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GENEALOGIA BRASILEIRA

Genealogias - Minas Gerais - Região Sudeste

ÁLVARES DA COSTA

Marco Polo T. Dutra P. Silva

Manuel Álvares da Costa nasceu na freguesia de São Miguel de Nevogilde, comarca da Maia (Portugal), e foi casado em primeiras núpcias, possivelmente em Portugal, com Leonor Soares Robles, natural do Rio de Janeiro, sobrinha de Brás Gomes da Silva (morador em Lisboa) e irmã de Salvador Martins, de Lourenço Soares e de Maria de Almeida, também moradores em Portugal. E de Clara, moradora no Rio de Janeiro.
          Leonor morreu no Rio de Janeiro. Em 1731, ela já estava defunta há 26 anos e meio. Nesta cidade se fez inventário de bens dela.
          Este casal teve:

1.1 Ascenso (oui AFONSO?) Álvares da Costa, de 27 anos em 1731.

Depois, Manuel Álvares da Costa casou-se, possivelmente em Magé (RJ), com Felipa de Alvarenga, natural da freguesia de N. Sra. da Piedade de Magé, do bispado do Rio de Janeiro.
          Eles foram da vila do Carmo para Guarapiranga.
          Moravam no sítio do Bacalhau, freguesia de Guarapiranga, comprado a Francisco Rodrigues Forte e que dividia de uma banda com terras de Francisco da Cunha de Macedo e de outras com Gaspar Leitão.
          O inventário de bens dele começou na vila do Carmo em 1731 (LA1, 2º Ofício, maço 18, nº 493) Deixou, além dos trastes domésticos e de trabalho rural, um sítio na paragem chamada Bacalhau, um outro em lugar não declarado e uma posse com roçado. Tinham 32 escravos para cuidar dos cavalos, vacas, porcos e das roças de milho e mandioca. Tinham a receber dinheiros de Gaspar Leitão, de Pedro de Souza, de João Batista Ferreira e de Francisco de Freitas. Mas deviam a um mundo de gente, em Portugal, em Magé, em Guaratinguetá, no Rio de Janeiro, em Ouro Preto, nos Campos dos Goytacazes (João Martins) etc.
          Em 1746, ela era viúva e tinha sítio no Paiolinho.
          Pais de:

1.2 Antônia Maria Álvares (ou de Alvarenga), nascida na vila do Carmo e que estava com 17 anos em 1731.
           Ela foi casada em Guarapiranga, na capela de Santo Antônio e das Almas no Bacalhau, ao meio-dia de 21 de fevereiro de 1729 (JB1, 32) com Fabião Martins Moreira, natural de Santa Maria de Galegos, arcebispado de Braga, filho de Antônio Francisco da Pena e Maria Antônia.
          Em 1731, ele estava morador na freguesia de Guarapiranga há dois anos, como se declara no inventário de bens de seu sogro.
          Em 1740, Fabião recusou a tutoria dos filhos de Antônio Rabelo Pimenta alegando já ser tutor de seus cunhados órfãos de seu sogro. E que ademais, sua esposa sofria de grave doença e para a cura dela tinha casa em Vila Rica, onde se demorava.
          Antônia morreu no dia 30 de dezembro de 1746 no sítio do Paiolinho, onde morava (LA1, 1º Ofício, maço 71, nº 1513). Deixou o dito sítio, que dividia com Felipa de Alvarenga, Manuel Ferreira de Souza e Antônio (Duarte?).
          Em 1779 ele declarava estar com 100 anos de idade (JD2, 818/05.1, João Ferreira de Souza). Fabião já estava morto em 1804.
          Deste casamento vieram:

2.1 alferes José Álvares Moreira, que nasceu em Guarapiranga e estava com 16 anos em 1746.
          Solteiro, ele teve um relacionamento amoroso com a preta Bernarda da Silva, moradora na Praia, Aplicação da capela do Mestre de Campo.
          Dela teve:

3.1 José da Silva, pardo que estava com 40 anos em 1804, casado.
          Morava na Aplicação do Bacalhau.

 

