Pedro Gomes foi casado com Antônia Gomes Godinho.
Moravam em São Gonçalo (RJ).
Pais de (VTM, vol. II, p. 39):
1.1 Maria Gomes de Oliveira, nascida em São Gonçalo do recôncavo do Rio de Janeiro e casada com Francisco de Souza Lima, nascido na freguesia de São Salvador de Sobrosa, Vila Real, arcebispado de Braga, filho de Domingos Fernandes e Maria de Souza.
Moravam em Ouro Branco no ano de 1730. Dali foram para Itaverava, onde já viviam em 1758, como se declara no assento de casamento da filha Rosa.
Ela morreu em Itaverava em 19 de outubro de 1782, viúva, e foi sepultada na capela de Catas Altas (MG08.C3, 38).
No estudo desta família tivemos as notáveis contribuições de Joberto Miranda Rodrigues (identificado no texto como JM), de Cristiano João dos Reis Milagres de Paula (assinalado como CJ) e de Avelina Maria Noronha de Almeida (abreviadamente, AA), descendentes de ramos aqui tratados e ativos participantes do grupo de discussão Gen-Minas, de onde extraímos as informações que eles passaram por e-mail àquele grupo. Indicamos no texto a data de tais mensagens eletrônicas.
Para esta família, é interessante também consultar o site Família MILAGRES, mantido por Joberto Miranda Rodrigues (vide a página Outros Sites, nesta Sala de Estudos).
Desta união procederam:
2.1 Eufrásia Maria de Jesus, batizada na matriz de Santo Antônio de Ouro Branco em 11 de novembro de 1730 (MG09.A2, 97v).
Ela foi casada em no dia 19 de fevereiro de 1748 (CJ, em e-mail particular, de 22 out 2010 e JM, em 12nov2012) com Luís Rodrigues Milagres, nascido na freguesia de São Salvador de Cambeses, termo da vila de Monção, filho de Antônio Rodrigues Milagres e Páscoa Lourença da Silva (ou Páscoa Loureira da Silva).
Tinham a fazenda Boa Vista nas Catas Altas da Noruega.
Vide também o site http://origem.biz/ver_cadastro1.asp?id=1426.
Pais de 11 ou 12 filhos:
3.1 capitão Luís Rodrigues Milagres, nascido em julho ou agosto de 1759 e batizado na matriz de São Gonçalo das Catas Altas da Noruega a 17 de agosto de 1749 (RODRIGUES MILAGRES, ibidem).
Casou-se com Antônia Angélica da Anunciação, madrinha em 1815 em Ouro Branco ao lado do cap. Antônio Pedro de Azevedo, ambos ditos moradores em Itaverava.
Era proprietário da fazenda do Pau Grande, nas Catas Altas da Noruega. Ele faleceu em 1819. Nomeou seu sobrinho barão de Pouso Alegre como seu herdeiro universal (MILAGRES DE PAULA, e-mail de 23 jun 2010 à Gen-Minas).
Pelos anos 1800, ele era juiz ordinário em Queluz. (MILAGRES DE PAULA, 22 out 2010) diz que foi também juiz de órfãos na mesma localidade e vereador em três legislaturas. Não deixaram filhos.
A viúva depois se casou com Luís Nunes de Carvalho, sobrinho do primeiro marido, filho do guarda mor José Nunes de Carvalho e Teresa Maria de Jesus. Vide adiante.
3.2 Ana Maria Milagres, batizada na matriz de São Gonçalo das Catas Altas da Noruega a 5 de março de 1752 (CJ, 12nov2011).
Casou-de em primeiras núpcias com o capitão Caetano José Rodrigues. Depois, em 20 de junho de 1784, na ermida de N. Sra. da Conceição, na fazenda do guarda mor José Nunes de Carvalho, ela passou a segundas bodas com o capitão José de Souza Coelho, viúvo de Maria dos Santos (CJ, ibidem e JM, 12nov2012).
Este segundo marido foi um dos mais ricos fazendeiros da região de Pitangui, onde se estabeleceram.
O segundo casal teve:
4.1 pe. Francisco de Souza Coelho, que deixou filhos naturais. Segundo (JM, 12nov2011), ele foi batizado na capela de N. Sra. da Conceição do Pará, filial de Pitangui, a 6 de outubro de 1789.
4.2 Francisca, batizada na capela de São Caetano do Xopotó a 21 de setembro de 1808 (AA08, 171).
3.3 cap. José Rodrigues Milagres, nascido no dia 18 de dezembro de 1753 e batizado na capela de São Gonçalo de Catas Altas, freguesia de Ouro Branco (livro s/nº, fls. 34v, conforme certidão nos banhos matrimoniais dele).
