Região antes habitada pelos índios Puris, foi pouco a pouco sendo ocupada por plantadores de café. Era conhecido como distrito de Marquês de Valença, e hoje como município de Rio das Flores.
Para socorro espiritual dos habitantes, ali foi erguida uma capela a Santa Teresa em 1851. A capela foi elevada a freguesia pelo Decreto Provincial n° 814, de 6 de outubro de 1855.
Mais tarde, entre 1858 e 1887, uma nova igreja foi construída, com doações de toda a comunidade e auxílio do Barão de Rio das Flores e Visconde do Rio Preto, antigo proprietário do Hotel Fazenda União e da Fazenda do Paraíso.
Ela é famosa por nela terem sido batizados em 1877 Alberto Santos Dumont, o Pai da Aviação, e sua irmã Sofia.
Essa primeira igreja foi demolida em 1881. A nova igreja matriz foi construída e inaugurada em 1887, com muita festa e queima de fogos. Em estilo neogótico, seguindo o padrão de igrejas do final do século XIX, recebeu materiais nobres vindos da Europa, como as telhas, de Marselha, grades e escada, de Portugal, lustres de velas de cristal da Boêmia, piso em tábuas em pinho de riga e em ladrilhos hidráulicos e janelas com arco em e vidros coloridos.
Durante carnaval em 1896, um incêndio destruiu a capela-mor, o que implicou na perda do altar e da primeira imagem de Santa Teresa. A reconstrução, que recebeu o aspecto que a igreja possui até hoje, foi finalizada em 1897.
Sem informação
Nome | Função | Período | |
---|---|---|---|
CAPELÃES | |||
(desconhecidos) | |||
VIGÁRIOS | |||
Luís Monteiro Pereira (1) | encomendado e depois colado | 1855-1856 | |
Teodoro Teotônio da Silva Carolina | 1856-1881 | ||
Joaquim José de Carvalho | 1881-1884 | ||
Cândido Marinho de Oliveira, cônego | 1884-1887 | ||
João Alves Guedes Pereira | pro paroco e depois vigário | 1888-1890 | |
João Luís Rodrigues Torres | 1891-1895 | ||
Teodoro Teotônio da Silva Carolina | pro paroco e depois vigário | 1895-1897 | |
Melquíades Augustode Mourão Matos | 1898-1902 | ||
Frederico Rabe | 1902-1903 | ||
Ambrósio de Azeredo Coutinho | 1903-1905 | ||
Miguel Siebler (2) | 1905-1912 | ||
Carlos Gerchsheimer | 1912-1917 | ||
Augusto Joaquim da Rocha | 1917-1921 | ||
Francisco Antônio Acquafredda | 1921 |
(1) Em 1863 ainda vivia na freguesia, quando foi padrinho com o título de vigário;
(2) O Almanak Laemmert o chama de Miguel Salreu em 1910;
Fontes
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