O negociante Antônio José de Souza e Oliveira e outros devotos de Santo Antônio compraram em 1807 um terreno na atual rua dos Inválidos e o doaram à Irmandade de Santo Antônio. Nele foi ereta uma capela a Santo Antônio, com provisão do Tribunal da Mesa da Consciência de 1811. O povo a conhecia como Santo Antônio dos Pobres para distingui-la da capela homônima do Convento de Santo Antônio.
D. João VI e familiares a visitavam com frequência por serem devotos deste santo, a quem creditavam a vitória portuguesa sobre Napoleão Bonaparte.
No ano de 1831, a pequena igreja encontrava-se em péssimo estado e era acanhada para o número de paroquianos. Por isso, um novo templo foi erguido mantendo o estilo barroco.
Em 1854, à Irmandade de Santo Antônio, administradora do templo, juntou-se a Irmandade de N. Sra. dos Prazeres, que até aquele ano estava na igreja de São José. O novo nome da irmandade passou a ser Venerável Irmandade do Santíssimo Sacramento Santo Antônio dos Pobres e Nossa Senhora dos Prazeres.
Foi elevada a sede de paróquia pelo Decreto n° 798, de 16 de setembro de 1854, e teve seus limites demarcados pelo Decreto 1.486, de 13 de dezembro do mesmo ano.
Nos anos de 1940 a igreja precisava de novas obras em caráter emergencial. Enchentes constantes degradaram os alicerces e as paredes da construção e, em função da umidade, os cupins proliferavam. A Irmandade, com apoio da comunidade católica da cidade, iniciou os trabalhos de reconstrução que durou entre 1940 até 1949, mesmo sem interrupção das missas e cultos.
Sem informação
Nome | Função | Período | |
---|---|---|---|
CAPELÃES | |||
(desconhecidos) | |||
VIGÁRIOS | |||
Quintiliano José do Amaral, cônego (1) | colado | 1855-1897 | |
José Monteiro de Aguiar | encomendado | 1898-1902 | |
Eurípedes Calmon da Gama Nogueira Pedrinha, monsenhor | 1902-1907 | ||
Francisco de Miranda Curio, monsenhor | 1907-1908 | ||
Pedro Pinheiro da Silva, monsenhor | 1908-1915 | ||
João Evangelista da Silva Castro, cônego | 1915-1925 | ||
Eurico Torres da Silva Castro | 1925-1927 | ||
Francisco Xavier da Cunha, monsenhor | 1930-1931 | ||
Manuel Gomes | 1931 | ||
Felício Magaldi | 1932-1955 |
(1) Com assento e posse na Capela Imperial. De 1858 a 1864, os assentos paroquiais eram geralmente assinados pelo coadjutor José de Carvalho Melo de Andrade. Depois, o coadjutor João de Santa Prisciliana Melo passou a assinar os termos. Em seguida, o coadjutor Francisco do Carmo Gomes Diniz, Manuel Luís Coimbra, José Marcelino do Vale e outros;
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