Habilitou-se em 1774 (JD1, nº 5549) para se casar com Isabel Joana Felizarda, nascida em Senhora de Oliveira, então parte da freguesia de Guarapiranga, e ali batizada a 24 de setembro de 1749 na capela de Mestre de Campo, filha de Gregório Dias Pais e Joana Xavier de Barros. Segundo o inventário de bens do pai, ela teria a idade de 42 anos em 1807.
Ela foi madrinha em Guarapiranga em 1767 (A,135), em 1768 (AA01, 147 1 148v), em 1771, solteira (AA01, 170), em 1772 (AA01, 198).
Ele foi tratado em (VTM, II) como José Rodrigues Pereira Milagres, mas de fato era filho e não neto (como disse o cônego genealogista) de Luís Rodrigues Milagres e Eufrásia Maria de Jesus.
José Rodrigues foi guarda mór e depois sargento mor em Lamim. Em 1805 era capitão da 6a. Cia; de Vila Rica, estacionada em Lamim.
Tiveram as fazendas Boa Vista, nas Catas Altas da Noruega, e São Bento, entre Senhora de Oliveira e Guarapiranga. Herdou em 1819 do irmão Luís a fazenda do Pau Grande, nas mesmas Catas Altas.
Ele testou em 1825 (LA3, 22º, 30v). O inventário de bens dele começou em 1825 (LA1, 1º Ofício, maço 93, nº 1944).
O casal teve:
4.1 Tomás Rodrigues Milagres, casado na catedral de Mariana, depois da Ave Maria, em 12 de junho de 1811 (MG38.C2, 18) com Isabel Cândida da Assunção, viúva do alferes Antônio José Salgado Guimarães, batizada na capela de N. Sra. da Conceição de Pirapetinga a 9 de junho de 1789 (AA02, 166), filha de José da Rocha de Godói e Ana Soares Ferreira.
Casou-se em segundas núpcias, com Maria Carolina de Jesus, filha do cap. José Lopes de Faria.
Moravam em Senhora de Oliveira, na fazenda São Bento.
Ele foi inventariante em 1834 de Juliana Maria de Freitas (LA1, 1º Ofício, maço 148, nº 3103).
Tomás foi padrinho em Senhora de Oliveira em 1817 (AA09, 100).
Tiveram:
5.1 José, batizado na capela de N. Sra. de Oliveira a 24 de outubro de 1814 (AA10, 109v).
5.2 Rita, nascida no dia 20 de dezembro de 1815 e batizado na capela de N. Sra. de Oliveira (AA10, 26).
5.3 Francisco, batizado na capela de N. Sra. de Oliveira no dia 14 de julho de 1818 por Antônio Joaquim Vieira e sua mulher Felícia (AA06, 41).
5.4 (...), batizada na capela de N. Sra. de Oliveira a (17?) de setembro de 1820 (AA09, 102v).
4.2 cap. Francisco Rodrigues Milagres, batizado na capela de São Gonçalo, freguesia de Catas Altas do Mato Dentro, e casado, sendo ele alferes, na capela de Santa Ana do Morro do Chapéu, a 19 de novembro de 1810 (Queluz, 1º, 89v) com Ana Angélica de Santa Rosa, viúva do capitão Francisco de Paula Rodrigues.
Moravam nas Catas Altas da Noruega, onde ela morreu em 10 de fevereiro de 1831 e ele em 26 de julho de 1849, com 70 anos de idade.
Deste matrimônio vieram:
5.1 Porcina Angélica de Santa Rosa, casada com major José Vieira de Carvalho, filho do capitão Francisco Antônio de Carvalho e Cunha e Ana Vieira de Jesus. Vide no tit. CALDAS DE CASTRO.
5.2 Ana Angélica de Santa Rosa, casada com Joaquim Vieira de Carvalho, filho de Francisco Antônio de Carvalho e Cunha e Ana Vieira de Jesus. Com descendência no tit. CALDAS DE CASTRO.
5.3 Maria Angélica Milagres, que morreu solteira em Catas Altas do Mato Dentro e foi sepultada a 25 de janeiro de 1851 na matriz de N. Sra. da Conceição (Cristiano Milagres, e-mail de 18 abr 2010 à GenMinas).
5.4 Joaquim Rodrigues Milagres, batizado na matriz de Itaverava (MG) e casado em Cantagalo no dia 13 de junho de 1844 com Maria José Vieira, filha de Paulo Vieira de Carvalho e Souza e Rita Angélica da Fonseca.
