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GENEALOGIA BRASILEIRA

Fontes Primárias - Rio de Janeiro - História de Paróquias

Freguesia de São Francisco Xavier

Histórico

 

A fazenda do Engenho Velho pertencia à Companhia de Jesus e nela existia um templo a São Francisco Xavier já em 1642.

Ordem Régia de 8 de maio de 1758 determinou que as aldeias antes administradas pela Companhia de Jesus fossem elevadas a paróquias, conduzidas por clérigos seculares. Mas ordem de 11 de abril de 1761 criou ali um curato, que no dia 4 de maio do ano seguinte foi elevado a vigararia encomendada. Pelo Alvará de 22 de dezembro de 1795, entrou para a classe das igrejas perpétuas.

 

Limites

 

Ao norte, a Sé do Rio de Janeiro (depois Santa Ana do Campo). Ao sul, a freguesia de São Tiago de Inhaúma. E a oeste N. Sra. do Loreto de Jacarepaguá.

 

Capelas

 

  • São Cristóvão, no campo de mesmo nome. Tornou-se sede paroquial em 1856;
  • da casa da Quinta dos Jesuítas, junto a São Cristóvão. Ali foi estabelecido o Hospital dos Lazarentos;
  • Espírito Santo, no arraial de Mata-porcos. Em terras dadas no Rio Comprido por Henrique Correia da Costa e sua mulher Antônia Maria de Jesus, em escritura de 27 de dezembro de 1745 e provisão episcopal de 20 de janeiro de 1746;
  • São Miguel. Erguida pelos jesuítas no Engenho Novo. Com o fim da Ordem, teve a prerrogativa de curada até passar a outros proprietários;
  • São José e N. Sra. das Dores, no Andaraí;

 

Oratórios

 

  • chácara de Luís de Abreu Fróis, em uso em 1812;
  • de Duarte José de Melo;
  • de Bento Alves de Oliveira Pereira, aprovado e em uso em 1843;
  • do Comendador Alexandre Alves Gomes Barroso, aprovado e em uso em 1843;

 

Conventos

 

  • sem informação

 

Capelães e Párocos

 

Nome Função Período
CAPELÃES
(desconhecidos) (1)    
Antônio Galvão (2)   1735-1737
João Duarte   1738-1744
Joaquim de Morais   1746-1749
Francisco Ferreira   1749-1750
Luís Cardoso   1751
Manuel de Araújo   1752
Rafael Gomes   1753-1755
Manuel da Silva   1755-1756
Félix Cappeli   1756-1757
Pedro de Vasconcelos   1757-1758
Francisco Calado   1758-1760
Atanásio Gomes Pereira capelão 1760
Sebastião de Brito Meireles   1762
VIGÁRIOS
Antônio Amaro de Souza Coutinho (3) encomendado 1762-1764
Eusébio da Silva Barbosa   1764-1768
José Correia Leite   1768-1774
Jerônimo Gago da Câmara (4)   1774-1779
Francisco de Matos Pereira   1779-1781
Manuel Ribeiro de Almeida   1781-1784
Narciso Pinto Lobato   1784-1789
Inácio Pinto da Conceição   1789-1790
André de Melo Botelho (5) colado 1790-1814
Manuel Joaquim Rodrigues Dantas (6)   1814-1838
Antônio José da Cunha Sá e Teles encomendado 1838-1840
José Afonso de Morais Torres (7)   1840-1843
Fernando Afonso de Morais Torres encomendado 1844-
José do Desterro Pinto (8)   1844-1865
Macário César de Alexandria e Souza   1865
José dos Reis Vila Verde encomendado 1865-1867
Mariano Martins Gonçalves   1867-1885
João Cordeiro da Cruz Saldanha   1885-1891
Raimundo da Purificação dos Santos Lemos, cônego   1891-1898
Agostinho Francisco Benassi, cônego   1898-1907
Antônio Boucher Pinto   1907-1915
Ricardino Artur Seve   1915-1916
Augusto Ferreira dos Santos, cônego   1916-1921
Francisco MacDowell, cônego   1921-d.1941

(1) Aparentemente não havia a figura de um cura na igreja antes de 1761. Diversos sacerdotes assinaram os assentos de batismos, como os padres Luís Pessoa (1635), Gregório de Barros (1637), Nicolau Botelho (1638), Matias da Costa (1642 a 1651), Tomás de Souza (desde 1645), Francisco da Vide (1703), Mateus Dias, Manuel Clemente, Manuel Pedroso, Gonçalo de Albuquerque, Antônio de Mariz, Roque de Oliveira, Mateus Pinto, Duarte de Morais, Bernardo Soares, Manuel Barreto, João Duarte (já em 1731), Antônio Galvão e outros;

(2) Embora não identificados como curas, os padre Galvão, Duarte e outros que lhe seguiram passaram a assinar regularmente os assentos paroquiais até 1760, indicando serem encarregados da igreja;

(3) Alguns assentos em 1764 foram assinados pelo padre João Antunes Noronha, que não se identificou como vigário;

(4) Talvez por impedimento do vigário ou vacância do cargo, o padre coadjutor Silvério Ferreira Mendes passou a assinar os assentos em 1769;

(5) Por impedimento do vigário, o coadjutor Manuel Joaquim Rodrigues Dantas assinou a maioria assentos de batismos a partir de 1802, até se tornar ele próprio vigário coadjutor entre 1814 e 1818;

(6) Entre 1814 e 1820, assinava como vigário coadjutor, depois como vigário;

(7) A partir de 1843, a maioria dos assentos passou a ser assinada pelo coadjutor Fernando Afonso de Morais Torres, que se tornou pro paroco em 1844 e depois vigário;

(8) A partir de 1845, os assentos passaram a ser assinados pelo coadjutor Manuel Pinto de Azevedo. Em 1849 assinava o coadjutor José Manuel Esteves e depois o coadjutor José Joaquim da Silva e Albino Pinto Ferreira. Em 1863, assinava o coadjutor Matias Lopes Alves da Silva;

 

Fontes

 

  • ARAÚJO, monsenhor José de Souza de Azevedo Pizarro, Memórias Históricas do Rio de Janeiro e das Provincias Annexas à Jurisdicção do Vice-Rei do Estado do Brasil, dedicadas a El-Rei Nosso Senhor D. João VI, Impressão Régia, Rio de Janeiro, 1820, vol. V, pp. 116 e ss;
  • CAVALCANTI, Nireu, em comunicação pessoal;
  • LAEMMERT, Eduardo von, Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial da Corte e Província do Rio de Janeiro, anos 1846 a 1889, Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro, 1994;
  • Arquivo da Cúria Metropolitana do Rio de Janeiro, livros paroquiais;
  • Biblioteca Nacional, Hemeroteca Digital, Jornal O Apóstolo, diversas edições;

 

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