Havia junto à baía de Guanabara uma sesmaria concedida aos jesuítas, que nela ergueram em 1627 uma capela a São Cristóvão. Conta-se que os pescadores da região vinham e amarravam suas canoas junto às portas da igreja para assistirem às missas.
Com a expulsão dos jeuítas em 1759, a sesmaria foi confiscada e dividida em sítios, uma delas a conhecida Quinta da Boa Vista.
Em 9 de agosto de 1856, a capela foi elevada à condição de igreja paroquial, desmembrando-se da freguesia de São Francisco Xavier, do Engenho Velho.
Próximo à igreja, o príncipe-regente D. João transformou a Quinta da Boa Vista em sua residência oficial.
A oeste a freguesia de São Francisco Xavier do Engenho Velho, a leste pela baía de Guanabara e ao sul pela freguesia da Candelária.
Nome | Função | Período | |
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CAPELÃES | |||
os mesmos de São Francisco Xavier (1) | |||
VIGÁRIOS | |||
Luís Antônio Escobar Araújo, cônego | colado | 1856-1902 | |
Ricardino Artur Séve (2) | 1902-1915 | ||
Augusto Alves Ferreira dos Santos, monsenhor | 1915-1916 | ||
Luís Maria Correia Cavalcanti, cônego | 1916-1932 | ||
Manuel Florentino Gomes da Silva, monsenhor | 1932-1950 |
(1) A partir de 1885, a maioria dos assentos foi assinada pelo coadjutor João Bento de Barros e Rocha e depois de 1898 pelo coadjutor João Gomes;
(2) O padre Lourenço Playau Martel passou a assinar os assentos "pelo vigário" até 1904, quando o padre Augusto Alves Ferreira dos Santos assumiu o mesmo papel até 1907;
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