2.1 O alferes foi depois casado com Clara Maria Teixeira, também de Guarapiranga, que tinha 4 anos de idade em 1749, filha de Domingos Teixeira de Siqueira e Maria Soares Ferreira.
          Ela foi madrinha em batizado na capela de Santo Antônio do Bacalhau no ano de 1765 (AA1, 119v), em 1768 (AA1, 149v), em 1790 (AA3, 239v).
          Ele caiu doente, com retenção de urinas, e foi se tratar na casa do quartel mestre Manuel de Oliveira Senra, na Aplicação de N. Sra. da Oliveira. Mas o estado dele piorou e ele morreu no dia 26 de setembro de 1803, com testamento (LA1, 1º Of., maço 134, n° 2797). Foi sepultado na matriz de Guarapiranga, envolto em hábito de terceiro do Carmo.
          Deixou escravos que trabalhavam em sua fazenda. Nela tinha casas de vivendas, paiol e moinho. E parcela que tinha nos espólios do sargento mor José Joaquim da Silva Brum e de Manuel Coelho de Magalhães.
          Clara morreu em junho de 1821, em casa do filho Antônio, em Oliveira do Xopotó (LA1, 1º Of., maço 76, nº 1631).
          Deste casamento procederam:

3.1 Francisca Clara Teixeira, que estava com 35 anos em 1803. Seu nome foi dado como Francisca ÁLVARES Teixeira no batismo de alguns dos filhos (AA8, 200v e 202v).
          Ela foi madrinha em 1788 (AA2, 143v), em 1796 (AA6, 36).
          Francisca foi casada com José Dias Ladeira.
          José foi considerado pródigo pela Justiça.
          Ela já estava morta há anos em 1821.
          Deles vieram:

4.1 Joaquim, batizado na capela de N. Sra. de Oliveira no dia 9 de maio de 1802 (AA8, 18v).

4.2 Ana, batizada na Matriz de N. Sra. da Conceição de Guarapiranga a 29 de abril de 1804 (AA8, 61v).

4.3 Maria, falecida no dia 14 de fevereiro de 1806 e enterrada na capela de Senhora de Oliveira (AC1, 28v).

4.4 (outra) Maria, batizada na capela de N. Sra. da Conceição de Oliveira a 21 de agosto de 1808 (AA8, 200v) e já defunta em 1821. Estava com 15 anos em 1821.

4.5 Clara, batizada na capela de N. Sra. da Conceição de Oliveira a 25 de junho de 1810 (AA8, 202v).

 

3.2 alf. José Álvares Moreira, batizado na capela de Santo Antônio do Bacalhau a 15 de outubro de 1772 (AA1, 175v).
          Talvez seja o alferes José, cuja esposa Catarina Álvares da Silveira foi madrinha em Guarapiranga em 1799 (AA2, s/nº).
          Em 1803, eles moravam em Formiga (MG). Em 1821, morava no Sertão, termo da vila de São Bento do Tamanduá (hoje Itapecerica).

3.3 Lino Alves Moreira, nascido no dia 16 de setembro de 1773 (AA3, 266). Em 1804, estava casado com Rita Maria Luísa e eram moradores no Pomba.
          Lino já era finado há anos em 1821.
          Deste casamento vieram:

4.1 Francisco, batizado na capela de N. Sra. de Oliveira no dia 28 de novembro de 1801 (AA8, 2v). Talvez já fosse morto em 1821, pois não aparece como herdeiro do avô paterno.

4.2 Joaquim Álvares Moreira, que estava com 17 anos em 1821.

4.3 Maria, batizada na capela de N. Sra. da Conceição de Oliveira a 18 de maio de 1807 (AA8, 155). Talvez já finada em 1821.

4.4 Ana, que contava 20 primaveras em 1821.

 

3.4 Joaquim Álvares Moreira, nascido em Guarapiranga e que estava com 30 anos em 1803 e com 48 em 1821.
          Foi casado antes de 1804 com Custódia Maria Teixeira, nascida em Guarapiranga a 23 de setembro de 1763 e batizada na capela de N. Sra. da Conceição de Pirapetinga (AA1, 92v), filha de Antônio Soares Ferreira e Catarina Teixeira.
          Em 1808, ele estava alferes.
          O casal teve:

4.1 Joaquim, batizado na capela de N. Sra. da Conceição de Pirapetinga no dia 29 de agosto de 1799 pelo cap. José Soares Ferreira e Clara Maria Teixeira, casada (AA2, 4v).