Em 1856 tinham terras nas Cabeceiras do Areias, compradas a Vicente Antônio Ferreira Dias, a José Antônio de Siqueira e a José Joaquim de Araújo (S2, 28º, 40v).
O casal teve:
6.1 Rita, batizada na matriz do Santíssimo Sacramento no dia 12 de outubro de 1845 (RJ03.A7, 83v).
6.2 Luís, batizado na matriz do Santíssimo Sacramento em 6 de maio de 1847 (RJ03.A7, 107v).
6.3 Joaquina Vieira Milagres, casada na matriz de Santa Rita do Rio Negro (5º, fls. 2) com Antônio Paulino de Toledo, filho de Januário de Toledo Piza e Maria Cândida Pereira.
6.4 Joaquim Rodrigues Milagres Júnior, batizado na matriz do Santíssimo Sacramento em 1853 (RJ03.A11) e ali casado em 15 de fevereiro de 1879 (RJ03.B7, 78v) com Maria Amélia Vieira de Carvalho.
Este casal gerou:
7.1 Aureliano, batizado na matriz do Santíssimo Sacramento em 1880 (RJ03.A12, 96).
6.5 - Maria, que foi batizada na matriz do Santíssimo Sacramento em 1854 (RJ03.A11, 2).
6.6 Alfredo Rodrigues Milagres, nascido no Santíssimo Sacramento de Cantagalo e morador em Santa Rita do Rio Negro, quando se casou em Itaocara, após dispensa pelo Vigário Geral, às 4 horas da tarde de 12 de fevereiro de 1887, aos 25 anos de idade (RJ05.C3, 75), com Leontina Angélica de Carvalho, batizada em Cantagalo em 1868 (RJ03.A12, 10), filha de Antônio Vieira de Carvalho e Custódia Angélica de Carvalho.
5.5 José Rodrigues Milagres, já casado com 1849 (Cristiano Milagres, abr2010, ibidem).
5.6 Joaquina Angélica de Santa Rosa, casada em primeiras núpcias com Pedro Ribeiro de Alcântara (Cristiano Milagres, abr2010, ibidem).
Pedro morreu pouco depois de 1849 em Catas Altas da Noruega.
Após 1850 ela foi para Cantagalo e lá se casou com Paulo Vieira de Carvalho e Souza, também viúvo de Rita Angélica da Fonseca, filho de Francisco Antônio de Carvalho e Cunha e Ana Vieira de Jesus. Vide tit. CALDAS DE CASTRO.
Viúva do cap. Paulo, ela se casou com Emídio José de Barros, viúvo de Ana Esméria de Jesus, como vemos no tit. BARROS, em Povoadores e Colonos da Região Serrana Central Fluminense.
O primeiro casal deixou:
6.1 Custódia Angélica Milagres, casada em 1862 em Cantagalo com seu primo Antônio Vieira de Carvalho, filho do major José Vieira de Carvalho e Porcina Angélica de Santa Rosa (Cristiano Milagres, abr2010, ibidem). Com sucessão no tit. CALDAS DE CASTRO.
6.2 Maria, nascida em Catas Altas e batizadoa em 1844 (ou 1847?) na capela de São Gonçalo do Amarante (Cristiano Milagres, abr2010, ibidem).
6.3 Antônio, nascido em Catas Altas a 24 de março (ou agosto?) de 1849 (Cristiano Milagres, abr2010, ibidem).
5.7 Francisco Rodrigues Milagres, nascido em Catas Altas do Mato Dentro e que estava com 22 anos de idade em 1849. Casou-se em Cantagalo com sua sobrinha Francisca Vieira de Carvalho, filha do major José Vieira de Carvalho e Porcina Angélica de Santa Rosa (Cristiano Milagres, abr2010, ibidem).
Deles vieram:
6.1 Antônio, batizado na matriz do Santíssimo Sacramento em 1853 (RJ03.A11, 3).
6.2 Fernando, batizado na matriz do Santíssimo Sacramento em 1855 (RJ03.A11, 27v).
6.3 Francisco, que foi batizado na matriz do Santíssimo Sacramento em 1857 (RJ03.A11, 39).
6.4 Maria, batizada na matriz do Santíssimo Sacramento em 1858 (RJ03.A11, 56v).
6.5 José, batizado na matriz do Santíssimo Sacramento em 1861 (RJ03.A11, 74v).
4.3 Joaquim Rodrigues Milagres, que se mudou em 1833 de Lamin para Ponte Nova, onde se tornou vereador, fazendeiro e comerciante.
