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GENEALOGIA BRASILEIRA

Genealogias - Minas Gerais - Região Sudeste

CHAVES CABRAL

Marco Polo T. Dutra P. Silva

Bernardino de Chaves Cabral nasceu em São Paulo, filho de Manuel da Costa Pinto e Antônia de Chaves (SL, VI, p. 104).
          Casou-se com Ana Ribeiro de Alvarenga, filha do cap. Gaspar de Godói Moreira e Ana de Alvarenga (ibidem).
          Pais de:

1.1 sargento mor Bernardo de Chaves Cabral, que foi guarda mor das minas de Guarapiranga. Desde 1694, ele devassava a área, auxiliando a abertura de caminho para o Sumidouro (CF, verbete CABRAL, Bernardo de Chaves).
          Ele teve em solteiro alguns filhos naturais (não citados no rol de herdeiros no inventário de seus bens).
          Os filhos naturais foram:

2.1 Antônia de Chaves Cabral, havida de Maria Francisca.
          Casou-se na matriz de Guarapiranga às 10 horas da manhã de 12 de janeiro de 1722 (JB1, 11) com João Lopes Coelho, natural da ilha Terceira, filho de Pedro João e (Beatriz?) Coelho.

2.2 Bonifácia de Chaves Cabral, nascida no Brumado (MG) e casada na matriz de Guarapiranga a 23 de fevereiro de 1726 (JB1, 19v) com Antônio Correia, nativo de São Bartolomeu de Maragogipe, arcebispado da Bahia, filho de José Coelho e Luzia Correia.

 

1.1 (bis) Bernardo foi depois casado com Maria Garcia de Abreu, nascida em Santana de Parnaíba (SP), filha de Francisco Pais de Oliveira Horta e Mariana Dias Pais Leme. Talvez ela fosse apenas companheira dele, pois um de seus filhos foi dito filho natural quando se casou.
          O casal viveu em Guarapiranga, onde ele morreu no dia 16 de dezembro de 1741 (LA1, 1º Ofício, maço 16, nº 477). Lá declarou ter deixado ouro lavrado e objetos de prata, estanho, além de ferramentas diversas e bens domésticos essenciais.
          Ela morreu viúva no dia 17 de abril de 1760 (LA1, 2º Ofício, maço 79, nº 1695, deixando testamento, e foi enterrada na matriz de N. Sra. da Conceição de Guarapiranga. Era tia do cap. Francisco Pais.
          Desta união vieram:

2.3 Manuel de Chaves Cabral, que estava com 29 anos em 1744 e com 48 anos de idade em 1760.
          Ele se casou em São Paulo em 1742 com Teresa Correia de Lemos, também filha de João Correia de Lemos e Maria Leite de Barros. Deixou geração em São Paulo (SL, VI, p. 105).

2.4 Mariana Garcia Pais de Oliveira, que estava com 27 anos em 1744 e com 46 anos em 1760.
          Ela foi a primeira vez casada na capela de N. Sra. da Conceição e São Pedro, freguesia de Guarapiranga às 10 horas da manhã de 24 de fevereiro de 1732 (JB1, 45) com Amador de Souza da Guarda, nascido em Guaratinguetá (SP), filho de Antônio Rodrigues da Guarda e Domingas Correia da Costa.
          Depois, ela se casou com Manuel Loureiro de Mesquita.
          No ano de 1744, o casal residia na comarca do Rio das Mortes. Em 1760, Manuel estava ausente na vila de Santa Luzia, em Goiás.
          O primeiro casal teve (P30, 1º, 54):

3.1 Ana de Souza da Guarda, que foi casada com o brigadeiro Antônio Correia de Lacerda e Faria, filho de Vicente de Faria Correia e Mariana da Silva.
          Moravam em São João del Rei.
          Ela fez testamento em 1817 (Q2, caixa 58). O inventário foi foi em Bom Jesus de Matozinhos e, curiosamente, é datado como 1809 (Q1, 101).
          Eles tiveram:

4.1 Fernando Afonso Correia de Lacerda, testamenteiro de sua mãe.

4.2 Leonarda Luísa de Lacerda, casada com o cap. Leonardo João Chaves.
          O capitão fez testamento em São João del Rei em 1825 (Q2, caixa 25). O inventário de bens começou em Senhor Bom Jesus do Bom Jardim |(São Lourenço das Gerais da Mantiqueira), freguesia de Santa Rita de Ibitipoca, em 1821 (!) (Q1, caixa 593).
          Pais de:

5.1 Ana Luísa de Lacerda, casada na matriz de Baependi no dia 29 de outubro de 1804 com o alferes José Antônio das Neves, filho de Brás Ferreira das Neves e Maria Josefa do Coração de Jesus.
          José Antônio ditou testamento em 1863 (Q2, caixa 92). O inventário de bens é do mesmo ano (Q1, 401), quando ele já era capitão.
          Desta união vieram:

6.1 Juvêncio Martiniano das Neves, casado com Mécia Cândida Carneiro.
         O inventário de JUVENAL Martiniano das Neves, de 1915 (Q2, 151), talvez seja dele.
          Eles geraram:

7.1 José Juvêncio das Neves, casado com Maria Josina Carneiro.
          Tiveram:

8.1 Francisco de Paula Neves, casado com Antonina de Almeida Neves, filho de Antônio Homem de Almeida e Maria Kapler de Almeida.
          Eles foram pais de:

9.1 Tancredo de Almeida Neves, presidente do Brasil, eleito, mas não empossado por ter falecido dias antes da posse. Avô do governador mineiro Aécio Neves.

 

2.5 Gregório Dias Pais, nasceu em Guarapiranga e que tinha 26 anos de idade em 1744 e 44 anos em 1760.
          Ele se casou com Joana Xavier de Barros, nativa de São Paulo (SP), filha de João Correia de Lemos e Maria Leite de Barros.
          Tiveram uma filha casada em Parnaíba (SL, IV, p. 527).
          Como Josefina Inácia, a mulher de Gregório Dias foi madrinha em Guarapiranga em 1760 (AA1, 46v) e em 1761 (AA1, 74v). Ela voltou a ser madrinha em 1762 (AA1, 53v) e em 1768 (AA1, 146v). Ela também foi madrinha em Guarapiranga em 1765 (AA1, 112v). Ele foi padrinho em 1767 (AA1, 137v).
          A família morava no arraial de Piranga, em casa detrás da capela da Boa Morte.
          Ele era soldado na Cavalaria de Guarapiranga em 1769 (ref. S).
          Joana morreu no dia 31 de agosto de 1804, viúva, com testamento (LA1, 1º Of., maço 82, n° 1731), sendo inventariante Inácio Correia de Alvarenga. Deixou aos herdeiros 86 oitavas de prata. Na casa legou garrafas e frascos ao lado de outros objetos de uso doméstico. Tinha sítio no (Penarrão?), possivelmente virgem, pois ela deixou apenas dois escravos.
          Eles tiveram:

3.1 alferes Vicente Dias Pais, nascido na freguesia dos Prados do Rio da Morte e que estava com 50 anos de idade em 1807.
          Ele foi casado na capela de N. Sra. da Conceição (de Pirapetinga?) às 11 horas da manhã de 19 de setembro de 1779 (AB1, 10) com Mariana Luísa de Paiva, que tinha 40 anos de idade em 1796, filha de Manuel Martins Paiva e Teresa Maria da Silveira.
          Solteira, ela foi madrinha em Guarapiranga em 1770 (AA1, 168). Ele foi padrinho em Guarapiranga em 1762 (AA1, 53v), junto com a mãe.
          Deste casamento vieram:

4.1 Mariana, nascida no dia 23 de fevereiro de 1791 e batizada na capela de São Miguel (AA2, 125).

4.2 Gregório, nascido em Guarapiranga a 21 de abril de 1793 (AA2, 3).

4.3 Antônio, batizado na capela de N. Sra. da Conceição de Pirapetinga a 11 de janeiro de 1798 (AA3, 242v, e E, 2).

 

3.2 Inácia, nascida em Guarapiranga a 28 de outubro de 1759 (AA1, 38). Já finada em 1807.

3.3 Manuel de Chaves Cabral, que estava com 45 anos de idade em 1807. O inventário de bens dele começou em 1824 (LA1, 1º Ofício, maço 133, n° 2346).

3.4 Isabel Joana Felizarda, casada com o cap. José Rodrigues Milagres, filho de Luís Rodrigues Milagres e Eufrásia Maria de Jesus. Com geração no tit. SOUZA LIMA.

3.5 Francisco Xavier Pais de Godói, nascido a 24 de novembro de 1764 e batizado na matriz de N. Sra. da Conceição (AA1, 101v).

3.6 Inácio Correia de Alvarenga Pais Leme, que estava com 39 anos de idade em 1807.

3.5 (hipótese, pelo nome, mas não citada no inventário de bens da mãe) Rita Isabel Pais, casada com o guarda mor Manuel de Azedias Valadão, branco, natural da comarca do Rio das Mortes. Em 1778, ele estava com 62 anos de idade e vivia de sua fazenda (JD2, 2.224.1, Antônio Leonardo da Fonseca).
          Ela foi madrinha em Guarapiranga em 1767 (AA1, 137v). Ele foi padrinho em 1768 (AA1, 141).
          Manuel era soldado da Cavalaria em Guarapiranga em 1769 (ref. S).

