terras (546.078 alqueires, equivalente a 13.166 Km2.) do Governo do Estado (Caetano Munhoz da Rocha) e colonização do Norte do Paraná, a partir de 1930, (iniciando-se em Londrina, passando por Maringá, Cianorte indo até Umuarama); o nome à Londrina foi dada por sugestão dele. Antônio de Moraes Barros foi o primeiro Presidente da CTNP.
Sobre o nome Darli, conta seu pai que foi uma homenagem que fez a um médico que ele admirava muito, o Dr. Darli Veras, médico da fazenda Variante, em Porecatu. Ele sempre atendia a família e certa vez dona Eduviges estava passando muito mal e o marido saiu à procura do Dr. Darli Veras. Disseram que ele estava no cinema. Luiz Barbosa foi até o cinema e mandou chamá-lo. Ao ouvir Luiz falar sobre a situação da esposa, ele abandonou a sessão de cinema e foi até seu consultório para atendê-la. Luiz, então, prometeu que o seu próximo filho iria se chamar Darli.
No campo profissional Darli começou a trabalhar ainda criança, com 11 anos já recolhia papel na rua para juntar economias e não mais precisar de recursos financeiros do pai, quer para a compra de roupas ou de material escolar. Seu primeiro emprego com carteira assinada foi como auxiliar de escritório, cobrador e office boy num depósito de material para construções (Mello Materiais para Construção Ltda), de 6 de novembro de 1973 a 1º de fevereiro de 1975. Depois trabalhou como auxiliar de contabilidade na Cia. de Automóveis Mayrink Góes, de 1º de outubro de 1975 a 24 de abril de 1981. A seguir, ingressou, como auxiliar de escritório, na Caixa Econômica Federal, aos 28 de abril de 1981, ascendendo ao cargo de Advogado a partir de 27 de junho de 1984.
Pais de:

5.1 Michele Perez Barbosa, nasceu, em Curitiba, na Maternidade Nossa Senhora de Fátima, aos 6 de maio de 1987 (livro A-118, fls. 552, termo 82.152, do 3º Ofício).

 

4.4 Dirce Barbosa, nascida aos 5 de agosto de 1960, na Chácara de Antônio Coelho, Vila Marízia, no Município e Comarca de Londrina (livro A-59, fls. 200, termo 97.841, do 1º Ofício) e batizada na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, da Vila Casoni, Londrina, Paraná, por José Enoch Campos e Zilda Bardasson Campos, aos 4 de março de 1962 (livro 2, fls. 46, Termo 454), pela Pe. Dio Monchelato.
Desde 1982 vive maritalmente com Edson Vítor Santini, nascido aos 6 de setembro de 1958, filho de Mário Santini e Elisa Santini.
Pais de:

5.1 Pâmela Marcela Barbosa Santini, nascida em Londrina, aos 2 de março de 1983. Vive maritalmente com Renato Bille Alcântara Moreira.

6.1 Nicolas Barbosa Alcântara Moreira, nascido aos 16 de abril de 2003.

 

5.2 Amanda Paola Barbosa Santini nascida, em Londrina aos 1° de julho de 1991. É costureira.

 

4.5 Deomar Bardasson Barbosa, nasceu aos 22 de outubro de 1961 na Fazenda de Antônio Romeiro, Água das Pedras, no Município de Colorado, PR (livro A-6, fls. 270-vº, termo 7.079) e foi batizado na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, da Vila Casoni, Londrina, Paraná, por João Ruggila e Maria Atílio Ruggila, aos 4 de março de 1962 (livro 2, fls. 46, Termo 453), pelo Pe. Dio Monchelato.

4.6 Luiz Barbosa Filho, nasceu aos 10 de maio de 1963 na Fazenda de Antônio Romeiro, Água das Pedras, no Município de Colorado, PR (livro A-8, fls. 213, termo 8.849) e foi batizado por João e Dolores Romeiro.
Casou-se, em Sertanópolis (PR), aos 23 de dezembro de 1983, com Vanilda de Souza Martins, filha de Mário de Souza Martins e Dirce Leandro Martins (livro B-33, fls. 159, termo 472).
O casal teve:

5.1 Jeinnifer Juliany Martins Barbosa, nascida, em de Londrina, aos 11 de abril de 1984 (livro A-40, fls. 265, termo 30.566, do 2º Ofício).

