CADERNOS DE VIAGEM
Europa - Itália
Herculano, Pompeia e a Costa Amalfitana
Estivemos nas ruínas de Herculano e de Pompéia, cidades destruídas pelo Vesúvio.
Herculano
Herculano é menor e foi sepultada em 65 d.C. pela lava que desceu do Vesúvio. Suas escavações trouxeram à luz casas de citadinos e as termas dos patrícios, assim como templos. Onde ficava a praia foi achada uma terma para a classe pobre. Portas, bacias de mármore e canos de chumbo originais podem ser admirados.
A cidade é cercada por uma parede de pedra cinza, a lava solidificada do vulcão.
Pompeia
Pompéia é bem maior e desapareceu de forma diferente. Em 72 d.C., ondas de calor e gases provenientes do vulcão mataram os habitantes, cujos corpos carbonizados podem ser vistos nas termas locais. E as cinzas do vulcão soterraram a cidade.
Ali ainda podem existem obras colossais, como o anfiteatro, a academia e o teatro. Também a necrópole está bem conservada.
Pelas ruas da cidade, se pode entrar em várias casas residenciais e comerciais, algumas com paredes ou pinturas intactas.
Em algumas ruas se vê o que teriam sido pichações arcaicas.
O foro e o templo (de Júpiter) estão em ruínas, mas as paredes e colunas mostram sua grandiosidade.
O Vesúvio
Saídos de Pompéia fomos a Torre del Greco, onde se sobe à cratera do Vesúvio. O caminho é obviamente tortuoso e lá no alto se deixa o carro para uma caminhada de 20 a 30 minutos, sempre ascendente, por uma estradinha serpenteante, cujo piso são cinzas vulcânicas.
No percurso se pode ver o caminho por onde escorreram as lavas que sepultaram Herculano. É um trajeto pelo vale em meio à mata, desprovido de árvores e recoberto com lavas endurecidas.
Do alto se divisa a costa napolitana e Sorrento. Além de Pompéia, é claro.
A cratera tem cerca de 300 metros de profundidade e uns 100 metros de raio. As paredes são praticamente perpendiculares e naquele dia havia dois pontos em que emana-vam gases de cheiro sulfúrico.
A Costa Amalfitana
Seguimos viagem pela costa amalfitana, a partir de Sorrento. Trata-se de um longo costão batido por um mar verde-garrafa até a cidade de Amalfi, donde o nome da costa.
Infelizmente o tempo estava fechado.
A estradinha que vai margeando a costa é estreita e muito movimentada. Se você é impaciente ou dirige com insegurança, pegue um ônibus de turismo e não se estresse.
O tempo não nos permitiu ir à ilha de Capri (ilha das cabras, a propósito, é o nome desse romântico paraíso), pois sua atração principal, a Grotta Azzurra (gruta azul) não seria visitável com o tempo encoberto como estava. No caminho há a Grotta Esmeralda, outra atração a ser marcada na agenda, no próprio costão da Costa Amalfitana.
A Catedral de Amalfi guarda os restos do Apóstolo Santo André.
Segue para Salerno ...
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