 

2.6 Maximiana de Oliveira Leite, que estava com 25 anos de idade em 1744 e com 42 anos em 1760.
          Casou-se com Luís Correia Barreto.
          Em 1744, o casal morava na freguesia de Congonhas do Campo.

2.7 Inácio Moreira de Abreu (às vezes tratado por Inácio Ribeiro de ALVARENGA), batizado em Guarapiranga no dia 5 de maio de 1720, como se lê na certidão transcrita em seu processo de habilitação matrimonial e no inventário de bens do pai. Neste último, depõem em 1749 o cap. mor André de Espíndola de Castro, de 35 anos de idade, morador em São Sebastião, primo de Inácio.
          Casou-se na capela de São Miguel do arraial de Mestre de Campo a 27 de novembro de 1762 (JB2, 91) com Maria Teresa da Silveira, nascida em Guarapiranga, filha do cap. Domingos Correia da Silveira e Ana Teresa das Mercês.
          Solteira, ela foi madrinha em Guarapiranga em outubro de 1761 (AA1, 80). Deve, pois, ter se casado no fim deste ano ou em 1762. Em 1770 foi madrinha do sobrinho Domingos (AA1, 168). Foi madrinha também em 1796, casada (AA2, 85).
          Em 1778, ele estava com 55 anos de idade e vivia de sua fazenda (JD2, 2.224.1, Antônio Leonardo da Fonseca).
          Deles procederam:

3.1 Domingos, nascido em Guarapiranga a 10 de novembro de 1763 (AA1, 87v).

3.2 Inácio, nascido em Guarapiranga no dia 12 de março de 1765 (AA1, 109).

3.3 (outro) Inácio, nascido em Guarapiranga a 9 de junho de 1767 (AA1, 137v).

3.4 Ana Maria da Silveira, casada com Antônio Cardoso Dias, filho de Inácio Moreira de Abreu e Maria Teresa da Silveira. Com geração no tit. CARDOSO.

3.5 Maria, nascida no dia 23 de março de 1772 e batizada na capela de São Miguel (AA1, 182).

3.6 Juliana Teresa da Silveira, casada com o alferes Antônio Teixeira de Oliveira, filho de Alexandre Teixeira e Joana Ferreira. Com geração no tit. FERREIRA MARINHO.

 

1.2 cap. José de Godói Moreira, casado com Bárbara Pais de Queiróz, filha de Francisco Pais de Oliveira Horta e Mariana Dias Pais Leme.
          Viveram um tempo em Guarapiranga e depois voltaram para Itu, onde ele teve seus bens inventariados em Itu em 1731. Sua prole vai anotada em (SL, IV, p. 356).

1.3 Isabel Rodrigues Cabral de Alvarenga, casada com Francisco de Barros Freire, filho de Luís de Barros Freire e Isabel de Paiva Pina. Com geração descrita no tit. FREITAS.

1.4 Paula Moreira.

1.5 Ana do Espírito Santo, beata carmelita em São Paulo.
          Uma Ana Isabel de Godói, dita cunhada do sargento mor Bernardo Espíndola e Castro, foi casada com o ten. Miguel de Azedias Pereira.
          O inventário de bens dele começou na vila do Carmo a 15 de dezembro de 1726 (LA1, 2º Ofício, maço 116, nº 2325). Ali se avaliaram 19 escravos e declarado que um deles havia fugido. Ele deixou um monte de dívidas, que foram pagas pelo cunhado Bernardo Espíndola.
          Um dos credores dos órfãos era Januário de Godói Moreira. Por não segurado o que este Januário devia, o juiz mandou prender Pedro da Silva de Godói, tutor dos órfãos, na cadeia de Mariana.
          Pais de:

2.1 Manuel de Azedias.

 

1.6 Inácio Moreira de Abreu (ou de ALVARENGA), casado com Ana Barreto de Almeida, filha de Manuel Martins Colaço e Isabel de Almeida.
          Eram moradores em Guarapiranga.

1.7 Antônia de Godói Moreira, falecida solteira.

1.8 Joana de Godói Moreira, casada com o sargento mor Luís de Barros Freire, igualmente , filho de Luís de Barros Freire e Isabel de Paiva Pina. Com geração descrita no tit. FREITAS.