4.4 Ana Rosa Rodrigues. Veja também o site http://origem.biz/ver_cadastro1.asp?id=1426.
4.5 Mariana Rodrigues (e-mail particular de Cristiano João, de 20 out 2010).
Mãe de:
5.1 Eufrásia Maria de Jesus.
4.6 Eufrásia Maria de Jesus que testou em 1820 (LA3, 27º, 171v), ano em que começou o inventário dos seus bens (LA1, 2º Ofício, maço 87, nº 1872), sendo inventariante o cap. Francisco Rodrigues Milagres.
Ela foi casada em 1812 nas Catas Altas da Noruega com Francisco José da Rocha (MILAGRES DE PAULA, 22 out 2010), filho do guarda mor Manuel José da Rocha e Maria Luciana Rosa. Com prole mostrada no tit. ROCHA. Eles teriam tido dois filhos, falecidos menores. Eufrásia Maria morreu em 1820.
3.4 Ana Rosa de São José, ou Ana Rosa do Espírito casada com seu primo materno furriel José de Souza Lima, filho de Francisco de Souza Lima e Catarina Maria da Conceição. Com a descendência adiante mostrada.
3.5 padre Caetano Rodrigues Milagres, batizado na capela de São Gonçalo das Catas Altas da Noruega a 27 de dezembro de 1772 (lº s/nº, fls. 40, em JD3, 18/266).
Foi vigário colado das matrizes de São Sebastião e Paulo Moreira. Nesta última morreu em 1841.
3.6 Joaquim Rodrigues Milagres, foi seminarista em Mariana, com os irmão Caetano e Manuel. Estudou também Matemáticas e Direito.
Era residente em Itaverava, nas Catas Altas da Noruega, quando pediou emancipação de idade, para ir estudar em Coimbra Lá se formou em Cânones em 1787.
Mudou-se para Lisboa e ali foi nomeado para juiz de fora no Pará.
Em 1813 consultou a Junta do Comércio para fabricar louça por um processo por ele desenvolvido. Em Lisboa foi diretor da Fábrica Real do Rato entre 1811 e 1817. Também foi proprietário de uma fábrica de faiança.
Todas essas informações gentilmente prestadas em (MILAGRES DE PAULA, 22 outo 2010).
3.7 doutor Manuel Rodrigues Milagres, também seminarista em Mariana e depois, emancipado por sentença real, foi para Coimbra, onde se formou em Cânones em 1786.
Ele morreu solteiro no dia 23 de dezembro de 1788 e foi sepultado na capela de São Gonçalo das Catas Altas (MG08.C3, 131).
3.8 Teresa Maria de Jesus Milagres (MILAGRES DE PAULA, e-mail à Gen-Minas em 13 mar 2010 e e-mail particular de 22 out 2010), casada com o cap. José Nunes de Carvalho.
Eram proprietários de fazenda nas Catas Altas da Noruega. Ele foi depois guarda mor.
Ela faleceu no dia 12 de setembro de 1794 e foi sepultada na capela de São Gonçalo (MG08.C4, 234v). Ele já era finado em 1820, quando o filho Luís se casou.
Tiveram:
4.1 guarda mor Luís Nunes de Carvalho, casado na matriz de Santo Antônio de Itaverava às 10 horas da manhã de 18 de maio de 1820 (MG38.C2, 82) com Antônia Angélica da Anunciação, viúva do capitão Luís Rodrigues Milagres (vide atrás). Para se casarem, foram dispensados do impedimento de afinidade ilícita de 1º grau na linha transversal e afinidade lícita em 2º grau misto ao 1º, além do impedimento de cognação espiritual.
Em 1851 ainda morava em Catas Altas da Noruega, onde foi juiz de paz. De lá foi para Ponte Nova e Abre Campo a Manhuaçu, representando o governo provincial e aí estabeleceu unidades de exploração agrícola com mão de obra indígena.
4.2 Ana Maria de Jesus, batizada na capela de São Gonçalo em 7 de fevereiro de 1793 (MG08.A3, 49) e casada com Luís Rodrigues da Rocha (CJ, 12 nov 2011).
Tiveram:
5.1 Luís Caetano de São José, ermitão de (Páviga?), que deixou testamento (MG01.A5, 50v).
5.2 alferes Luís Rodrigues da Rocha, casado com (...).
Houveram (herdeiras do tio Luís Caetano):
6.1 Teresa.
6.2 Antônia.
6.3 Ana.
6.4 Maria.
6.5 Rita.
4.3 Teresa, batizada na capela de São Gonçalo em (setembro?) de 1794 (MG08.A3, 75).
3.9 Maria da Assunção Milagres, casada com João de Azevedo da Costa Pereira, filho de José da Costa de Oliveira e Eufrásia Maria de Jesus. Tit. PEREIRA DE ARAÚJO.
