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GENEALOGIA BRASILEIRA

Fontes Primárias - Rio de Janeiro - História de Paróquias

Freguesia de N. Sra. da Glória

Histórico

 

A construção da capela de N. Sra. da Glória foi concluída em 1739 e ela estava na freguesia de São José, da qual se desmembrou pelo Decreto Legislativo de 30 de outubro de 1834.

A Irmandade do SS. Sacramento de N. Sra. da Glória, fundada no ano de 1835, pelo sargento mor Antônio Joaquim Pereira de Velasco e outros vultos do maior prestígio na época, ficou sediada em uma capela particular dedicada a N. Sra. dos Pazeres, edificada na propriedade do mesmo Velasco, onde também passou a funcionar, a título precário, a matriz da Glória.

Havia na rua das Laranjeiras uma pequena capela ereta a mando de d. Carlota Joaquina. E consequência de uma execução do Banco do Brasil contra D. Maria II, rainha de Portugal, a capela passou à propriedade de Antônio José de Castro. Este a vendeu à Irmandade da Glória, que trasladou suas imagens em procissão no ano de 1835 da capela dos Prazeres para a nova casa.

Mas a capela era pequena para o afluxo de pessoas e a Irmandade comprou um terreno no Largo do Machado a Domingos Carvalho de Sá. A igreja foi benzida em 1842 e passou a ser a nova matriz m 1856, com a inauguração do altar mor e transferência das imagens para lá.

Nela foram batizados os membros da família imperial, entre eles, a primeira filha de D. Pedro I e d. Leopoldina, a futura rainha D. Maria II de Portugal, bem como o futuro Imperador D. Pedro II.

 

Limites

 

As freguesias de São João Batista da Lagoa e de São José.

 

Capelas

 

  • N. Sra. da Glória do Outeiro, fundada em terreno doado em 1699 por Cláudio do Amaral Gurgel à Irmandade da Glória, em um outeiro que tomou seu nome;

 

Oratórios

 

  • de d. Luísa Clementina da Silva Canto;

 

Conventos

 

  • sem informação

 

Capelães e Párocos

 

Nome Função Período
CAPELÃES
(desconhecidos)    
VIGÁRIOS
Joaquim de Melo Castelo Branco, cônego interino 1835-1836
Manuel da Piedade Valongo de Lacerda   1836-1850
Antônio Cardoso Vieira encomendado 1851-1852
Marcos Cardoso de Paiva (1) colado 1852-1870
Joaquim José da Costa Guimarães, padre-mestre, pregador régio   1873-1876
Manuel da Costa Honorato, dr., monsenhor (2)   1876-1891
Mariano Antônio de Velasco Molina, monsenhor (3) encarregado e depois vigário 1891-1908
Luís Gonzaga do Carmo, monsenhor (4)   1908-1942
João Batista da Mota e Albuquerque   1943
Antônio B. Pinto, cônego   1944-1952
João Batista da Mota e Albuquerque (5)   1953-1981

(1) Em fins de 1853, os assentos eram assinados pelo coadjutor Francisco Martins do Monte. Entre 1862 e 1872 os assentos foram assinados pelos coadjutores José de Souza Borges Accioli e Joaquim José da Costa Guimarães. Depois de deixar a freguesia, o padre Paiva foi bispo em Diamantina (MG);

(2) Foi cônego de depois monsenhor. Capelão do Exército em 1866 durante a Guerra do Paraguai;

(3) A administração dos sacramentos ficou a cargo do coadjutor João Nicolau Alfeu;

(4) E Protonotário Apostólico. Inicialmente vigariou a paróquia por comissão do Vigário Geral (1904-1908), durante a doença do vigário Molina. Em 1929, ele chefiou delegação de peregrinos brasileiros a Roma e que por cinco meses percorreram os santuários de Lisieux e Pádua, bem como em Roma, onde foram recebidos pelo P.P. Pio XI. Monsenhor Carmo participou de outras missões a Roma;

(5) Depois, elevado ao cargo de bispo no Espírito Santo;

 

Fontes

 

  • LAEMMERT, Eduardo von, Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial da Corte e Província do Rio de Janeiro, anos 1846 a 1889, Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro, 1994;
  • Arquivo da Cúria Metropolitana do Rio de Janeiro, livros paroquiais;
  • Biblioteca Nacional, Hemeroteca Digital, diversos jornais e edições;

 

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