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GENEALOGIA BRASILEIRA

Fontes Primárias - Rio de Janeiro - História de Paróquias

Freguesia de Santo Antônio

Histórico

 

Foi levantada uma capela a Santo Antônio antes de 1657 no Jambu, hoje município de Nova Iguaçu.

A capela foi curada, sujeita à freguesia de Santo Antônio de Sá. E já era sede paroquial em 1686. Deteriorado o edifício, a capela foi transferida para o lugar do Calhamaço. Anos depois, foi novamente reconstruída no arraial de Maxambomba, onde recebeu a denominação de Santo Antônio de Jacutinga. Ali, recebeu nova casa, onde estava desde 1733.

Por alvará de 24 de janeiro de 1755, ela entrou para o rol das igrejas perpétuas.

Por um tempo, ela foi a igreja matriz de Nova Iguaçu.

 

Limites

 

Estendia-se por um vasto território na Baixada Fluminense. Confronta-se com N. Sra. da Piedade do Iguaçu, com N. Sra. do Pilar de Iguaçu, São João de Meriti e Sacra Família de Tinguá. Também divide, a oeste, com N. Sra. da Conceição de Mariapicu.

 

Capelas

 

  • N. Sra. do Rosário, na fazenda do Mosteiro de São Bento;
  • N. Sra. da Conceição do Pantanal, ereta por Antônio Ferreira Quintanilha, com provisão de 2 de agosto de 1753;
  • N. Sra. da Conceição, no engenho da Cachoeira. Cuja edificação foi pedida em 1731 pelo dr. Manuel Correia Vasques, que recebeu provisão de 9 de maio do mesmo ano. Tinha por objetivo substituir a capela que tinha na fazenda de Maxambomba, dedicada a N. Sra. do Bom Sucesso, fundada por Manuel de Marins;
  • N. Sra. Madre de Deus, no engenho da Posse. Construída por Manuel Álvares da Silva e seu cunhado capitão Francisco de Veras Nascentes antes de 1767, com provisão de 26 de outubro de 1743. O engenho pertencia ao capitão Bento Luís de Oliveira Braga em fins do século XVIII;
  • N. Sra. do Livramento. Fundada por João Ferreira, estava em fazenda pertencente a Francisco Duarte Filgueiras no fim do século XVIII;
  • N. Sra. da Conceição de Sarapuí. Ela foi depois elevada a sede paroquial;
  • N. Sra. da Conceição, em Mariapicu, depois elevada a freguesia;
  • Sacra Família, em Tinguá, depois elevada a freguesia;
  • N. Sra. da Piedade de Iguaçu, que foi elevada a sede paroquial;

 

Oratórios

 

  • do padre Luís Inácio de Pina;
  • do padre Antônio Maciel da Costa;
  • de Domingos Jacinto Rosa;
  • do capitão Antônio de Pina, em sua fazenda Caioaba;
  • do capitão Antônio de Pina, em seu sítio São José do Rato;

 

Conventos

 

  • sem informação

 

Capelães e Párocos

 

Nome Função Período
CAPELÃES
Antônio Cardoso da Silva   a.1686-1688
Manuel de Souza Cação   1688-1692
VIGÁRIOS
Luís de Lemos Pereira   1692-1704
Manuel Martins Columbreiro   1704-1708
Simão da Fonseca   1709-d. 1727
Bernardo Borges Estácio   (...)-1736
Fernando Soares de Pinho   (...)-1742
Vital Gomes Freire   (...)-1746
Nicolau Álvares Pereira   (...)-1752
José de Oliveira   (...)-1755
Antônio Pinto (1)    
Felipe de Siqueira Unhão encomendado 1764-1767
Amador dos Santos encomendado 1767-1768
Manuel Joaquim da Silva (2) encomendado 1768-1770
João Nogueira Duque encomendado 1770-1775
Luís Inácio de Pina   1775-1780
Sebastião da Costa Montalvão, frei encomendado 1780-1787
Manuel Pinto de Pinho encomendado 1787-1792
Joaquim José de Oliveira encomendado 1792-1797
Mariano José de Mendonça   1797-1824
Manuel Joaquim Xavier   1826-1831
João Batista do Amaral   1831-1836
Manuel Basílio Ramos   1836-1838
Joaquim José Pereira da Silva   1839-1840
Manuel dos Santos Silva (3)   1840-1858
Pedro Alexandrino da Natividade Amaral   1858-1862
Antônio de Santa Maria Madalena colado 1862-1872
Vicente Maria Sansones   1872-1886
José Bernardo Mendes   1886-1887
Domingos Lourenço da Cruz Penedo   1887-1888
Eliseu Augusto Adaujes   1888-1894
Antônio Teixeira dos Santos   1895-1910
Luís Viola   1910-1915
Alfredo da Silva Bastos   1916-1920
Manuel da Silva Porto   1920
Paulo A. de Sanctis   1920-1924
Alfredo Machado   1927-1929
Jorge Hoolmanus (?), frei (5)   1929
Antônio Las(madas??)   1929
João Müsch   1929-1933

(1) Nomeado, não assumiu a paróquia;

(2) A partir de 1771, muitos assentos foram assinados pelo coadjutor Antônio Pacheco Felizardo O vigário Manuel Joaquim assinou em termo de 1872 e o vigário Duque um de 1770. Provavelmente houve erro em uma das datas;

(3) Manuel Joaquim Xavier assinou como coadjutor os assentos de 1824 e em 1826 assumiu a vigararia;

(4) A partir de 1857, os assentos passaram a ser assinados pelo coadjutor Luís da Silva Barbosa Jacutinga e depois pelo coadjutor Francisco de Assis Braga, em 1858;

(5) Não assinava como vigário e alternava a assinatura dos assentos com o frei Burchardo Sasse;

 

Fontes

 

  • Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, O Rio de Janeiro nas Visitas Pastorais de Monsenhor Pizarro - Inventário da Arte Sacra, vol. I, p. 239 e ss
  • ARAÚJO, monsenhor José de Souza de Azevedo Pizarro, Memórias Históricas do Rio de Janeiro e das Provincias Annexas à Jurisdicção do Vice-Rei do Estado do Brasil, dedicadas a El-Rei Nosso Senhor D. João VI, Impressão Régia, Rio de Janeiro, 1820, vol. III, pp. 161 e ss.;
  • COSTA ABREU, Antonio Izaías da, Municípios e Topônimos Fluminenses-Histórico e Memória, Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro, 1994, p. 201;
  • LAEMMERT, Eduardo von, Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial da Corte e Província do Rio de Janeiro, anos 1846 a 1889, Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro, 1994;
  • Arquivo da Cúria de Nova Iguaçu, livros paroquiais;

 

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