3.10 Eufrásia Maria de Jesus, casada com o cap. Felisberto da Costa Pereira, filho de José da Costa de Oliveira e Eufrásia Maria de Jesus, que biografamos no tit. PEREIRA DE ARAÚJO.
3.11- Luísa Rodrigues de Jesus, nascida em Catas Altas da Noruega. Ela testou em 1859 e faleceu em Conselheiro Lafaiete em junho desse ano, solteira e sem filhos.
3.12- Quitéria Maria de Jesus que morreu solteira em 29 de janeiro de 1783, com testamento, sem filho (MG08.C3, 39).
2.2 Ana Maria de Jesus, casada com João Miguel, nascido na freguesia de (Fauzeres?), lugar de Ovaia, bispado do Porto, filho de Manuel João e Maria Antônia.
Ela morreu viúva em 4 de maio de 1783 (MG08.C3, 46v). Deixou fazenda no Guarará (com engenho e pilões, comprada ao padre José Moreira Fernandes e a Luzia de Toledo) e fazenda perto do arraial (com bois e escravos, estes por ela alforriados).
Eles geraram :
3.1 Maria, nascida em Ouro Branco no dia 8 de fevereiro de 1745 (AA17, 30v). Faleceu menor.
2.3 Rosa Maria de Jesus, batizada na matriz de Santo Antônio de Ouro Branco no dia 9 de abril de 1739 (AA17, 17).
Foi casada na matriz de N. Sra. do Pilar de Ouro Preto no dia 19 de agosto de 1758 (MG02.B7, 22v) com Francisco de Souza Teixeira, nascido em São Martinho de Sande, bispado do Porto, filho de Miguel de Souza e Maria Teixeira.
Rosa Maria faleceu em 7 de julho de 1788, sem testamento, e foi enterrada na matriz de Santo Antônio de Itaverava (MG08.C3, 113v).
Deste casamento vieram (alguns legatários da tia Ana Maria):
3.1 José de Souza Teixeira.
3.2 Januário de Souza Teixeira.
3.3 Maria Rosa.
3.4 Francisco José de Souza Teixeira, nascido em Itaverava e casado na capela de Santo Amaro, freguesia de Carijós, em 28 de novembro de 1782 (MG18.B1, 172) com Ana Rosa de São José, viúva de João Machado Jorge, filha de Pedro José da Costa e Rosália de Bitencourt.
Eles tiveram:
4.1 Ana, falecida adulta a 23 de dezembro de 1792 (MG08.C4, 214).
4.2 Francisco de Souza Lima, dito filho de Francisco José de Souza LIMA e Ana Rosa.
Dispensado do impedimento duplicado de afinidade ilícita em 1º grau em linha transversal e também em afinidade ilícita em 2º grau na linha transversal, ele se casou na capela do Divino Espírito Santo a 5 de agosto de 1814 (MG38.C2, 42) com Maria Brígida, batizada na capela do Divino Espírito Santo em 19 de agosto de 1793 (MG08.A3, 66v), filha de Antônio José Gonçalves Vieira e Brígida Francisca de Oliveira.
4.3 Maria, batizada na capela de Santa Ana do Morro do Chapéu, freguesia de Queluz, em 1798 (MG08.A1, 22).
4.4 José, batizado na matriz de Santo Antônio em 21 de janeiro de 1798 (MG08.A3, 151).
3.5 Ana Maria de Jesus. madrinha em Itaverava em 1798 (MG08.A3, 153).
2.4 capitão Manuel de Souza Lima, , primeiro testamenteiro de sua irmã Ana Maria.
O capitão casou-se em Itaverava a 6 de fevereiro de 1769 (MIRANDA RODRIGUES, ibidem) com Maria Teresa de Jesus, filha de Manuel Vieira Goulart e Teresa Leonor Coutinho.
Moravam em Itaverava. Em 1785 ele era tenente, quando morreu um escravo seu (MG08.C3, 81v).
Ele já estava morto em 1826.
Deste casamento vieram:
3.1 padre Ângelo de Souza Lima.
3.2 padre Francisco de Souza Lima, batizado na capela de São Gonçalo, freguesia de Itaverava e que testou em Queluz no dia 20 de novembro de 1826, em sua casa na aplicação de Santa Ana do Morro do Chapéu (AC43, 399).
3.3 Genoveva Maria, madrinha de batismo em Catas Altas de Itaverava em 1794 (MG08.A3, 82).
3.4 padre Luís de Souza Lima (JR, 11 jan 2012), habilitado em Mariana em 1803.
