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HISTÓRIA

Hipóteses Evolucionistas

Hipótese da Eva Mitocondrial

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A base dessa teoria é de que toda a humanidade conhecida teria vindo de uma só mulher, que viveu há cerca de 200 mil anos, provavelmente na África.

Essa teoria se baseia no estudo do genoma, um conjunto completo de genes, que guarda toda a informação biológica do ser estudado. O genoma é uma fonte objetiva de informações e trazem dados até hoje não abordados pelos demais modelos evolucionistas.

Pesquisadores calcularam que o número de espécies hominídeas que viveram entre 2 e 5 milhões de anos atrás vagava em torno de 12 ou 14 espécies distintas.

O ADN (ácido desóxido-ribonucleico), mais conhecido pela sigla em ingês DNA, dos estudos das origens dos homem atual provém de mitocôndrias, micro-organismos celulares que convertem os alimentos em formas de energia que as demais células podem usar. Ao contrário do DNA do núcleo, que forma um bando de fibras longas, cada uma consistindo de hélice dupla, o DNA mitocondrial vem em pequenos anéis de dupla fiação. Enquanto o DNA do núcleo abriga cerca de 100 mil genes, o mitocôndrico abriga apenas 37.

Para a busca das origens do Homem, o DNA mitocôndrico tem duas vantagens sobre o nucléico: o primeiro acumula mudanças rápida e estavelmente, como se vê em observações experimentais. Depois, como muitas mutações não alteram as funções dos mitocôndrias, a seleção natural não os elimina. Quaisquer dois humanos têm a maioria das sequências de DNA tão assemelhadas que se pode medir a evolução das espécies estudando apenas aqueles genes que se alteram com rapidez.

Em segundo lugar, ao contrário do DNA nuclear, o miticôndrico é herdado apenas da mãe e não é alterado senão diante de mutações inesperadas.

Todo ser vivo tem seguramente um ancestral feminino comum, que lhe transmitiu o DNA mitocôndrico. Ela não precisaria necessariamente viver numa população pequena ou ser a única mulher do grupo. Os cientistas que propuseram esse modelo sugerem que essa Eva vivia na África cerca de 200 mil anos atrás e era membro de um agrupamento humano de cerca de 10 mil indivíduos, todos relacionados com a população que deu origem ao homem moderno.

Uma limitação clara do modelo é de que um ser vivo teve um ancestral, mas não necessariamente um descendente. Outra limitação é o fato de que os ossos encontrados são em número reduzido e podem não representar todo o espectro dos humanóides viventes em cada período da História.

Por fim, o modelo só permite inferir informações sobre a ascendência do Homem pela linha materna.

 

Referência:

  • Wilson, A.C., Cann, R.L. The Recent African Genesis of Humans. Scientific American, Vol. 266, April. 1992.


 

Hipótese da Evolução Multi-regional

 

Essa corrente advoga que não houve uma origem única do ser humano, apoiando-se nas diferenças anatômicas dos homens atuais.

De acordo com essa corrente, a diversidade resulta da evolução de diferentes ramos das populações iniciais de Homo Erectus. Com isso, contorna a premissa implícita na hipótese da Eva Mitocondrial de que a origem do Homem é única, na África, e que se o Homem assumiu anatomias diversificadas mesmo sem ter se mesclado a outras espécies. Ademais, alega que os fósseis não mostram descontinuidade que mostre uma substituição de espécies. Ao contrário, a cadeia é contínua até, pelo menos, um milhão de anos atrás.

Referência:

  • Thorne, A.G., Wolpoff, M.H. The Multiregional Evolution of Humans. Scientific American, Vol. 266, April. 1992, p.28 - 33.

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Criado e administrado por Marco Polo T. Dutra P. Silva

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