4.2 Antônio, batizado na capela de N. Sra. de Oliveira a 12 de abril de 1801 (AA8, 1v).

4.3 (outro) Joaquim, batizado na Matriz de N. Sra. da Conceição de Guarapiranga a 29 de junho de 1803 (AA8, 34v).

4.4 João, batizado na capela de N. Sra. da Conceição de Oliveira a 3 de julho de 1808 (AA8, 200).

 

3.5 Antônio Alves Moreira, que estava com 28 anos em 1804 e com 45 anos em 1821. Em 1804 assistia no Rio de Janeiro. Em 1821, estava de volta e residia em N. Sra. da Oliveira do Xopotó.
          Talvez aquele casado com Maria Francisca (AA6, 43v).

3.6 Maria Clara Teixeira, casada com o alf. Antônio Soares Ferreira. Brancos.
          Ela já estava falecida em 1804.
          Ele era comerciante de fazendas que mandava trazer do Rio de Janeiro. Antônio era irmão de Rosa Maria de Sena, que emprestou a ele 3.300$000 para ele comprar fazendas no Rio de Janeiro, segundo declarou o filho Francisco Soares Ferreira.
          Ele se casou uma segunda vez, com Maria Joana Lopes (de Oliveira?). Com geração no tit. SOARES FERREIRA.
          Antônio morreu sem testamento no dia 20 de fevereiro de 1842 (LA1, 1º Ofício, maço 57, nº 1242).
          Pais de:

4.1 Manuel, que estava com 20 anos em 1804. Já morto em 1842.

4.2 Ana, que estava com 17 anos em 1804. Já defunta em 1842.
          Parece ter sido aquela Ana Clara Ferreira, casada com Antônio Dias dos Anjos. Ele desistiu da herança da avó da esposa. V. tit. DIAS DOS ANJOS.

4.3 Maria Clara de Jesus, batizada na Matriz de N. Sra. da Conceição de Guarapiranga no dia 5 de junho de 1803.
          Ela foi casada com Antônio Rodrigues Machado.
          Ele foi capitão das milícias de Guarapiranga.
          O capitão morreu no dia 22 de fevereiro de 1840 e seu corpo foi conduzido na noite do dia 23 para a capela da Ordem Terceira de São Francisco e lá enterrado com música. O inventário de bens dele começou no mesmo ano (LA1, 1º Of., maço 11, n° 392). Deixou uma fazenda em Guarapiranga, onde trabalhavam cinco escravos, cuidando de cavalos, bois e vacas.
          A viúva declarou no curso deste inventário de bens que havia trazido de Guarapiranga diversas cabeças de gado e cavalos para serem leiloados em hasta e satisfazer os credores. Por falta de currais adequados em Mariana, várias peças se dispersaram e se perderam. O saldo da dívida era de 1:416$805 e a venda das bestas alcançou 487$620. Contudo, o casal era credor de João Batista Pereira de muito dinheiro, o que cobriria o saldo impago.
          Desta união vieram:

5.1 Justiniano Rodrigues Machado, batizado na capela de N. Sra. da Conceição de Oliveira a 26 de outubro de 1829 (AA11, 189v).

5.2 Francisco Rodrigues Machado, que estava com 12 anos de idade em 1840.

 

4.4 Rita, batizada em casa, por correr perigo de vida, a 28 de junho de 1804 (AA8, 60). Faleceu em tenra idade.

 

3.7 Manuel Alves Moreira, que estava com 40 anos em 1821.
          Talvez aquele furriel deste nome casado com Maria Bonifácia da Encarnação (ou da Assunção).
          O inventário de bens dela começou em 1838 (LA1, 2º Ofício, maço 63, nº 1397).
          Este casal teve:

4.1 (...), batizada na capela de Brás Pires a 18 de agosto de 1811 (AA10, 98).

4.2 Felis(bina?), batizada na capela de N. Sra. das Dores do Pomba a 19 de janeiro de 1813 (AA11, 129).

4.3 Maria, batizada na capela de N. Sra. das Dores, freguesia do Pomba, a 21 de março de 1819 (AA9, 68v).

4.4 Antônio Alves Moreira, nascido em setembro de 1822 e batizado na capela de N. Sra. das Dores do Turvo (AA6, 45).

4.5 (outra) Maria, batizada na capela de Brás Pires no dia 18 de setembro de 1825 (AA11, 136v).
4.6 Manuel, batizado na Matriz de N. Sra. da Conceição de Guarapiranga no dia 23 de outubro de 1831 (AA11, 76).