Os genealogistas Joberto Miranda Rodrigues e Cristiano João dos Reis Milagres de Paula defendem que ele foi cura na Capela de São Gonçalo da Campanha, onde também vivia sseu irmão padre José.
3.5 padre José de Souza Lima.
3.6 Rosa, falecida em 30 de janeiro de 1806 (MG08.C5, 157).
2.5 Francisco de Souza Lima foi casado com Catarina Maria da Conceição (GenMinas, e-mail de 15 abr 2010) ou, mais comumente, Catarina da Conceição.
Estabeleceram-se no arraial da Espera.
Ele morreu em 24 de setembro de 1801 (LA1, 1º Ofício, maço 151, nº 3171). Deixou 19 escravos, além dos 10 que estavam com os herdeiros, fazenda em Lamim, umas casinhas cobertas de capim e já velhas na aplicação da capela das Mercês, um pouco de gado e, como curiosidade, 6 livros velhos.
Deste casal vieram:
3.1 Ana Maria de Jesus, casada com João Gonçalves Ferreira, filho de Francisco Gonçalves Ferreira e Ana Maria de Jesus. Com a prole vista no tit. GONÇALVES FERREIRA.
3.2 Francisco, que e stava com 42 anos de idade em 1802.
3.3 João, que tinha 41 anos de idade em 1802.
3.4 furriel José de Souza Lima, , que contava 39 anos de idade em 1802. Foi casado com primeiras núpcias com sua prima Ana Rosa de São José, ou Ana Rosa do Espírito Santo, filha de Luís Rodrigues Milagres e Eufrásia Maria de Jesus.
Ela morreu em Rio Espera em 1817, com 60 anos de idade.
O furriel foi depois casado uma segunda vez na capela do Divino Espírito Santo de Lamim em 22 de janeiro de 1821 com Teresa Florinda de São José (MG38.C2, 93v), nascida no dia 15 de julho de 1772 (MG18.A4, 202), filha de Luís de Almeida e Páscoa Maria de Jesus.
No censo de 1831 eles moravam em Dores do Turvo, ele com 80 anos de idade (CJ, 20 out 2011).
O primeiro casal teve:
4.1 Marcelina Angélica de São José, casada com o alferes Manuel Dias Lopes.
Padrinhos na Espera em 1798 (MG08.A3, 172v). Mais tarde ele foi tenente em Itaverava. Possivelmente moraram no Pomba, onde nasceu a filha Maria. Pentavós do conhecido genealogista mineiro Cristiano João.
Pais de:
5.1 cap. Manuel Dias Lopes, nascido na aplicação da capela das Mercês, freguesia do Mártir São Manuel do Rio Pomba.
Casou-se na capela do Divino Espírito Santo de Lamim ao meio-dia de 8 de novembro de 1819 (MG38.C2, 80v) com Genoveva Francisca dos Reis, moradora em Lamim, filha de Manuel da Rocha Reis e Francisca Bárbara da Encarnação.
Um Manuel Dias Lopes de Santa Ana foi dito casado com Joaquina Francisca dos Reis, filha de Silvestre Lopes de Faria e Joaquina Maria dos Reis.
5.2 José Dias Lopes.
5.3 Maria Prudência de São José, casada com Antônio Dias Moreira, filho de Domingos Dias da Costa e Francisca Moreira das Neves. Com descendência no tit. AIRES DE AGUIAR.
5.4 Marcelina Angélica de São José (CJ, 22 out 2010).
5.5 Eusébia Joaquina de São José (ibidem), em homenagem a quem foi nomeado um município na Zona da Mata mineira.
4.2 Quintiliano de Souza Lima foi casado com Clara Maria de Jesus, que estava com 14 anos de idade em 1798 (LA1, 1º Ofício, maço 66, nº 1419), filha de José Bernardes da Silva e Joana Maria de Jesus. Ela foi criada por sua tia Francisca Inácia do Espírito Santo.
Eram moradores em Santo Antônio de Itaverava.
De acordo com o livro "Braz Pires Subsídios para a História de Minas Gerais", de Abel Gomes, houve um Quintiliano de Souza Lima filho do alferes José de Souza Lima, primo de Brás Pires Farinho, e que foi casado com uma neta do mesmo Brás.
A relação dos filhos, com suas idades, pode também ser encontrada no Censo da Conceição do Rio Turvo, Senador Firmino, ano de 1832 (Fundo MP, caixa 3, documento 20).
