GENEALOGIA BRASILEIRA
Fontes Primárias - Rio de Janeiro - História de Paróquias
Freguesia de São Pedro
Histórico
O governador Martim de Sá mandou aldear os índios goitacás, tupinambás e outros, arrebanhados nas aldeias do Espírito Santo, de Sepetiba, de Itinga e outras, atribuindo aos jesuítas a catequização deles. Ali, os padres ergueram em 1716 uma capela a São Pedro na Ponta da Jacaruna. Quando a Ordem foi expulsa do Brasil, os capuchinhos da província da Conceição os substituíram.
Por este motivo, ela foi por muito tempo conhecida como Aldeia de São Pedro.
Ordem Régia de 8 de maio de 1758 determinou que as aldeias antes administradas pela Companhia de Jesus fossem elevadas a paróquias, conduzidas por clérigos seculares. E um alvará de 22 de dezembro de 1795 tornou coladas todas as igrejas em aldeias indígenas.
O local é hoje chadado São Pedro da Aldeia.
Limites
Ficava no seio da freguesia de N. Sra. da Assunção de Cabo Frio.
Capelas
- sem informação
Oratórios
- sem informação
Conventos
- sem informação
Capelães e Párocos
| Nome | Função | Período | |
|---|---|---|---|
| CAPELÃES | |||
| Manuel de Almeida Barreto | (...)-1795 | ||
| VIGÁRIOS | |||
| Manuel de Almeida Barreto (1) | 1794-1798 | ||
| João Manuel da Costa e Castro | encomendado | 1798 | |
| Manuel de Almeida Barreto | colado | 1802-1806 | |
| Sebastião Pires de Jesus | colado | 1806-1816 | |
| Manuel Luís Gomes | colado | 1816-1842 | |
| Luís de Santa Rosa, frei (depois padre) | encomendado | 1842-1845 | |
| Manuel de Santa Úrsula, frei | pro paroco | 1846 | |
| Manuel Martins Teixeira (2) | colado | 1847-1892 | |
| José Francisco Marques | pró paroco e depois interino | 1892-d.1895 | |
| Alfredo da Silva Bastos | 1915 | ||
| Guilherme José Marques | 1917 | ||
| Estêvão José Olivê (!) | 1929 | ||
(1) O vigário provavelmente se ausentou e os assentos passaram a serem assinados entre 1795 e 1799 pelo coadjutor João Manuel da Costa e Castro Este padre assinou como vigário alguns assentos e depois voltou a assinar como coadjutor. De 1800 a ,1802 o coadjutor Silvestre Luís Barbosa assinava os registros;
(2) Há informação de que Luís de Santa Rosa foi vigário encomendado em 1869, mas a assinatura dos assentos foi continuamente feita pelo vigário Teixeira.
Fontes
- ARAÚJO, monsenhor José de Souza de Azevedo Pizarro, Memórias Históricas do Rio de Janeiro e das Provincias Annexas à Jurisdicção do Vice-Rei do Estado do Brasil, dedicadas a El-Rei Nosso Senhor D. João VI, Impressão Régia, Rio de Janeiro, 1820, vol. V, pp. 91 e ss.;
- COSTA ABREU, Antonio Izaías da, Municípios e Topônimos Fluminenses-Histórico e Memória, Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro, 1994, p. 206;
- LAEMMERT, Eduardo von, Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial da Corte e Província do Rio de Janeiro, anos 1846 a 1889, Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro, 1994;
- Arquivo da Cúria Metropolitana de Niterói, livros paroquiais;
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