5.2 Kethleen Katherine Martins Barbosa, nascida, em São Paulo (SP), aos 13 de abril de 1990 (livro A-104, fls. 224vº, termo 107.802, do 21º Cartório - Saúde). Ela gosta muito de cantar.

 

4.7 Ernesto Bardasson Barbosa, nasceu aos 18 de setembro de 1964 no sítio de Augusto Rosseto, Água das Pedras, no Município de Colorado (livro A-9, fls. 297, termo 10.395) e foi batizado aos 28 de fevereiro de 1965 na Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, na cidade de Colorado por Osvaldo Segati e Helena Segati, oficiou a cerimônia o Pe. Pedro Nasevícius (livro 5, fls. 335, Termo 124).
Casou-se, em Londrina/PR, aos 20 de setembro de 1997, com Eliete Siqueira, nascida aos 13 de março de 1965, filha de Geraldo Siqueira e Rosa da Silva Siqueira.
Ernesto é eletricista.
O casal tem:

5.1 Mariana Siqueira Barbosa, nascida em Cambé aos 13 de fevereiro de 2000.

5.2 Leonardo Siqueira Barbosa, nascido em Cambé aos 20 de julho de 2001.

5.3 Isadora Siqueira Barbosa, nascida em Cambé aos 23 de agosto de 2003.

 

4.8 Miguel Barbosa, nasceu aos 25 de fevereiro de 1966 no sítio de Augusto Rosseto, Água das Pedras, no Município de Colorado (livro A-11, fls. 23-vº, termo 11698) e foi batizado aos 24 de abril de 1966 pelo Pe. Pedro Nasevícius na Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, na cidade de Colorado, diante de José Farias e Deolinda Guimarães (livro 06, fls. 158vº, Termo 282).
Casou-se, em São Paulo (SP), em 1986, com Giane Elias de Moraes Lima, filha de Benedito Lúcio de Lima e Maria Elias de Moraes (livro B-78, fls. 273, termo 23.219, do 21º Cartório - Saúde).
Miguel faleceu aos 24 de março de 1994, em São Paulo (SP), com 28 anos de idade, vítima de hemorragia interna aguda traumática, provocada por agente perfuro contundente (tiro de arma de fogo), tendo sido sepultado no Cemitério de Itapecerica da Serra (SP) (livro A-133, fls. 299vº, termo 87.123, do 29º Subdistrio - Santo Amaro) e, posteriormente, seus restos mortais foram trasladados para o Cemitério da Saudade em Londrina (Sepultura 51 da Quadra 117).
Deles vieram:

5.1 Bruno Elias Lima Barbosa, nascido em São Paulo, aos 25 de abril de 1987 (livro A-147, fls. 182, termo 89.466, do 2º Subdistrito - Liberdade).

5.2 Íkaro Moraes Barboza, nascido, em São Paulo aos 28 de fevereiro de 1989 (livro A-166, fls. 200vº, termo 100.865, do 2º Subdistrito - Liberdade).

 

4.9 Valdecir Bardasson Barbosa, nasceu aos 6 de fevereiro de 1968 na chácara de Antônio Coelho, Vila Marízia, no Município e Comarca de Londrina/PR (livro A-93, fls. 42, termo 137.920, do 1º Ofício) e foi batizado aos 15 de setembro de 1968 na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, da Vila Casoni, Londrina, Paraná, por Alcides e Ivone Rosseto,(livro 03, fls. 236, Termo 1179), pelo Pe. Francisco Gozzi.
Casou-se, na mesma Paróquia, aos 7 de maio de 1994, com Kátia Valéria de Souza, nascida aos 9 de outubro de 1975, filha de Irineu Vieira de Souza e Maria Aparecida de Souza.
Ele é comerciante (proprietário de padaria), mas gosta de filmagens
O casal teve:

5.1 Wellington Luiz de Souza Barbosa, nascido no Rio de Janeiro (RJ), aos 20 de abril de 1995.

5.2 Alisson Gabriel de Souza Barbosa, nascido em Londrina, aos 7 de junho de 2002.

 

4.10 Waldir Barbosa, nasceu aos 30 de abril de 1970, à época morava na Rua Serra do Caparaó, 180, Jardim Bandeirantes, no Município e Comarca de Londrina/PR (livro A-103, fls. 440, termo 150.716, do 1º Ofício) e foi batizado na Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, na Cidade de Colorado/PR, por Antônio Marques Rodrigues e Jorgina Dornelas de Freitas, aos 11 de outubro de 1970 (livro 08, fls. 84, Termo 499). É arquiteto.

4.11 Mônica Bardasson Barbosa, que nasceu aos 9 de julho de 1972 na chácara de Alcides Romeiro, Vila Marízia, no Município e Comarca de Londrina/PR (livro A-112, fls. 111vº, termo 161080, do 1º Ofício) e foi batizada na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, da Vila Casoni, Londrina, Paraná, por João Fabiano e Maria Assunta Fabiano, aos 19 de novembro de 1972 (livro 04, fls. 72, Termo 712), pelo Pe. Dante Volpini. Faleceu em 1973, em Londrina, com 10 meses de idade, vítima de meningite, sendo sepultada no Cemitério Pe. Anchieta.

4.12 Renata Bardasson Barbosa, nasceu ao 1º de julho de 1974, onde ainda moram seus pais, na Rua Capitão João Busse, 461, Jardim Califórnia, no Município e Comarca de Londrina (livro A-119, fls. 198, termo 169.828, do 1º Ofício). Foi batizada na Paróquia Nossa Senhora da Glória, do Parque Ouro Verde, Londrina, Paraná, por Josino Alves e Petrina Pereira Alves, aos 12 de janeiro de 1975 (livro 01, fls. 45-verso, Termo 456). Casou-se aos 4 de julho de 1998, com Anderson Fabrício Gonçalves, nascido aos 2 de março de 1972, filho de Dorival Gonçalves e Elenir Messias de Lima.

 

3.9 Maria Vale Bardasson, nasceu aos 18 de novembro de 1940 na Fazenda São Caetano, Distrito de Visconde de Imbé, Município e Comarca de Trajano de Morais (RJ) (livro A-17, fls. 86vº, termo 1017, do 2º Distrito). Foi batizada aos 13 de maio de 1941, indicando como tendo nascido aos 18 de agosto de 1940 - Lv 27, fls. 56, termo 231, da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus de Trajano de Morais
Tinha os olhos azuis.
Ela se casou aos 5 de março de 1958, na cidade de Porecatu (PR), com João Batista do Valle (irmão de sua cunhada Rita Paulina do Valle).
Maria faleceu em Londrina, aos 22 de julho de 1989, vítima de atropelamento. Foi sepultada no Cemitério da Saudade (Sepultura 46 da Quadra 45).
O casal teve:

4.1 Maria Helena, que nasceu 1960 e morreu aos 8 meses de idade.

4.2 Israel, nasceu em Londrina aos 21 de setembro de 1961.

4.3 Laércio, o qual nasceu em Londrina aos 5 de janeiro de 1963. Fotógrafo profissional.

4.4 Osmar, que nasceu em Londrina aos 13 de abril de 1965.

4.5 Paulo, que nasceu em Londrina aos 4 de novembro de 1967.

 

3.10 Mariano Vale Bardasson, nasceu aos 18 de setembro de 1942 na Fazenda São Caetano, Distrito de Visconde de Imbé, Município e Comarca de Trajano de Morais (RJ) (livro A-17, fls. 3, termo 780, do 2º Distrito). Foi batizado aos 14 de junho de 1943, apontando como tendo nascido aos 18 de novembro de 1942, Padrinhos Mário Victor e Ermelinda Bardasson - Lv 29, fls. 192, termo 169, termo 315, da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus de Trajano de Morais).
Casou-se em 1963 na cidade de Florestópolis (PR) com Irene da Cruz, alagoana, irmã de Edith da Cruz, casada com Ernesto Valle Bardasson.
O casal gerou:

4.1 Lúcia, que mora na Itália desde 1976.

4.2 Luzinete, que também mora na Itália desde 1976.

4.3 Loremar (Lole).

4.4 Isanete (Kika), que mora na Itália desde 1980.

4.5 Márcia.

4.6 Márcio.

4.7 Regina, que nasceu aos 21 de janeiro de 1975.

 

3.10 (bis) Depois do falecimento de Irene, por enfarte, ocorrido em Londrina, aos 11 de novembro de 1994 (livro C-62, fls. 292Vº, termo 24.675, do 1º Ofício), Mariano Bardasson se casou no dia 2 de setembro de 1995 com Sheila Alves Lisboa.
Desse segundo casamento ficaram os filhos:

4.8 Milene.

4.9 Marcelo.

 

3.11 Malvina Vale Bardasson, nasceu aos 07 de dezembro de 1943 na Fazenda São Caetano, Distrito de Visconde de Imbé, Município e Comarca de Trajano de Morais (RJ) (livro A-17, fls. 47, termo 905, do 2º Distrito), foi batizada aos 8 de setembro de 1944, apontando como tendo nascido aos 8 de setembro de 1943, Padrinhos Moacyr Madureira e Dinah Mello - Lv 31, fls. 11, termo 424, da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus de Trajano de Morais.
Ainda solteira Malvina teve um filho com Olival da Cruz (irmão de suas cunhada Irene e Edith), o qual, entretanto, ao nascer foi entregue para adoção.
Malvina depois se casou a 10 de junho de 1960, na cidade de Ibiporã (PR), com José Benedito Moreira.
Deles vieram:

4.1 Joel.

4.2 Lucilene, que faleceu ainda criança.

4.3 Lucinéia.

4.4 Ednéia.

4.5 Miguel.

4.6 Ezequiel.

 

3.12 Sebastião Vale Bardasson, nasceu aos 26 de fevereiro de 1946 na Fazenda São Caetano, Distrito de Visconde de Imbé, Município e Comarca de Trajano de Morais (livro A-17, fls. 208, termo 1382, do 2º Distrito), foi batizado aos 13 de maio de 1947, Padrinhos Percílio Pereira e Maria Sabina - Lv 33, fls. 67, termo 185, da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus de Trajano de Morais.
Casou-se na cidade de Colorado (PR) aos 21 de outubro de 1967 com Lourdes Marques Rodrigues.
Pais de:

4.1 Paulo Sérgio, que nasceu em Londrina em 1968.

4.2 Aguinaldo Aparecido, nascido em Arapongas em 1970.

4.3 Júlio César, que nasceu em Londrina em 1972.

4.4 Simone, que nasceu em Londrina em 1975.

 

3.13 Zilda Vale Bardasson, nasceu aos 6 de abril de 1947 na Fazenda São Caetano, Distrito de Visconde de Imbé, Município e Comarca de Trajano de Morais (RJ) (livro A-17, fls. 251, termo 1514, do 2º Distrito), foi batizada aos 13 de maio de 1947, Padrinhos Manoel Machado de Mello e Josefa Xisto - Lv 33, fls. 66, termo 177, da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus de Trajano de Morais.
Casou-se aos 28 de fevereiro de 1962 com José Enoch Campos, nascido aos 4 de dezembro de 1928, filho de Enoch Severino Campos e Virgínia Parreira Campos (livro B-17, fls. 162, Termo 4.875, do Município de Ibiporã/PR) e poucos anos depois o abandonou, fugindo com Gérson da Silva, um artista de circo.
Com Gérson ela teve:

4.1 Edi Augusto da Silva Barbosa, nascido aos 31 de março de 1964 (livro A-03, fls. 42-vº, Termo 2.167, do Distrito de Paiquerê, Londrina/PR).

