No dia seguinte fomos ver Agrigento, onde fica o Vale dos Templos. O nome é impróprio: a rigor se trata de um espigão sobre o qual estão as ruínas de diversos templos: o de Concórdia (o melhor conservado), o de Juno (também em pé), o de Zeus do Olimpo (onde ficavam as figuras gigantescas, os telámones, que serviam de colunas. No local está uma cópia do que sobrou de um desses gigantes, cujo original fica no museu da cidade), o de Hércules (praticamente desaparecido) e o de Castor e Polux (do qual sobrou parte de um pórtico). Há umas outras ruínas menores (o Túmulo de Terão e os templetes).
Em volta, quase prolongando a parede do espigão, ficavam os restos da muralha bizantina.
Ali grupos de estudantes também visitavam o Vale, cuja tarefa era de desenhar algumas ruínas. Quando descobriram que éramos brasileiros, um grupo só de meninos se acercou de mim, fazendo perguntas sobre futebol e naturalmente sobre jogadores brasileiros e outro grupo só de meninas rodeou a Mithiko, curiosas sobre nossa viagem e surpresas com o tempo de vôo entre Brasil e Itália. Eram crianças simpáticas, que moravam na zona rural próxima a Agrigento.
Numa colina próxima fica o museu arqueológico. Seu acervo é muito bom, principalmente quanto a vasos e taças gregas. Tem também um grande número de objetos indígenas.
Segue para Selinunte ...
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