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GENEALOGIA BRASILEIRA

Fontes Primárias - Rio de Janeiro - História de Paróquias

Freguesia de N. Sra. do Rosário de Mambucaba

Histórico

 

Junto ao rio Marambocaba, étimo depois corrompido para Mambucaba, existia em Angra dos Reis, uma capela a N. Sra. do Rosário, construída em 1612 por Antônio Pedrosa Alvarenga, um dos primeiros colonos de Mambucaba, em louvor a Nossa Senhora do Rosário, junto a seu engenho de cana, na margem esquerda do Rio Mambucaba.

A capela se arruinou e em 1770, o capitão Manuel de Carvalho mandou erguer outra capela à mesma Senhora, a qual posteriormente a doou aos frades capuchos para ali formarem um convento.

Morto o capitão, seu sobrinho Valério de Carvalho foi seu herdeiro e administrador da capela. Mas faltavam sacerdotes para nela rezarem os ofícios litúrgicos e ministrar os sacramentos.

Em decorrência da vasta extensão da antiga freguesia de N. Sra. da Conceição da Ilha Grande de Angra dos Reis, seu território foi dividido em edital de 1° de fevereiro de 1802, criando a freguesia de Mambucaba.

Por ficar muitos anos sem vigário, o povo recorreu ao rei. E em 1808, ele a transformou em freguesia com natureza perpétua.

A partir de 1906, a igreja passou a ser administrada por frades carmelitas e muitos dos vigários de N. Sra. do Rosário eram também vigários das diversas freguesias da Ilha Grande.

Na igreja se destacam as imagens de São Benedito, Santo Antônio e Nossa Senhora do Rosário. Esta última, em terracota, é considerada uma obra excepcional do século XVII, do chamado Mestre de Angra. Depois de ter sido furtada da igreja da hoje chamada Vila Histórica de Mambucaba em 1978, a imagem de Nossa Senhora do Rosário foi devolvida ao Bispo da Diocese de Itaguaí, em 1983. A peça então foi colocada sob a guarda do IPHAN e permaneceu em exposição no Museu de Arte Sacra de Paraty. Em 1993, a imagem foi a entregue a Prefeitura de Angra que a manteve no Museu de Arte Sacra em exposição. Atendendo ao pedido da comunidade, a obra foi restaurada.

 

Limites

 

Com as freguesias de N. Sra. dos Remédios de Parati e com São João Marcos.

 

Capelas

 

  • sem informação

 

Oratórios

 

  • sem informação

 

Conventos

 

  • sem informação

 

Capelães e Párocos

 

Nome Função Período
CAPELÃES
(desconhecidos)    
VIGÁRIOS
José Esteves Moreira (1)   1802
Francisco Antônio da Silva encomendado e depois colado 1812-1829
Antônio Norberto da Fonseca encomendado 1829-1837
Manuel Marcondes Vieira Cabral encomendado 1837-1838
Bento da Trindade Rangel, frei encomendado 1839
João de São Boaventura Souza encomendado 1839-1840
Francisco Porfírio do Rosário interino 1840-1846
Lourenço Vieira de Souza Meireles, cônego   1846-1847
Florêncio das Dores Maia (2) encomendado e depois colado 1847-1855
Francisco de Assis Braga encomendado 1855-1856
Francisco Figueiredo de Andrade encomendado 1856-1858
Manuel Luís Coimbra colado 1858-1866
João Luís da Fonseca Osório encomendado 1866-1869
João dos Santos Reis interino 1869-1873
Miguel Pedro Tranchiletta encomendado 1873
João dos Santos Reis encomendado 1873-1879
Manuel Gil Otero   1879-1881
João dos Santos Reis   1881-1901
Ambrósio Amâncio de Souza Coutinho   1901
Miguel Sonni   1901-1906
Serapião de Lange, frei (3)   1906-1908
Martinho, frei   1908
Serapião de Lange, frei   1909
Alexandre Reinders, frei (4)   1912
Wildebrando van Eÿk, frei   1915
Brocardo de Vlieger (?), frei   1915-1919
Canísio Mulderman. frei   1920
Sebastião Boerkamp, frei   1920-1922
Leopoldo Wyrbek, frei pro paroco 1922
Sebastião Boerkamp, frei   1923-d.1927

(1) Que deixou a função por falta de meios de subsistência;

(2) Depois de 1854, passou a ssinar os termos o coadjutor Zacarias da Cunha Freitas, em nome do vigário Maia;

(3) A maioria dos batismos até 1911 assinados pelo coadjutor frei Leão de Knipers;

(4) Não se assinava como vigário;

 

Fontes

 

  • ARAÚJO, monsenhor José de Souza de Azevedo Pizarro, Memórias Históricas do Rio de Janeiro e das Provincias Annexas à Jurisdicção do Vice-Rei do Estado do Brasil, dedicadas a El-Rei Nosso Senhor D. João VI, Impressão Régia, Rio de Janeiro, 1820, vol. V, pp. 240 e ss.;
  • COSTA ABREU, Antonio Izaías da, Municípios e Topônimos Fluminenses-Histórico e Memória, Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro, 1994, p.193;
  • LAEMMERT, Eduardo von, Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial da Corte e Província do Rio de Janeiro, anos 1846 a 1889, Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro, 1994;
  • Arquivo da Cúria Diocesana de Itaguaí, copiados pelo site FamilySearch (familysearch.org), verbete Mambucaba;
  • site FLIM, 7a. Feirza Literária de Mambucaba, 160 ANOS DA IGREJA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DE MAMBUCABA – HISTÓRIA, https://mambucaba.art.br/160-anos-da-igreja-nossa-senhora-do-rosario-de-mambucaba-historia/, consultado em novembro de 2024;
  • site da Prefeitura de Angra dos Reis, https://www.angra.rj.gov.br/noticia.asp?IndexSigla=imp&vid_noticia=61350, consultado em novembro de 2024;
  • site do IPHAN, Monumentos e Espaços Públicos Tombados - Vila Histórica de Mambucaba (Angra dos Reis - RJ), http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/1505/, consultado em novembro de 2024;

 

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