4.7 Rita, batizada na capela de Brás Pires no dia 3 de fevereiro de 1834 (AA11, 134v).

 

3.8 Ana Clara Teixeira, casada com Luís Teixeira de Carvalho.
          Luís fez seu testamento em 1812 (LA3, 36º, 90v).
          Ela já era falecida há muitos anos em 1821.
          Deste casal vieram:

4.1 Antônio Teixeira de Carvalho, batizado na capela de N. Sra. da Conceição de Oliveira no dia 20 de novembro de 1809 pelo alf. Antônio Álvares Moreira e Clara Maria Teixeira (AA8, 202).
          Ele foi para Cantagalo, onde se casou com Vicência Maria, filha de Antônio Cordeiro da Fonseca e Luísa Maria da Conceição. Sua descendência vai sendo estudada em (PRS, Família DIAS RIBEIRO).

4.2 Maria, batizada na capela de N. Sra. da Conceição de Oliveira no dia 6 de setembro de 1811 por Joaquim Teixeira de Carvalho e Ana Dorotéia (AA10, 71v).

4.3 João, batizado na capela de N. Sra. de Oliveira em 1813 (AA9, 1).

4.4 Francisco, com 6 anos em 1821.

 

2.2 Maria Josefa de Almeida, batizada na capela de Santo Antônio do Bacalhau no dia 25 de novembro de 1732 (por José Gonçalves da Costa e Felipa de Alvaregna).
          Ela foi habilitada em 1749 (JD1, 160) para se casar na capela do Bacalhau a 18 de novembro de 1749 (JB2, 9v) com André Martins Pires, de 35 anos de idade, nascido na freguesia de São Miguel de Três Minas, comarca de Vila Real, arcebispado de Braga, e batizado no dia 4 de março de 1713, filho de Antônio Pires e da finada Domingas Martins.
          André saiu de sua pátria para Lisboa, onde se deteve por 2 anos. Dali, partiu em uma frota para a Bahia, onde ficou pouco mais de um mês. Foi para o Rio de Janeiro, parando ali por uns 15 dias e rumando depois para o arraial de Antônio Dias, nas Minas Gerais. Esteve morando também no arraial do Padre Faria, em casa de um parente chamado Manuel Monteiro. Dois meses depois, foi para ao arraial do Bacalhau, onde conheceu a noiva.

2.3 Clara Maria Álvares, casada com Pedro Teixeira de Siqueira, filho do sargento mor Domingos Teixeira de Siqueira e Maria Soares Ferreira. Com geração no tit. SOARES.

2.4 João Álvares Moreira, nascido em Guarapiranga e que estava com 10 anos em 1746.
          Foi ali casado na capela de Santo Antônio do Bacalhau a 16 de maio de 1765 (JB2, 102) com Joana Teixeira, também de Guarapiranga e filha do sargento mor Domingos Teixeira de Siqueira e Maria Soares Ferreira.
          Ele estava alferes em 1795 (AA2, 83).
          João já estava morto em 1803 (AA5, 18).
          Deste casamento vieram:

3.1 Bernardo, batizado na capela de N. Sra. da Conceição de Pirapetinga no dia de Natal de 1768 (AA1, 150v).

3.2 Francisca Clara Teixeira, batizada a 2 de (outubro?) de 1770 por José da Mota de Carvalho e Felícia Teresa, filha de Fabião Martins Moreira (AA1, 163).

3.3 Maria Joaquina, madrinha em 1803 (AA5, 18).

3.4 (hipótese) Francisco, batizado na capela de Santo Antônio do Bacalhau a 21 de maio de 1771 (AA1, 172).

 

2.5 Felícia Teresa de Jesus, que tinha 8 anos de idade em 1746.
          Ela foi madrinha em Guarapiranga em 1768 (AA1, 150v), em 1770 (AA1, 163).

