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CADERNOS DE VIAGEM

AMÉRICA DO NORTE - Estados Unidos - Louisiana

Baton Rouge

Lago Pontchartrain

A segunda tournée foi a Baton Rouge. Cruzamos a incrível ponte sobre o Lago Pontchartrain, de cerca de 40 km de comprimento. São duas pistas de cada lado, completamente retas e a poucos metros das águas. Do centro da ponte mal dá para divisar no horizonte as margens do lago.

Em Baton Rouge vimos a Old Arsenal Museum e o Centroplex, antiga estação de trem, à beira do Mississipi. Em cima, jardim e fontes de águas correntes. Uns garotos aliviavam o calor nas águas. No Mississipi, uma barcaça fazia sua viagem. Ao fundo, a enorme e alta ponte de ferro que atravessa o rio.

Baton Rouge Estivemos no Capitólio (Palácio do Governo local), com cúpula negra e formato "Igreja de São Pedro", como de praxe. A novidade é que no térreo desse palácio há lojas instaladas. Muito exótico, não?          

Visitamos o Centro de Visitantes, onde se fala muito de Huey Long, ex-governador de Louisiana no início do século, um misto de demagogo e tiranete. Morreu assassinado no Capitólio de Baton Rouge em 1935. Nesse centro há uma fileira com todas as bandeiras que tremularam sobre o Estado (França, Espanha, EUA, Confederação, Louisiana).

Palácio de Governo da Lousianna

Voltamos por Plaquemine. A estrada vem acompanhando o Bayou La Fourche, um riacho de poucos metros de largura por onde subiu a expedição do Marquês de Lafaiette no século XVIII. Há inúmeras placas indicando pontos ou fatos históricos. São fazendas e mais fazendas. Uma delas, Fourcheville e depois Labadieville, foi originária de uma sesmaria dada em 1785 pelo rei da França a Joseph Jacques Naquin.

Paramos em Thibodeaux, uma cidadezinha simpática cruzada pelo bayou La Fourche, onde experimentei o gumbo (1) .

Adiante visitamos a Houmas House, uma casa branca típica dos coronéis do Sul algodoeiro, onde hoje está instalado um museu muito interessante sobre a época. Ela fica ao fundo de um jardim gramado e tem o estilo greco-romano da Casa Branca de Washington. Há na região diversas casas da época: Nottonway, Ormond, Tezcuco etc.
Perto de Paceland lavouras de cana-de-açúcar e uma usina.

Coisa rara no país. A flora parece a mata atlântica.

Pegamos a S-90, que passa por bayous, cruza a ponte sobre o canal Des Allemands, que liga o Lac des Allemands (Lagos dos Alemães) à baía de Barataria, no Golfo do México. Chegamos de volta a Nova Orleans ao anoitecer.

Para encerrar, registramos que a Louisiana tem um dos maiores carnavais do mundo, o Mardi Gras (Terça Gorda, em português). Alguns americanos dizem que é o maior do mundo. Outros, melhor informados, reconhecem que o do Rio de Janeiro é maior. Nenhum, porém, conhece os carnavais de Recife e de Salvador, senão ele cairia para um mais realista terceiro ou quarto lugar. De qualquer forma, é uma festa grandiosa e colorida, onde o zydeco e o jazz substituem o samba.

 

(1) Uma sopa com frutos do mar e uma lagostinha que ia aparecendo, como um monstro peludo de filme de ficção à medida em que eu tomava a sopa, cujo sabor parecia lavagem de chão de cais do porto.

 

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