As primeiras notícias sobre a área onde é hoje Santa Maria Madalena remetem às atividades de José Vicente, um mateiro, que à procura de escravos fugitivos desbravou as matas da região, fixando-se onde hoje se localiza a igreja matriz de Santa Maria Madalena. Um arraial foi surgindo às margens dos rios do Santíssimo e do córrego São Domingos. Logo, o lugar passou a ser conhecido por Tabatinga e a comunidade como arraial do Santíssimo.
Em 1850, José Vicente foi visitado pelo padre francês Francisco Xavier Frouthé, que seguia pela região à procura de nativos a quem pudesse passar suas mensagens religiosas. Diz-se que o mateiro interessou-se por uma espingarda que o padre trazia consigo, propondo ao mesmo a sua troca pelas terras. A partir de então, Frouthé foi responsável por coordenar a construção de uma capela dedicada à santa.
Ali, a capela recebeu status de curada pela Lei Provincial n° 557, de 19 de setembro de 1851.
Pela Lei Provincial n° 802, de 28 de setembro de 1855, a capela foi elevada à condição de sede de freguesia.
A igreja foi reformada a partir de 1880 e o novo templo passou a prestar serviços religiosos em 1892. Uma nova grande reforma foi feita em 1968, que modificou o revestimento externo e transformou o antigo forro de madeira em um teto de alvenaria, mas sem modificar o estilo.
Sem informação
| Nome | Função | Período | |
|---|---|---|---|
| CAPELÃES | |||
| Francisco Xavier Frouthé | 1850 | ||
| Fernando Afonso de Morais Torres | 1851-1852 | ||
| José Tavares Coelho | 1852-1855 | ||
| VIGÁRIOS | |||
| José Tavares Coelho | 1855-1858 | ||
| Francisco da Madre de Deus Cunha | colado | 1858-1860 | |
| José Tavares Coelho | encomendado | 1860 | |
| José de Almeida Lisboa | 1860 | ||
| José Tavares Coelho | interino | 1860-1861 | |
| Mariano Martins Gonçalves (1) | colado | 1861 | |
| Francisco Álvares Pereira de Castro | interino | 1863 | |
| Mariano Martins Gonçalves | colado | 1863-1867 | |
| Rafael Balbi | substituto | 1867 | |
| José dos Reis Vila-Verde, padre mestre | 1867 | ||
| Rafael Balbi | 1867-1868 | ||
| José dos Reis Vila-Verde, padre mestre (2) | 1868-1873 | ||
| Florêncio das Dores Maia | interino | 1873 | |
| Pascoal de Santo Martinho, cônego | 1873-(...) | ||
| José dos Reis Vila-Verde, padre mestre | (...)-1885 | ||
| Olímpio Alves de Castro | 1892-1893 | ||
| Pascoal de Santo Martinho, cônego | 1893-1923 | ||
| José Joaquim de Albuquerque | |||
| José Simões | |||
| Otávio Moreira dos Santos | (...)-1933 | ||
| Gaspar Agilô Cortês | |||
| José Pardo Vilar | |||
| Antônio Francisco Maria | |||
| Manuel Dias da Costa | |||
| João Batista de Barros | |||
| Crscêncio Lanciotti | |||
| Francisco Apolinário | |||
| Valério Kirch, frei | |||
| José Zimmermann | |||
| Filóteo Wolmer | |||
| André Boaventura Gutersohn | |||
| Josef Alois Nolte | |||
| José Rial Ramos | 1972-(...) | ||
(1) Entre 1861 e 1863, o coadjutor Vicente Alves da Cruz assinou os assentos paroquiais;
(2) Em 1870, ele morava no Rio de Janeiro e sua função era exercida pelo padre Aureliano Procópio Lopes;
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