Nas proximidades da lagoa Rodrigo de Freitas estava situada uma capela a N. Sra. da Conceição, erguida entes de 1732 no engenho que ali havia e que foi incorporado à Coroa para ali se instalar uma fábrica de pólvora. Ficava ela no âmbito da paróquia de São José.
Em 1808, os moradores peticionaram ao Príncipe Regente para criar uma paróquia para atender à região entro o Botafogo e a Tijuca. A capela foi elevada à qualidade de sede paroquial por alvará régio de 13 de maio de 1809, com orago de São João Batista, uma óbvia homenagem ao Príncipe.
Enquanto não construído um templo para sediar a paróquia, o atendimento espiritual continuou a ser realizado na capela de N. Sra. da Conceição. A capela, contudo, já mostrava sinais do tempo e desabou em 1826.
O ministério dos sacramentos passou a ser realizado numa pequena capela na rua São Clemente.
Em 1° de maio de 1831, o comendador Joaquim Marques Batista de Leão doou à paróquia um terreno de 44x176 m2 de sua chácara para uma nova igreja. A pedra fundamental da matriz foi lançada em 4 de junho do mesmo ano.
Em 1860 a igreja ainda estava em construção, quando o vigário transferiu a pia batismal da capela da rua São Clemente para o novo edifício.
Desde a praia de Botafogo até a Tijuca. Dividindo com as freguesias de São José e de N. Sra. do Loreto de Jacarepaguá.
Nome | Função | Período | |
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CAPELÃES | |||
(desconhecidos) | |||
VIGÁRIOS | |||
Manuel Gomes Souto | colado | 1809-1827 | |
José Joaquim da Costa Mayrink | encomendado | 1827-1828 | |
Manuel Gomes Souto | 1828-1830 | ||
Bernardo Caetano de Freitas | encomendado | 1830 | |
João Camilo de Pinto e Castro, cônego | 1832-1833 | ||
José Correia de Sá Coelho (1) | 1834-1860 | ||
Amâncio de Souza Coutinho (2) | encomendado | 1861-1862 | |
Francisco Martins do Monte, monsenhor | 1862-1909 | ||
André Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti, dr., cônego | 1909-1921 | ||
Rosalvo Costa Rego, dr., monsenhor | 1921-1925 | ||
Solano Dantas de Menezes (3) | 1925- 1929 | ||
Alcindino Pereira, cônego | pro paroco | 1929-1931 | |
Manuel Soares, monsenhor | pro paroco e depois vigário | 1932-1956 | |
Luís Gonzaga Lira, monsenhor | pro paroco | 1956-1968 |
(1) A partir de 1860, os assentos paroquiais passaram a ser assinados pelo coadjutor Amâncio de Souza Coutinho, depois vigário;
(2) Em 1861 mesmo, o padre Joaquim do Amor Divino Martins passou a assinar como pro paroco. Em 1862, o pro paroco era o frei Luís da Pureza Machado;
(3) Pro pároco, às vezes chamado de vigário;
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