2.7 Manuel, que estava com 4 anos de idade em 1746.

2.8 Ana Joaquina de Almeida, que tinha 2 anos de idade em 1746. Foi mais tarde emancipada judicialmente.
          Ela foi madrinha em Guarapiranga em 1765 (AA1, 121v), em 1768 (AA1, 145v e 150), em 1769 (AA1, 154v).
          Em inquirição de testemunhas datado de 19 de novembro de 1776, constante do inventário de bens da mãe de Ana Joaquina, depôs Francisco Álvares da Costa, de 51 anos de idade, residente no Bacalhau, tio da justificante.

 

1.3 Maria Josefa de Almeida, nascida em Guarapiranga e que estava com 14 anos em 1731.
          Ela se casou às 11 horas da manhã de 12 de setembro de 1730 na capela de N. Sra. da Conceição da Vargem, no termo de Mariana, (DB1, 16v) com o alferes Gabriel Pereira de Sá, nativo da freguesia de São Cosme do Vale, arcebispado de Braga (Portugal), e morador em Mariana, filho de Belchior Godinho Salgado e Mariana Cardoso de Lucena.
          Ele estava alferes em 1735 e foi depois tenente (AA1, 91). Em 1739, ele estava com 48 anos de idade e tinha suas lavras. Morava no engenho que fora de Francisco Borges, na freguesia de Guarapiranga, e era devedor a seu sogro Manuel Álvares da Costa (LA1, 2º Ofício, maço 18, nº 493).
          Moravam no Xopotó. O tenente comprou a meação da esposa ainda em vida dela.
          Ele foi padrinho em Guarapiranga (AA1, 91).
          Maria Josefa morreu no dia 20 de junho de 1758, sem testamento (LA1, 2º Ofício, maço 122, n° 2460).
          Ele já estava finado em 1787, quando a filha Rosa Maria testou.
          Deste casamento vieram:

2.1 Ana Joaquina de Almeida, nascida e batizada na freguesia de Mariana. Estava com 17 anos de idade em 1758.
          Ela se casou na capela de Santo Antônio do Xopotó no dia 18 de fevereiro de 1765 (JB2, 100v) com o cap. Francisco Soares Maciel, nascido na freguesia de São Nicolau de (Marares?), arcebispado de Braga, filho de outro Francisco Soares Maciel e Catarina Rodrigues.
          Ana Joaquin foi madrinha no arraial de São Caetano em 1763 (AA1, 90v e 91). Ele foi padrinho em 1765 (AA1, 117v), em 1799 (AA3, 272v).
Francisco solicitou confirmação de sua patente de capitão de Ordenanças de Pé, recém criada na freguesia de Guarapiranga (N1, ref., A795, 17, 11).
          Eles moravam na fazenda da Barra das Embrejaúbas, freguesia de Guarapiranga.
          Francisco era o tabelião da paragem de São Caetano do Xopotó em 1802.
          Ela morreu no dia 12 de janeiro de 1817 e ele no dia 3 de março de 1819 (LA1, 2º Of., maço 117, n° 2352).
          Este casamento produziu a prole seguinte:

3.1 Antônia, nascida em Guarapiranga no dia 5 de março de 1766 e batizada na capela de São Caetano do Xopotó (AA1, 120). Já morta em 1819.

3.2 (José?), batizado na capela de São Caetano do Xopotó a 20 de outubro de 1768 (AA1, 154v). Já morto em 1819.

3.3 pe. Narciso Soares Maciel, batizado na capela de São Caetano do Xopotó no dia 25 de fevereiro de 1770. Foi padrinho Manuel Soares Maciel, que deu procuração a Veríssimo da Silva (AA1, 161).
          O padre Narciso administrou a capela de São José do Xopotó no princípio do século XIX.
          Em 1819 ele já era defunto e deixou por herdeiro a Francisco Correia Neto, seu testamenteiro. Seu testamento é de 1819 (LA3, 27º, 25).

3.4 Francisco Soares de Almeida.

3.5 Antônio Soares Maciel, padrinho em 1788, ao lado da irmã Maria (AA2, 142v).

3.6 Rita Soares de Almeida.

3.7 Felícia Soares Maciel, casada com Vicente Ferreira de Souza, filho do alf. Dionísio de Souza Medeiros e Francisca Pacheco do Sacramento. Com geração no tit. SOUZA MEDEIROS.

3.8 Maria Soares de Almeida, casada com Luís Diogo de Medeiros, filho de Dionísio de Souza de Medeiros e Francisca Pacheco do Sacramento. Com sucessão indicada no tit. SOUZA DE MEDEIROS.