Pais de:
5.1 Francisca, batizada na matriz de N. Sra. da Conceição de Guarapiranga a 25 de abril de 1804 (AA08, 61v).
5.2 José, batizado na matriz de N. Sra. da Conceição de Guarapiranga no dia 3 de maio de 1806 (AA08, 118v).
5.3 Umbelina, batizada na matriz de N. Sra. da Conceição de Guarapiranga no dia 17 de dezembro de 1809 (AA08, 191v).
5.4 Maria do Carmo, casada com seu primo Luziano de Souza Lima, filho de José de Souza Lima e Luciana Gonçalves de Jesus. Com a descendência abaixo registrada.
5.5 Manuel, que estava com 15 anos em 1832.
5.6 Ana, com 14 anos em 1832.
5.7 Joaquim, com 12 anos em 1832.
5.8 Antônio, com 8 anos em 1832.
5.9 Pantaleão, com 6 anos em 1832.
4.3 Serafim, falecido em Lamim no dia 6 de janeiro de 1786 (MG08.C3, 95).
4.4 José de Souza Lima, casado com Luciana Gonçalves de Jesus, filha de Joaquim Gonçalves Pereira e Joana Maria de Jesus.
Este casal teve:
5.1 Luciano de Souza Lima, casado em Senador Firmino em 1836 (GenMinas, idem) com sua prima Maria do Carmo, que tinha 19 anos em 1832, filha de Quintiliano de Souza Lima e Clara Maria de Jesus.
4.5 Ana Joaquina do Espírito Santo, casada com José Gonçalves Barroso.
Foram pais de:
5.1 José Gonçalves Barroso Júnior, nascido em Lamin (MG) e que residia no Espírito Santo do Empossado, município de Cataguazes. Um desse nome morreu em São Fidélis (RJ) em 11 de julho de 1887, onde era casado e lavrador, de doença nos rins (São Fidélis, livro 3º de óbitos).
Foi casado em primeiras núpcias com sua prima Ana Joaquina do Espírito Santo e depois com Maria de Paula Mascarenhas de Barros.
Do segundo casamento vieram:
6.1 Maria da Conceição, nascida em São Fidélis a 1º de dezembro de 1875 (São Fidélis, livro 6º de batismos).
6.2 Arminda, nascida em São Fidélis no dia 9 de novembro de 1877 (São Fidélis, livro 7º de batismos).
4.6 Maria, batizada na capela do Divino Espírito Santo de Lamim em 18 de dezembro de 1791 (MG08.A3, 23v).
4.7 Felicidade Angélica de São José, primeira esposa de Francisco Antônio Gomes (CJ, 25 nov 2011).
Ela já estava morta em 1819, quando a filha Ana Maria se casou.
O casal teve:
5.1 Ana Custódia do Espírito Santo, casada com Caetano Manuel de Meireles, filho de outro desse nome e Luzia Maria da Conceição. Com a descendência vista no tit. VAZ TEIXEIRA.
5.2 Ana Maria Francisca de Jesus, nascida em Lamim e ali casada às 2 horas da tarde de 24 de novembro de 1819 (MG38.C2, 81) com Venâncio José Gomes, nascido na freguesia de São Lourenço, bispado de Lamego, filho de Manuel Gomes e Maria Martins (já finados em 1819). Para casarem-se, foram dispensados do impedimenro de consanguinidade no 2º grau misto ao 1º de consanguinidade.
4.8 Felizarda Maria de Jesus, batizada na capela de N. Sra. da Piedade em 18 de novembro de 1793 (MG08.A3, 62v) e casada em Lamim em 28 de maio de 1814 (MG38.C2, 37), dispensada do impedimento de afinidade lícita, com seu cunhado Francisco Antônio Gomes, viúvo de Felicidade Angélica de São José.
Pelo citado censo de 1832, tiveram:
5.1 Maria, com 15 anos em 1832.
5.2 Inácia, com 12 anos em 1832.
5.3 Antônia, com 10 anos em 1832.
5.4 Catarina, com 9 anos em 1832.
5.5 Ana, com 8 anos em 1832.
5.6 (outra) Maria, com 6 anos em 1832.
4.9 Francisco de Souza Lima, batizado na capela do Divino Espírito Santo em 24 de agosto de 1795 (MG08.A3,102v) e falecido em Lamin em 1866.
4.10 Luciano de Souza Lima, batizado na capela de Lamim em 20 de março de 1797 (MG08.A3, 143v).
Casou-se na capela do Divino Espírito Santo de Lamim, dispensado do impedimento de afinidade ilícita de 1º e 2º grau (JD1, 115273), às 11 horas da manhã de 15 de fevereiro de 1814 (MG38.C2, 35v) com Inocência Maria de Jesus, batizada na capela de N. Sra. da Piedade em 28 de outubro de 1794 (MG08.A3, 80v), filha de Antônio José Gonçalves Vieira e Maria Teresa de Jesus.
