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CADERNOS DE VIAGEM

EUROPA - Espanha - Madri

Madri

A cidade

Madri (do árabe macher-it, mãe da água abundante) nasceu de um forte que o emir de Córdova Maomé I (852-886) fundou para defender Toledo das incursões leonesas e castelhanas. Uma parte do forte ainda é visível ao lado da Catedral, na praça que leva o nome do emir. A denominação evoluiu para Magerid na época da Reconquista. Alguns madrilenos pronunciam-na MadriØ (Ø = z espanhol ou th inglês em think). Ela é cortada pelo rio Manzanares, largo, plácido e em alguns pontos mal cheiroso.

As ruas da cidade são razoavelmente limpas. Há poucos prédios altos e eles raramente servem de base a letreiros, luminosos ou não, deixando a cidade livre da poluição visual.

Muita mulher bonita. Elas se vestem como em cidade marítima, com minissaias e bermudas. As senhoras se produzem até para ir à padaria. Os senhores se vestem com elegância, mas sobriamente.


Parque do Buen Retiro e Plaza Colón

 

Estivemos duas vezes em Madrid: em 1999 e em 2008.

Em Madri a primeira chegada foi tranqüila. Pegamos um carro e fomos para o hotel. Desta feita não houve grandes confusões no trânsito. Ficamos num hotel na rua Conde de Casal, razoavelmente longe do centro.

Saímos para passear. Entramos nos Jardines del Buen Retiro. Ele foi criado entre 1630 e 1640 como parque recreativo real de Felipe IV. Depois nele se construiu o palácio, uma fábrica de porcelanas (terceiro quartil do século XVII) e o observatório astronômico. O local foi usado como forte pelas tropas napoleônicas em 1808.

Jardim Buen Retiro Interior Buen Retiro

Estátua de Alfonso XIII

Imagens do Parque Buen Retiro. Fotografias do arquivo pessoal

No parque passamos pela estátua do Anjo Caído, em cujas bases feias gárgulas soltam água pela boca, ao lado de lagartos ou jacarés. Dali fomos ao lago defronte ao memorial a Alfonso XII. Nele patos nadam por entre barcos.

Puerta de la Independencia

Saímos pela Puerta de la Independéncia e seguimos pela Calle Serrano até à Plaza Colón. Ela tem monumentos a Colombo nas duas extremidades. Na parte da Calle Serrano um monumento moderno. No Passeo de Recoletos, um monumento clássico, com milhares de detalhes. Nesta parte há um espelho de água, cujas águas caem sobre um outro espelho. Debaixo dessa cascata há um passeio onde ficam um teatro de artes e uma parede descrevendo a viagem do Descobridor. A cascata forma uma das paredes do passeio e seu barulho é forte, dificultando as conversas.

 

 


Passeo del Prado

Fonte das Cibeles

No Paseo del Prado fica a praça com a linda Fuente de las Cibeles. Numa das esquinas, um edifício de estilo antigo e majestoso: o Palácio das Comunicações.

Seguimos pelo Passeo del Prado e a estação ferroviária de Atocha de volta ao hotel.

No dia seguinte estivemos no Museu Etnológico, que mostra a evolução do homem nos vários continentes. Passamos pelo Convento dos Jerónimos (onde prestam juramento os Príncipes de Astúrias, futuros reis o país, e onde são proclamados soberanos e onde se casam os membros da família real desde 1510).

 

 


Museu Arqueológico

Museu Arqueológico

Dali fomos ao Museu Arqueológico, que fica ao lado da Plaza Colón. Tem fundos para a Biblioteca Nacional (antigo convento onde morreu em 1648 o escritor e diplomata Diego Laavedra Y Fayardo).

O Museu Arqueológico deve ser visto a partir do subsolo, onde ficam os achados dos períodos Paleolítico, Neolítico, Idade do Bronze e Idade do Ferro. No primeiro andar estão objetos das civilizações dos iberos, tartessos. Depois mostra os artigos dos romanos, visigodos e árabes.

Ali estão, entre outras coisas, as famosas damas tartéssicas de Elche e Baza, assim como as coroas votivas de ouro visigóticas (chamadas Tesouro de Guarrazar).

Há algumas lápides da era romana e visigótica, mas nenhuma do período árabe. Curioso, não? Limpeza étnica?

 


Museu do Prado

Museu do Prado

Do Museu Arqueológico fomos para o Museo del Prado, um intrincando conjunto de salas distribuídas em três andares com quadros da escola italians (Tiziano, Tintoretto, Fra Angélico, Botticelli e outros), flamengas (van Dyck, Rubens, Rembrandt, van Weyden ...), espanhola (Goya, Velásquez, El Greco) e outras escolas européias.

O Museu do Prado é um dos museus mais importantes da Europa e para entrar nele é usual ter-se de juntar muita paciência, pois as filas são enormes.

As Três Graças
Cavalheiro
Carroça de Feno

Acima: As Três Graças
Centro: Cavalheiro
Direita: O Carro de Feno

Segue Madri ...

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