ícone carta
Contate-nos
ícone
Receba notícias
ícone lupa
Pesquise no site
adicionar aos Favoritos
Gostou? Adicione aos Favoritos!

CADERNOS DE VIAGEM

AMÉRICA DO NORTE - Estados Unidos - Dakota do Sul

Black Hills

Montamos nossa base de operações em Keystone, nas Black Hills (assim chamadas porque cobertas de pinheiros que, de longe, escurecem as montanhas).

Os motéis daqui são um pouco mais caros. A exploração das Black Hills começou pelo Monte Rushmore, que eu conheci dos álbuns de figurinhas dos anos 50-60.

Gutzon Borglum, um escultor de origem dinamarquesa conseguiu subsídio do governo federal para esculpir nas montanhas as figuras de Washington (o fundador da república), Jefferson (que dobrou o país comprando as ricas planícies centrais), Lincoln (que manteve o país unido quando venceu a Guerra Civil) e Roosevelt (que comprou o Canal do Panamá).

As pedras são cinzentas, mas as figuras foram polidas com fogo e são brancas. Ao pé das figuras há toneladas de pedras (como uma espécie de lixo), que caíram das diversas explosões. Foram 16 anos de trabalho. O autor morreu de um ataque cardíaco pouco antes do fim da obra, que foi completada por seu filho. Ao pé das estátuas há observatórios e um anfiteatro.

As estátuas são iluminadas à noite. À distância o efeito é mais bonito. Depois somos nós brasileiros os criativos.

Em volta, como em toda a Black Hills, milhões de pinheiros (do gênero Pinnus Ponderosa, aquele da árvore do Natal).

Poucos quilômetros depois, outra obra do mesmo quilate: a estátua de Crazy Horse, um chefe sioux.

O monumento foi idealizado por Korczak Ziolkowski, que participou das esculturas de Mount Rushmore e morreu em 1982, sendo agora conduzido pela esposa e filhos.

A estátua ainda se encontra no início, estando a cabeça ainda incompleta. O parque onde se encontra a estátua não recebe ajuda federal ou estadual, e o projeto é de se construir uma universidade e centro médico para atender a população indígena.

Em face de a obra ainda estar em andamento, só se pode observar a estátua de longe e de perfil.

No parque se encontram inúmeras esculturas feitas por Korczaki, de personalidades americanas desconhecidas de brasileiros, maquetes do projeto, fotos mostrando as várias fases da obra e uma réplica de como será a estátua quando acabada.

Ainda há um museu indígena, com vestimentas e bibliografias dos grandes chefes sioux.

Tudo isso a custo de US$ 6,00 por pessoa, para visitar o parque.

De Crazy Horse Memorial fomos em direção a Custer, mas não encontramos nada interessante na cidade.

De Custer resolvemos visitar o Custer State Park, a US$ 3,00 por pessoa, válido o ingresso por uma semana. Fizemos o percurso chamado Wildlife Road, na tentativa de ver animais selvagens no parque.

Algumas milhas rodadas, numa paisagem recoberta de pedras e pinheiros de Ponderosa, muitos queimados, com grandes clarões na floresta, avistamos ao longe 4 búfalos pastando. Outras milhas depois, vimos uns 5 búfalos na margem da estrada. E surpresa, algum tempo depois, um cervo solitário.

Depois de outras milhas rodadas outro cervinho. E, já quase no final do trajeto, vimos um curral, onde é feito o manejo de búfalos no inverno.

No trajeto também apareceram alguns burros mansos, que se aproximavam dos carros. Pouco adiante os "prairie dogs".

E já quase na parte final do trajeto, avistamos uma manada de búfalos. Por estarmos no final da primavera, já quase entrando no verão, os animais estavam perdendo os longos pelos.

A saída de Black Hills foi antecedida por duas atrações: Cosmos Mystery Area e o Bear Country USA.

O Cosmos é um fenômeno curioso. Uma encosta. No início o guia mostra dois pequenos retângulos em nível (demonstrado por uma bola de tênis em equilíbrio e um nível de pedreiro). Uma pessoa olhando para outra tem, digamos, a mesma altura. Quando trocam de posição uma fica maior que outra (isso é demonstrado também quando cada uma estica o braço na perpendicular ao corpo. Se uma toca o ombro da outra, quando trocam de posição, o braço fica acima ou abaixo do ombro). Não entendi como funciona.

Pouco acima do morro uma cabana inclinada, com móveis em inclinações diversas. Nela você "não consegue ficar de pé". Dá para subir nas paredes, desde que formando um ângulo com a parede. Às vezes dá um desequilíbrio e você quase cai. Acredito que isso se deve à diferença entre o que corpo sente e seus olhos vêem. Essa diferença "baratina" o senso de equilíbrio.

Já o USA Bear é uma espécie de Simba Safari de São Paulo. Animais soltos em várias áreas do parque, separadas por telas. Há alces, veados, cabritos, ursos (muitos ursos pardos), lobos do Ártico americanos, um urso pardo (só um), leões da montanha (não soltos, mas em uma área restrita e bem fechada), alguns bobcats (pequenos linces), puma, etc.

Segue Hot Springs ...

Índice dos Estados Unidos



Criado e administrado por Marco Polo T. Dutra P. Silva

® Site registrado na Biblioteca Nacional desde 2003. A reprodução de partes de artigo é permitida desde que informado o título dele, seu autor e o endereço da página web correspondente.