O impedimento alegado nos banhos de casamento foi uma dupla relação carnal ilícita. O contraente teve um caso a oradora e com Maria, prima da noiva por ser filha de Brígida. Já a oradora havia tido um caso carnal com Francisco, irmão do orador.
4.11 Constância Maria do Nascimento, casada com Joaquim Gonçalves Goulart, filho do alferes Felipe Gonçalves Goulart e Ana Maria de Jesus. Com a prole vista no tit. GOULART.
4.12 Francisca Inácia do Espírito Santo, casada com Joaquim da Rocha Reis, filho do alferes Manuel da Rocha Reis e Francisca Bárbara da Encarnação. Biografados no tit. ROCHA REIS.
3.5 Luís, que tinha 37 anos em 1802.
3.6 Catarina, que estava com 35 anos em 1802, casada com Francisco Teixeira.
3.7 Antônio de Souza Lima, que tinha 33 anos de idade em 1802 e morava no termo da vila de São José del Rei.
3.8 Joaquim de Souza Lima, que tinha 31 anos em 1802.
3.9 Rosa, que estava com 29 anos de idade em 1802. Foi madrinha de batismo na capela da Espera em 1791 (MG08.A3, 4v). Casou-se com José Inácio de Carvalho.
3.10 Maria, que morreu em 26 de novembro de 1781 e foi inhumada na capela do Divino Espírito Santo (MG08.C3, 28v).
3.11 Manuel, falecido em 22 de fevereiro de 1784 (MG08.C3, 65v).
2.6 Domingos de Souza Lima, legatário de sua irmã Ana Maria.
Foi casado com (...). Em novembro de 1794 foi madrinha em São José do Xopotó Antônia Rosa de Andrade, esposa de Domingos de Souza Lima.
Pais de:
3.1 Rosa Floriana, madrinha de batismo em 1798 (MG08.A3, 169v).
3.2 Ana, que morreu a 30 de abril de 1783 e foi enterrada na capela da Espera (MG08.C3, 49v).
3.3 Maria Angélica de Souza, casada com Manuel Francisco dos Santos, viúvo de Cândida Maria de Jesus, filho de Francisco Xavier Campelo e Josefa Ramos. Tit. CAMPELO.
3.4 Antônio, falecido em 22 de julho de 1787 e sepultado na capela da Piedade da Espera (MG08.C3, 102v).
2.7 Cláudio de Souza Lima, que recebeu esmola testamentária de sua irmã Ana Maria.
2.8 Antônia Maria de Jesus, casada com João Barbosa de Castro, filho de Francisco Barbosa de Castro e Maria Barbosa Dantas. Com sucessão no tit. BARBOSA DE CASTRO.
2.9 (a confirmar) José de Souza Lima, casado com (...).
Tiveram:
3.1 Ana, que morreu em Lamim a 27 de novembro de 1789 (MG08.C3, 154).
2.10 (a confirmar) Antônio de Souza Lima, casado com Isabel Maria do Espírito Santo.
Pais de:
3.1 Marcelina, falecida em Lamim em 20 de janeiro de 1793 (MG08.C3, 223).
3.2 Joana, batizada na capela do Divino Espírito Santo no dia 19 de março de 1793 (MG08.A3, 66).
3.3 Antônio de Souza Lima, casado na ermida da fazenda do finado Luís Rodrigues Milagres às 11 horas da manhã de 15 de fevereiro de 1820 (MG38.C2, 91) com Eufrásia Maria de Jesus, filha do alferes José Joaquim Rodrigues e Rosa Francisca Coelho.
2.11 (a confirmar) João de Souza Lima, casado com Ana Lopes.
Tiveram:
3.1 Antônio, batizado na capela do Divino Espírito Santo de Lamim em 1781, apadrinhado por Francisco de Souza Lima e Catarina Maria da Conceição (MG08.A1, 16v).
2.12- (a confirmar) Luís de Souza Lima, casado com Rosa Maria de Jesus.
Residiam no Lamim.
O casal teve:
3.1 Maria, batizada na capela do Divino Espírito Santo no dia 20 de fevereiro de 1792 (MG08.A3, 24), tendo por padrinhos Francisco Barroso Pereira, solteiro, e Rosa, filha de Francisco de Souza Lima.
3.2 Francisco, batizado na capela do Divino Espírito Santo a 4 de agosto de 1793 (MG08.A3, 66).
3.3 Teodora, batizada na capela do Divino Espírito Santo em 12 de janeiro de 1796 (MG08.A3, 119v).
3.4 João, batizado na capela de N. Sra. da Piedade da Espera em 1º de julho de 1798 (MG08.A3, 172v).
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