3.9 Ana Soares de Almeida.

3.10 José Soares Maciel. Um deste nome teve seus bens inventariados a partir de 1820 (LA1, 1º Ofício, maço 94, n° 1954). Há dois testamentos do mesmo ano, em (LA3, 27º, 220) e em (LA3, 37º, 22).

 

2.2 Gabriel, batizado na matriz da vila do Carmo a 6 de dezembro de 1737 (DA3, 76).

2.3 Tomás, que tinha 15 anos de idade em 1758.

2.4 Rosa Maria de Almeida, nascida em Guarapiranga e que estava com 14 anos de idade em 1758, solteira.
          Foi casada na capela de São Caetano do Xopotó a 11 de agosto de 1762 (JB2, 90) com Antônio José Leite de Araújo, que nasceu na freguesia de São Martinho do Arco de Baulhe, concelho de Cabeceiras de Basto, comarca de Guimarães, arcebispado de Braga (Portugal), filho do cap. João de Araújo Barroso e Vicência Leite Barroso (ou Leite VILAÇA, ambos já defuntos em 1777).
          Eles moravam na Aplicação de São Caetano do Xopotó.
          O inventário de bens dele é de 1775 (LA1, 1º Of., maço 54, n° 1213).
          Rosa Maria morreu no dia 10 de setembro de 1787, viúva, com testamento. Deixou 18 oitavas de ouro, uma sesmaria de terras de plantio, com casas, paiol e moinho em São Caetano do Xopotó. E, mais, casas na margem do rio Xopotó (LA1, 2º Of., maço 93, n° 2008).
          Eles tiveram:

3.1 Antônio José Leite de Araújo, nascido em Guarapiranga a 24 de julho de 1763 e batizada na capela de São Caetano do Xopotó (A,90v).

3.2 Manuel José de Araújo, batizado na capela de São Caetano a 23 de março de 1768 (AA1, 143v).

3.3 Maria Rosa de Almeida, casada com Francisco Leitão de Almeida, filho de Manuel Leitão de Almeida e Clara Pires Farinho. Com geração descrita no tit. DIAS CASTANHO.

3.4 Teodora Josefa de Almeida, nascida no dia 29 de agosto de 1771 (AA1, 180).

3.5 Felícia Rosa de Almeida, casada com Joaquim Leitão da Silva, filho de Manuel Leitão de Almeida e Clara Pires Farinho. Com geração no tit. DIAS CASTANHO.

3.6 Luciana Rosa de Almeida, casada com Domingos Francisco de Azevedo, filho de Francisco Xavier de Azevedo e Rosa dos Santos. Com descendentes listados no tit. AZEVEDO.

 

2.4 (bis) Depois de viúva, Rosa Maria teve duas filhas naturais:

3.7 Francisca, que tinha 5 anos em 1787.

3.8 Ana, com 3 anos em 1787.

 

2.5 Teresa Maria de Jesus, nascida em Guarapiranga e que tinha 13 anos de idade em 1758.
          Ela se casou na capela de São Caetano do Xopotó às 10 horas da manhã de 11 de maio de 1768 (JB2, 132v) com Antônio da Silva de Miranda, natural da freguesia de (São Paio de ...?), termo da vila de Barcelos, filho de Pedro da Silva e Custódia de Miranda.
          Eles foram padrinhos no arraial de São Caetano em 1768 (AA1, 154v). Ela foi madrinha em 1772 (AA1, 190v).
          Deste casal provieram:

3.1 Manuel, nascido em Guarapiranga a 23 de agosto de 1771 e batizado na capela de São Caetano do Xopotó (AA1, 180).

3.2 Joaquina Maria da Silva, nascida em Guarapiranga e casada na Catedral de Mariana às 10 horas da manhã de 28 de novembro de 1793 (AB1, 86v) com Antônio da Rocha Ferreira, exposto na casa do cap. Manuel de Morais Sarmento e batizado em Guarapiranga.

 

2.6 Silvestre, que estava com 12 anos de idade em 1758.

2.7 Mariana Angélica de Almeida, casada com Antônio Teixeira de Siqueira, filho do sargento mor Domingos Teixeira de Siqueira e Maria Soares Ferreira. Com geração no tit. SOARES.

