Dali fomos a Orune, uma cidade que fica no topo de uma colina, visível à longa distância.
Do lado do cemitério local sai uma estradinha em direção ao Su Tempiesu. Nela passa um só carro e não tem acostamento. Alguns trechos são tão íngremes que eu duvidei se o motor do carro venceria a subida.
No fim dessa estrada fica uma trilha inclinada que leva ao Su Tempiesu, um templo pequeno. É um percurso fatigante, 2 km a pé numa descida íngreme. Há banquinhos em pontos estratégicos da trilha, para aqueles que se cansarem, e que não são poucas pessoas.
Quando voltamos, estávamos "apostando corrida" com uns turistas que estavam num ônibus turísticos. Aqui a gente os ultrapassava, ali eles davam o troco. E um gozava o que ficava. Muito simpáticos.
O tempieto é um pequeno templo em forma triangular que recolhe um fio de água que desce pela montanha e o represa num tanque sob o teto do templo, de onde escapa para um tanquezinho menor e fora do templo.
O templo é rodeado por um semicírculo de pedras chatas empilhadas. Em sua base a água escapa morro abaixo.
Ele é também chamado de templo de Sanna, o nome do enhor que o descobriu quando preparava a terra para fazer um canteiro de hortaliças. Crê-se que seja da Idade do Bronze (II milênio a.C.).
Segue para Costa Esmeralda ...
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