Apenas passamos por Badajóz, uma cidade moderna, com avenidas largas, cortadas por balões bem amplos.
Tem também um casco viejo, onde estivemos.
Era fim de viagem e já estávamos doidos para voltar. Eu queria achar um lugar onde pudesse passar um correio eletrônico aos filhos, para que abrissem o apartamento à faxineira.
Aí ocorreu uma anedota interessante. Procurei algum cybercafé, pois não tinha internet no laptop (tempos heroicos). Até que entrei em um bar para assuntar. Perguntei ao garçom se por ali haveria algum cybercafé. Ele me olhou com espanto e resolveu consultar um cliente que bebia sua cerveja e lia um jornal. Era um senhor já pela casa dos 60 anos, de vastos bigodes e boina. Imagino que um daqueles clientes que passa a manhã no balcão, lendo jornal e tomando cerveja, até a hora de ir para casa almoçar e fazer a siesta.
De qualquer forma, solícito, me perguntou o que era isso. Expliquei-lhe que era um bar onde se servia café, com internet. Ele abriu um sorriso meio irônico: "Ah! O senhor não vai encontrar isso por aqui. Aqui todos os bares têm café em máquina!".
Badajoz fica a meros 4 km da divisa de Portugal.
Segue Guadalupe ...
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