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GENEALOGIA BRASILEIRA

Fontes Primárias - Rio de Janeiro - História de Paróquias

Freguesia do Divino Espírito Santo e São Joaquim

Histórico

 

Henrique Correia da Costa e sua mulher Antônia Maria de Jesus fizeram doação em 1745 de parte do terreno de sua propriedade em Mata-porcos, hoje o largo do Estácio, no Rio de Janeiro, para que os moradores do local erigissem um templo em honra do Divino Espírito Santo.

A capela foi concluída em 1749 e elevada a sede de freguesia pelo Decreto nº 1.255, de 8 de julho de 1865.

Próximo a ela também foi ereta uma capela a São Joaquim, construída em 1897 em terreno que lhe fora doado em 1883 pelo Comendador Luís Tavares Guerra.

O prefeito Pereira Passos, em seu processo de saneamento da cidade, firmou acordo com a arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro para a demolição da velha igreja de São Joaquim, visando o alargamento da rua Estreita, atual avenida Marechal Floriano, pagando a indenização de 200 contos de réis.

Ao tomar conhecimento desse fato, o vigário monsenhor Isauro enviou ao arcebispo um relatório narrando a situação de sua paróquia, e solicitando a doação do dinheiro da indenização para a construção de uma nova igreja matriz, pois a que paroquiava era já pequena e de estilo colonial.

Tendo sucesso em sua solicitação junto à Mitra, monsenhor Isauro escolheu um terreno na rua Joaquim Palhares o comprou em 9 de setembro de 1904, não tardando o início das obras da nova igreja, projetada pelo arquiteto redentorista irmão Gregório.

Ainda com algumas obras por fazer, a nova igreja de São Joaquim recebeu a bênção , no dia 30 de agosto de 1908, em solenidade, presidida pelo cardeal Arcoverde.

Em 30 de agosto desse ano, a sede da paróquia foi transferida para nova igreja. Inicialmente seu orago continuou a ser o Divino Espírito Santo e depois Divino Espírito e São Joaquim.

Por ocasião das celebrações das bodas de prata de ordenação sacerdotal de monsenhor Isauro, no dia 9 de julho de 1925, fez-se a inauguração da casa paroquial e do Instituto Cardeal Arcoverde, que funcionou como colégio durante muitos anos, no prédio construído atrás da igreja.

Atendendo a solicitação do pároco Francisco Olinto de Araújo Leitão, o cardeal Jaime Câmara, em decreto assinado em 12 de abril de 1969, trocou a titularidade da paróquia, deixando de ter o Divino Espírito Santo como patrono, passando a ser apenas São Joaquim. E a antiga igreja do Divino Espírito Santo passou a ser uma sua capela na paróquia, cuidada pela Irmandade do Espírito Santo.

 

Limites

 

Sem informação

 

Capelas

 

  • Divino Espírito Santo;

 

Oratórios

 

  • sem informação

 

Conventos

 

  • sem informação

 

Capelães e Párocos

 

Nome Função Período
CAPELÃES
(desconhecidos)    
VIGÁRIOS
Venâncio Lins Teles Barreto encomendado 1866
José Alves Pereira (1) colado 1866-1904
Isauro de Araújo Medeiros, monsenhor (2) pro paroco e depois vigário 1904-1945

(1) Entre fins de 1894 e em 1896 os assentos foram assinados pelo coajutor Ambrósio de Azeredo Souza Coutinho. Entre 1896 e 1900, pelo coadjutor Manuel Ribeiro de Avelar;

(2) Entre 1917 e 1918, os assentos eram assinados pelo coadjutor Laureano Ribeiro Peixoto. Entre 1918 e 1921, os assentos eram assinados pelo coadjutor João Batista Gomes;

 

Fontes

 

  • BIBLIOTECA NACIONAL, Hemeroteca Digital, diversos jornais e edições;
  • ARQUIDIOCESE DO RIO DE JANEIRO, Comissão de preservação do patrimônio histórico e cultural da arquidiocese do Rio de Janeiro e de seu interesse, site https://www.patrimoniohistoricoarqrio.org/product-page/igreja-do-divino-esp%C3%ADrito-santo-do-est%C3%A1cio-de-s%C3%A1;
  • Arquivo da Cúria Metropolitana do Rio de Janeiro, livros paroquiais;

 

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