4.2 Silvano Augusto da Silva Barbosa, nascido aos 16 de junho de 1966 (livro A-03, fls. 43, Termo 2.168, do Distrito de Paiquerê, Londrina/PR)

 

3.13 (bis) Gerson viajou com o circo e como não retornava, o pai dela a obrigou a fazer vida com Cândido Ferreira, com quem fez uma longa e boa vida conjugal.
O novo casal teve:

4.3 Rubens.

4.4 Romildo.

4.5 Armindo.

4.6 Arlindo.

4.7 Josias.

4.7 Izaias.

4.9 Ezequias.

4.10 Lúcia, que faleceu ainda recém nascida.

4.11 Ananias.

 

3.14 Leandro, falecido ainda criança.

3.15 Mariazinha, falecida ainda criança.

 

2.4 Maria Bardasson, apelidada de Mariota, nasceu aos 28 de fevereiro de 1903, no Distrito de Visconde de Imbé, Município e Comarca de Trajano de Morais (RJ) (livro A-8, fls. 42v, termo 26, do 2º Distrito), casou-se com João Tavares (irmão de Lucita Tavares, esposa de Sottel Valle e de Laura, esposa de Alcides Valle).
Mariota, era, fisicamente, muito parecida com seu irmão Ernesto. Ela faleceu no Município de São Gonçalo (RJ).
Eles tiveram:

3.1 João.

3.2 Laura.

3.3 Zenir, nascida aos 19 de dezembro de 1933, foi batizada aos 30 de janeiro de 1937, apontando como tendo nascido aos 30 de dezembro de 1933, Padrinhos Ernesto Bardasson e Laura Bardasson/Dedê - Lv 22, termo 10, da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus de Trajano de Morais, casada com Simião Carvalho de Sá, que, por sua vez, nasceu aos 3 de março de 1924 e faleceu aos 14 de agosto de 2002.

3.4 Mussoline.

3.5 Filadelpho.

3.6 Eurídices (Ídi).

3.7 Maria.

 

2.5 Angelina Bardasson, apelidada de Ína, nasceu aos 21 de julho de 1905, no Distrito de Visconde de Imbé, cidade e Comarca de Trajano de Morais (RJ) (livro A-8, fls. 164, termo 101, do 2º Distrito) e foi batizada aos 2 de novembro de 1905 na Freguesia de São Francisco de Paula, por Aristodemo Bardasson e Maria Piccoli, sendo que o livro onde consta o seu assento de batismo encontra-se atualmente na Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, de Trajano de Morais (RJ) (livro 9, fls. 44). Angelina gostava muito de baile e diz-se que morreu num salão de dança.
Segundo Eraldo Valle, seu pai Sottel Valle teve um filho, fora do casamento, com Angelina Bardasson:

3.1 José.

 

2.5 (bis) Angelina se casou com Bento Ribeiro. Ela faleceu no Município de São Gonçalo (RJ).

Pais de:

3.2 João.

3.3 Vanja.

3.4 Nilza.

3.5 Natalina.

3.6 Juracy.

3.7 Anita.

 

2.6 Pedro Bardasson, nasceu aos 3 de novembro de 1907, às 3 horas, no Distrito de Visconde de Imbé, Município e Comarca de Trajano de Morais (RJ) (livro A-9, fls. 71v, do 2º Distrito) e faleceu ainda criança.

2.7 Josepina Bardasson (teria sido batizada com o nome de Laura), apelidada de Dedê, nasceu aos 23 de fevereiro de 1910, no Distrito de Visconde de Imbé, Município e Comarca de Trajano de Morais (RJ) (livro A-9, fls. 151, termo 21, do 2º Distrito). Casou-se no mesmo Distrito, aos 30 de junho de 1935 com seu primo Antônio Bardasson, filho de Ricardo (livro B-5, fls. 41, 2º Distrito).
Josefina faleceu aos 20 de fevereiro de 1971 e encontra-se sepultada no Cemitério de São Francisco de Paula (Sepultura 129).
Desse casamento procederam:

3.1 Ayone (ou Arione), que nasceu aos 26 de dezembro de 1937.

3.2 Clara.

3.3 Ana Maria.

3.4 Maria Ana, gêmea da anterior.

3.5 Teresa.

3.6 Francisco.

3.7 Sebastião.

3.8 Laura.

 

2.8 Francisca, que nasceu aos 12 de fevereiro de 1913, no Distrito de Visconde de Imbé, Município e Comarca de Trajano e Morais e foi batizada aos 13 de junho de 1913 na Freguesia de São Francisco de Paula, padrinhos Guilherme Gomes e Lucia Francisca (Lv. 11, fls. 4)

2.9 Antônio, nasceu aos 6 de janeiro de 1916, no Distrito de Visconde de Imbé, Município e Comarca de Trajano e Morais (RJ) e foi batizado aos 24 de junho de 1916 na Capela de São João Batista - Freguesia de São Francisco de Paula, por José Madureira de Campos e Santa Cecília, sendo o celebrante o Pe. Januário Laino, sendo que o livro onde consta o seu assento de batismo encontra-se atualmente na Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, de Trajano de Morais (RJ) (livro 12, fls. 16).
Casou-se no Distrito de Ponte da Grama, aos 25 de janeiro de 1938 com Mariana Izidoria (livro B-6, fls. 55/56, termo 184, do 4º Distrito).
Ele faleceu num acidente de caminhão, aos 17 de fevereiro de 1960, no Óleo (Distrito de Glicério, Município e Comarca de Macaé, RJ) e encontra-se sepultado no Cemitério de Óleo, Distrito de Glicério, Município e Comarca de Macaé (livro C-05, fls. 14, termo 2.588, do 7º Distrito de Macaé).
Desse consórcio vieram:

3.1 Ari, nascido aos 27 de fevereiro de 1940, batizado aos 24 de junho de 1940, Padrinhos José Correa Custódio e Amélia Maria Custódio - Lv 26, fls. 46, termo 296, da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus de Trajano de Morais.

3.2 Adir.

 

1.1 (bis) Antônio Bardasson teve ainda um outro filho com uma pessoa de nome Lúcia, com quem enamorou antes de passar a conviver com Ana Maria da Conceição (Ana das Chagas Madureira Campos).

2.10 Albino, criado até a sua adolescência pelo tio Ângelo.

 

1.2 Riccardo Giovanni Bertazzoni nasceu na comune de Minerbe, Província de Verona, aos 3 de novembro de 1873 tendo sido batizado no dia 16 de novembro de 1873 na Paróquia S. Lorenzo daquela mesma comune (Livro de Registro de Batismo sob nº 80/2541, página 259). Teve lavrado o seu assento de nascimento junto a Prefeitura (Ufficio Stato Civelie) de Minerbe aos 3 de novembro de 1873, sob nº 120.
Riccardo Giovanni Bertazzoni adotou o nome de Ricardo Bardasson, que passou a ser grafado nos assentos de seus descendentes.
Dos quatro filhos de José Bardasson e Maria Piccoli, Ricardo foi o primeiro a se casar, no dia 19 de agosto de 1893 no Distrito de Euclidelândia, Município de Cantagalo (RJ) (livro B-01, termo 20, fls. 129Vº/130º, do 3º Distrito) com Maria Tuon, também italiana, natural da Província de Treviso, filha de Tuon Florindo e Aricia Antônia.
Ricardo já era viúvo quando faleceu, vítima de embolia cerebral, na Fazenda São Bento, Distrito de Visconde de Imbé, Município de Trajano de Morais, aos 28 de julho de 1925 (livro C-5, termo 44, fls. 91vº, do 2º Distrito), com 51 anos de idade, tendo sido sepultado no Cemitério de São Francisco de Paula (Sepultura 75).
Deles vieram:

2.1 João José Bardasson, havido antes do casamento dos pais e nascido aos 23 de julho de 1893 na Fazenda Vargêa, Distrito de Euclidelândia, no Município de Cantagalo (RJ), registrado como João Juséppe Barthasone (livro A-5, termo 186, fls. 138vº/139, do 3º Distrito).
Casou-se no Distrito de Visconde de Imbé (livro B-4, fls. 45, 2º Distrito), aos 5 de abril de 1913, com Arelia Belloto, italiana, filha de Belloto José e Celeste Tuon, faleceu ao 1º de abril de 1959.
Deixaram:

3.1 Francisca, que nasceu aos 18 de março de 1914.

3.2 Maria, que nasceu aos 21 de maio de 1915 e foi batizada aos 20 de outubro de 1915

3.3 Carmelinda, batizada em São Francisco de Paula aos 14 de julho de 1917 (Liv. 12, fls. 78) e casada com José Beraldino.

3.4 João Bardasson Filho, que nasceu na Freguesia de São Francisco de Paula aos 20 de janeiro de 1918, onde foi batizado aos 24 de abril de 1919 (Liv. 12, fls. 54).

3.5 Maria Amélia, que faleceu em Visconde de Imbé aos 23 de março de 1957 com 37 anos de idade.

3.6 Otacílio, que faleceu em 1990.

3.7 Otacília, que nasceu em 1930, casou-se com João Ribeiro.

3.8 Ilídio, casado com Efigênia e falecido em maio de 2000.

3.9 Aurélio, nascido em 1921.

3.10 Liberino, que faleceu em 2001.

3.11 Ricardina, casada com Sebastião Bardasson, filho de Ângelo Bardasson, tio de seu pai. Ela faleceu no ano de 2002.

3.12 Zerilda, que se casou-se com José de Souza Campos.

3.13 Elinto, nascido a 31 de março de 1935. Conta-se que foi registrado inicialmente com o nome de Mussolini e depois, com a Guerra, teve seu nome mudado. Tinha o apelido de Russo e faleceu em 2000.

 

2.2 Georgeffina Olivia, nascida aos 27 de dezembro de 1902 no Distrito de Visconde de Imbé, 2º Distrito do Município de Trajano e Morais (RJ). Casou-se Thomas Garcia aos 28 de outubro de 1925 (livro B-05, fls. 67vº, do 2º Distrito).

2.3 Ermelinda, nascida aos 30 de janeiro de 1904 também no Distrito de Visconde de Imbé (livro A-8, fls. 135vº, termo 05, do 2º Distrito), onde foi batizada aos 28 de outubro de 1905 (Lv nº 09, fls. 43). Casou-se com Américo Garcia.

2.4 Antônio, nascido aos 24 de junho de 1908, da mesma forma, no Distrito de Visconde de Imbé, onde foi batizado a 1º de dezembro de 1908 (Lv nº 9, fls. 169). Casou-se no mesmo Distrito, aos 30 de junho de 1935 com sua prima Josepina Bardasson, filha de Antônio Bardasson (livro B-6, fls. 41, do 2º Distrito). Ele faleceu aos 13 de maio de 1976 (livro C-9, termo 8, fls. 69vº, 2º Distrito).

2.5 Lili Maria, nasceu a 1º de janeiro de 1901 e foi batizada aos 12 de março de 1901.

2.6 Maria, nasceu aos 26 de abril de 1911 e foi batizada aos 13 de junho de 1911.

2.7 Tereza, casou-se com Alfredo da Rosa Garcia.

2.8 Vitório, casou-se com Cecília Garcia.

 

