Inicialmente fomos conhecer Montségur, uma fortaleza emblemática da era cátara. O prédio já não é o mesmo do século XII. Sua base fica a mais de 1000 metros de altura e o castelo fica numa montanha com mais uns 400 metros de altura. Por não ser original, apenas o admiramos de baixo. O vale é circundado de altíssimas montanhas.
Por estradinhas que mal cabem um trator, andamos por cerca de 65 km para ver dois outros castelos emblemáticos: Peyrepertuse e Quéribus. No trajeto não encontramos muitos carros na direção oposta, mas por ser estrada deserta, eles vêm em alta velocidade e aí o "bicho pega", pois a gente tem de colocar uma roda fora da estrada, às vezes a centímetros de valas para escorrimento das águas.
Chegamos a Rouffiac-des-Corbières, vila na base do castelo de Peyrepertuse (em occitano Pèirapertusa, pedra perfurada) no fim da tarde. Enchemo-nos de coragem, pagamos o ingresso e ... moro acima. Um desnível de mais de 300 metros.
Em verdade, estão ali dois castelos. O primeiro, da época dos cátaros (castelo de Sainte Marie) e um segundo (castelo de San Jordi), construído a mando do rei São Luís para vigiar os aragoneses.
A subida ao primeiro castelo é cansativa, pois o terreno é pedregoso e irregular, não foi preparado e certamente é o piso original. Já a escadaria de São Jorge, que leva ao segundo castelo, tem o chão revestido.
O vento lá em cima, como esperado, é forte. A vista descortina todo o vale, fechado por paredões de pedra calcária lisa, esbranquiçada.
Muita gente subia, a maioria acima dos 60 anos de idade. Muita animação com o que era visto.
Já se fazia tarde e não pudemos subir ao castelo de Quéribus, no outro extremo do vale, próximo à vila de Cucugnan. Igualmente alto, ele é uma única fortificação.
Segue para Narbonne ...
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