2.8 alf. Joaquim Pereira de Sá, que estava com 10 anos de idade em 1758.
          Ele se casou com Maria Josefa de Oliveira.
          Ele talvez seja aquele que pediu carta patente de confirmação no posto de capitão da Companhia de Ordenanças do distrito da Aplicação de N. Sra. do Desterro do Xopotó (N1, A799, 19, 10).
          Ela foi madrinha em 1794 (AA2, 103), em 1797 (AA2, 120v), em 1798 (AA2, 122v). O casal foi padrinho em 1790 (AA2, 117v), e, 1791 (AA2, 105v).
          Joaquim assumiu o posto de capitão, patente que ostentava quando morreu, no dia 15 de agosto de 1807. Foi enterrado na capela de São José do Xopotó (AC1, 29 e 32).
          Maria Josefa testou em 1833 (LA3, 24º, 105v).
          O casal teve:

3.1 Prudenciana Pereira de Sá, nascida em Guarapiranga e casada na capela de São José do Xopotó ao meio dia de 10 de setembro de 1794 (AB1, 94) com o alf. Antônio José de Arruda, nascido em Itaverava, filho de Manuel de Arruda e Josefa de Souza Coelho. Brancos.
          Em 1817 ele estava capitão, quando o casal foi padrinho em São José do Xopotó (AA10, 16).
          Deles vieram:

4.1 Cândido Pereira de Arruda, nascido no dia de Natal de 1796 e batizado na capela de São José do Xopotó (AA2, 109v).
          Ele fez testamento em 1834 (LA3, 24º, 121), sendo inventariante Maria Madalena de Jesus.

4.2 Joaquim, batizado na capela de São José do Xopotó no dia 12 de setembro de 1799 pelo cap. Joaquim Pereira de Sá e Josefa de Souza Cardoso, moradora em Itaverava (AA3, 296v).

 

2.9 Helena Maria de São José, que estava com 9 anos de idade em 1758 e foi madrinha em Guarapiranga em 1769 (AA1, 154v), em 1770 (AA1, 161). Talvez seja aquela que foi casada com Manuel de Oliveira Bogado e depois com Francisco Ferreira de Oliveira.

 

1.4 Marcela, que tinha 12 anos em 1731.

1.5 Ana, batizada na matriz da vila do Carmo no dia 14 de março de 1720 (DA1, 8).

1.6 Josefa Joaquina de Almeida, nativa de Guarapiranga e batizada na matriz da vila do Ribeirão de Carmo no dia 10 de novembro de 1721 por Antônio de Souza Rego e Luzia de Alvarenga, esposa de Manuel de Oliveira, estes moradores em São Sebastião (DA1, 23).
          Ela foi casada com o capitão João Gonçalves de Araújo, que nasceu na freguesia de N. Sra. do Monteserrate, na vila de Viana (Portugal), filho de Antônio de Araújo e Vicência Gonçalves.
          Pais de:

2.1 José Inácio de Araújo, da freguesia do Senhor do Bonfim de Antônio Pereira (MG) e habilitado em 1779 para seguir carreira sacerdotal (JD2, proc. 1191/07).
          O inventário de bens dele começou em 1826 (LA1, 2º Ofício, maço 32, nº 751). Nele há transcrição do testamento feito no mesmo ano e registrado no livro competente (LA3, 23º, 168).
2.2 Silvério Gonçalves de Araújo, nascido na Conceição de Antônio Pereira e também habilitado em 1779 de genere et moribus (JD2, proc. 1767/10).

 

1.7 Francisco, que estava com 6 anos em 1731.
          Talvez o Francisco Álvares da Costa, que estava com 51 anos de idade em 1776.

1.8 Joana, que estava com 4 anos em 1731.

1.9 João, que tinha 3 anos em 1731.

1.10 Isabel Tomásia da Costa, que estava com um ano de idade em 1731.
          Ela foi foi madrinha em Guarapiranga em 1771, solteira (AA1, 172 e 175v), em 1772 (AA1, 185v).

1.11 Custódia Marcela da Silva, casada na capela de Santo Antônio do arraial do Bacalhau no dia 23 de setembro de 1751 com Francisco Vaz Lima, filho de Manuel Vaz e Ana Fernandes.

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