Informações Gerais
A Espanha mexe com a imaginação das pessoas por seu clima misterioso, principalmente aquele que ficou da ocupação árabe. Traz à memória de imediato a imagem das touradas, dança flamenca, ciganos, futebol, sol, cidades medievais, pintores renascentistas e modernos ...
Ela abrigou ao longo da história um caldeirão de culturas tão díspares quanto os loiros suevos e visigodos e os morenos gregos, fenícios e bérberes.
O idioma dos nativos não é difícil de entender, mas soa um tanto áspero e às vezes eles numa conversa amistosa parecem estar brigando. As cordas vocais devem ser afetadas porque às vezes a gente ouve uma senhora ou um senhor conversando e quando se volta para eles, vê-se que são jovens falando.
O espanhol do norte é usualmente mais seco, embora educado. Só nas cidades pequenas e vilas as pessoas se dispõem a jogar conversa fora. Já os sulistas andaluzes e estremenhos são mais línguas-soltas e é muito fácil atraí-los para um bom bate-papo.
Há muita mulher bonita na Espanha. As senhoras se produzem até para ir à padaria comprar pão. Os senhores se vestem com elegância, mas sem o mesmo apuro.
Era segunda-feira e os museus e outros pontos de interesse estavam fechados. Na Espanha tome-se esse cuidado. às segundas-feiras a maioria dos pontos turísticos fica fechada. Do mesmo modo, as lojas (e até restaurantes) fecham entre 2 e 5 horas da tarde. É a famosa siesta, que nós achamos que é gozação sobre os espanhóis. NÃO É MESMO!!! Procure comprar antes o que precisar.
Os restaurantes reabrem às 5, mas antes das 9 horas da noite dificilmente servem refeições, apenas refrigerantes, cervejas e petiscos (que aqui se chama "tapas". Se alguém te convidar "a salir de tapas" não comece a distribuir de sopapos!).
Dificilmente alguém pedirá refrigerante na hora da refeição. Quase sempre água ou vinho. Também não estranhe se o restaurante feder a cigarro. As pessoas de lá fumam como condenados. Com muita frequência se vê alguém fumando até a hora em que chega o primeiro prato. Apaga o cigarro e come. Ao acabar, acende outro cigarro até a chegada do segundo prato. Apaga o cigarro e come. Enquanto espera a sobremesa, adivinha??? Outro cigarro! Tanto faz ser homem, mulher, jovem ou velho.
Já os bares são uma imundície. Parece que quanto mais tocos de cigarros e guardanapos o chão tiver, maior é o status do bar. Eles estão sempre com clientes, exceto na hora da siesta.
O trânsito na Espanha é tranquilo, mas se você está dirigindo, muito cuidado, pois os espanhóis atravessam as ruas como gado: sem olhar. Aliás, estávamos tentando atravessar uma rua no interior da Espanha e uma senhora nos disse: "Não olhe. Ponha o pé na rua que eles são abrigados a parar."
Todavia, as cidades da Espanha são estressantes, principalmente nas áreas mais antigas. As ruas, estreitas em geral, não se cruzam em ângulo reto. Com isso, é muito fácil a um motorista se perder. E não espere vivalma na rua nas horas de siesta para orientá-lo. O sistema de mãos e contra-mãos é caótico. Muitas vezes você está ao volante e quer fazer um contorno. Cruza duas ou mais ruas cujo trânsito é orientado na mesma direção, para depois descobrir que a terceira rua já não mais leva ao lugar imaginado, pois curva para o sentido oposto.
Há trens por todo o país e barcos para as ilhas (Baleares e Canárias), além de avião.
Hotéis devem ser procurados ainda à luz do dia, principalmente nas maiores cidades, pois quando acaba a invasão estrangeira de alta temporada vêm as intermináveis rodadas de convenções para os nativos. E como fazem convenções!!! Ademais, há problemas específicos de vagas na região do Caminho de Santiago e na costa mediterrânea.
Os hotéis variam muito de preço e qualidade. É bom reservar antes ou chegar no destino por volta de 5 horas da tarde. Se chegar depois, corre o risco de não encontrar pousada vaga.
Na Espanha, os hotéis estão sempre ocupados, pois revezam o período de férias (alta estação) com o das convenções.
Não espere simpatia e sorrisos fáceis dos recepcionistas de hotéis e dos garçons e atendentes de bar do norte da península. A maioria é polido, mas frio. Alguns beiram à falta de educação e de cortesia. Isso muda de figura nas províncias do sul.
A comida é muito boa. Por toda parte se acha diversos tipos de jamon (presunto) e vinhos, de excelente qualidade e baratos como refrigerantes. Há um sem-número de comidas regionais: fabadas asturianas, gaspachio catalão, paella valenciana ... As paellas, também onipresentes, já vêm pré-preparadas e são um prato rápido.
Os restaurantes são obrigados por lei a oferecer o menu del día, uma opção barata composta de três estágios: a entrada, o prato principal e a sobremesa. Normalmente ele custa por volta de 1.200 pesetas (uns R$ 10,00).
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