1.9 Maria de Godói Moreira, não citada na Genealogia Paulistana, mas cujo filho André se declarou primo de Inácio Moreira de Abreu, filho de Bernardo de Chaves Cabral. Ela era natural de N. Sra. da Penha de Araçariguama.
          Ela foi casada com o sargento mor Bernardo Espíndola de Castro, nascido na freguesia de N. Sra. de Guadalupe, na ilha Graciosa, filho de André Martins de Castro e Maria Espíndola da Fonseca. Depondo em 1761, ele disse estar com 62 anos de idade, morador em Mariana (documento intruso em LA1, 2º Ofício, maço 61, nº 1369).
          Ela morreu na freguesia de São Sebastião em dezembro de 1726 e Bernardo foi seu inventariante (LA1, 2º Ofício, maço 123, nº 2469, e maço 21, nº 573).
          Em outubro de 1734, o filho deles de nome André informava ao Juízo que o pai estava desassizado e que ele era o tutor dos irmãos menores.
          Eles tiveram:

2.1 André Espíndola de Castro, que estava com 12 anos em 1727 e com 20 anos de idade em 1734, emancipado.
          Em 1749, ele era capitão mor, morador em São Sebastião, com 35 anos de idade, como vimos atrás.

2.2 Páscoa da Ressurreição e Castro, nascida em São Sebastião e que estava com 11 anos de idade em 1727 e em 1734 já era casada com Domingos Correia Rabelo Vila Real, natural de Vilarinho de São Romão, termo de Vila Real, arcebispado de Braga, filho de Francisco Gonçalves e Úrsula Correia.
          Ele morreu em sua residência em Mariana no dia 2 de agosto de 1752 (LA1, 1º Ofício, maço 28, nº 705). O avô materno foi notificado para a tutela dos filhos do falecido.
          Deste casamento vieram:

3.1 pe. Francisco Correia Rabelo, nascido em batizado na vila do Carmo em 1730. Ele estava com 15 anos em 1752.
          Foi ordenado sacerdote no dia 21 de setembro de 1761.

3.2 (...), batizado na matriz da vila do Carmo a 25 de outubro de 1736 (DA3, 63v).

3.3 pe. Laureano Correia Rabelo, que tinha 14 anos em 1752. Foi ordenado em Mariana sede vacante.

3.4 (...), falecida a 18 de dezembro de 1739 e sepultada na capela de Santa Ana (DC3, 76).

3.5 Joana, falecida no dia 12 de dezembro de 1743 (DC3, 226v).

3.6 Joaquim Luís, batizado na matriz de Mariana no dia 19 de setembro de 1741 (DA5, 6v).

3.7 Catarina Clara de Jesus, que tinha 11 anos em 1752.

3.8 Pedro Correia e Castro, que tinha 6 anos de idade em 1752.

3.9 José, nascido no dia 5 de março de 1748 e batizado em Mariana (DA3, 106v).

3.10 Inácia, batizada em Mariana no dia 17 de agosto de 1749 (DA3, 122v).

3.11 guarda mor João Nepomuceno Correia e Castro, batizado na Catedral de Mariana no dia 17 de maio de 1752 (DA7, 13v).
          Ele foi casado com Germana Cândida Xavier de Noronha, nascida no dia 29 de janeiro de 1764 e batizada na Catedral de Mariana (DA7, 110), filha do capitão Antônio Monteiro de Noronha e Luísa Maria da Rocha. Não tiveram filhos.
          João era pintor e trabalhou em igrejas de Mariana e da comarca (ZGM, tit. XXbis CORREIA E CASTRO).

 

2.3 Josefa de Godói e Castro, que estava com 10 anos em 1727 e com17 anos de idade em 1734.
          Ela se casou com Pedro Xavier de Gouveia.

2.4 Violante de Godói e Castro, que tinha 15 anos em 1734 e foi casada em primeiras núpcias com Manuel Pinto da Mota, natural de Santa Maria de Gove, bispado do Porto, filho de Antônio Pinto e Domingas da Mota.
          Depois, ela foi casada com Domingos Gonçalves Torres, filho de Manuel Gonçalves Torres e Maria da Rocha. Com geração no tit. GONÇALVES TORRES.
          O primeiro casal teve:

3.1 pe. Caetano da Mota e Castro, nascido em Mariana. Ordenado a 24 de setembro de 1762. Serviu de coadjutor no curato da Sé. Foi vigário colado de São Caetano.

3.2 Ana Joaquina de Godói e Castro, casada com Antônio de Almeida Castro. Sem descendentes.

3.3 cap. Gregório Pinto da Mota e Castro, casado com Sebastiana Francisca de Jesus Lana.
          Deste casal procederam:

4.1 Maria Pulquéria de Godói e Lana, casada com o guarda mor José da Fonseca Marinho.

4.2 Violante Umbelina de Godói e Lana, casada com Domingos Fernandes de Brito, nascido e batizado em São Paio de Carvalho, termo de Barcelos, filho de José Fernandes de Brito e Maria Josefa Ferreira do Rego.

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