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GENEALOGIA BRASILEIRA

Fontes Primárias - Rio de Janeiro - História de Paróquias

Freguesia de N. Sra. da Guia de Mangaratiba

Histórico

 

Na enseada de Mangaratiba foi estabelecida uma aldeia jesuítica junto às pedras que os nativos chamavam de Cutiatás para receber índios tupiniquins vindos de Porto Seguro por ordem do governador Mem de Sá, e acomodados em Marambaia. Mais tarde, foram trasladados para Ingaíba. Nela foi erguida uma ermida a N. Sra. da Guia, filial da matriz de N. Sra. da Conceição da Ilha Grande. Por não ser cômodo o lugar e porque os índios abrigavam em suas casas soldados desertores, a aldeia e a igreja foram mudadas para um terreno onde finaliza o caso. Isso teria ocorrido pelos anos 1620.

Em 1688 em diante, faltaram capelães curados para N. Sra. da Guia e os índios iam batizar seus filhos em Itinga (aldeia que originou Tinguá). Em 1708, o bispo anexou o território de N. Sra. da Guia ao de Itinga. Em 1729, quando Itinga foi mudada para o sítio de Itaguaí, Mangaratiba já tinha capelão curado.

De qualquer forma, o bispo d. Antônio do Desterro a criou novamente como capela curada em portaria de 24 de abril de 1761, no âmbito da freguesia de N. Sra. da Conceição da Ilha Grande.

No ano de 1764, com a expulsão dos jesuítas do Brasil, a capela passou a ser administrada pelos carmelitas.

A capela curada foi elevada a sede paroquial amovível em provisão de 16 de janeiro de 1764.

No ano de 1795, a paróquia passou por ampliação, com mão de obra da população da aldeia e teve sua reinauguração no ano de 1802.

 

Limites

 

Com as freguesias de São João Marcos, São Francisco de Itaguaí, São Salvador do Mundo de Guaratiba e com N. Sra. da Conceição de Angra dos Reis.

 

Capelas

 

  • Santo Antônio de Itacuruçá. Levantada antes de 1698, pertencia a N. Sra. da Conceição da Ilha Grande quando foi anexada a N. Sra. da Guia. Renovada por Antônio Álvares de Oliveira, com provisão de 16 de janeiro de 1753;
  • Sra. das Dores, em Marambaia. Fundada por Francisco José dos Santos, com provisão de 26 de março de 1760, sob título de N. Sra. da Conceição. Provisão de 29 de agosto de 1776 permitiu a d. Antônia Maria de Souza, viúva do fundador, mudar seu orago. Nesta ocasião, tinha caráter de curada para os familiares e escravos destas paragens;

 

Oratórios

 

  • sem informação

 

Conventos

 

  • sem informação

 

Capelães e Párocos

 

Nome Função Período
CAPELÃES
(nomes desconhecidos)    
Mateus de (...)   1725
(nomes desconhecidos)    
Francisco Alexandre Correia de Sá curado

a.1753-d.1760

Luís Nogueira, frei   1761
VIGÁRIOS
Francisco das Chagas Suzano   1764-(...)
Francisco da Costa Pereira    
Salvador Francisco da Nóbrega    
Joaquim José Feijó da Silva   1774
(nomes desconhecidos)    
Eugênio Martins da Cunha Zimblão (1) colado 1814-1834
Manuel Álvares Teixeira (2) encomendado 1834-1844
Joaquim Martins Gurgel do Amaral colado 1844-1891
J(osé?) Pires de Souza   1891-1895
Francisco Antunes de Gabriel   1896-1897
PaoloTriboli   1897
João dos Santos Reis   1898
Antônio Pereira Colaço Dias (3)   1899-1902
Paulo Cortes vigário regente 1903-1904
João Francisco Giudicelli (3)i   1904-1906
Evásio Gualfredo   1906-1914
Vicente Carucci   1918
Isidoro Martins   1919-1929
Luís Mariano da Rocha   1929
Antônio Aurélio Correia de Magalhães, dr., cônego   1929-1930
Fred. Fern. (...) (Hoenges???)   1930
Antônio Aurélio Correia de Magalhães, dr., cônego   1930-1932
Carlos Maria Rossini Barnabita   1933
Heriberto Goetersdorfer (?)   1934
Ernesto (...) encomendado 1934
Cecílio Smulders?   1934-1935
Luís Gu(...)   1935

(1) Em 1814, muitos dos assentos de batismos eram assinados pelo coadjutor Manuel Álvares Teixeira. Em 1825, vários deles assinados pelo coadjutor Antônio Norberto da Fonseca. Em 1827 e 1828, o padre Manuel Álvares Teixeira assinava como pro paroco;

(2) Em 1844 o padre Antônio Correia de Carvalho assinava como pro paroco;

(3) Junto com a freguesia de São João Marcos;

 

Fontes

 

  • Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, O Rio de Janeiro nas Visitas Pastorais de Monsenhor Pizarro - Inventário da Arte Sacra, vol. I, pp. 115 e ss.;
  • ARAÚJO, monsenhor José de Souza de Azevedo Pizarro, Memórias Históricas do Rio de Janeiro e das Provincias Annexas à Jurisdicção do Vice-Rei do Estado do Brasil, dedicadas a El-Rei Nosso Senhor D. João VI, Impressão Régia, Rio de Janeiro, 1820, vol. IV, pp. 38 e ss.;
  • COSTA ABREU, Antonio Izaías da, Municípios e Topônimos Fluminenses-Histórico e Memória, Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro, 1994, p.199;
  • LAEMMERT, Eduardo von, Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial da Corte e Província do Rio de Janeiro, anos 1846 a 1889, Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro, 1994;
  • Wikipedia, Igreja Matriz de Nossa Senhora da Guia, consultado em novembro de 2024;
  • Arquivo da Cúria Diocesana de Itaguaí e copiados pelo site FamilySearch (familysearch.org), verbete Mangaratiba;

 

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