1.3 Agostino Ângelo Bertazzoni nasceu na comune de Bonavigo, também na Província de Verona, aos 12 de julho de 1876 tendo sido batizado no dia 23 de julho de 1876 na Paróquia de Sant’Andrea Apostolo, de Orti , daquela mesma comune. Teve lavrado o seu assento de nascimento junto a Prefeitura (Ufficio Stato Civelie) de Bonavigo no ano de 1876, sob nº 48 Parte 1.
Agostino Ângelo Bertazzoni adotou o nome de Ângelo Bardasson, que passou a ser grafado nos assentos de seus descendentes, também usava o nome de Ângelo Bardasson.
Ângelo casou-se em Visconde de Imbé, aos 15 de agosto de 1908 com Antônia Pori, também italiana, filha de Antônio Pori e Regina Tuon (livro B-3, termo 69, fls. 163vº, do 2º Distrito); no mesmo dia, mês e ano contraíram matrimônio religioso, na então Igreja Matriz de São Francisco de Paula, tendo como padrinhos José Tuon e João Ventura e celebrante o Pe. João Baptista Spinelli, sendo que o livro onde consta o seu assento de matrimônio encontra-se na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, Trajano de Morais (RJ) (livro 4, fls. 84).
Ângelo Bardasson por volta de 1924 deixou a Fazenda Bonança, em Visconde de Imbé, e foi morar com esposa e filhos em uma propriedade que adquiriu em Cabeceira do Valão do Barro, Município de São Sebastião do Alto (RJ). Lá permaneceu até a sua morte, ocorrida de causa natural, aos 21 de agosto de 1943 (livro C-6, termo 237, fls. 82, do 2º Distrito), com 67 (sessenta e sete) anos de idade, tendo sepultado no cemitério dessa vila, Distrito de Valão do Barro, Município e Comarca de São Sebastião do Alto (RJ).
Tiveram muitos filhos, os primeiros nascidos no Distrito de Visconde de Imbé e o último em Valão do Barro, Município de São Sebastião do Alto (RJ):

2.1 Maria Basília

2.2 Leocádia, nasceu as 22 de outubro de 1910 e foi batizada aos 2 de fevereiro de 1911.

2.3 José, que nasceu aos 27 de janeiro de 1913, em Visconde de Imbé (livro A-10, fls. 79, termo 173, do 2º Distrito) e foi batizado aos 16 de março de 1913.

2.4 Pecury, que nasceu aos 21 de outubro de 1914, em Visconde de Imbé, onde foi batizado aos 20 de janeiro de 1915 com o nome de Antônio (Liv. 11, fls. 89).

2.5 João, nascido aos 10 de outubro de 1916, em Visconde de Imbé (livro A-10, fls. 166vº/167, do 2º Distrito).

2.6 Antônia, nascida aos 30 de julho de 1918, em Visconde de Imbé (livro A-11, fls. 13vº, termos 20, do 2º Distrito), foi batizada aos 10 de outubro de 1918, indicando como tendo nascido aos 30 de novembro de 1917 – Lv. 12 fls. 39.

2.7 Ângelo, que nasceu aos 15 de dezembro de 1920, em Visconde de Imbé (livro A-11, fls. 92vº, do 2º Distrito) e faleceu no mês de julho de 2002, no Distrito de Valão do Barro, município de São Sebastião do Alto (RJ).

2.8 Sebastião.

2.9 Regina Luecriada, falecida em 2000.

2.10 Norato Lucria, gêmeo de Regina nascidos em Visconde de Imbé aos 16 de fevereiro de 1923 (livro A-12, fls. 46, termos 9 e 10, do 2º Distrito).

2.11 Luis, nascido em Valão do Barro.

      

1.4 Aristodemo Bertazzoni nasceu na comune de Bonavigo, Província de Verona, aos 27 de outubro de 1884 tendo sido batizado no dia 16 de novembro de 1884 na Paróquia de Sant’Andrea Apostolo, de Orti, daquela mesma comune.
Aristodemo Bertazzoni adotou o nome de Aristodeme e Aristodemo Bardasson.
Aristodeme não se casou, tendo falecido, em Visconde de Imbé, vítima de congestão celebral, aos 12 de julho de 1919 (livro C-04, fls. 51vº, do 2º Distrito), com 34 (trinta e quatro) anos de idade. Conta-se que Aristodeme dormia em um quarto sozinho e que seu corpo só foi encontrado no dia seguinte ao de sua morte, sendo que a sua remoção foi muito difícil, pois era muito alto e pesado.

Retornar para Genealogias e Artigos



Criado e administrado por Marco Polo T. Dutra P. Silva

® Site registrado na Biblioteca Nacional desde 2003. A reprodução de partes de artigo é permitida desde que informado o título dele, seu autor e o endereço da página web correspondente.