Informações Gerais
A Itália sempre evoca a imagem de alegria, festividade, musicidade e muita bulha. Lugar de mulheres muito bonitas e de homens e rapazes de calvície adiantada. Os moços muitas vezes se apresentam com cabelos, barbas ou bigodes estilizados.
A comida é nossa velha conhecida, salvo que comem por etapas: o antepasto ou entrada (pode ser uma sopa), a salada, a carne, a massa e a sobremesa. Creio que nessa ordem. Acham meio nojento nosso modo de misturar as comidas.
O vinho é sempre presente e não é caro.
Os hotéis são caros, mesmo em relação a outros países da Europa.
A novela brasileira Terra Nostra também estava passando na Itália.
As estradas em geral não têm acostamento e os motoristas aceleram o mais que podem. Nas auto-estradas as coisas mudam de figura, pois as pistas são amplas e milhares de viadutos sobre os vales entre as montanhas eliminam o sobe-e-desce das nossas estradas. Muitos dos viadutos lembram a Rodovia dos Imigrantes que liga São Paulo à Baixada Santista: têm centenas de metros de altura, sustentados por gigantescas colunas de concreto.
Nelas dirigimos a 110-140 km/h e certamente deixamos na Itália o apelido de Tartarugas. Não ficava um atrás de nós... Os acidentes são quase sempre fatais. Na Reggio-Calabria vimos um deles. No carro três corpos inertes de jovens.
As cidades têm como no resto da Europa, um centro velho com ruas estreitas, quase intransitáveis pelos carros, ecos dos tempos em que cavalos e carroças eram os únicos meios de transporte.
Os museus são bem cuidados, mas é de pouca valia perguntar as vigilantes sobre o acervo que hospedam. Em Siracusa, um deles chegou ao desplante de afirmar que ricos sarcófagos junto ao teatro eram de gladiadores mortos na arena, como se eles tivessem fortuna para isso.
As ruas são dominadas pelas lambretas e, para atravessá-las, é preciso ir metendo a cara e olhando para os motoristas, que assim param.
Há turistas de diversas nacionalidades, mas os franceses, germânicos, eslavos, os orientais e norte-americanos predominam. Latino-americanos são raros.
A TV comercial é fraca. Há um canal que só faz propaganda de artigos para sexo. Outro é dedicado à venda de tapetes. Os programas de auditório são bem bregas. Os âncoras lêem as notícias em folhas de papel, ficando com o cocuruto para a tela o tempo todo. Um jornal é apresentado por um senhor e uma moça, ambos em pé. Ela lê a notícia e ele faz comentários, corrige a moça, pede para ela ler de novo. Num outro programa, os convidados são entrevistados, mas grosseiramente interrompidos por um “intelectual” grisalho que se dá o direito de deter a verdade. Há programas de culinária de manhã, à tarde e à noite. Programas agrícolas, de vendas etc. Tudo muito mal produzido.
Nossa Viagem
Na Itália, visitamos os locais seguintes:
Norte:
Centro:
Sul:
Sicilia:
Sardenha:
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Criado e administrado por Marco Polo T. Dutra P. Silva
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