ícone carta
Contate-nos
ícone
Receba notícias
ícone lupa
Pesquise no site
adicionar aos Favoritos
Gostou? Adicione aos Favoritos!

CADERNOS DE VIAGEM

EUROPA - França - Pays de la Loire

NANTES

Dia 20 de maio. Saímos de Lorient para Nantes. Foi a vez de o Paulo dirigir e da Mithiko ser navegadora de bordo. Ambos se saíram muito bem.

Nantes é grande e foi capital do Vale do Loire. A região metropolitana tem por volta de um milhão de habitantes.

O trânsito é confuso, por ruas estreitas ao lado da pista dos ônibus. Na saída ainda pegamos a hora do rush. Como os cruzamentos não têm faróis, mas balões, ali o trânsito fica muito lento pela quantidade de carros.

Seguimos meio às cegas para um estacionamento na Place de Bretagne. E embicamos para entrar numa área restrita dos proprietários. Marcha à ré para a área pública.

As vagas para carro na França são bastante estreitas. Mal dá para abrir a porta do carro depois de estacionar.

Não foi fácil achar um escritório de turismo. Ninguém sabia onde tinha e não há sinalizações para pedestres.

Acabamos chegando à basílica de São Nicolas, numa bela e larga praça. Por umas elegantes ruazinhas se chega à praça Royale, com um chafariz grande. Dali, chegamos à praça do Comércio, onde duas linhas de bondes se cruzam e, parece, também é terminal de ônibus.

Corremos a ver o castelo dos Duques da Bretanha, os verdadeiros reis do noroeste da França, em constantes lutas e guerras contra o soberano francês.

Na entrada do castelo, u'a mocinha nos mostrou a entrada em português. Na saída fui conversar com ela, que disse entender bem, mas falar pouco. Ela é de Arequipa, Peru. Esteve um pouco no Brasil. Ao lado, um francês que estudou espanhol e disse também compreender o português. Curioso, não? Mas a história não acaba aí. Um dos funcionários da recepção do museu é angolano.

O castelo remanescente é uma parte do que existiu outrora, mas ainda é imponente, com uma construção de 3 andares e outra mais recente e térrea. As salas guardam a mobília e decoração dos séculos XVI e seguintes.

O museu dá uma ênfase pouco comum à escravidão nas colônias francesas. Há muitos objetos e imagens em madeira a este respeito. No último andar, o teto se assemelha a um navio negreiro visto de dentro.

Há uma seção que mostra a Nantes mais moderna, sua indústria, sua gente, seu carnaval.

No castelo moraram o duque da Bretanha Francisco II e sua esposa Margarida de Foix. Com a morte do pai, Ana da Bretanha ali morou, antes de mudar-se para Amboise.

Saímos do castelo para a catedral de Nantes. Uma enorme, como sempre, catedral gótica, mas despojada de adornos. Uma capela lateral preservou a depredação infringida pelos revolucionários em 1792.

Nesta catedral está o túmulo em mármore de Francisco II e esposa, ladeado pelas figuras de algumas das virtudes: Temperança, Justiça, Prudência (cujo véu mostra a figura de um velho, como a dizer que deve sempre lembrar-se de como as coisas foram) e a Coragem.

Dormimos em Tours. Dali fomos para o roteiro dos castelos do Loire.

Segue para Amboise e Chenonceau ...

Índice da França



Criado e administrado por Marco Polo T. Dutra P. Silva

® Site registrado na Biblioteca Nacional desde 2003. A reprodução de partes de artigo é permitida desde que informado o título dele, seu autor e o endereço da página web correspondente.